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 Imortalidade – o Fruto da Arvore da Vida – A pedra filosofal da magia – a «Opus Magna»

 

As mitologias Bíblicas afirmam que aquando da criação do homem e do paraíso em que o homem habitava, Deus colocou a árvore da vida e árvore do conhecimento no meio do jardim do paraíso. Segundo rezam as mitologias bíblicas, Deus proibiu que o homem comesse o fruto da árvore do conhecimento, ao passo que a árvore da vida, continha um fruto que adquirido e tomado com regularidade, concede a imortalidade. Assim está declarado nos seguintes versos do Livro de Génesis:

 

O homem tornou-se como um de Nos, conhecedor do bem e do mal. Que ele agora não estenda a mão e colha também da arvore da vida, e viva para sempre

 

Génesis 3,22

 

Pois assim se atesta que este misterioso fruto, era o responsável pela prolongação da saúde e da vida do ser humano. Por isso mesmo, após Adão e Eva serem expulsos do paraíso, Deus colocou querubins e a espada flamejante as portas do Éden, (Génesis 3,24), para que o homem jamais pudesse ali regressar e comer desse milagroso fruto. Fosse qual fosse esse misterioso fruto da imortalidade, segundo o que as mitologias bíblico hebraicas professam, podemos deduzir que não apenas concedia vida eterna, ( desde que regularmente tomado), como transmitia essa imortalidade aos descendentes, que depois deveriam também tomar do fruto.

 

A crer nas lendas bíblicas, depois de tomar o fruto pela ultima vez, Adão ainda viveu 930 anos; a sua descendência, tambem viveu durante notáveis períodos de tempo:  Set viveu 912 anos, Enós viveu 905 anos, Cainã 910 anos Henoc, viveu 365 anos, Matusalem viveu 979 anos, etc.

 

Depois do dilúvio, muito tempo passado entre a expulsão de Adão e Eva do paraíso, o tempo de vida começou a diminuir gradualmente; Por exemplo: Sara viveu 127 anos, e  Abraão viver 175 anos.

 

Também podemos encontrar outros relatos espantosos obre este misterioso segredo da imortalidade segundo as mitologias bíblicas, noutros textos apócrifos. 

 

«A vida de Adão e Eva»,  ajudam a esclarecer que misterioso fruto era esse que concedia vida eterna, se fosse tomado com regularidade.

 

«A vida de Adão e Eva», é um texto hebraico da antiga Judeia, cujos originais  infelizmente não sobreviveram  ao tempo. Os exemplares que agora possuímos são traduções em Grego e Latim do texto original.

 

Nesses textos confirmamos que a vida de Adão se estendeu num total de 930 anos.

 

Sabendo que a sua vida estava a chegar ao fim, Adão reúne os seus filhos para se despedir e lhe dar a sua bênção.

 

Nessa reunião, Set, ( um dos filhos de Adão), questiona se o patriarca não estaria a morrer devido a não tomar o fruto que lhe era dado a comer no paraíso,  e que concedia vida eterna.

 

Nesse momento, Adão confessa aos filhos aquilo que sucedera no paraíso, e o motivo pela qual ele a Eva tinham sido expulsos do Éden, e assim deixado de poder alimentar-se com o fruto que concedia a imortalidade. Adão conta que quando viviam no paraíso, não habitavam ali sozinhos. Deus havia nomeado 2 anjos para tomar conta deles. Num certo dia, enquanto os 2 anjos se retiraram por momentos do jardim do paraíso e ascenderam aos céus para rezar, o Diabo entrou no paraíso.

 

Adão conta como foram seduzidos pela serpente, e que assim comeram do fruto que se encontrava na árvore do conhecimento, arvore que se encontrava no centro do jardim do Paraíso. Assim Adão revela que a partir desse momento Deus amaldiçoou-os, retirando-lhe o fruto da imortalidade, e expulsando-os do paraíso.

 

Set chora dolorosamente a morte cada vez mais próxima do pai, e propõem-se ir até á entrada do paraíso, implorar pela vida do Pai, pedindo que lhe seja dado remédio contra a morte.

 

Adão aceita a ajuda de Set, e instrui que ele peça a um anjo que lhe faculte o Óleo da Vida, que brota de uma das árvores existentes no paraíso.

 

Esse óleo serviria para untar o corpo, sendo que restituiria a saúde e a vida longa ao patriarca. Set seguiu para a entrada do paraíso, acompanhado da sua mãe Eva.

 

Ali chegados, lamentaram-se e chorararam dolorosamente. Ao apelo, depois de muitas horas de preces, respondeu o anjo Miguel. E o anjo Miguel disse:

 

«Sei que queres o Óleo da árvore da misericórdia para o teu pai, Adão. Mas tenho de to recusar. Somente nos dias finais, é que esse Óleo poderá ser obtido.»

 

Set e Eva regressaram para casa, levando consigo não o Óleo da vida, mas uma mistura de ervas aromáticas composta por açafrão, calamina, nardo e canela.

 

Toda esta história aprofunda um pouco mais o mistério do fruto da imortalidade.

Aparentemente, segredo da imortalidade retirada aos humanos apos a sua expulsão do paraíso, consiste tanto num Óleo de unção reparador, como num fruto da imortalidade milagroso e que é comestível.

 

Seja como for, as lendas hebraicas sublinham que esta misteriosas essências que concedem imortalidade se adquiridas com regularidade, foram retirada ao ser humano e reservadas para serem usada no final dos tempos.

 

Muitas das lendas cabalistas e gnósticas, afirmam que o sacerdote Melquisedec, conseguiu evoluir espiritualmente a ponto de poder aceder ao fruto da árvore da vida, sendo que por isso se tornou imortal.  O livro de Enoch, também deixa algumas pistas que apontam nesse sentido.

 

Ao longo dos séculos, Alquimistas, Cabalistas e outros mestres místicos procuraram secretamente pela fórmula destas essências milagrosas. A existirem, estas essências seriam a verdadeira «pedra filosofal» da magia,  «Opus Magna».

 

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