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Histórias & Historinhas

 

O BONECO DE PÃO-DE-MEL

 

Numa casa vermelha, rodeada de grama verde morava um casal de velhos. Naquela manhã, depois do café, os dois saíram alegremente para o jardim.

O velho foi colher maçãs. O Totó, a seu lado, ficou olhando. A velha se pôs a colher rosas e começou a pensar em fazer um bonito e gostoso boneco de pão-de-mel.

O velho cansou de apanhar maças e foi cuidar das alfaces, das cenouras e dos tomates. Depois de colher as rosas, a velha entrou em casa e foi para a cozinha.

Sempre pensando em fazer um boneco de pão-de-mel, a velha procurou a receita em um livro de cozinha. Estava tão contente com seus planos que começou a cantar.

A velha preparou a massa e modelou o boneco. Depois vestiu-o com roupa de açúcar-cande e lhe colocou olhos de passa de uva e um nariz de amêndoa.

Quando achou que o boneco já estava bem bonito, levou-o ao forno para assar. Agora era só esperar que ficasse pronto. Marcou o tempo no relógio e esperou.

Quando a velha julgou que o boneco estava assado, abriu o forno. Para seu espanto, o boneco saiu correndo. — Um boneco de pão-de-mel que sabe correr! Isso a receita não contava!

A velha correu atrás do boneco. Na pressa, não largou o rolo de macarrão. Por isso, o boneco fugia com medo, pensando que a mulher queria bater nele. O velho e o Totó também saíram correndo atrás do boneco.

Os velhos cansaram de correr. Sentaram para descansar e o Totó sentou também. O velho disse: — Que coisa esquisita! Um boneco que sabe correr!

— Que pena que ele fugiu — comentou a velha.

— Se ficasse conosco, íamos cuidar dele como se fosse nosso filho — concluiu o velho.

O boneco de pão-de-mel continuava correndo. Saiu do pomar e entrou na granja, onde o velho criava porcos, carneiros, galinhas, cavalos e outros bichos. Um porquinho viu o boneco e correu atrás dele. O boneco gritou: — Você não vai gostar de pão-de-mel, pense numa espiga de milho, e disso que você gosta!

O porquinho parou para pensar e o boneco fugiu.

O boneco continuou correndo e chegou junto a um rio. Ali encontrou uma raposa, que falou, muito amável: — Se você quiser atravessar o rio eu o levo. O boneco aceitou a oferta.

A raposa disse para o boneco: — Suba na minha cauda e vamos para o outro lado do rio. Foi o que o boneco fez, pensando: — Assim eu fico longe do velho, da velha e do Totó.

Quando estavam longe da margem, a raposa disse: — Para você não se molhar, acho melhor ficar em cima das minhas costas. — Está bem — respondeu o boneco.

Mais adiante, a raposa falou: — Aqui a parte mais funda do rio. Acho bom você ficar em cima do meu nariz. O boneco obedeceu.

Até aquele momento, o boneco não tinha desconfiado da raposa. Mas estranhou quando ela começou a balançar o focinho para fazê-lo cair dentro de sua boca aberta.

Só então o boneco percebeu que a raposa queria comê-lo. Já estavam chegando na margem e ele, de um salto, conseguiu escapar para terra firme.

Na verdade não tinham atravessado o rio. A raposa tinha nadado em círculo. O boneco estava outra vez na granja. O cavalo, o galo e o ganso correram atrás dele. Foi então que o velho, que estava trabalhando, viu que o boneco tinha voltado e gritou para ele: — Não fuja! Eu, minha mulher e o Totó queremos você em casa, morando conosco. O boneco aceitou o convite do velho.

O velho levou o boneco de pão para casa. Mal chegou, foi dizendo para a velha: — Veja que alegria, agora temos um filhinho!

E foi assim que o boneco de pão-de-mel ficou morando com o velho, a velha e o Totó. Desse dia em diante, porém, a velha nunca mais fez bonecos de pão-de-mel.

 

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