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Histórias & Historinhas

 

MARY POPPINS

 

Mary Poppins tinha chegado à Rua das Cerejeiras navegando em uma nuvem, para ser babá de Miguel e Jane. Ela era uma babá diferente e muito divertida.

Logo no primeiro dia ela acordou as. crianças dizendo alegremente: “Venham ver este novo dia ‘super-cali-fragi-listic’!” “Super — o quê?”, perguntaram os dois. É uma palavra que inventei”, respondeu Mary.

Para vestir as crianças, Mary fez as roupas virem ao seu encontro, voando! Os meninos adoraram a babá, e lhe perguntaram ficar para sempre com eles.

“Ficarei até o vento virar”, respondeu Mary Poppins.

“É verdade, Mary, foi o vento que a trouxe?”

“Foi e não foi. Eu nunca explico nada”, disse ela.

Cada dia Mary Poppins fazia com as crianças um passeio diferente e fora do comum. Certa manhã encontraram Bert, cantor ambulante. Ele desenhou na calçada um circo, um barco e uma estrada, para as crianças escolherem o passeio que preferisse entre os três.

Dando as mãos a Mary Poppins e a Bert, Jane e Miguel pularam pata dentro do desenho e… já estavam na estrada do parque de diversões! O parque era um mundo encantado onde podiam atravessar o rio no casco das tartarugas e onde os pingüins serviam sorvetes grátis.

No parque havia um carrossel com quatro cavalinhos. Parecia feito especialmente para eles. Era uma delícia! Mas, como girasse sempre no mesmo lugar, Mary Poppins fez os cavalinhos saírem dali para apostar uma corri da. Ela ia à frente, com grande vantagem, quando Bert avisou: “Cuidado! Estamos envolvidos numa caça da a raposa!” Os caçadores vinham galopando na direção contrária e o choque foi inevitável! O barulho do choque foi tamanho, que pare céu um forte trovão.

Ora, tinha sido mesmo uma trovoada! E em seguida desabou um aguaceiro. As crianças abrigaram-se debaixo do guarda-chuva de Mary Poppins, e a água apagou os lindos desenhos que Bert havia feito na calçada. O passeio terminara e todos voltaram para casa.

No dia seguinte, quando iam saindo para outro passeio, o cachorrinho da vizinha deu um recado para Mary Poppins, que entendia a língua dos animais. “Tenho que ir urgente à casa do tio Alberto. Venham comigo.”

Mary Poppins levou as crianças até uma rua que ninguém tinha visto antes. Bateu numa porta e Bert veio abrir, dizendo que tio Alberto estava muito mal.

“Você trouxe as crianças? Mas isso é contagioso!” Vamos arriscar, disse ela. E levou as crianças para verem o tio Alberto. Elas ficaram espantadas porque ele estava flutuando, lá em cima junto ao teto! “Tio Alberto, o senhor tinha prometido não fazer mais isto”, disse Mary Poppins, zangada. “Eu me esforcei, mas gosto tanto de rir! E quando começo a rir, desloco-me no ar. Então, rio mais ainda!”.

Jane e Miguel acharam tanta graça naquilo que começaram a rir. Mas Mary estava séria. “Não riam, meninos. Quanto mais risadas, pior ele fica. Da última vez que ele teve um ataque destes, levei dois dias para fazê-lo voltar ao chão” , disse Mary.

Bert contou uma piada, Jane e Miguel riram.., e, quando perceberam, os três estavam subindo no ar! “Bem que eu disse que era contagioso”, falou Bert. “Como é engraçado voar!”, exclamou Jane, rindo.

Mary Poppins não ria. Cruzando os braços falou muito séria: “Não estou gostando nada disso. Vocês estão muito engraçados ai em cima, mas e hora do lanche”.

“Mas a mesa está aí embaixo!”, exclamou tio Alberto. “Mary, por favor, faça a mesa voar!”, pediu ele. As risadas aumentaram, e os quatro davam cambalhotas no ar, às vezes batendo com a cabeça no teto.

Mary Poppins ainda estava no chão. No meio de tantas risadas, ela conseguia manter-se séria. Olhando para cima, via os pés de Jane, Miguel, Bert e do tio Alberto pairando no ar, acima de sua cabeça.

Mary Poppins queria que eles parassem com aquela brincadeira, mas todos estavam se divertindo tanto, que ela acabou concordando em fazer a mesa voar. “Está bem, está bem, mas só’ desta vez!”, disse ela. “Ótimo, ótimo!”, exclamaram todos lá em cima “Vamos tomar lanche aqui no ar! Vai ser engraçado!”

Mary Poppins fez a mesa subir nos ares. Mas não foi tão simples assim. Cada coisa subiu por si mesma, o bule, as xícaras, os pires, as colherinhas… Até as bolachas foram voando lá para cima. Quem parecia mais feliz com a história era o tio Alberto, que estava louco por um chá quente lá no alto.

Depois que todas as coisas tinham subido para o teto, Mary Poppins falou. “Só falta alguém aí em cima para servir o chá…”

E, com um sorriso apenas, Mary Poppins num instante chegou perto do teto. Todos estavam tão alegres, que gostariam de poder continuar ali para sempre.

“Ninguém vai acreditar que tomamos lanche suspensos no ar”, disse Jane. “E ninguém pode imaginar como o lanche fica mais gostoso! Tudo fica tão leve!”

“Agora é preciso ficar sério”, ordenou Mary quando lanche terminou. “Está na hora de irmos embora”. Todos ficaram tristes com a notícia e pararam de rir. Num instante, começaram a voltar para o chão Jane, Miguel, Bert e o tio Alberto. Mary já tinha descido antes.

Mary levou as crianças de volta para casa. Ao chegarem, o pai delas quis saber o que tinham feito, e ficou muito surpreso com a história de tomar chá sus penso no ar.;. Ele não podia acreditar nessas coisas.

“Que significa isso, Mary Poppins?”, perguntou ele.

“Eu nunca explico nada”, respondeu ela. E Jane e Miguel foram para a cama, muito contentes por terem tido mais um dia “super-cali-fragi-listic”.

 

 

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