Gloria
Chadwick
DESCOBRINDO
SUAS VIDAS PASSADAS
Tradução
de CLAUDIA GERPE DUARTE
EDITORA
RECORD
Título
original norte-americano
DISCOVERING
YOUR PAST LIVES
Sumário
Introdução 11
PRIMEIRA PARTE:
O InÍCIO 15
1 A Reencarnação e
como Ela se Relaciona com Você 17
2 O Processo de
Recordar Vidas Anteriores 19 Como Funciona a Mente
Subconsciente - Como
Surgem as Lembranças das Vidas Anteriores - Como
Reconhecer Lembranças
das Vidas Anteriores
3 Como Encontrar as
Lembranças de Vidas Anteriores 26 Tudo a Respeito
de Alfa - Travando
Conhecimento com a Mente Subconsciente - Como
Estimular as
Lembranças a Virem à Tona - O Que Pesquisar Quando as
Lembranças Aparecem
4 O Que Fazer com as
Lembranças ao Encontrá-las 34 Confiando nos
Sentimentos - O
Encontro e a Confirmação das Lembranças de Vidas
Anteriores · Mantendo
um Diário
5 Começa a Jornada 41
SEGUNDA PARTE:
PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS 43
6 Déjà Vu: Você Já
Esteve Aqui Antes 45 Reconhecendo Reflexos das Vidas
Anteriores ·
Investigando Sentimentos de Déjà Vu
7 Imagem: A Linguagem
da Mente 52 Vendo e Sentindo Imagens de Vidas
Anteriores
8 Imaginação: O Mundo
das Imagens Interiores 57 Interpretações da
Imaginação ·
Devaneios Que Relembram Vidas Anteriores · Inspiração e
Intuição · Brincando
com as Vidas Anteriores · Um Assunto Sério
9 Observando o
Presente Para Descobrir o Passado 66 Questionário de
Pistas Atuais
10 Os Sonhos: Quadros
das Vidas Anteriores 92 Descobrindo as Vidas
Anteriores Através
dos Sonhos · A Interpretação dos Sonhos · Planejando
Sonhos de Vidas
Anteriores
11 Os Eus Separados e
a Espiritualidade 99 O Eu Interior · O Eu
Superior · A Essência
da Alma
12 Visitando Suas
Vidas Anteriores 114 Preparação Para Viagens ao
Passado · A Projeção
da Luz Branca · A Ligação com a Terra e a Centragem
· Projetando-se nas
Vidas Anteriores · Viajando Mentalmente em
Recordações
TERCEIRA PARTE: O
KARMA 129
13 Antes do
Nascimento 131 O Ingresso na Experiência Terrestre
14 A Lei do Karma 135
Criando a Pr¢pria Realidade
15 Você e as Pessoas
na Sua Vida 138 Almas Amigas: As Pessoas Especiais
· Ligações das Vidas
Anteriores: O Vínculo Kármico Que Une
16 Pagamento das
Dívidas do Passado 147 A Compreensão do Karma · A
Identificação das
Questões Fundamentais e as Influências de Vidas
Anteriores · As
Vantagens do Equilíbrio
17 Equilibrando o
Karma 163 O Processo da Mudança Positiva · O
Princípio do Perdão ·
O Princípio da Graça · O Karma Comum · O Teste do
Equilíbrio ·
Corrigindo o Karma e Tornando Tudo Melhor
QUARTA PARTE: A
ILUMINAÇÃO 177
18 Descobrindo o
Destino 179 Você É o Mestre da Sua Sorte
19 Sua Essência de
Energia 189 Sua Pirâmide de Poder · Camadas e Níveis
de Energia e
Consciência
20 A Verdadeira
Natureza da Sua Espiritualidade 199 Libertando Seu
Espírito
21 As Peças do
Quebra-Cabeça das Suas Vidas Anteriores 203
22 A Busca do
Conhecimento 205
Introdução
Comecei a
interessar-me pela reencarnação certa noite ao passar de carro pelo velho
cemitério de uma cidade onde jamais estivera antes. Ao cruzar o portão comecei
a soluçar histericamente. Eu sabia, sem qualquer sombra de dúvida, que estava
enterrada ali. De algum modo, sabia que meu nome havia sido Sarah, bem como a
data da minha morte.
Como já era tarde, e
eu não gostava particularmente de explorar cemitérios no escuro - sem falar em
quão aterrorizada estava -, voltei para casa e passei a noite inteira pensando
na minha experiência. Pela manhã, havia me convencido de que estava maluca. Não
obstante, voltei ao cemitério e caminhei diretamente para a sepultura que
acreditava ser a minha. O nome e as datas na lousa eram as mesmas que eu
pressentira na noite anterior. Enquanto ali permanecia, fitando meu próprio
túmulo, comecei a me lembrar de acontecimentos e emoções que tinha vivenciado
quando era outra pessoa.
A experiência era tão
real e tão nítida que nem mesmo minha mente consciente conseguia negá-la. Essa
experiência abriu um novo mundo para mim - um mundo excitante de entendimento,
percepção intuitiva e conhecimento sobre quem eu fui, por que estou aqui, e
sobre as experiências que me talharam e moldaram, transformando-me no que sou
agora. Percebi que essa experiência conduzia à revelação do destino que eu
tinha escolhido antes do meu nascimento para a vida actual.
O conhecimento e a
percepção que obtive, tanto nesta vida quanto nas anteriores, são ecos de
muitas experiências e inúmeras influências.
Quanto mais aprendo,
mais me torno consciente do vasto conhecimento que existe dentro de todos n¢s.
Este livro é a minha forma de compartilhar o conhecimento que adquiri, e eu o
ofereço com o intuito de ajudá-lo a lembrar-se de quem você foi, como as suas
vidas anteriores o trouxeram para onde você está agora, e como irão influenciar
a pessoa que você
será mais tarde.
Este livro tem por
base as aulas sobre reencarnação que leciono, e as centenas de regressões a
vidas passadas que realizei com alunos e clientes, bem como percepções
intuitivas obtidas de lembranças de existências anteriores. Este livro, que é
um guia para descobrir suas vidas passadas, pode ajudá-lo a abrir as cortinas
da sua mente e da sua alma. Ele oferece uma maneira de escancarar os portões
que irão conduzi-lo ao cerne, à sua essência interior - mas não é a única
maneira. Seu desejo de olhar para dentro de si, a fim de encontrar sua verdade
e seu conhecimento, irá abrir esses portões. A medida que isso acontecer, você
estará redespertando seus poderosos recursos internos, bem como descerrando e
expandindo sua consciência.
O material nesta obra
é apresentado de forma a permitir que você avance no seu próprio ritmo e
absorva o conhecimento a seu modo. Este livro é um curso para ajudá-lo a
descobrir suas vidas passadas e revelar a verdade e o conhecimento que existe
dentro de você. Durante uma aula, pode-se fazer perguntas ao mestre e obter a
explicação de questões que
se deseja conhecer
mais profundamente. Neste livro, você irá responder às suas próprias questões e
descobrir o conhecimento que reside no seu interior. Tais respostas irão
guiá-lo para a verdade e a compreensão das suas existências passadas.
No início, parte
dessas informações poderá ser difícil de entender.
Existe uma razão
muito importante para isso. Meu desejo sincero é ajudá-lo a aprender da melhor
maneira. Como você não está sentado na minha sala de aula e não pode me fazer
perguntas, acrescentei todas as chaves e pistas necessárias para você encontrar
as respostas dentro de si mesmo. Existem nas palavras significados e nuanças
sutis que talvez não sejam visíveis na superfície. Somente examinando seu
interior você irá vislumbrá-las e conscientizar-se dos significados reais. Este
livro lhe oferece conceitos que não podem ser totalmente explicados em
palavras, embora esses conceitos sejam amplamente compreendidos quando a gente
os explora e os entende dentro de si, relacionando-os com nossa vida e nossas
experiências.
Ao ler este livro e
interpretar as informações nele contidas, procure ficar aberto e receptivo aos
seus sentimentos e percepções com relação a ele, bem como às suas reações às
meditações, visualizações dirigidas, e exercícios de abertura. Talvez você
queira passar primeiro os olhos pelo livro para "sentir" as
informações antes de iniciar as tentativas de
descobrir suas vidas
anteriores. Procure lê-lo lentamente em seguida.
Não se apresse e
elabore seus pensamentos e sentimentos sobre as informações e o que você
vivência com elas.
O assunto da
reencarnação é muito sério, sendo aqui apresentado de uma maneira que lhe
permite desvendar e explorar suas existências anteriores da maneira mais
conveniente para você. A medida que for abrindo os portais que o conduzem à
descoberta das suas outras vidas, deixe que as experiências sejam o seu guia.
Compreender as vidas que se foram representa um grande passo na jornada do
conhecimento. Ao começar a descobrir suas existências passadas, talvez você
descubra também muitos níveis de consciência dentro de si.
Muitas pessoas que
começaram a liberar as lembranças de vidas passadas vivenciaram um processo de
crescimento e aprendizado que as levou a se conscientizarem e a desenvolverem
aspectos espirituais interiores. Algumas tiveram inicialmente dúvida e
confusão, exatamente como eu, mas buscaram mais fundo dentro de si, procurando
e encontrando respostas e explicações para suas experiências e tudo o que
significavam em suas vidas. Todas as dúvidas se transformaram em
conscientização e percepção intuitiva. A confusão metamorfoseou-se numa luz que
iluminou seu caminho, e os primeiros passos as ajudaram a entrar em contato com
a verdade e o conhecimento. Elas vivenciaram a transição gradual para uma
profunda consciência de si mesmas à medida que iam abrindo as frestas de suas
almas, e expandiram seus horizontes explorando e compreendendo a
verdadeira
significação contida em suas experiências.
Á medida que for
percebendo e explorando suas lembranças de vidas passadas, você estará abrindo
um mundo de conhecimento que existe no seu interior. Ao avaliar suas vidas
anteriores e compreender seus efeitos sobre a vida atual, você irá descobrir o
significado da sua existência e saberá que é o mestre do seu destino.
PRIMEIRA PARTE
O INICIO
1- A Reencarnação
e como Ela se Relaciona com Você
Quando as pessoas se
puseram a buscar um modo de compreender o propósito e o significado da vida,
descobriram que toda a verdade estava dentro delas mesmas. Começaram a se
conscientizar de que possuíam uma essência especial que passaram a chamar de
alma. Aprenderam, através de experiências, que essa alma era imortal e que sua
consciência continuava através do tempo. Apenas as percepções desse
conhecimento diferiam; a verdade permanecia a mesma. Depois se deram conta de
que a morte não era
o fim, mas um novo
início que criava um círculo de vida. Descobriram um padrão rítmico que se
repetia no renascimento da sua alma num diferente nível de consciência.
Verificaram que o que faziam numa determinada vida refletia-se em outra.
A reencarnação é a
crença na vida após a morte. Nossa alma renasce num novo corpo físico com a
finalidade de obter conhecimento e compreender e solucionar emoções e ações
negativas de vidas anteriores.
Através de repetidas
encarnações, aprendemos lições kármicas e usufruímos as recompensas das lições
que aprendemos antes. Adquirindo conhecimento, aperfeiçoamos nossa alma e
alcançamos a união espiritual com uma consciência mais elevada.
Á medida que fazemos
a jornada de vida para vida, deparamos com experiências nas quais nossas ações
de vidas pregressas se apresentam novamente. Esse fato é conhecido como karma,
e é normalmente caracterizado como causa e efeito. Causa e efeito nos levam a
estabelecer nossa própria realidade. Criamos aquilo que vivenciamos em cada
momento de cada vida. Através dos nossos pensamentos, sentimentos e atos,
tornamo-nos a causa dos acontecimentos. Quando vivenciamos o karma, estamos
vivenciando o efeito dos nossos pensamentos, sentimentos e ações que produzimos
e criamos nas nossas vidas passadas.
No processo de
evolução da alma, tomamos consciência de todas as ações que provocamos. N¢s nos
damos a oportunidade de vivenciar nosso karma, bem como a liberdade de escolher
o que queremos fazer a respeito dele. Escolhemos se vamos mudar e corrigir o
que fizemos antes, caso precise ser corrigido, ou se vamos prolongar o karma
até uma vida futura. Podemos também nos dar a oportunidade de usufruir e tirar
vantagem do que já aprendemos, bem como o privilégio de aumentar nosso
conhecimento. Na busca da iluminação espiritual, tornamo-nos conscientes de
que, de fato, geramos nossa pr¢pria realidade.
Implícito na crença
da reencarnação está um mundo de conhecimento e consciência de si mesmo. Saber
que já vivemos antes, e analisar as aparentes desigualdades e injustiças da
vida, traz significado e propósito à nossa existência atual. Ao aceitar a
responsabilidade pelas nossas atitudes e ações em vidas pregressas,
conferimo-nos o poder de efetuar mudanças positivas em nossa existência atual,
o que nos permite aprender lições e equilibrar o karma. Saber que possuímos o
poder de controlar o que acontece em nossa vida, e usufruir os inúmeros
prazeres e desafios da existência física, nos torna conscientes de que somos os
mestres do nosso destino. Ao compreender todas as nossas experiências,
adquirimos
conhecimento e iluminação, o que nos transmite a consciência da nossa
verdadeira natureza espiritual.
Ao descobrir quem foi
antes, e como suas experiências anteriores se relacionam com quem é agora, você
obterá tremendos benefícios relativos ao entendimento das experiências
presentes. O valor de lembrar das vidas passadas encontra-se em aplicar o
conhecimento e as percepções intuitivas adquiridas naquelas vidas aos
conhecimentos, situações e
relacionamentos da
realidade atual.
2- O
Processo de Recordar Vidas Anteriores
Disse um fil¢sofo
certa vez: "O aprendizado consiste em lembrar do conhecimento adquirido
anteriormente." Nosso subconsciente possui uma memória perfeita e é o
depósito de todos os nossos pensamentos, sentimentos, experiências, e
conhecimento acumulado. Tudo que vivenciamos e tomamos consciência em cada vida
está registrado na mente.
A recordação das
vidas passadas é um processo natural que envolve três atributos: o de saber; a
expectativa de estar pronto, desejoso e apto a saber; e a crença de que o que
vamos aprender irá ativar nossas lembranças permitindo-nos recordar nossas
vidas pregressas.
Todas as nossas
recordações ocorrem por motivos muito especiais que irão ajudar-nos na vida
atual. Elas vêm à tona para nos oferecer as percepções intuitivas e as
respostas necessárias para compreendermos nossos sentimentos em relação às
afinidades em que estamos envolvidos, e também explicam nossas reações às
situações e eventos que ocorrem na vida presente. Elas nos ajudam a tomar
consciência de como nossas ações e experiências de hoje estão ligadas a fatos
de vidas passadas e são causadas por eles, proporcionando-nos um claro
entendimento da influência desses acontecimentos na existência atual. As
recordações vêm à tona para ajudar-nos a aprender lições de vida, a equilibrar
nosso karma, e a educar-nos na consciência espiritual.
COMO FUNCIONA A MENTE
SUBCONSCIENTE
Em cada encarnação,
nascemos com um novo corpo e um novo cérebro, cuja finalidade é permitir que
funcionemos no mundo físico. Nossa percepção subconsciente, que contém o
conhecimento da nossa alma, está incorporada ao novo corpo físico, com todas as
recordações associadas das vidas anteriores. Tanto nosso corpo e cérebro,
quanto nossa mente e conhecimento são semelhantes a um computador. O corpo e o
cérebro consciente, conhecidos como Beta, representam o revestimento externo e
os circuitos do computador. A mente subconsciente, conhecida como Alfa, é o
disco do programa contendo o conhecimento que alimenta o computador.
O corpo e o cérebro
formam o envoltório e o sistema que recebe o conhecimento interior da alma. A
mente consciente alimenta e programa as experiências da nossa vida atual.
O cérebro se
concentra em ideias e pensamentos concretos, sendo governado pelas
características conscientes da lógica e do raciocínio.
Beta é limitado pela
quantidade de informações que pode receber e processar num dado momento. Beta é
restringido pela perspectiva física de informações que se relacionam com a
organização e a análise dos sentimentos e experiências. Beta tem a finalidade
de fazer funcionar o corpo físico e vivenciar a encarnação atual na estrutura
da dimensão física.
A mente se concentra
na verdade e no conhecimento interior, dedicando-se a receber e processar tanto
informações físicas quanto espirituais. Alfa contém os segredos de imagens e
imaginação, intuição e percepção, emoções, sonhos e lembranças. Alfa opera com
uma quantidade ilimitada de informações numa estrutura de percepção altamente
sofisticada. O objetivo de Alfa é adquirir conhecimento e ajudar-nos a
compreender todas as nossas experiências durante nossa encarnação física.
O computador não
funciona se não for ligado a uma fonte de energia.
Beta e Alfa trabalham
em conjunto para que tanto a percepção física quanto a espiritual coexistam num
ambiente físico. Beta assemelha-se a uma luminária (o corpo) com uma lâmpada (o
cérebro) que não está ligada a uma fonte de energia. Alfa é a energia que contém
todas as lembranças das vidas pregressas e que se liga a Beta em cada vida.
Recordar as vidas
anteriores é como esquadrinhar o disco de programação do subconsciente. A
informação está presente, mas a recuperação do arquivo requer o código
apropriado do computador. A mente possui um mecanismo singular de filtragem que
lhe permite lembrar apenas o que é necessário ou importante para a vida atual,
com base nas
circunstâncias
atuais. Isso se deve à enorme quantidade de informações acumuladas em cada existência.
Talvez você já tenha
descoberto que sua mente subconsciente filtra as informações. Digamos que é
como ter coisas demais a fazer de uma só vez, ou ter um número excessivo de
pensamentos passando pela mente ao mesmo tempo. Quando isso acontece, ou o computador
entra em colapso (BBB: Beta-Brain Burnout*), *Cérebro Beta Esgotado. (N. da T.)
ou nossa mente filtra a informação (AAA: Alpha-Awareness Alert**),
**Consciência Alfa
em Alerta. (M da T.)
fornecendo-nos somente os elementos importantes que precisamos saber.
No interior desse
mecanismo de filtragem existe um complicado sistema de arquivo e recuperação.
Recebemos diariamente um número tão grande de informações que Beta não consegue
absorvê-las e mantê-las num nível consciente. Elas são então relegadas à esfera
do subconsciente, onde são arquivadas em seqüência de acordo com nossos
sentimentos a respeito da experiência. S¢ precisamos do mecanismo acionador
certo para descobrir o
c¢digo de computador
apropriado que irá trazer à tona as informações e mostrar as imagens do evento
em nossa mente. Na maioria das vezes, esse código de computador consiste em
associações de sentimentos e ocorrências similares.
Emoções ou
experiências análogas despertarão recordações de vidas anteriores nas quais as
mesmas emoções ou acontecimentos foram vivenciados. Ocorre a revivescência
espontânea de uma lembrança quando uma situação ou sentimento atual tem ligação
com uma experiência semelhante numa vida anterior. Pessoas com quem
compartilhamos uma vida
anterior também podem
acionar a mem¢ria quando os sentimentos que nutrimos agora são diretamente
afetados por emoções de existências passadas. Nossas reações ao relacionamento
podem inspirar imagens de fatos que ocorreram antes com essa pessoa. A
importância da lembrança com relação ao que estamos vivenciando agora é o
agente ativador.
Os acontecimentos
significativos são relembrados com mais facilidade e com maiores detalhes. Se
existe um motivo importante para que nos lembremos do evento, a recordação virá
instantaneamente à tona. O fato de estarmos mais envolvidos emocionalmente com
a lembrança também a torna mais fácil de ser recordada, mesmo que o caso tenha
ocorrido
originalmente há
trezentos anos em vez de na semana passada. A mente subconsciente não se
preocupa com o tempo. Essa é uma das atribuições de Beta.
Se as lembranças de
vidas pregressas afetarem um aspecto emocional da vida em que estamos
presentemente envolvidos, ou lidarem com um karma que estejamos procurando
equilibrar, elas podem irromper na superfície e ser muito emocionantes. As
recordações irão mostrar-nos imagens e cenas de eventos de existências
anteriores, e poderemos sentir as emoções associadas a esses eventos. Nossas
lembranças irão explicar como os acontecimentos e as emoções que estamos
vivenciando nesta vida têm suas origens em vidas anteriores.
Na primeira vez que
tentarmos nos lembrar das vidas anteriores, ou descobrir informações que não
estão claramente associadas a outras ocorrências, nossa mente dará início a um
sistema de sindicância para reconstituir os acontecimentos e as emoções que
envolvem a lembrança para poder trazê-la à superfície. Esse processo se
assemelha a talhar uma pedra para chegar ao centro. Deparamos com todos os
tipos de fragmentos de recordações. Quando a memória central é localizada, os
aspectos emocionais são os primeiros a surgir, seguidos dos eventos diretamente
relacionados com a lembrança.
COMO SURGEM AS
LEMBRANÇAS DAS VIDAS ANTERIORES
Quando começamos a
descobrir as lembranças das vidas anteriores, lembramo-nos na maioria das vezes
primeiro das emoções contidas na memória, mas não o evento que originou as
emoções. Isso se deve ao fato de as lembranças estarem arquivadas de acordo com
nossos sentimentos.
Podemos vislumbrar
uma imagem fugaz ou o fragmento de uma lembrança de vida anterior que fará as
emoções associadas virem à tona. A recordação de uma existência pregressa pode
ser desencadeada por uma situação atual semelhante à experiência passada, e
podemos surpreender-nos reagindo às emoções da mem¢ria da vida anterior sem nos
lembrarmos dos detalhes da lembrança correspondente. Isso poderá ajudar-nos a
compreender situações nas quais nossos sentimentos estão em desarmonia com a
condição
presente.
Á medida que
começamos a nos lembrar de vidas passadas, podemos ter uma sensação ou um
sentimento sobre as lembranças, sem contudo vê-las claramente com a visão
mental. Podemos tornar-nos conscientes da ligação de uma vida anterior sem
saber exatamente qual é essa ligação. Ou ainda conscientizar-nos de símbolos ou
imagens que representam algo que precisamos entender antes que a lembrança
total venha à tona. É quase como se nossas recordações possuíssem uma mente
própria. Isso se deve em parte ao fato de Beta e Alfa estarem aprendendo a
trabalhar juntos harmonicamente para que nossas lembranças possam emergir. No
início, nossas vidas passadas poderão parecer um quebra-cabeça com peças que
não se encaixam, porque Beta e Alfa apresentam perspectivas totalmente
diferentes e distintas a respeito das nossas lembranças.
Podemos nos lembrar
apenas de fragmentos da memória que começam a se manifestar através de breves
imagens e lampejos de algo que se parece com uma vida passada. Pequenos clarões
de consciência surgem na mente provocando-nos o vislumbre de uma lembrança que
desaparece no minuto em que conseguimos vê-la claramente, furtando-se ao nosso
reconhecimento e compreensão. Quando começamos a divisar imagens das vidas
pregressas, elas podem entrar e sair da nossa mente com incrível velocidade.
Isso é às vezes um tanto exasperante, sobretudo se de fato desejarmos recordar
as existências passadas. Esse fato costuma ocorrer quando Alfa começa a nos
oferecer lembranças e Beta se põe a testar nossa sinceridade e nossa paciência.
Quando as recordações
das suas vidas passadas ficarem oscilando no limite entre vir à tona ou se
perderem para sempre no esquecimento, simplesmente relaxe e deixe que elas
fluam à superfície. Esse processo se assemelha à sensação que sentimos quando
temos uma palavra na ponta da língua mas não conseguimos nos lembrar dela. Se
desistimos de tentar
e voltarmos a atenção
para outro assunto, a palavra salta à nossa mente quando menos esperamos. Isso
acontece porque já desistimos com a convicção de que iremos nos lembrar dela
mais tarde. Tal fato também se aplica as recordações das vidas passadas. A
mente subconsciente não gosta de ser apressada ou pressionada, e pode ser até
muito exigente
quanto à maneira pela
qual procuramos reviver nossas recordações.
COMO RECONHECER
LEMBRANÇAS DAS VIDAS ANTERIORES
Até que nos familiarizemos
com a forma pela qual nosso subconsciente nos oferece nossas lembranças, e até
que saibamos reconhecer a sensação da lembrança de uma vida passada e como ela
se parece, as recordações de experiências pregressas poderão parecer-nos não
serem realmente recordações de vidas anteriores. Talvez até pensemos que nossa
mente
brinca conosco, e que
nossa imaginação está trabalhando em excesso. É comum, quando as recordações de
vidas passadas começam a vir à tona, que ocorram sentimentos e surjam
fragmentos de lembranças que não estão claramente associados a qualquer
situação da vida atual. Caso nossa memória tenha sido acionada por uma situação
presente, poderemos sentir emoções que não estão relacionadas com essa situação
e perceber imagens de recordações de vidas pregressas. No início, você poderá
ter dificuldade em relacionar as imagens e os sentimentos das vidas anteriores
com uma experiência da sua vida atual. Ao invés de deparar com uma lembrança
clara e bem comportada de uma existência pregressa e que se encaixe como uma
luva na sua vida de hoje, você poderá se dar conta de que seu subconsciente
parece estar tentando ocultar as verdadeiras lembranças.
Poderá até pensar
secretamente que seu subconsciente deseja sabotar seus esforços de se lembrar
das vidas passadas. Isso não é verdade; você apenas sente essa impressão quando
suas lembranças custam a aparecer e só percebe imagens incompletas. Seu
subconsciente quer mesmo ajudá-lo e o fará, desde que você o permita.
A maioria das
recordações de vidas anteriores vêm à tona de um modo calmo e discreto, mas
algumas são muito intensas e surgem com um impacto emocional que irrompe na
consciência. Quando você se lembrar de vivências de uma vida anterior, e
divisar e sentir as imagens e as emoções da memória, nenhum sinal específico
irá disparar na sua mente
para lhe dizer que a
lembrança é a recordação de uma vida pregressa. As lembranças das vidas
pregressas se fazem reconhecer pela maneira como reagimos a elas. A lembrança
de uma existência anterior transmite uma sensação diferente da lembrança da
vida atual.
Em algum lugar dentro
de nós, reconhecemos a recordação de uma vida anterior confirmando-a através
dos nossos sentimentos com relação a ela.
Quando vivenciamos a
lembrança de uma vida anterior, nós a conhecemos e sentimos num nível profundo
dentro de n¢s mesmos. É aqui que entra a confiança nos nossos sentimentos e a
crença no conhecimento interior. Os sentimentos são os sinais reveladores da
lembrança real de uma vida anterior; eles preparam o caminho para a compreensão
e a percepção intuitiva.
As lembranças da vida
presente parecem em geral mais familiares no início, e conseguimos
relacioná-las mais exatamente com os sentimentos correspondentes depois de
pensar um pouco no assunto. Alfa nos fornece as imagens e os sentimentos da
memória da vida atual, e Beta as faz passar por nós numa ordem lógica e
racional. Quanto as lembranças passadas quanto as presentes parecem reais a seu
próprio modo, e as emoções vivenciadas com cada uma são igualmente válidas.
À medida que nossas
lembranças vêm à tona, podemos lembrar e/ou reviver acontecimentos e emoções de
vidas anteriores. A profundidade do nosso envolvimento, e quão vividamente
vemos e sentimos as imagens e as emoções das nossas lembranças, determinarão se
nossas vidas anteriores serão ou não lembradas ou revivenciadas. Durante a
lembrança de um evento em vida anterior, as imagens vistas na mente possuem uma
qualidade de sonho. Podemos sentir as emoções, mas não sentimos a cena.
Quando revivenciamos
um evento de vida anterior, nossa consciência se absorve completamente na cena.
Sentimos as emoções, e nos envolvemos com os eventos que ocorrem. Ouvimos,
vemos, tocamos e sentimos o gosto e o cheiro das visões, dos sons e das
circunstâncias à nossa volta. É como se tudo estivesse acontecendo no presente,
em vez de no passado.
Conforme as suas
lembranças começarem a surgir, deixe que se apresentem a seu próprio modo. Não
as apresse, não as pressione, não se esforce demais. Isso só fará com que elas
se afastem de você. Tenha cuidado com os limites auto-impostos e também com as
restrições que você faz às suas lembranças. Não se desencoraje ao esperar
revelações espetaculares e obter apenas poucos elementos reconhecíveis e poucas
pistas para começar.
Suas recordações de
vidas anteriores irão despertar naturalmente, da forma mais adequada.
Retraindo-se para dentro de si mesmo e examinando sua mente subconsciente, você
irá descobrir a porta de entrada para suas vidas pregressas. A natureza da
mente subconsciente é suave e tranqüila.
A maioria das
lembranças das vidas passadas aparecem de um modo pacífico, mostrando-nos
coisas das quais já temos consciência, mas que ainda não relacionamos com o
nosso passado remoto.
3- Como
Encontrar as Lembranças de Vidas Anteriores
No interior da nossa
mente subconsciente encontram-se as recordações da nossa alma. A forma de
começar a liberar as lembranças das vidas anteriores é relaxar totalmente. Isso
permite que nos sintonizemos com a mente subconsciente, o que, por sua vez,
permite que ela entre em sintonia com as recordações. O relaxamento é a arte de
fazer com que o corpo físico abandone totalmente a tensão, permitindo assim que
a mente consciente se liberte de todas as ansiedades e preocupações. Quando
permitimos que uma sensação de relaxamento tome o lugar da tensão, todos os
músculos de nosso corpo começam a relaxar. Quando nossa mente consciente se torna
calma e tranqüila, o subconsciente fica mais ativo e entramos no nível Alfa,
onde ficamos abertos e receptivos às recordações de vidas passadas.
TUDO A RESPEITO DE
ALFA
O nível Alfa irá lhe
parecer familiar porque você já o vivenciou antes muitas vezes. Você está no
nível Alfa quando tem pensamentos sossegados e reflete sobre os seus
sentimentos interiores, quando experimenta um prazer suave com relação às
alegrias da sua vida, ou
quando simplesmente
se sente relaxado e satisfeito. Você está em Alfa nos diferentes momentos do
dia em que está sendo criativo ou sentindo-se inspirado. Você está em Alfa
quando lê um livro ou vê um filme e se envolve na hist¢ria, ou quando sonha
acordado ou usa a imaginação. Você está em Alfa todas as noites antes de dormir,
e sonha no nível Alfa.
A vivência do nível
mental Alfa possui muitos benefícios adicionais que não estão diretamente
relacionados com a liberação das lembranças das vidas anteriores. No nível
Alfa, reduzimos e eliminamos o estresse e a fadiga. Afastamo-nos das
características Beta que não nos permitem estar em sintonia com nosso espírito.
Eliminamos o tagarelar da mente consciente que distrai e perturba nossa atenção
e nossa percepção.
Quando ficamos mais
relaxados, começamos a nos sentir melhor, não apenas com relação a n¢s mesmos
como também com tudo à nossa volta. Nutrimos sentimentos extremamente
agradáveis de paz e bem-estar. Sentimo-nos calmos e com absoluto controle de
tudo que vivenciamos. Alfa transmite uma sensação natural e confortadora, fazendo
com que nos sintamos física e mentalmente revigorados. Ao entrarmos dentro de
n¢s mesmos,
desenvolvemos uma
atitude mais positiva, sentimo-nos mais revigorados e
ficamos muito mais
saudáveis.
No nível Alfa,
acentuamos nossa auto-imagem e desenvolvemos o amor-próprio, tornando-nos
conscientes das nossas qualidades positivas interiores. Estar no nível Alfa
libera a inspiração e criatividade, permitindo que concentremos nossa atenção
no potencial positivo que existe dentro de nós. Quando estamos em Alfa,
compreendemos com clareza
as motivações que nos
ajudam a tomar decisões e alcançar as metas desejadas. Alfa proporciona a
confiança que nos facilita obter o sucesso pessoal. Estar no nível Alfa aumenta
nossa consciência psíquica, liberando nosso poder natural de intuição e
premonição. Á medida que entramos em sintonia com o subconsciente, liberamos a
habilidade de entender nossos sonhos e de ficar em contato com nossos
sentimentos em
relação a tudo que se
relaciona com nossa vida. Tomamos consciência da nossa verdadeira natureza
espiritual, e liberamos as lembranças das nossas existências passadas.
TRAVANDO CONHECIMENTO
COM A MENTE SUBCONSCIENTE
Á medida que entramos
no nível Alfa, começamos a penetrar em nosso interior para encontrar nossas pr¢prias
respostas e permitir que as lembranças das vidas anteriores venham à tona. Alfa
é a verdadeira natureza da mente subconsciente. Estar no nível Alfa transmite
uma sensação leve e rítmica na qual entramos em sintonia com nós mesmos.
Alfa é a chave que
abre a porta para as recordações das vidas passadas.
A meditação que se
segue irá ensinar-lhe a entrar no nível Alfa.
Sente-se numa
poltrona confortável que tenha apoio para o pescoço, ou deite-se num sofá, com
o corpo estirado. Comece a relaxar por meio de uma respiração profunda. Encha o
peito e solte o ar lentamente. Por alguns instantes, concentre a atenção e a
consciência na sua respiração.
Observe como o
simples ato de respirar começa a relaxá-lo e perceba como você vai ficando cada
vez mais calmo. Ouça o ruído da sua respiração enquanto inspira e expira, lenta
e naturalmente. Comece a imaginar que inspira um sentimento de paz e uma
sensação de bem-estar, e que expira todas as tensões e pensamentos supérfluos
que abarrotam sua mente consciente.
Inale relaxamento...
exale tensão. Inale calma e tranqüilidade... exale ruído e agitação. Inspire
repouso e sinta-o fluir naturalmente por todo o corpo. Sinta seus músculos
começarem a relaxar, à medida que vão liberando tensão e rigidez. Sinta o
relaxamento fluindo através de você... sentindo os músculos relaxarem...
sentindo os nervos relaxarem... sentindo cada parte do seu corpo tornar-se
totalmente relaxada e tranqüila. Aprecie sentir-se calmo e sereno... repousado
e em paz.
Enquanto você
continua a respirar lenta e naturalmente, sentindo-se relaxado e em paz, e
calmo e tranqüilo por dentro, imagine um belo arco-iris no firmamento. O
arco-iris formou-se por causa da chuva que caiu bem cedo pela manhã, e do sol
que agora se infiltra através das
nuvens. As cores são vibrantes e puras... um espectro tremeluzente de
cores que se misturam umas às outras. É o mais belo arco-iris que já viu em
toda a vida. Ele o envolve como um domo perfeito que toca o céu e a terra. Você
tem a impressão de quase poder tocar esse arco. Sente como se pudesse inalar as
cores e nelas penetrar. Tem a impressão de que
poderia percorrer o
arco-iris de ponta a ponta, e penetrar no céu e no universo acima dele.
Você pode sentir-se
subindo pelo arco-iris... flutuando por cima, alcançando lenta e naturalmente a
cor vermelha na sua base... Pode sentir o colorido ao redor de si, e à medida
que inala o colorido, começa a vivenciar a cor que o penetra. Absorvendo a cor
na sua mente, você sente que ela se abre e se expande dentro da cor. Você percebe
que sua mente se torna cada vez mais consciente e experimenta uma maravilhosa
sensação de energia quando cometa a percorrer as cores do arco-íris.
Você pode agora
sentir-se subindo pela cor laranja. Enquanto inala essa cor, sente que se torna
parte dela. Você sente a cor por dentro e à sua volta, e ela lhe causa a
impressão de estar na terra e no céu ao mesmo tempo. Enquanto absorve a cor na
sua mente, experimenta uma estimulante sensação de liberdade. Sente-se expandir
dentro do arco-iris e ascender na direção da cor amarela.
À medida que inala a
cor amarela, pode senti-la dentro da sua mente.
Percebe sua mente
abrindo-se cada vez mais, e você nota que vai ficando mais e mais consciente.
Você tem a impressão de compreender a qualidade e a natureza do arco-iris, e
entende a qualidade e a natureza da verdade e do conhecimento interior.
Enquanto vivencia a cor amarela dentro da mente, percebe sua consciência
desabrochando dentro de você... expandindo-se e crescendo à medida que distende
a sua mente ainda mais.
Você começa a se
deslocar agora com maior facilidade através das cores, captando as energias e
as vibrações singulares de cada cor.
Flutua para a cor
verzte, e à medida que vivencia a cor dentro da sua mente, fica mais em contato
com seus sentimentos interiores. Sente a cor verde com suas emoções, e ela lhe
transmite uma sensação rejuvenescedora e calorosa. Você tem consciência de que
a cor alimenta seu corpo e também sua mente. Sente-se revigorado e saudável, à
medida que corpo e mente celebram a harmonia dentro da sua alma.
Você avança
suavemente para a cor azul do arco-íris. Quando penetra nessa cor, fica muito
calmo e tranqüilo. Tem quase a impressão de que
os seus pensamentos são palavras, e que suas palavras são imagens que
brotam dos seus sentimentos. Você sente como se pudesse ver e expressar seus
pensamentos ao mesmo tempo, e que eles são realmente uma coisa s¢,
não havendo qualquer
distinção entre o universo e você.
Ao tomar consciência
de tudo isso, já se encontra dentro da cor anil... quase no topo do arco-íris.
Á medida que inala a
cor da consciência psíquica e do verdadeiro conhecimento interior, você percebe
que sua mente se abre e se expande completamente em horizontes cada vez mais
amplos que transcendem o que pode ser visto e tocado fisicamente. Você vivencia
sua consciência com um conhecimento e uma compreensão que estão além das
palavras e dos
sentimentos. Quando
reconhece e aceita essa consciência dentro de si, atinge o topo do arco-íris.
A cor violeta no alto
inspira em você um sentimento de assombro e reverência. Percebe agora que abriu
a percepção da sua mente, e que permitiu a si mesmo começar a vivenciar sua
verdadeira natureza espiritual. Você começa a vivenciar sua alma, e a
compreender tudo que está envolvendo o seu ser.
Acima do arco-íris,
você observa uma tremeluzente névoa branca. Essa névoa parece confortante e
cálida; ela transmite uma sensação de proteção e segurança quando você a
circunda em torno de si, como um manto de sabedoria.
Quando penetra de
novo no arco-íris, sente que começa a descer gradualmente através de todo o
colorido que vivenciou. Sente-se unido às cores violeta, anil, azul, verde,
amarela, laranja e vermelha. Dá-se conta de estar novamente na terra, olhando
para alto. Nota a luz do sol que começa a dispersar todas as nuvens. O sol está
agradavelmente forte, e sua luz brilha muito. Quando você reflete sobre o que
vivenciou ao sentir que sua mente se abria e se tornava mais consciente,
percebe que descobriu um tesouro excepcional dentro de si.
Ao relaxar
fisicamente e galgar o topo do arco-íris, você entra no nível Alfa e sua mente
subconsciente se torna mais alerta. Alfa é um estado natural da mente em que
entramos em contato com n¢s mesmos num nível interior no qual podemos meditar.
As energias das cores nos ajudam a liberar o conhecimento interior. Ao penetrar
na mente subconsciente,
permitimos que as
lembranças de existências passadas se apresentem.
Cresce a nossa
compreensão de como as lembranças das vidas anteriores se relacionam com a vida
atual, e ficamos sabendo por que essas lembranças vêm à tona em momentos
específicos.
Ao permitir que as
recordações de vidas pregressas venham à tona, começamos a explorar o mundo
fascinante de quem fomos e como todas as nossas experiências nos formaram e
moldaram, transformando-nos em quem somos agora. Ao olhar para o nosso
interior, ficamos cientes de que já possuímos todas as respostas e descobrimos
que o verdadeiro conhecimento está dentro de nós. Ao percorrer o nosso
interior, devemos confiar nas
percepções intuitivas
e informações das quais nos conscientizamos.
Proporcionemo-nos a
liberdade de explorar, a curiosidade de aprender, o desafio de conhecer e o
poder de usar o que descobrimos a respeito das nossas vidas anteriores.
Estar no nível Alfa é
uma parte extremamente importante da liberação das lembranças das vidas
pregressas. Sempre que você entrar no nível Alfa, por meio do relaxamento e da
visualização do arco-íris, você se dará conta de estar cada vez mais relaxado e
mais consciente. Quando terminar a meditação, veja-se descendo gradualmente
através das cores do arco-íris. Isso o levará de volta ao nível Beta.
Talvez você queira
gravar essa meditação para poder escutá-la enquanto pratica o relaxamento e a
abertura da sua mente subconsciente.
Quando você se sentir
familiarizado em entrar e estar no nível Alfa e conseguir alcançá-lo rápida e
facilmente, poderá encurtar a meditação respirando profundamente algumas vezes
enquanto vê e sente as cores do arco-íris. Siga seu próprio ritmo nessa
meditação.
COMO ESTIMULAR AS
LEMBRANÇAS A VIREM Á TONA
Estando no nível
Alfa, podemos fazer sugestões a nós mesmos para nos lembrarmos das vidas
anteriores. Ao fazer isso, estaremos empregando a auto-hipnose. Nessa
contingência, apoiamo-nos em nós mesmos para encontrar nossas respostas. As
seguintes sugestões possuem uma natureza genérica e se propõem a ajudar a
liberar as recordações das vidas
pregressas. Talvez
você sinta vontade de se fazer as seguintes sugestões enquanto estiver relaxado
e no nível Alfa.
"Consigo recordar
com facilidade as minhas vidas passadas. "
"Desejo conhecer
e compreender os eventos, as emoções e as experiências que ocorreram em minhas
vidas anteriores. "
"Consigo
lembrar-me de tudo que é importante para que eu conheça e compreenda minhas
vidas anteriores. "
"As recordações
das vidas passadas irão ajudar-me na minha vida atual. "
"As lembran‡as
das existências pregressas me proporcionarão percepção intuitiva e compreensão.
"
"As recordações
das vidas passadas irão me ajudar a compreender as origens dos eventos que
estão ocorrendo na minha vida de agora."
"Sou capaz de
lembrar e entender todos os acontecimentos e emoções que vivenciei em minhas
experiências anteriores. "
"As lembran‡as
das minhas vidas pregressas surgem naturalmente; e à medida que isso ocorre,
torno-me consciente delas e as compreendo. "
Você poderá formular
suas próprias sugestões, com base nas informações que deseja obter. Seja claro
com relação ao que quer recordar. Elabore suas sugestões da maneira que achar
melhor, empregando palavras fortes e positivas. As frases também comunicam seus
sentimentos de uma forma adequada. Seu subconsciente irá reagir às palavras que
suscitem as imagens mais vívidas, e àquelas que inspirem ações e encorajem
sentimentos. (Mais informações a respeito deste assunto são apresentadas em
"Imagem: A Linguagem da Mente".) Quando fizer sugestões a si mesmo,
formule-as na primeira pessoa. Use eu e meu, em vez de nós e nosso. Essa
abordagem torna suas sugestões mais pessoais e diretas. O modo como são formuladas
as sugestões e como você se sente com relação a elas determina em parte a
quantidade de informações que vão surgir, conduzindo a maneira pela qual você
se lembrará das suas vidas passadas.
Não é preciso ser
formal com sua mente subconsciente - dê-lhe apenas um pouco de orientação e
faça-a sentir que deseja ser seu amigo. Fazendo a si mesmo sugestões claras,
aliadas a um sentimento positivo de que está pronto, quer e é capaz de recordar
suas vidas anteriores, você perceberá que suas lembranças surgem com facilidade
e bem detalhadas.
O QUE PESQUISAR
QUANDO AS LEMBRANÇAS APARECEM
Quando as recordações
começarem a vir à tona, vários itens importantes irão ajudá-lo a reconhecer
imagens e sentimentos de vidas anteriores, liberando ainda mais detalhes das
suas lembranças. Esses itens o colocarão em cena mais diretamente, ajudando-o a
localizar áreas geográficas específicas. Entre os detalhes que você deverá
procurar em suas lembranças encontram-se os seguintes:
- como você está
vestido (examine também suas mãos)
- que tipo de sapato
ou proteção para os pés está usando
- qual a aparência da
paisagem ou do cenário à sua volta
- qual é o tempo,
como está o clima
- qualquer tipo de
ruído, qualquer espécie de odor
- se existe alguém
com você, ou se você está sozinho
- o que você está
fazendo, como se sente, e quais são seus pensamentos
- se você é homem ou
mulher, criança ou adulto
- quaisquer outros
detalhes visuais ou sensoriais que você possa perceber
Quanto mais se
envolve em ver e sentir as imagens das vidas pregressas, mais informações
receberá. Á medida que continuar entrando no nível Alfa para liberar imagens e
sentimentos das suas vidas passadas e meditar a respeito delas, você perceberá
que sua mente subconsciente irá se tornando mais sensível, e seu nível de
consciência se expandirá para patamares mais elevados de intuição e
conhecimento. Permitindo que as lembranças de suas vidas passadas venham à
tona, você irá perceber que as imagens se tornarão cada vez mais claras e
detalhadas, e que cresce a sua consciência e compreensão dos acontecimentos e
emoções de vidas anteriores.
4 - O Que Fazer com
as Lembranças ao Encontrá-las
Quando as recordações
de suas vidas anteriores vierem à tona, procure vê-las e senti-las da maneira
como elas se apresentam. Resista à tentação de classificá-las imediatamente em
algum tipo de categoria ou estrutura. Muitas pessoas têm a propensão de
esmiuçar as imagens e sensações tão logo aparecem. Se você tentar analisá-las e
encaixá-las numa estrutura consciente quando estiver no nível Alfa, perderá as
imagens. Esta é uma cilada consciente denominada explosão Beta, na qual fazemos
nossas recordações ir pelos ares estilhaçando-as em fragmentos irreconhecíveis.
Isso pode ocorrer quando nossas lembranças se apresentam pela primeira vez e,
ansiosamente, nos precipitamos sobre elas no minuto em que aparecem. Nem todo
mundo cai nessa armadilha. Se você cair, não se preocupe. Não é fatal para as
recordações e não é definitivo.
Conforme suas
lembranças vierem à tona, permita a si mesmo recebê-las sem tentar fazer
ligações com eventos da sua vida atual. Tais ligações irão surgir dentro das
suas recordações quando você permitir que Alfa lhe dê as respostas. Quando
terminar uma meditação voltada para vidas anteriores, ponha no papel as imagens
e os sentimentos obtidos. Se você estiver firmemente resolvido a colocá-los
numa estrutura lógica, espere até estar em Beta, quando poderá racionalizá-las
e analisá-las à vontade.
Se você duvidar das
lembranças que surgem, irá destruí-las ao dissecar as imagens e sentimentos,
fazendo-as cair no esquecimento. Suas recordações se manifestam nas imagens e
sentimentos subconscientes de vidas passadas. Elas lhe são oferecidas no nível
Alfa, e você pode entendê-las em Alfa. Se tentar entendê-las em Beta, perderá a
verdade na
interpretação. Quando
você aceita as lembranças da maneira como lhe são apresentadas, permite que
elas se revelem na sua perspectiva adequada.
Através da aceitação,
você entenderá suas recordações e tomará consciência até de informações
adicionais a respeito das suas vidas anteriores.
CONFIANDO NOS
SENTIMENTOS
Ao construirmos a
fundação necessária para que as lembranças das vidas anteriores venham à tona,
a confiança é a pedra angular. A crença na capacidade de liberar e reconhecer
as recordações de existências passadas, e a aceitação das mesmas quando elas
surgem, representam partes integrantes e inseparáveis da confiança. As
lembranças das vidas pregressas florescem com a nossa crença positiva em nós
mesmos, e na nossa aceitação da verdade contida nas imagens e nos sentimentos.
Sempre encontramos a verdade ao confiar no conhecimento interior. A confiança
se transforma na verdade quando se aceita a confiança e se acredita na verdade.
Caso você sinta
dúvida no início, aceite isso como normal. É apenas sua mente consciente
procurando atrapalhar as coisas. Afinal de contas, Beta foi o chefe durante um
longo tempo e não gosta de ser passado para trás por Alfa. Beta pode recorrer a
táticas desagradáveis como atirar a dúvida e a incerteza no seu caminho, além
de tentar fazer jogos mentais
confundindo e
distorcendo as imagens subconscientes. Beta não gosta de ser deixado de fora.
Na verdade, esse é um bom indício, demonstra que você está no caminho certo e
já bastante avançado no percurso de recordar e compreender suas biografias
pregressas.
Se Beta está se
comportando como um mau menino, é porque você já começa a confiar nos seus
sentimentos. Na verdade, Beta possui algumas boas qualidades. O que ocorre é
que Beta tende a ver apenas a perspectiva física das coisas, e reage
negativamente quando você começa a olhar por baixo da superfície e além do
¢bvio. Ao tentar recuperar o poder, Beta procura distraí-lo e evitar que você
se lembre das vidas anteriores interferindo com sua busca da verdade interior.
Você pode vencer a batalha com Beta, armado de confiança em si mesmo e o
sentimento positivo de que vai se lembrar das existências passadas.
Basta afastar Beta
gentilmente do caminho. Seja agradável com Beta, porque, finalmente, Beta irá
ajudá-lo a juntar as peças do quebra-cabeça das suas vidas passadas.
Logo que você começar
a tomar consciência das lembranças de vidas anteriores, confie na sua pessoa e
nos seus sentimentos. Confie nas percepções daquilo que você considera
verdadeiro. Acredite em si e nas recordações que lhe pareçam ser lembranças de
vidas passadas. Quando confiamos em nós mesmos e seguimos nossos sentimentos,
torna-se mais
fácil reconhecer as
verdadeiras imagens e cenas de vidas anteriores e interpretá-las com precisão.
O ENCONTRO E A
CONFIRMAÇÃO DAS LEMBRANÇAS DE VIDAS ANTERIORES
Nossos sentimentos em
relação a vidas pregressas, bem como as percepções intuitivas que obtemos na
vida atual, irão verificar e confirmar nossas lembranças. A melhor maneira de
avaliar a recordação de uma vida anterior é confiando nos sentimentos e
compreendendo como aquela vida se relaciona com a atual. Se você quer provas
concretas das suas vidas pregressas, poderá verificá-las através de canais
adequados, pesquisando e confrontando nomes, datas e dados históricos com as
informações das suas lembranças. Os recursos que irá empregar e a maneira como
irá conferir e confirmar as recordações das vidas anteriores serão determinados
pelas informações que você possui para começar. Uma vez dispondo de um ponto de
partida, certamente encontrará outros caminhos para explorar.
Quando você verificar
suas recordações, estará comprovando algo que já conhece num nível
subconsciente.
Caso sua vida passada
tenha sido mais ou menos recente, você talvez até consiga encontrar alguém que
lhe possa fornecer detalhes adicionais.
Sheila via
repetidamente a cena de um adro em sua mente. Ela se via como uma menininha,
oscilando num balanço preso nos galhos de uma árvore.
Depois disso, a
imagem desaparecia. Certa vez, quando estava de férias, ela passou por esse
mesmo adro e vivenciou uma incrível sensação de já ter estado ali antes.
Durante os dias que se seguiram, Sheila pensou em fazer uma investigação para
verificar sua lembrança, mas teve medo do que poderia descobrir.
Quando finalmente
reuniu coragem suficiente para pesquisar mais a respeito daquela vida, foi até
a igreja e conversou com o padre. Fez perguntas sobre a historia da igreja, e
indagou especificamente se nada de extraordinário havia acontecido com uma
menininha naquele local. O padre se lembrava de ter ouvido falar de uma menina
que morrera numa espécie de acidente, mas não conhecia os fatos; na verdade, só
ouvira rumores a respeito. Durante esse diálogo, Sheila lembrou-se de mais
detalhes sobre o acontecimento, mas foi incapaz de verificá-los.
Tomando coragem,
Sheila consultou o microfilme de antigos jornais na biblioteca local; e
descobriu que, quarenta e três anos antes, uma menina havia quebrado o pescoço
e falecera ao cair de um balanço no adro. Depois conseguiu, pesquisando as
lembranças de uma vida anterior, compreender que sua mente subconsciente tinha
bloqueado o trauma até ela adquirir condições para lembrar-se dele.
Pesquisar na
biblioteca toma muito tempo, mas também pode revelar-se muito interessante. Os
bibliotecários podem sugerir livros de consulta e outras fontes que irão
ajudá-lo a encontrar a informação que precisa.
Eles são muito
solícitos, especialmente se você lhes disser que está trabalhando num projeto
de pesquisa, ou que é um escritor. Agora, se você lhes disser que já viveu
antes, eles provavelmente lhe mostrarão um sorriso estranho - mas mesmo assim
irão ajudá-lo.
Se você planeja
pesquisar os fatos sem pressa, procure vestir-se de modo confortável e aceitar
o prazer de sentar-se no chão da biblioteca rodeado por trinta ou quarenta
livros de consulta. Caso sua vida pregressa tenha sido realmente muito antiga
ou obscura, talvez você
precise escrutinar um
grande número de livros empoeirados para encontrar o que está procurando. Não
esqueça de levar bastante dinheiro miudo para as cópias. E prepare-se para
surpresas. Nunca se sabe o que pode ser encontrado numa biblioteca.
Quando pesquisamos
lembranças de uma vida anterior, em geral acabamos descobrindo ainda mais
informações relativas a essa vida.
Tive uma experiência
bastante esclarecedora enquanto pesquisava uma de minhas existências
pregressas. Minha única pista era uma palavra numa língua hoje arcaica. Eu
procurava o significado dessa palavra, buscando informações sobre culturas que
haviam falado aquela língua. Enquanto eu escrevia anotações a partir de um
livro de consulta, viajei mentalmente à vida anterior que estava pesquisando.
Eu tinha a consciência de ser simultaneamente o meu eu passado e o presente, e
de estar em dois lugares ao mesmo tempo, fazendo coisas totalmente diferentes.
Revivenciava minha
vida pregressa e, paralelamente, vivenciava a vida atual. Quando isso ocorreu,
entendi a linguagem da vida anterior, e os eventos e sentimentos que então
conheci liberaram completamente as recordações daquela vida.
MANTENDO UM DIÁRIO
O tema da
reencarnação está aberto à sua interpretação. Este livro lhe oferece a
oportunidade de explorar suas vidas passadas, e de descobrir suas verdades
pessoais. Eu o aconselho a manter um diário detalhado descrevendo suas crenças,
idéias, pensamentos e sentimentos a respeito das lembranças das suas vidas
anteriores bem como das experiências relacionadas com essas vidas. Esse diário
irá construir o ambiente e criar uma base para que suas recordações de vidas
anteriores venham à tona. O diário vai ajudá-lo a compreender melhor tanto sua
vida atual quanto as vidas pregressas, e também como se relacionam entre si.
No curso deste livro
você encontrará meditações, exercícios de abertura, e sugestões de itens a
serem incluídos no seu diário, bem como idéias que você talvez queira explorar
sozinho. Algumas das meditações o conduzem à mente subconsciente, encorajando-o
a vivenciar um nível mental mais consciente que é uma espécie de prelúdio à
liberação e à
exploração das
lembranças de experiências das vidas anteriores. Outras meditações o levam a
relembrar os eventos e as emoções de existências pregressas, encorajando-o a
ver e sentir as imagens de quem você era e do que vivenciou naquelas vidas.
Todas as meditações
estão abertas para que você interprete o que experimentou e tire suas
conclusões. As meditações oferecem um ponto de partida fornecendo um trampolim
para as vidas passadas, encorajando-o a pesquisar e explorar mais por si mesmo.
Os exercícios de abertura e as idéias lhe oferecem a oportunidade de obter
sempre novas informações a respeito das suas vidas anteriores, encorajando-o a
buscar o que você mesmo considera mais importante.
Os exercícios e as meditações
se apoiam uns nos outros, e é importante fazê-los na ordem em que são
apresentados. Isso vai lhe proporcionar uma base firme e fornecer os degraus
necessários que irão conduzi-lo à consciência de si mesmo e ao conhecimento
espiritual.
Procure manter uma
mente aberta enquanto seguir os próprios sentimentos com relação ao que
acredita ser certo. Deixe que suas experiências sejam seu mestre e lhe mostrem
a verdade contida no seu interior.
Quando você começar a
se lembrar dos acontecimentos e das emoções de vidas anteriores, e a ver as
imagens daquelas vidas, registre todas as informações que receber, mesmo que
não façam sentido à primeira vista, ou que você não tenha certeza de estarem
mesmo relacionadas com suas vidas pregressas. Inclua seus sentimentos a
respeito de recordações bem como de imagens. Seus sentimentos são uma parte
muito importante das suas lembranças.
Procure fazer
observações sobre as influências das vidas anteriores e sua ligação com as
emoções e os acontecimentos da vida atual.
Quando você fizer
lançamentos no seu diário, e ligar as pistas, descobrirá que essa comparação
vai originar e inspirar ainda mais informações relativas às suas existências
passadas.
As primeiras páginas
do seu diário poderão sugerir uma miscelânea de imagens, pensamentos e
sentimentos. Aquilo que parece ser uma mixórdia de informações e idéias
transforma-se num sortimento valioso de chaves e pistas para suas biografias
passadas, r sua consciência. Os fragmentos iniciais de informação tendem a se
tornar revelações totalmente desenvolvidas a respeito das suas vidas
pregressas. Quando estiver pronto para compreender esse aglomerado de chaves e
pistas, à medida que for abrindo a arca do tesouro do seu conhecimento e da sua
verdade, você perceberá que tudo se encaixa e é totalmente lógico.
É bem possível que
você tenha vontade de começar seu diário citando suas crenças pessoais a
respeito da reencarnação. Defina então, em profundidade, como a considera.
Escreva mencionando o modo como você formou suas crenças e o que as
influenciou. Procure avaliar por que você se sente dessa ou daquela maneira.
Suas crenças formam a base das suas experiências e lhe permitem encontrar a
verdade. Suas convicções e sentimentos sustentam e estruturam suas percepções a
respeito do que você vivencia com as lembranças das suas vidas passadas, e irão
ajudá-lo a compreender o processo e o objetivo da reencarnação, bem como a
imortalidade da alma.
Desenredar e
compreender as recordações das vidas passadas é como ler um maravilhoso romance
de mistério. Suas vidas passadas estão repletas de personagens interessantes e
instrutivos que irão desvendar-lhe muitos segredos e pistas. Você encontrará
fatos fascinantes e verdades ocultas.
Você é o detetive, e
é função sua desenterrar os indícios que conduzirão à descoberta e à lembrança
de vidas anteriores.
Seu diário o ajudará
a resolver o mistério das suas recordações, indicando as pistas necessárias
para juntar as peças do quebra-cabeça das suas vidas anteriores. Quando você
tiver concluído este guia e seu diário, terá reunido uma tremenda quantidade de
informações ligadas às suas vidas pregressas, ao mesmo tempo liberando o
conhecimento contido dentro de você. Seu diário lhe proporcionará uma narrativa
detalhada e descritiva a respeito de quem você foi e do que fez nas suas vidas
passadas.
5 - Começa a Jornada
Recordar vidas
passadas é uma aventura rica e gratificante. Sua viagem ao passado vai lhe
proporcionar percepções intuitivas do presente e vislumbres do futuro. Sua
jornada o levará à investigação e à descoberta de suas existências anteriores e
à busca da verdade e do conhecimento interior. Essa procura o levará aos
pináculos da consciência e lhe mostrará a essência da sua alma. A jornada
abrirá avenidas a serem exploradas e lhe mostrará caminhos nunca antes
percorridos.
Você será apresentado
à sua imaginação e às suas imagens mentais, e descobrirá também os seus sonhos.
Sua imaginação vai lhe revelar os mais íntimos segredos e lhe oferecer dádivas
de percepção intuitiva e verdade. Seus sonhos lhe mostrarão o mundo real que
existe dentro de você, dando respostas a todas as suas perguntas. Você fará uma
viagem a países estrangeiros e locais onde viveu em vidas passadas, enquanto
visita suas civilizações e observa suas culturas.
Durante o percurso,
irá conhecer seu eu interior, que será seu fiel e leal companheiro e
confidente, e lhe ensinará a como ouvir e confiar em si mesmo. Você descobrirá
um local específico dentro de si onde vivenciará a harmonia e sentirá o prazer
de simplesmente ser quem é. Seu eu
interior o conduzirá à sua verdadeira natureza espiritual mostrando-lhe novas
perspectivas e fornecendo-lhe a chave para o conhecimento.
Você se reunirá ao
seu eu superior, que é o seu amigo mais antigo, mais querido, e em quem você
mais confia. Seu eu superior será o guia através de quase todas as suas
recordações das vidas anteriores, e o levará na direção do seu destino e da
descober suas metas. Seu eu superior lhe dará a mão enquanto você caminha
através do entendimento e equilibra seu karma. Seu eu superior lhe mostrará o
mundo da verdade e do conhecimento existente no seu interior, e o ajudará a
aproximar-se das esferas espirituais da consciência, à medida que você se
voltar para a iluminação.
E agora cabe somente
a você caminhar no mundo da consciência de si mesmo e do conhecimento
espiritual, bem como explorar e vivenciar sua verdade. Á medida que você começa
a explorar o arco-íris que percorre a sua alma, procure seguir sua própria
senda de consciência que o conduz ao tesouro do final do arco-íris.
SEGUNDA PARTE
PESQUISAS E
EXPERIENCIAS
6 - Déjà vu:
Você Já Esteve Aqui
Antes
O déjà vu pode
torná-lo consciente de que você já se lembrou de fragmentos de algumas de suas
vidas passadas. O déjà vu é a sensação de já ter estado em algum lugar antes,
ou de já ter vivenciado algo. Quando temos uma impressão de déjà vu, sentimos
que algo é familiar, mas não conseguimos nos lembrar exatamente de quando
tivemos essa impressão, e não somos capazes de especificar com segurança o
local da sua vivência.
Um sentimento de déjà
vu pode revelar a recordação de uma vida anterior, ou pode ser o reflexo de uma
experiência anterior na vida atual.
Um dos primeiros
passos para a recordação das nossas existências anteriores é distinguir
claramente entre as lembranças das vidas pregressas e as da vida atual. O déjà
vu não diferencia entre o passado e o presente enquanto libera as recordações,
e cos imagens e sentimentos tanto passados como presentes. Resta-nos a escolha
de decidir se a lembrança é da vida atual ou de uma das nossas vidas passadas.
Quando você se encontrar numa situação que lhe pareça familiar, preste atenção
especial aos seus sentimentos. Eles é que irão ligá-lo à origem da lembrança.
As recordações da
vida atual inspiradas no déjà vu dão uma sensação mais forte de familiaridade,
bem como um sentimento de que a lembrança está bem perto de ser reconhecida. As
recordações das vidas pregressas desencadeadas pelo déjà vu suscitam um sentimento
um tanto vago de que já vivenciamos o fato antes, sentimento esse conjugado a
perguntas que começam por como, onde, por que, ou quando, e apresentam
respostas indefiníveis.
Ao encontrar
situações de déjà vu que parecem reminiscências de uma vida passada, procure
manter em mente que suas lembranças podem se originar tanto da vida atual
quanto de vidas anteriores, e que são, na maioria das vezes, desencadeadas por
semelhanças nas situações. O exemplo mais típico de déjà vu ocorre quando
reagimos a uma situação com a estranha sensação de que ela já aconteceu antes.
Os sentimentos de
déjà vu podem ter origem num sonho que tivemos, num filme a que assistimos, num
livro que lemos, ou em algo que alguém nos descreveu. Quando a situação de déjà
vu ocorre, ela parece familiar porque já a tínhamos vivenciado antes; ela
estava apenas conscientemente esquecida. O déjà vu também pode originar-se dos
sentidos subconscientes da intuição e telepatia, ou de uma premonição ou
precognição, quando temos o conhecimento psíquico prévio de um evento.
Os sentimentos de
déjà vu podem estar indicando recordações de vidas anteriores, mas procure
examinar profundamente o sentimento para descobrir com certeza se ele tem
origem na vida atual ou numa vida pregressa. Passar um pente-fino nos
sentimentos de déjà vu vai ajudá-lo a distinguir entre a lembrança de uma
existência passada e as lembranças
mais antigas da sua
vida atual. Isso faz com que Beta tome conhecimento de que você está levando a
sério a liberação das lembranças das vidas anteriores, e alicia a ajuda de Alfa
para a revelação do seu conhecimento interior.
Lembre-se das
situações de déjà vu que você já encontrou, encarando aquelas experiências como
possível fragmento de uma das suas vidas passadas. O déjà vu pode ser um desses
fragmentos fugidios que surgem logo que você começa a liberar suas lembranças.
Partir de algo que você já vivenciou anteriormente vai lhe proporcionar uma
base firme para determinar a direção a tomar na recordação de vidas passadas.
Mantenha a mente aberta enquanto busca a verdade. Isso o ajudará a separar e
classificar seus sentimentos. Observe como se sente agora com relação à
situação de déjà vu, procure ver se você consegue reconhecer o passado no
presente.
RECONHECENDO REFLEXOS
DAS VIDAS ANTERIORES
As situações e os
sentimentos atuais podem refletir experiências de vidas anteriores; podem
também estar relacionados com uma experiência antiga da vida atual que teve
origem numa vida passada. É bem possível que você tenha passado por algumas das
seguintes circunstâncias, as quais tendem a suscitar sensações de déjà vu. Seus
sentimentos e experiências em qualquer situação podem ter origem na lembrança
de uma vida pregressa, ou podem ter relação com uma reminiscência da vida
atual. Examine o cerne dos seus sentimentos e reações para determinar se sua
resposta está sendo dirigida por influências de vidas anteriores ou por
lembranças da vida presente.
Ao assistir a um
filme ou ler um livro, você pode ter se identificado com um dos personagens, ou
com a cena na hist¢ria ou no filme. É possível que tenha tido uma experiência
semelhante mais cedo nesta vida que reflita a hist¢ria, ou a hist¢ria pode se
parecer com algo que você já viu ou leu. O tema do livro ou do filme pode
também trazer à tona a recordação de uma vida passada. Caso o sentimento de
déjà vu tenha se inspirado numa vida anterior, você poderá ficar consciente das
diferenças entre as cenas do filme ou do livro e as suas experiências numa vida
pregressa.
Talvez você tenha
viajado para um lugar onde jamais esteve antes, e ao andar por uma rua adquire
a certeza do que vai ver ao dobrar a esquina. Ou pode ter se sentido atraído
por um determinado lugar sem realmente saber por quê. Ou pode ainda ter ido a
algum lugar pela
primeira vez,
sentindo intuitivamente que já viveu ali antes, ou mesmo ter captado
sentimentos psíquicos associados a esse lugar. Tais identificações podem
ocorrer por vários motivos. A paisagem talvez se assemelhe à de uma região onde
você morou, quer quando criança, quer numa existência passada. Se você sabe
imediatamente como se deslocar naquele lugar, é bem possível que tenha vivido
ali numa encarnação anterior. Quando nos sentimos atraídos para determinado
lugar, em geral é porque já fomos felizes ali, ou porque precisamos descobrir e
concluir algo que ali começamos numa vida anterior.
Alguma coisa que você
jamais vivenciou nesta existência poderá lhe parecer familiar, como o sabor ou
o aroma de determinados alimentos, ou um certo tipo de música ou algum som
familiar. Esse fato pode revelar uma vida passada no país em que se origina
essa música ou esse alimento ou esse som.
Você poderá vivenciar
o déjà vu dialogando com alguém, ao pressentir que já teve esse diálogo antes.
Ele pode ter ocorrido numa vida passada, ou uma conversa semelhante pode ter se
realizado ou ter sido escutada anteriormente na vida atual, caindo depois num
total esquecimento consciente.
Você talvez tenha
feito algo pela primeira vez, e ter se sentido muito à vontade e espontâneo,
como se já tivesse feito a mesma coisa antes. Você pode sentir um interesse
compulsivo em fazer determinadas coisas, ou pode ter um talento especial para
alguma habilidade. Esse fato pode representar uma habilidade ou aptidão
aprendida numa vida anterior e que está vindo à tona no momento presente.
Talvez você já tenha
sentido uma atração irresistível ou uma aversão instantânea por alguém que
acabou de conhecer. É possível que o tenha conhecido numa vida anterior, e seu
sentimento imediato lhe dirá se o relacionamento era positivo ou negativo. Esse
sentimento também pode ocorrer quando se conhece ou se conheceu alguém
parecido, e as associações que você criou a respeito dessa pessoa afetam a sua
reação.
Isso também ocorre
quando você, intuitivamente, sabe se uma pessoa é boa ou má, e reage aos
instintos da sua primeira impressão.
É possível você se
encontrar de repente numa situação em que fica excessivamente emotivo sem saber
por quê, suas emoções sendo inadequadas àquele momento, ou que sua reação a uma
dada situação seja totalmente imprópria ao contexto do que ocorreu. É possível
ainda que você tenha experimentado emoções que não consegue precisar com
exatidão, como sentir-se excepcionalmente bem ou excepcionalmente mal em
algumas situações, sem entender satisfatoriamente por que se sentiu daquela
maneira. Quando ocorrem esses tipos de situações ou de sentimentos, é possível
que você esteja reagindo a uma emoção encerrada dentro de um evento da vida
atual conscientemente esquecido, ou a uma recordação de uma vida anterior que o
esteja influenciando, seus sentimentos e reações tendo lugar em virtude da
semelhança entre os acontecimentos.
INVESTIGANDO
SENTIMENTOS DE DÉJÀ VU
Podemos remontar às
origens de um sentimento de déjà vu, concentrando-nos no que está ocorrendo no
presente, e acompanhando-o ao passado. Ao buscar o sentimento de déjà vu no
passado, você se tornará consciente de suas origens. Começar com um sentimento
ou uma imagem atual lhe dará algo específico para acompanhar, que irá ajudá-lo a
desenredar os caminhos da sua mem¢ria. Quando tiver um sentimento de déjà vu,
procure observar como se sente a respeito da situação e como reage a ela.
Preste atenção aos primeiros pensamentos e emoções que surgem na sua mente.
Comece a compreender e isolar seus sentimentos em relação aos eventos para
determinar se a impressão de déjà vu se origina
da vida atual ou de
uma das suas existências passadas.
Procure estabelecer a
relação de como e por que a situação corresponde aos seus pensamentos e
sentimentos a respeito dela, e pesquise uma ligação anterior na sua vida atual.
Se não encontrar nenhuma, então explore as possibilidades de como e por que um
ocorrência de uma vida anterior pode ter inspirado seus sentimentos. Isso não
significa dar um tiro no escuro; significa, sim, dar um passo na direção certa.
Em seu subconsciente, você já sabe exatamente de onde vem o sentimento, e então
libera a resposta ao manipular todas as possibilidades antes de passar por
várias etapas para encontrar a verdade que você já conhece. Quando descobrir a
origem do sentimento de déjà vu, você vai reconhecê-lo imediatamente.
Partindo daí, trate
de descobrir por que você reage desse modo à situação atual, investigando o seu
íntimo e tornando-se receptivo a imagens e emoções da sua mente subconsciente.
Entre no nível Alfa e concentre-se no sentimento ou na imagem atual. Depois
disso, comece a ver o reflexo da sua lembrança pregressa, permitindo a formação
de
imagens que lhe
mostrem cenas da sua vida anterior. Confie nas imagens que lhe vêm à mente, e
tenha certeza de que irá descobrir as origens dos seus sentimentos de déjà vu.
Ao explorar e vivenciar as emoções e as imagens de que toma consciência, você
irá liberar a recordação mais adequada da vida anterior.
Exercícios de
Abertura
1 - Exercício.
É bem possível que
você já tenha vivenciado recordações de vidas passadas sem estar ciente de que
muitas das suas experiências atuais refletiram eventos e emoções das suas
encarnações anteriores. Examine as experiências da sua vida presente que possam
ser reflexos ou influências de algumas das suas vidas anteriores. Tente se
lembrar de situações em que seus sentiment reações pareceram inadequados às
circunstâncias em que ocorreram.
Registre em seu
diário alguns sentimentos de déjà vu que você já tenha vivenciado e os fatos
que os inspiraram. Tome nota da primeira experiência desta vida que desencadeou
em você sensações de déjà vu, e quais são seus atuais sentimentos e reações
àquela situação. Isso
fornece a base para determinar
se o sentimento de déjà vu é oriundo da recordação de uma vida passada ou da
vida atual.
após estabelecer a
base para sua sensação de déjà vu, e se essa sensação indicar que a lembrança
pode pertencer a uma vida anterior, entre no nível Alfa e investigue a
lembrança da vida passada através do que está acontecendo no presente. Quando a
recordação associada vier à tona, trará a percepção intuitiva e o entendimento
da situação presente e dos seus sentimentos com relação a ela. Registre no seu
diário tudo que se tornar consciente através da sua meditação de déjà vu.
2 - Exercício.
É possível incitar as
recordações de vidas passadas servindo-se do sentimento de déjà vu. Ao nos colocarmos deliberadamente em
situações específicas que encorajam as emoções de um déjà vu, seremos capazes
de liberar muitos detalhes das recordações de nossas vidas passadas. Se algumas
das situações seguintes produzirem a lembrança de uma vida passada, cuidemos de
explorá-la mais detalhadamente além de fazer observações minuciosas em nosso
diário.
Examine livros com
fotografias de países estrangeiros que mostrem diferentes culturas e vários
povos. Observe a paisagem, o tipo de roupas que usam, seu estilo de vida.
Procure ler histórias com descrições sobre civilizações antigas. Se alguma
delas despertar seu interesse ou lhe parecer familiar, tente descobrir mais a
respeito da história do país e dos costumes do povo que o habita.
Visite museus e
observe os objetos e os itens em exposição. Talvez você reconheça algo que viu
ou usou numa existência passada, e então começarão a vir à tona imagens de
ocorrências numa vida anterior relacionadas com esses itens. As imagens poderão
suscitar sentimentos de uma encarnação passada, liberando ainda mais detalhes
da época em que
você usou aqueles
objetos, ou de coisas que você fez ou vivenciou numa vida anterior, associadas
a esses itens.
Visite edificações e
locais históricos. Se você se sentir atraído por uma determinada região ou
localidade, viaje para lá e explore-a. Talvez você chegue a se lembrar de como
ela era numa época remota. Ao planejar suas próximas férias, examine as
fotografias dos folhetos de viagem. As imagens que você verá poderão inspirar
cenas e sentimentos de vidas anteriores. Ao retornar a um local em que você
viveu numa existência pregressa, você vai liberar mais ainda as lembranças
daquela vida.
Se você sentir um
forte desejo de fazer determinadas coisas, trate de fazê-las. Aprofunde e
explore a sua fascinação. Procure descobrir qual é a sua origem e por que você
se sente dessa ou daquela maneira. Um forte interesse por algumas coisas
geralmente ocorre em virtude da influência de uma encarnação anterior. Tais
coisas podem representar algo que você aprendeu ou de que gostou numa vida
pregressa, ou pode ser a continuação de uma coisa que você iniciou numa vida
anterior.
Além das situações
descritas acima, procure criar seus próprios caminhos a serem explorados,
baseando-se nas experiências da sua vida atual. Siga seus sentimentos e explore
aquilo que você se sente inclinado a explorar.
7 - Imagem:
A Linguagem da Mente
A imagem e o
simbolismo são a linguagem da mente consciente. O subconsciente traduz nossas
palavras e sentimentos em imagens, e se comunica conosco através das imagens
que cria a partir das palavras. O subconsciente responde aos nossos
sentimentos, bem como às palavras e aos pensamentos que criam as imagens mais
vívidas e descritivas. Diz-se que uma imagem vale mil palavras - mas uma
palavra pode inspirar mil imagens.
Podemos ver as
imagens das nossas vidas passadas observando-as através do nosso olho mental.
Você já sabe como ver imagens subconscientes. Você as vê todas as noites quando
sonha, e sempre que fala, lê, ou escuta outra pessoa falar. Automaticamente, as
palavras formam imagens e geram sentimentos. Experimente você mesmo. Feche os
olhos e pense numa palavra que descreva uma pes lugar, ou coisa. Observe quais
as imagens, sentimentos e lembranças que vêm à sua mente. Como você reage ao
panorama de imagens e sentimentos que emergem? Preste atenção a todas as
recordações relacionadas com a palavra.
Seu subconsciente
compreende muito bem as suas palavras, pensamentos e sentimentos, e os reflete
em imagens especulares na sua mente. As imagens e os símbolos estão repletos de
sentimentos afins e recordações associadas quando Alfa abre um canal de
comunicação com você na linguagem que lhe é propícia. As imagens que você vê
são a maneira de Alfa dizer "alô" e de lhe mostrar como fala.
A medida que começa a
traduzir e interpretar suas imagens interiores, você aprende a falar a
linguagem da sua mente escutando seus sentimentos e prestando atenção às
imagens que vê.
As imagens e os
sentimentos subconscientes podem refletir vidas passadas, e são passíveis de
vir à tona espontaneamente, surpreendendo-o com lembranças de vidas anteriores.
No início, tanto a imagem quanto os sentimentos que lhe são associados podem
ser um pouco difíceis de interpretar e entender. A imagem normalmente
representa a chave que lhe permite chegar à recordação de uma vida passada. A
medida que você estreitar seu contato com a imagem e os sentimentos e puder
identificar a linguagem da sua mente, a lembrança da vida anterior virá à tona
e será totalmente compreendida.
VENDO E SENTINDO
IMAGENS DE VIDAS ANTERIORES
Você pode desenvolver
sua visão interior e ficar mais consciente das imagens e sentimentos das vidas
passadas envolvendo-se nas imagens oferecidas por sua mente. Quando pode ver as
imagens do seu subconsciente, você também as sente. Seus cinco sentidos físicos
desempenham um papel fundamental, ajudando-o a entender e interpretar as
imagens interiores. A mente subconsciente recolhe e regis uma enorme quantidade
de informações através dos sentidos. Intensificando seus sentidos, as imagens
se tornarão mais vívidas e claras, e os sentimentos a elas associados ficarão
mais definidos.
Ao olhar para alguma
coisa, veja-a realmente. Repare em todas as cores daquilo que você estiver
vendo e observando, e conscientize-se de outros detalhes associados às suas
observações visuais. Quando ouvir alguma coisa, ouça-a realmente. Deixe que os
sons formem imagens e inspirem sentimentos. Quando provar alguma coisa,
sinta-lhe realmente o gosto. Ponha suas papilas gustativas em ação e prove os
sabores. Ao cheirar alguma coisa, aspire-a. Deixe que o aroma e a fragrância o
envolvam, tornando-o cada vez mais consciente deles. Ao tocar em alguma coisa,
sinta-a de fato.
Conscientize-se das
sensações que percebe com as mãos, bem como das que se manifestam por emoções.
Para ter mais consciência
das imagens interiores, procure usar os cinco sentidos simultaneamente e
vinculados uns aos outros. Em geral nós os usamos separadamente e só temos
consciência de um sentido de cada vez. Isso cria fragmentos perdidos de
informação.
Ao ver, tocar, ouvir,
provar, ou cheirar alguma coisa, deixe que sua mente forme imagens relacionadas
com cada um dos seus sentidos. Reúna então todas as peças da figura, formando
uma imagem única que conta detalhadamente toda a história através de imagens e
emoções vívidas e descritivas.
Ao fazer isso, você
verá claramente as imagens com seu olho mental, e também as sentirá com sua
mente. Conforme suas lembranças vêm à tona, a informação sensorial se entrelaça
com as imagens, e você consegue ver, tocar, ouvir, sentir o gosto e o cheiro
imagens de suas vidas passadas.
Isso o força a
envolver-se totalmente na situação, e você passa então a vivenciar as imagens.
A partir daí, você adquire um ponto de vista pentadimensional, ao invés de uni-
lateral.
Exercícios de
Abertura
1 - Exercício.
Nossas reações a
palavras e frases criam imagens e sentimentos que podem nos revelar nossas
vidas passadas. As imagens das vidas anteriores e os sentimentos que lhes são
associados estão relacionados com palavras que irão despertar nossas recordações.
Quando ouvimos uma
palavra ou uma frase que tem ligação com a lembrança de uma existência
pregressa, nossa mente subconsciente libera essa imagem e sentimento particular
trazendo a recordação para a superfície. A livre associação de palavras pode
suscitar imagens e sensações de uma vida anterior, ou proporcionar a visão
intuitiva e a compreensão de uma vida que já vivemos.
Entre no nivel Alfa e
fique aberto e receptivo às imagens e sentimentos das suas vidas pregressas,
que poderão ser recriadas pelas palavras e frases que se seguem. Você poderá
dar consigo reagindo a uma imagem como se sentisse e participasse da situação.
Observe todas as cenas, sons e aromas à sua volta enquanto realiza e sente as
imagens na sua mente.
Escreva no seu diário
o primeiro pensamento, imagem ou sentimento que tiver como reação à palavra ou
frase. Se a sua reação inicial não parece fazer sentido, não pare para
analisá-la, nem procure descobrir de onde ela vem. Mantenha o primeiro
pensamento, imagem, ou sentimento do qual tomou consciência. Percorra as
palavras com relativa rapidez, à medida
que as imagens e os
sentimentos fluem acelerados para sua mente.
· A cor vermelha
· Sol/alvorada
· Milharais
· Céu azul
· Nuvens escuras e
chuva; trovão e relâmpago
· Carrinho de bebê
· Degraus de escada
· Parada; tropas em
marcha
· Grande multidão
reunida ao ar livre em volta da pessoa que está num
tablado acima da
multidão fazendo um discurso
· Caneta e tinteiro
sobre uma escrivaninha
· Cavalo e charrete
· Campo aberto,
coberto de neve até o infinito
· Encosta de montanha
repleta de árvores
· Entrada sombria de
uma caverna
· Pirâmide
· Ponte
· Deserto
· Veja-se num espelho
- observe-se bem
· Pedaço de papel com
coisas escritas - reproduza as palavras que vê
· Som de telefone
retinindo
· Céu noturno;
estrelas brilhantes e nítidas
· Concentre-se e
focalize a palavra ou frase que suscitou a imagem mais vívida e que inspirou os
sentimentos mais intensos. Aprofunde seu contato com ela, tomando nota de todas
as imagens, pensamentos e sentimentos relacionados com sua reação inicial.
Registre tudo da maneira como chega a você. Não tente analisar ou fazer
associações enquanto escreve. Deixe simplesmente que as coisas fluam.
Terminadas as anotações, leia o que escreveu. Você poderá estar lendo coisas
sobre uma de suas vidas anteriores, ou poderá encontrar pistas definidas sobre
uma existência anterior.
2 - Exercício.
Registre em seu
diário uma lista de palavras e frases que possuam um significado especial para
você, e faça com elas uma livre associação de idéias. Escolha palavras que você
acha que irão ajudá-lo a liberar recordações de suas vidas pregressas. Entre no
nível Alfa e sinta a palavra em sua mente. Permita que seu subconsciente lhe
mostre imagens e cenas de existências anteriores que tenham ligação com suas
palavras.
As imagens das quais
você toma consciência são as chaves que irão liberar mais amplamente as
lembranças de vidas pregressas. Anote todas as imagens que surgirem como reação
às suas palavras. Observe todos os seus sentimentos a respeito delas, e tudo
que possa ter ligação com elas. após efetuar a livre associação de idéias, você
talvez descubra que aquelas cenas e sentimentos estão relacionados com uma
determinada vida anterior, toda a sua memória se abrindo num panorama de
imagens.
8 - Imaginação:
O Mundo das Imagens
Interiores
A imaginação é um
expediente poderoso que irá ajudá-lo a liberar as lembranças das suas vidas
passadas. Dentro da nossa imaginação existe o mundo das imagens interiores, que
nos oferece a verdadeira percepção intuitiva. A imaginação pode mostrar com
precisão tudo a respeito de nossas vidas passadas. Através da imaginação temos
total liberdade para nos expressarmos e permitirmos que nossos pensamentos e
sentimentos mais profundos venham à tona e sejam reconhecidos como verdade.
Quando suas
lembranças de existências pregressas surgirem pela primeira vez, você poderá
achar que as está inventando, ou que está envolvido em imagens ilusórias que
vão desaparecer assim que sua fantasia chegar ao fim. Se lhe parecer que está
inventando histórias imaginárias a respeito de vidas passadas, isso pode ser
uma prova de que você ainda não confia totalmente em si mesmo, ou talvez ocorra
porque sua liberdade de brincar com seus pensamentos foi de algum modo
reprimida pelos adultos quando você era criança. Eles eram mais fortes e
maiores do que você, e é bem possível que tenha considerado a força e a altura
deles uma prova de sabedoria. Por causa disso, talvez você sinta que s¢ se
permita sonhar acordado se sua mente consciente puder, mais tarde, negar os
sonhos que você sonhou.
As lembranças que
surgem ficam abertas à sua interpretação. Quando você as vê, pode relacioná-las
com algo que já conhece. Elas podem parecer imaginárias por esse motivo, mas
você está reconhecendo a influência de uma vida passada na vida atual, e até
possui mais informações do que pensava. Se você sentir como se estivesse
inventando recordações, procure descobrir de onde se originaram suas lembranças
e o que as inspirou. À medida que adquirir esse entendimento, irá descobrir que
a base das suas recordações está firmemente enraizada no que de fato lhe
ocorreu em vidas passadas.
INTERPRETAÇÕES DA
IMAGINAÇÃO
A imaginação é mais
real do que a realidade. Supõe-se que a imaginação seja algo irreal, e a
realidade uma coisa real. Existe uma filosofia amplamente aceita de que a
realidade é o que não podemos ver, e a imaginação o que podemos ver. É possível
que você já tenha ouvido
essa assertiva de
modo diferente, mas use sua imaginação por alguns momentos e conseguirá
perceber a verdade na imaginação e a falácia na realidade.
Uma crença comumente
aceita é a de que realidade é aquilo que vivenciamos na nossa vida cotidiana,
sendo a imaginação o que vivenciamos em nossos pensamentos. Suponha que a
verdade que você imagina interiormente, através dos seus pensamentos,
transforma-se
naquilo que você
vivencia na sua vida cotidiana. Quando isso ocorrer, o que é real - seus
pensamentos anteriores que se transformaram em fatos, ou a realidade anterior
que se converteu em ilusão, por não ser mais realidade?
Aquilo que
acreditamos interiormente ser verdade é a parte real da nossa realidade. Nossas
crenças em relação à realidade determinam o que vivenciamos na nossa existência.
Partindo dessa premissa, talvez a realidade seja apenas uma ilusão, sendo a
imaginação a verdadeira realidade. Vale a pena pensar sobre este conceito,
porque ele poderá ajudá-lo a determinar como você percebe suas experiências e
como pode criar sua realidade atual, ajudando-o também a liberar e aceitar as
recordações de vidas passadas que você sente serem verdadeiras.
As afirmações acima
constituem um curso relâmpago a respeito de como perceber e criar a própria
realidade. Elas também se relacionam com a maneira como suas recordações de
vidas anteriores se manifestam e são vivenciadas por você. A base do que você
vivencia é a sua crença. Uma vez que suas crenças geram o que você vivencia,
elas também exercem influência sobre o fato de serem as suas lembranças
inventadas ou reais.
Nós podemos sentir a
diferença entre fantasias e fatos reais. Confie nos seus sentimentos.
As recordações de
vidas passadas e as imagens correspondentes lhe são apresentadas pela mente
consciente. Você já conhece a verdade e possui as respostas dentro de si. Ao
confiar nas suas imagens interiores, você consegue abrir outro portão para suas
vidas passadas. Sua imaginação pode lhe mostrar o que existe dentro da mente
subconsciente, anulando a capacidade crítica e todas as restrições da rejeição
consciente. Ao permitir que sua imaginação lhe libere o mundo verdadeiro, você
irá descobrir que aquilo que pensou originalmente ser fantasia é, na verdade, o
fato real.
DEVANEIOS QUE
RELEMBRAM VIDAS ANTERIORES
Usar a imaginação
para devanear sobre as possibilidades de quem fomos ou o que podemos ter feito
numa vida anterior, é uma ótima maneira de liberar e explorar as recordações de
existências pregressas. Os devaneios podem nos oferecer importantes verdades
subconscientes através da inibição das restrições conscientes. O devaneio, que
na verdade é uma forma de sonhar acordado, ajuda-nos a ter um contato mais
profundo com nossos verdadeiros sentimentos interiores. Ao libertar a mente
subconsciente e permitir que ela compartilhe conosco seus segredos e seus
tesouros, estamos abrindo a porta ao nosso melhor amigo.
Exercícios de
Abertura
1 - Exercício.
Você pode se lembrar
das suas existências passadas evaneando a respeito de quem teria sido antes, ou
quem de fato foi em uma das suas vidas anteriores. Isso ajuda a expandir a
imaginação e a consciência. Durante o devaneio é importante relaxar e permitir
que as informações surjam e fluam com naturalidade. Observe seus sentimentos
durante seu devaneio, e procure perceber se este parece real ou fabricado. Seus
sentimentos vão ajudá-lo a penetrar na sua imaginação e a compreender as
imagens, idéias e sentimentos que você percebe.
Entre no nível Alfa e
imagine que você é outra pessoa. Deixe que seus pensamentos corram livremente,
liberte sua imaginação. Finja que é outro indivíduo. Observe como ele (ou ela)
está vestido e o que faz. Pense os pensamentos dessa pessoa e sinta suas
emoções. Permita-se ser realmente livre enquanto flui o devaneio, e veja a si
mesmo como a pessoa que você
foi antes. Veja todas
as cenas da sua vida pregressa à medida que sente suas emoções e ouve seus
pensamentos.
O que você está
vivenciando não é fruto da sua imaginação. É um fragmento genuíno, recordação
de uma existência pregressa. Registre no seu diário o que você vivenciou no
devaneio. Anote todos os pensamentos e sentimentos que nutriu quando foi outra
pessoa. Tome nota de todas as imagens que viu, e assinale como as informações
se encaixam na sua vida atual.
2 - Exercício.
Libere a verdade na
sua imaginação envolvendo-se em várias idealidades que se relacionam com
algumas das suas vidas passadas. Comece com uma imagem ou um sentimento que se
encaixe numa vida anterior que você possa ter tido. Talvez queira trabalhar com
uma imagem ou sentimento de que tomou consciência por uma livre associação de
idéias. Ao entrar em contato com a verdadeira lembrança de uma vida passada,
você será capaz de sentir isso. Tome nota no seu diário de tudo que vivenciar.
INSPIRAÇÃO E INTUIÇÃO
Existem muitas formas
imaginativas de recordar vidas pregressas.
Podemos expressar
criativamente nossas lembranças dando vazão ao nosso lado artístico, como
escrever ou desenhar. Pelo uso criativo da nossa imaginação, conseguimos
descortinar o passado. Ao entrar em sintonia com a recordação de uma existência
anterior, ou até mesmo com o sentimento de uma vida passada, e relacionando-nos
com os pensamentos e emoções a respeito dessa vida, ficamos estimulados a
trazer à tona elementos da memória que antes escaparam à nossa atenção.
A ínspiração começa
em nosso íntimo, com algo que já conhecemos ou sentimos ser verdadeiro.
Expressando o que está dentro de nós, abrimos mais um pouco nossa mente
subconsciente, permitindo que nosso conhecimento interior floresça. Quando
usamos a imaginação e a inspiração para recordar vidas passadas, estamos
entrando em sintonia com nossa verdade mais profunda. À medida que expressamos
nosso conhecimento interior da verdade, deixamos nossa inspiração fluir livre
de restrições conscientes.
Também podemos nos
tornar conscientes de nossas vidas passadas recordando-as e reconhecendo-as
intuitivamente. Intuição é conhecer algo sem o uso consciente do raciocínio. A
lembrança da vida pregressa se abre quando um fato na nossa vida atual aciona a
mem¢ria, como um sentimento de déjà vu, ou o reconhecimento súbito de uma coisa
que já fizemos antes. A intuição também vem à tona quando nos encontramos numa
situação semelhante a
outra que já vivenciamos numa vida anterior.
Através da intuição
temos uma sensação forte e imediata de saber quando uma coisa está certa, sem
saber exatamente como adquirimos essa experiência. Tal sentimento atesta a
validade das recordações de vidas passadas. Ao confiar em nosso conhecimento
intuitivo, a memória se abrirá mais e nos fornecerá novas informações. Quando
nos deixamos le var por nossa intuição, entramos em sintonia com nosso
subconsciente num nível sincero e aberto, além de nos comunicarmos com nosso
conhecimento interior, onde a verdade fica livre para se manifestar.
Exercícios de Abertura
1 - Exercício.
Entre no nível Alfa e
pense na sua possível aparência numa vida passada. Pinte essa imagem na sua
mente. Veja-se como era antes. Desenhe no seu diário a imagem que lhe afluiu à
mente ou descreva suas características faciais. Através da análise da figura ou
descrição da sua aparência anterior, você poderá receber informações adicionais
a respeito dessa biografia passada. Preste especial atenção aos olhos e repare
na personalidade que começa a surgir do auto-retrato.
2 - Exercício.
Use a imaginação para
escrever uma história sobre sua vida pregressa. Não precisa ser um romance;
basta um pequeno conto.
Comece escrevendo a
respeito de algo na sua vida atual que parece o reflexo de uma vida anterior.
Isso o ajudará a ligar os eventos presentes aos passados, e também irá ajudá-lo
a se concentrar nos seus verdadeiros sentimentos. Procure incluir uma grande
quantidade de
detalhes e
descrições. Quando você terminar a história, procure relacioná-la com eventos e
sensações da sua vida atual e observe as possíveis ligações.
Você talvez até se
surpreenda com sua imaginação. Aquilo que parece ser ficção possui, amiúde,
raízes em fatos reais. Se ainda estiver em dúvida sobre se a sua história é
real ou não, procure investigar de onde se originou a inspiração para
escrevê-la e provavelmente descobrirá que a recordação de uma vida pregressa,
bem como o seu conhecimento interior
são responsáveis pelo
enredo da história.
3 - Exercício.
Selecione algumas
partes do relato que descrevem vivamente um acontecimento, ou então pontos que
lhe causaram intensa emoção. Entre no nível Alfa e libere totalmente sua
imaginação e intuição. Liberte totalmente sua inspiração e criatividade, e
deixe que a memória lhe forneça os fatos relacionados com sua vida anterior.
Registre no seu
diário tudo que apurar. Terminando de escrever, estabeleça com o presente os
elos que possa reconhecer. São esses os elos que ligam o passado ao presente. O
que você acaba de escrever é um relato detalhado de uma das suas vidas
passadas, complementado por ligações com sua existência atual. É bem possível
você também perceber que sua hist¢ria contém diversas pistas a explorar.
BRINCANDO COM AS
VIDAS ANTERIORES
Recordar vidas
anteriores é um assunto bastante sério, mas também podemos divertir-nos com
isso. Como a imaginação nasce do subconsciente, está mais próximas das memórias
e pode trazê-las de maneira divertida.
Brincar com a
imaginação às vezes ajuda a descobrir quem fomos e o que fizemos numa
existência anterior, para comparação com nossas peculiaridades e
excentricidades atuais.
Julie se considerava
uma pessoa obcecada pela limpeza. Ela ficava histérica se o seu tapete
estivesse sujo; se via uma pequena mancha na forração, ficava deprimida dias
seguidos. Passava o aspirador de pó todos os dias e alugava a cada semana uma
máquina de lavar tapetes. Num sonho, ela tomou consciência de um evento
ocorrido numa vida anterior, quando foi atirada num poço e se afogou por ter-se
recusado a ajudar os irmãos na limpeza. Naquela época, limpava-se o tapete
fustigando-o com varas de bambu. Ela está reagindo à influência dessa biografia
passada, mantendo agora seus tapetes sempre limpos.
As ações, pensamentos
e maneira de falar, que são características de cada um, podem oferecer
percepções intuitivas sobre as vidas pregressas.
Você pode examinar
tudo isso de um modo que irá ajudá-lo a desvendá-las.
A lista que se segue
oferece algumas idéias, sentimentos e ações que talvez lhe sejam familiares, e
talvez até o incomodem.
· Se cumprimenta as
pessoas dizendo "O que você conta de bom?", ou você foi um repórter
de jornal no início do século, ou só ouve coisas desagradáveis na vida atual.
· Se você se despede
das pessoas dizendo: "Tchau", ou foi italiano na vida passada, ou tem
pressa porque planeja sair para jantar esta noite.
· Se você avança na
comida e se empanturra, ou passou fome numa vida anterior, ou esqueceu-se de ir
ao supermercado esta semana.
· Se sempre que
conhece alguém do sexo oposto você diz: "Fomos amantes numa vida
passada", ou está falando a verdade, ou descobriu que as pessoas realmente
se deixam convencer por essa frase.
Exercício de Abertura
Registre no seu
diário uma lista de pequenos trejeitos, excentricidades, maneirismos, frases,
suas idiossincrasias, em suma.
Brinque com essas
características para ver onde o conduzem. Divirta-se com elas e procure usar a
imaginação. Você talvez descubra aspectos de suas vidas anteriores que lhe irão
fornecer percepções intuitivas bem interessantes.
UM ASSUNTO SÉRIO
Brincar com a
imaginação e os pensamentos pode ser uma maneira divertida de libertar
recordações, podendo também revelar importantes percepções intuitivas bem como
importantes aspectos sobre quem fomos e o que fizemos em nossas existências
passadas. A imaginação e o senso de humor liberam eventos importantes que de
outro modo poderiam permanecer ocultos. Quando lançamos luz sobre o assunto, as
sombras tendem a desaparecer. Podemos afastar o medo de descobrir algo que
talvez fosse doloroso ou traumático agindo de um modo irreverente a respeito de
tudo. Ao tornar leve o que é pesado e difícil de suportar, podemos livrar-nos
de certos males, em vez de nos agarrarmos a eles, permitindo que se transformem
numa maldição a nos perseguir durante séculos.
Podemos tomar ciência
de questões importantes de nossa vidas passadas que se refletem na vida atual
tornando-as mais toleráveis com piadas ou comentários extravagantes. Ann
desejava um relacionamento sério, mas todos os homens com quem saía acabavam
rejeitando-a. Certa vez, brincando, ela disse que provavelmente fora prostituta
numa vida
anterior. Ap¢s pensar
um pouco no assunto, ela reconheceu que havia verdade na sua declaração. Ao
aceitar essa idéia, lembrou-se de uma existência anterior em que brincava com
os sentimentos de outras pessoas. Então percebeu que estava passando pela
dificuldade atual para poder entender o que fizera aos outros, e para aprender
a respeitar os
sentimentos alheios.
Talvez você já tenha
se encontrado em situações em que pensou: "O que será que eu fiz numa vida
passada para merecer isto?" Bem... o que acha você que fez para merecer o
que está recebendo?
Tenha sempre em mente
que o karma é justo e imparcial, sendo em geral um retorno pelo que fizemos
antes. Existe um velho ditado bem adequado à situação: "Tudo que vai,
volta."
Lisa foi abandonada
pelo companheiro logo após o nascimento do segundo filho do casal. Sentindo-se
desesperada e com pena de si mesma, perguntou-se o que teria feito para merecer
isso. Ela brincou com o pensamento de que talvez tivesse abandonado a família
numa vida pregressa. Ao perceber a verdade do seu pensamento, a lembrança dessa
vida anterior surgiu espontaneamente. Seu namorado e seus filhos eram as mesmas
almas daquela época. Com o reconhecimento veio também a compreensão de que ela
devia aceitar a responsabilidade pelo que fizera antes.
Você pode ficar
consciente de acontecimentos graves e delicados, deixando que eles se mostrem à
luz do reconhecimento e da aceitação.
Experiências
traumáticas e dolorosas de vidas anteriores vêm à tona quando encontram um
ambiente receptivo no qual podem se revelar. Você poderá usar a dor como um
recurso positivo, estudando-a para descobrir a verdade. Isso irá capacitá-lo a
ver importantes aspectos de suas vidas passadas que de outro modo permaneceriam
ocultos.
Exercício de Abertura
Escolha uma situação
na sua vida que o perturba, ou que não lhe pareça justa. Pergunte-se o que fez
para merecê-la. Seja sincero consigo mesmo abandonando idéias, racionalizações
ou julgamentos preconcebidos.
Entre no nível Alfa e
libere sua imaginação. Permita que ela flua com imagens, idéias e sentimentos
de todas as possibilidades do que você possa ter feito ou vivenciado numa vida
passada.
Registre no seu
diário tudo o que vier à sua consciência. Trabalhe com a informação que receber
sobre uma vida anterior procurando ver como ela se encaixa na sua vida atual.
Quando você se conscientizar da verdade, será como se uma lâmpada poderosa
fosse acesa, e então você verá partes importantes da sua existência pregressa
das quais não tinha
consciência até
então.
9 - Observando o
Presente Para Descobrir o Passado
As experiências e
sentimentos do presente amiúde têm sua origem em vidas passadas. Se você já se
perguntou por que se sente tão envolvido com determinadas condições sem que
para isso exista uma razão tangível, tente descobrir no passado o porquê.
Muitas questões e problemas atuais têm suas respostas e sua origem em
existências anteriores. As experiências atuais amiúde simbolizam eventos e
emoções de vidas pregressas. Os padrões, escolhas e atrações daquelas vidas ou
se repetem ou são uma inversão total do que já fizemos antes.
Os reflexos de existências
passadas estão à sua volta e se refletem nas suas experiências e sentimentos de
hoje. Quando você olhar sob uma nova luz para o presente, conseguirá ver o
passado através dele. Seu estilo de vida atual irá mostrar-lhe como o passado
influencia continuamente, e a estrutura da sua vida em geral re pistas
fornecendo-lhe uma imagem global e profunda. Isso o ajudará a compreender suas
experiências do dia-a-dia e também a ligá-las às suas origens em períodos
anteriores. Podemos ver o passado examinando o presente para nele descobrir
pistas.
Debaixo do óbvio,
encontramos indícios que nos revelam nossas vidas anteriores. Carol é
escritora; sempre teve um grande respeito pelos livros e, para ela, ir à
biblioteca é exatamente como ir à igreja para as pessoas devotas. Carol passou
a infância a nos livros. Escreveu centenas de histórias e impressionava seus
pais e professores por sua vívida imaginação. Quando adolescente, preferia os
livros aos namorados.
Ao examinarmos o
presente, é óbvio que ela foi também escritora no passado.
Diálogos e indícios
genéricos são uma ótima maneira de descobrir vidas pregressas. Betty gosta de
usar mocassins e coleciona jóias de prata e de turquesa. Sua sala íntima é
decorada com motivos indígenas.
Ela sente que foi
índia em outra encarnação, em tivesse qualquer lembrança dessa vida até sua
filha de dez anos chegar um dia da escola e participar-lhe que estava estudando
os índios. Pôs-se a descrever à mãe como os índios tratavam o couro para
torná-lo macio. A conversa liberou as lembranças de Betty e informações sobre
sua vida passada começaram a
fluir. Foi Betty quem
finalmente contou à sua filha detalhes específicos a respeito de como ela
trabalhara com a pele de animais para fazer roupas. A menina perguntou-lhe como
ela era quando fora indígena.
Enquanto descrevia
sua aparência e os costumes da sua tribo, Betty recordou que seu nome fora
Shana.
Nossa casa e nossa
mobília fornecem importantes pistas envolvendo nossas vidas passadas. Sandy tem
uma lareira em casa. Ela sentia que definitivamente precisava ter uma para se
sentir aquecida e confortável.
Quando procurou
entender por que possuía um sentimento tão forte nesse sentido, surgiram
imagens de uma vida anterior, e ela viu a casa em que vivera e que de fato
tinha uma lareira. Lembrou-se também de ter vivido numa caverna em outra vida,
e do fogo que a mantivera segura e aquecida. Ao reconhecer as influências das
condições passadas, lembranças mais detalhadas a esse respeito se manifestaram.
Nossas roupas também oferecem importantes pistas sobre existências pregressas.
Dave se recusava a usar gravata para ir ao trabalho e sentia desconforto sempre
que usava qualquer coisa que lhe apertasse o pescoço. Algumas vezes ele sente
dificuldade em engolir e com freqüência tosse para limpar a garganta. Ele tem
ainda o hábito inconsciente de folgar o colarinho. Dave imaginou se não teria
sido enforcado numa vida pregressa. Promovendo uma regressão, percebeu que de
fato isso acontecera, e tomou consciência dos motivos do enforcamento.
Nossa preferência ou
aversão por determinados alimentos pode revelar locais onde vivemos antes.
Quando Amy era criança, costumava muitas vezes jantar fora com os pais. Sempre
que iam a restaurantes chineses, ela ficava terrivelmente assustada e sua
garganta se contraía a ponto de ter dificuldade até para respirar. Nem ela nem
seus pais conseguiam compreender essa reação. Durante uma experiência de
regressão, ela lembrou-se de uma vida marcada pela pobreza, na China, na qual
fora estrangulada por uma cobra.
As coisas que gostamos
de fazer e que nos dão prazer também fornecem pistas a respeito do que fizemos
antes. Carla gosta de se distrair na cozinha e faz pão em casa todos os fins de
semana. Ela adora o cheiro da massa quando está crescendo, e até já comeu um
pão inteiro no minuto em que saiu do forno. Certa vez, enquanto fazia o pão,
lembrou-se de como era sua cozinha numa vida anterior. Viu imagens de um fogão
a lenha, e quase pôde sentir o cheiro do ensopado cozinhando em negros
caldeirões.
As músicas e canções
de que gostamos ou que nos desagradam podem fornecer indícios lembrando nossas
existências passadas. Desde bem pequeno, Frank costumava ouvir uma melodia
soando em sua mente. Ele a cantarolava em surdina quase sempre. Certo dia,
ouviu uma música bastante parecida no rádio. Telefonou para a emissora, a fim
de descobrir o nome da música. Disseram-lhe que era uma nova versão da antiga
melodia do século XIX. Ele percebeu que aquela fora sua canção favorita na vida
anterior e por essa razão era capaz de se lembrar dela. Sons que você ouvia em
existências passadas podem estimular lembranças. Sempre que Melissa escutava o
rufar de um tambor, ficava apreensiva.
Concentrando-se no
som, ela começou a perceber imagens de uma perna morena adornada com pulseiras
no tornozelo. Podia sentir-se dançando, descalça, na areia, em volta de uma
fogueira cercada por um círculo de pedras. À medida que se concentrava mais
intensamente nessas imagens, conseguiu divisar vários rostos escuros, pintados.
Lembrou-se então de
que pertencera a uma
cultura que matava os membros velhos e doentes da tribo. Toda a lembrança do
ritual de que participara lhe veio então à memória.
Filmes no cinema ou
na televisão podem nos fornecer pistas relativas a experiências anteriores.
Nancy estava assistindo a um filme em que havia um vulcão e ficou emocionada
quando a montanha explodiu em chamas. Cenas de um passado em que ela morrera
durante uma erupção vulcânica emergiram espontaneamente. À medida que continuou
assistindo ao filme, deu-se conta de como eram diferentes as cenas do filme e a
realidade que ela vivenciara. Ela também conseguiu entender finalmente os
repetidos pesadelos nos quais se encontrava desamparada numa pequena ilha, com
o mar e o céu vermelho à sua volta.
Os livros que lemos
nos dão pistas para as épocas e locais em que vivemos antes. Desde criança
Robert era fascinado por historias sobre a Guerra Civil. Quando começou a ler
livros a respeito daquela luta, passou a ter sonhos nos quais era um soldado da
época. Seus pais
julgaram que os
pesadelos eram causados pelos livros que Robert lia, mas ele era capaz de
descrever cenas com extrema nitidez e muitos detalhes, além de relatar-lhes
experiências que não constavam nos livros. Tais experiências foram
posteriormente confirmadas através das pesquisas.
Cenas ou imagens que
surgem em nossa mente podem exibir eventos de vidas passadas, como também podem
revelar padrões anteriores que têm continuidade no presente. Tina sempre se
sentira atraída pela Inglaterra. Na escola primária, ela usava uma grafia de
inglês antigo para escrever determinadas palavras. No início da sua carreira de
escritora, comprou uma escrivaninha de tampo corrediço. Quando está escrevendo
um livro, ela guarda o manuscrito numa gaveta inferior do lado direito. Certo
dia começou a ver imagens de uma antiga escrivaninha de tampo corrediço com
escaninhos secretos. Num sonho, ela se lembrou de uma vida na Inglaterra em que
fora também escritora e guardara seus manuscritos no compartimento secreto da
gaveta inferior do lado direito da escrivaninha.
Nossos interesses,
talentos e passatempos favoritos também nos fornecem pistas. Claire adora fazer
trabalhos de agulha. Ela cria muitos padrões e em quase todos os projetos sabe
como dar os pontos sem ler as instruções. Quando se acomoda numa cadeira
confortável e começa a bordar, seus pensamentos viajam para uma época em que
ficava perto de uma lareira de pedra, envolvida num xale, fazendo trabalhos de
agulha e escutando a lenha estalar enquanto o fogo aquecia a cabana.
Pessoas que
compartilham conosco os mesmos interesses ou distrações podem ser pessoas que
conhecemos antes. Darlene e Cheryl tecem acolchoados. Elas se conheceram no
trabalho e imediatamente se tornaram amigas. Certo dia, durante o almoço,
começaram a conversar a respeito dos acolchoados que estavam fazendo. A
conversa inspirou sentimentos de déjà vu, e afloraram lembranças de uma vida
anterior em que elas eram irmãs e, juntas, exerciam aquele mesmo trabalho.
Conversando a respeito dessa vida, conseguiram desvendar detalhes que liberaram
ainda mais informações para ambas.
O tipo de clima de
que gostamos ou não gostamos pode revelar algumas de nossas experiências
anteriores. Condições atmosféricas adversas também fornecem pistas. Certa
noite, quando estava perdida, dirigindo em meio a uma densa e pesada neblina,
Dena tomou consciência de imagens de uma vida anterior em que, sozinha num
barco, se perdera na neblina. Lembrou-se de como fora salva por um velho
pescador de barba hirsuta. Ao ver e sentir essas imagens, deu-se conta de que a
pessoa que a salvara era um amigo que conhecia na vida presente e que também
usava barba.
O ambiente em que
vivemos pode propiciar-nos chaves para nossas existências anteriores. Denise
adora andar descalça, e o verão é sua estação favorita. Ama as plantas e as
árvores, e cultiva legumes e verduras. Gosta de caminhar na chuva e nas
tempestad raios e trovões.
Sente-se pr¢xima à
natureza e nutre um sentimento de proteção por animais e árvores, acredita que
pode comunicar-se com eles. Um dia lembrou-se de cenas de uma vida passada na
qual vivia numa ilha tropical e plantava seus alimentos. A cultura a que
pertencia acreditava em espíritos animais e deuses da natureza que habitavam as
nuvens e as árvores.
Estranhas reações a
determinadas coisas ou simples peculiaridades podem revelar muitas percepções
intuitivas de vidas pregressas, oferecendo compreensão para os nossos
sentimentos atuais.
Peggy sempre se
certificava de que o gás do fogão estava desligado antes de sair de casa. Ela
examinava o fogão cinco ou seis vezes por dia, e às vezes levantava-se de noite
para ver se estava desligado. Durante regressão a uma vida passada, ela se
lembrou de que morrera numa explosão de gás.
As características da
nossa personalidade e também as nossas excentricidades possuem em geral uma
forte influência subjacente de vidas anteriores. Mary tem trezentos pares de
sapatos, muitos dos quais jamais usou. Ela adora sair para comprar sapatos, e
sente-se atraída pelos vendedores. Vai toda semana ao salão de beleza para tratar
dos pés. Caminha sempre com passadas longas e elegantes. Num devaneio, viu uma
vida que teve no Japão, quando seus pés foram enformados. Quando ela atingiu a
maioridade e os liberaram das fôrmas, seus pés estavam terrivelmente
desfigurados.
Nosso corpo e padrões
de saúde também revelam indícios relacionados com as nossas vidas anteriores.
Marcas de nascimento indicam normalmente traumas de existências passadas
naquela região do corpo. Qualquer coisa de natureza séria amiúde reflete uma
ligação kármica. Dores que não parecem ter explicação, sem motivo aparente,
também refletem influências de vidas pregressas. Bob sempre detestou cavalos.
Para impressionar a namorada, certa vez concordou em cavalgar. Quando estava
vestindo um par de botas na estrebaria, sentiu fortes dores nas costas. Depois
de ir ao médico e tirar radiografias, garantiram-lhe que não havia nada errado
com ele. A dor persistiu durante alguns dias. Na próximo ocasião em que fez
planos para andar a cavalo, a dor voltou. Durante regressão a uma vida passada,
ele se lembrou de que se machucara gravemente ao cair de um cavalo, quando fora
arrastado pelas botas que ficaram presas no estribo.
Nossa profissão
amiúde reflete a continuação de uma carreira numa vida pregressa, ou é o oposto
exato do que fizemos antes. Nossa opção profissional pode fornecer chaves que
revelam o karma que está sendo equilibrado. Lilian estava sempre se queixando
da educação de seus filhos. Certo dia, depois de escutar suas diatribes
afirmando que todas as crianças iam acabar idiotas por não estarem sendo
estimuladas a aprender, uma amiga sugeriu que talvez ela devesse tornar-se
professora.
Lilian gostou da
idéia, deixou de reclamar e voltou à faculdade para se formar em pedagogia.
Hoje ela é professora e trabalha com programas inovadores que oferecem às
crianças uma maneira divertida de aprender.
Ela se lembrou de ter
sido numa vida anterior uma escrava a quem não permitiam freqüentar a escola.
Ainda em outra vida, ela impedira que seus filhos fossem estudar.
Nossos interesses da
infância e nossos passatempos atuais podem revelar uma habilidade ou talento
adquirido numa vida pregressa. Até se aposentar, James foi um carpinteiro que
talhava desenhos intricados na mobília que fabricava. Se não estava fazendo
mobília, ele construía casas e garagens. Quando criança, esculpia formas de
animais na madeira. Num devaneio, ele se viu ainda menino, descalço, vivendo
nas montanhas. Naquela vida, desbastava pequenos pedaços de madeira e ajudava
seu pai a construir cabanas feitas de troncos.
Nossa família e os
amigos que escolhemos podem ser modelos do tipo de amizades ou relacionamentos
que tivemos antes. As pessoas que nos são pr¢ximas podem ter sido companheiros
em vidas anteriores. Quando Melody tocava a mão direita da sua filinha, esta pressionava
o polegar na mão de Melody. Melody achava isso estranho, porque sua mãe havia
feito o mesmo gesto quando Melody segurou sua mão na ocasião em que ela estava
morrendo. A ligação
tornou-se clara quando sua filha, brincando de boneca, criou situações que
Melody havia vivenciado em criança.
Indícios atuais
fornecem muitas percepções intuitivas a respeito de quem fomos antes e do que
vivenciamos. Eles nos ajudam a compreender nossas atitudes e emoções presentes,
além de nos oferecerem respostas a todas as dúvidas que temos em relação às no
das nossas existências pregressas examinando o presente e pondo a nu pistas
atuais. Quando as interpretamos, elas são como um mapa detalhado e descritivo
que nos conduz diretamente às nossas vidas anteriores.
QUESTIONÁRIO DE
PISTAS ATUAIS
Encontrar pistas
atuais na sua vida irá ajudá-lo a descobrir eventos e emoções que você
vivenciou em vidas anteriores. O questionário que se segue tem o objetivo de
suscitar recordações e de inspirar imagens e reações que tenham relação com
existências passadas, com base em situações, sentimentos e vivências do
momento. As respostas que você der às perguntas irá proporcionar-lhe pistas
para seguir explorando.
Ao fazer um
inventário abrangente da sua vida atual, você irá encontrar centenas de pistas
que revelam informações detalhadas a respeito de suas encarnações passadas.
Tudo que você tem a fazer é olhar em volta e reconhecer os sinais. Eles não
precisam ser espetaculares
para obter sua
atenção. As chaves menores, embora realmente importantes, tendem a ser
menosprezadas; contudo, são amiúde as mais reveladoras. As coisas de que você
já tem consciência lhe oferecem valiosas percepções intuitivas das suas antigas
existências.
Responda calma e
ponderadamente a este questionário. Não tenha pressa, redija respostas
detalhadas. Entre realmente em contato com seus sentimentos e analise suas
estimativas. Caso a pergunta exija um sim ou um não, reforce sua resposta com
uma explica Quanto mais prolixo você for ao responder, e quanto mais específicas
forem as suas respostas, mais claras serão suas percepções intuitivas e suas
interpretações. Você poderá descobrir que muitas das respostas suscitarão
outras perguntas bastante revelantes à sua situação ou experiência particular.
Ao responder às suas pr¢prias questões e avaliar profundamente as suas
experiências, você liberará detalhes adicionais sobre suas vidas passadas.
Examine as respostas para descobrir até que ponto elas refletem uma vida
anterior, e como essa vida anterior está afetando e influenciando sua vida
atual.
Algumas das respostas
poderão ter relação apenas com o presente, mas sempre irão ajudá-lo a entrar em
contato com seus sentimentos reais e lhe proporcionarão percepções intuitivas
de como reagir aos acontecimentos da vida atual. Conhecendo seus sentime
relacionadas com as vidas pregressas como com a vida atual. Caso não se sinta
seguro a respeito da resposta a uma dada pergunta, você pode seguir o curso da
sua resposta experimental do presente para o passado a fim de determinar se sua
resposta é regida por influências anteriores ou presentes. (Veja
"Investigando Sentimentos de Déjà Vu".) Explore mais ainda seus
sentimentos para verificar se existe influência de uma vida anterior.
Ao responder a
algumas das perguntas, é possivel que você queira focalizar seus pensamentos
numa época anterior. Concentre-se na imagem ou sentimento que representa sua
vida passada. Isso o habilitará a revivenciar a lembrança. Se você for
malsucedido em algumas das perguntas, e sentir que existe algo mais que quer
saber, recorra à sua imaginação. Use um devaneio relacionado à pergunta.
Liberte a imaginação e escreva tudo que lhe vier à cabeça. Confie em seus
sentimentos a respeito dos devaneios. Você será capaz de determinar, por seus
próprios sentimentos, se a lembrança da vida anterior é mesmo genuína.
Suas respostas e
sentimentos podem ser muito poderosos, mas também neutros. Você poderá gostar
ou detestar intensamente determinadas imagens. Entre em contato com seus
sentimentos e reações para descobrir por que se sente dessa maneira. Você
também poderá ficar consciente de imagens ou respostas que pareçam deslocadas,
ou então que não façam
sentido. Caso sua
resposta pareça não ter relação com sua situação atual, analise as
possibilidades de como uma vida anterior poderia tê-la inspirado. Se a resposta
não fizer sentido, é possível que você ainda não tenha todas as informações de
que precisa para formar uma imagem abrangente a respeito de uma vida anterior.
A fim de encontrar
relações claras para as pistas, comece relacionando-as com o passado e o
presente da vida atual. Você poderá descobrir que suas respostas têm relação
tanto com o passado da vida presente quanto com a experiência de uma vida
pregressa. Veja se sua resposta apresenta a influência de uma existência
anterior. Você pode ter certeza da influência de uma vida anterior sem se
recordar especificamente do fato. Se a sua resposta indicar a influência de uma
vida passada, torna-se sobremodo provável que tal influência seja uma pista
válida para uma vida anterior. Concentre-se e focalize a imagem dessa vida
anterior ou o reflexo atual para liberar mais as suas lembranças. Observe então
todas as semelhanças e ligações entre a encarnação antiga e a atual. Quando
você fizer as ligações entre o passado e o presente, a lembrança da sua
existência pregressa se revelará na conexão.
Suas respostas a
todas as seções deste questionário lhe fornecerão muitas informações detalhadas
a respeito de suas vidas anteriores.
Registre no seu
diário todas as respostas. Inclua seus sentimentos, percepções intuitivas,
pensamentos e impressões a resposta. Ao interpretá-las, procure com cuidado
influências e imagens de vidas anteriores que tenham relação com todos os
aspectos das suas respostas,
as quais lhe
fornecerão as chaves e as conexões com suas vidas pregressas.
Você poderá descobrir
que muitas das suas respostas se relacionam com uma existência específica e lhe
mostram diferentes facetas das suas experiências. Isso forma um resumo
biográfico, fornecendo-lhe os dados adicionais que faltavam. Talvez você queira
Siga seus sentimentos a respeito de quais experiências correspondem a cada vida
particular.
Antes de começar,
entre no nível Alfa e trate de ficar receptivo ao reconhecimento das
influências das encarnações passadas. Procure ficar aberto à idéia de ver as
imagens de suas vidas anteriores se refletirem nos seus sentimentos, situações
e experiências atuais. Tenha confiança de que o que sente são influências de
vidas pregressas, e permita-se ver através das imagens do presente que revelam
o passado.
A Casa e a Mobilia
Examine os quadros e
os móveis da sua casa. Observe qualquer peça de mobília que seja de uma época
diferente. Verifique em que aposento da casa você se sente melhor, e por que
gosta mais dele.
Como você se sente
quando está nesse aposento e como ele está decorado? Procure olhar
objetivamente para sua casa, como se a estivesse vendo pela primeira vez, ou
como se a estivesse observando através de olhos diferentes. Isso vai
proporcionar uma per mais clara,
habilitando-o a tomar
consciência de sentimentos subconscientes e impressões relacionadas à da
atmosfera e aos componentes da sua casa.
1. Que peças do
mobiliário e/ou acess¢rios você prefere? Por quê? Que peças do mobiliário e/ou
acess¢rios você não gosta? Por quê?
2. Que m¢veis você
ainda não tem mas gostaria de ter? Por quê? Se você fosse redecorar totalmente
sua casa, como o faria, e por que o faria dessa maneira?
3. Em que tipo de
casa ou apartamento você mora? Como seria a casa dos seus sonhos? Se você
pudesse projetar sua pr¢pria casa, que espécie de casa seria, e com que
decoração? Por que você a projetaria e decoraria desse modo?
4. Existe na sua casa
alguma coisa que você mesmo tenha feito, como quadros, suéteres, colchas,
bordados, carpintaria, cerâmica?
5. Como é decorada
sua casa ou apartamento? Que tipo de gravuras ou quadros você tem na parede?
Por que os escolheu? Sua casa é atapetada ou o piso é de assoalho?
6. Sua mobília é
moderna, ou faz lembrar outra época? Existem peças que não se encaixem no
padrão decorativo básico? Se for esse o caso, por que as escolheu?
7. Descreva o tipo de
casa em que você se sentiria mais à vontade e aquele em que você se sentiria
menos à vontade. Faça um desenho dessas casas, e como seriam mobiliadas. Por
que você se sentiria bem ou mal em cada uma delas?
O Guarda-roupa
Examine seu armário e
procure realmente observar o tipo de roupas que você tem. Olhe para as que não
usa há muito tempo, e procure saber por que as está conservando. Preste atenção
nos artigos de vestuário que pareçam diferentes do resto do seu guarda-roupa.
Observe as roupas que usa em diferentes lugares, como, por exemplo, as que usa
para trabalhar e as que usa para eventos sociais. Repare se elas são
semelhantes ou diferentes, e como você se sente quando as veste. As roupas nas
quais você se sente mais confortável ou menos confortável lhe fornecerão
importantes indícios.
1. Que tipos de roupa
você gosta e que tipos não gosta? Faça uma lista das suas roupas, explicando
por que gosta ou não gosta delas.
Repare como se sente
quando as usa. Qual é o seu traje favorito, e por que é o favorito?
2. Você gosta de
roupas soltas e confortáveis, ou prefere as que se ajustam ao corpo? Por quê?
Como se sente quando usa roupas que envolvem seu pescoço, como suéteres de gola
rulê ou camisas de colarinho apertado?
3. Você gosta de se
vestir com elegância ou prefere roupas informais? Por quê? Como se sente quando
usa roupas formais? Como se sente quando veste roupas velhas e confortáveis?
Você aprecia roupas quentes e feitas de lã, ou prefere trajes leves e frescas.
4. Que tipo de jóias
lhe agrada? Por quê? Como se sente quando as usa? Que gênero de jóias ou
acess¢rios você usa com determinados trajes?
5. Você já
confeccionou algumas das suas roupas, ou mandou fazê-las num alfaiate ou
costureira? Caso o tenha feito, como eram as roupas, e por que escolheu aquele
estilo específico?
6. Como se sente
quando anda descalço, ou você sempre usa sapatos? Na sua casa, você usa sapatos
ou outro tipo de proteção para os pés, ou prefere andar descalço? Por quê?
7. Em que tipo de
roupa você se sente mais confortável e em que tipo se sente menos confortável?
Por que você se sente confortável e desconfortável em cada um desses tipos de
roupa?
Os Alimentos e os
Hábitos Alimentares
Observe como se sente
quando está na cozinha preparando a comida.
Repare no tipo de
louça e no tipo de recipientes e panelas que possui.
Preste atenção nos
utensílios que tem na cozinha, e quais os que usa com maior freqüência. Ao
responder às perguntas sobre os diferentes alimentos, procure lembrar-se do
sabor deles. Verifique se algum tipo de comida desperta em você uma reação
realmente forte. Repare nos seus sentimentos sobre a atmosfera que envolve suas
ref
1. Que tipos de
comida você gosta e não gosta? Por quê? Existe um determinado alimento que você
aprecia ou detesta particularmente? Por que você o aprecia ou detesta? Qual era
a sua comida predileta quando criança? Por que ela era a predileta?
2. Você faz suas
refeições às pressas, ou aprecia um jantar calmo e sossegado? Como você se
sente quando come à luz de velas?
3. Lembre-se de
alguns dos seus pratos favoritos. Por que eles são os favoritos? Existe algum
ingrediente especial que você costuma incluir em quase todos os pratos que
prepara? Em caso afirmativo, qual é esse ingrediente, e por que você gosta
dele? Você gosta de comidas temperadas?
Se for o caso,
informe quais e por que motivo.
4. Você costuma comer
grande quantidade das mesmas coisas, ou come pouca quantidade de muitas coisas
diferentes? Por quê? Você gosta de experimentar pratos novos, ou prefere
limitar-se aos que já conhece? Você é exigente com a comida? Em caso
afirmativo, por quê? Quais eram os seus padrões alimentares na infância?
5. Quais os alimentos
que você não pode comer? Por que não pode? Que tipos de comida lhe causam
problemas de estômago? Existem alimentos que você se recusa a comer? Se for
este o caso, quais são, e por quê?
6. Quando vai comer
fora, que tipo de restaurante você escolhe? Sempre pede a mesma coisa? Qual o
seu restaurante favorito? Por que é o favorito?
7. Você é um bom
cozinheiro? Gosta de cozinhar? Você gosta de ficar na cozinha e preparar tudo
em casa, evitando usar ingredientes prontos? Você cria suas próprias receitas,
ou segue as instruções de um livro?
Que gênero de comida
você costuma preparar em ocasiões especiais?
8. Que tipo de comida
lhe dá água na boca só de pensar nela? Por quê? Como você é afetado pelo aroma
de determinados alimentos? Indique o tipo desse alimento e sua reação ao cheiro
dele.
Música e Canções
Ouça as músicas
mentalmente à medida que responde às perguntas. Sinta como elas saiem e observe
suas reações. Preste especial atenção ao ambiente em que estava quando escutou
essas músicas pela primeira vez.
Repare como se sentiu
quando as ouviu, e que tipo de imagens lhe provocaram. Observe como se sente em
relação a elas agora.
1. De que tipo de
música você gosta e de que tipo não gosta? Por quê? Qual é a sua canção
favorita? Por que é a favorita? Qual era sua canção predileta quando criança?
Por que era a predileta?
2. Como você reage à
música instrumental? Ao som de tambores? Ao soft rock? Ao hard rock? Que tipo
de música lhe dá vontade de dançar? Que música o aborrece e lhe dá sono? Que
tipo lhe dá inspiração? Por quê?
3. Você já tomou
lições de música, toca algum instrumento musical? Em caso afirmativo, que
instrumento você estudou e por que o escolheu? Foi fácil ou difícil aprender?
4. Você já teve
lições de canto? Costuma cantarolar para si mesmo quando está sozinho? Canta no
chuveiro? Em caso afirmativo que tipo de canções ou melodias costuma cantar?
5. Você gosta de
ouvir as pessoas cantando? Se for este o caso, que tipo de canções lhe agrada
mais? Alguém cantou para você na sua infância? Em caso afirmativo, que canções
cantaram, e por que se lembra delas? Como é que a música faz você se sentir?
6. Qual foi a
primeira canção que você ouviu? Por que se lembra dela? Que tipo de imagens e
sentimentos ela desperta em você agora? Quais as canções de cujas letras você
se lembra? Por que guarda essas letras na memória? O que significam para você?
7. Algum dia você já
escreveu uma canção ou compôs uma melodia? Em caso afirmativo, como era ela, e
o que o levou a escrevê-la?
8. Já aconteceu de
você estar com uma música na cabeça sem saber por que ou onde a escutou antes?
Em caso positivo, descreva a música e como você se sente em relação a ela.
9. Que canções ou
melodias o emocionam? Você compreende por que despertam tais sentimentos?
Relacione algumas canções que o afetam intensamente. Escreva como se sente
quando escuta a música, e que recordações e imagens ela lhe traz.
Livros e Filmes
Repare como você se
sente quando assiste a um bom filme ou a um bom programa na televisão, ou
quando está lendo um bom livro. Verifique se se envolve, ou se identifica, com
o que está vendo ou lendo. Observe as irriagens e sentimentos que lhe atingem a
mente em resposta ao filme ou à hist¢ria. Preste atenção ao tipo de livros que gosta
de ler, e por quê. Observe se existe uma categoria particular que lhe agrada
mais.
Note sua conexão com
coisas relacionadas a livros, como bibliotecas, o cheiro das gráficas, bem como
o seu sentimento quando abre um livro novo em folha.
1. Quais os tipos de
livros que gosta de ler? Por quê? Qual o tema do seu livro predileto? Por que é
o seu predileto, e o que significa para você? Que revistas você assina? O que o
leva a gostar delas?
2. Você gosta de ler?
Em caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por que não? Você costuma ler o
fim do livro logo no começo? Você lê livros para estudar e aprender, ou mais
para se distrair? Como você se sente quando está numa biblioteca ou numa
livraria?
3. Você escreve
poesia ou prosa? Se a resposta é positiva, a respeito do que escreve? Por que
aprecia esse tema? Você já escreveu um conto ou um romance? Em caso afirmativo,
sobre o que versava? O que o levou a escrevê-lo?
4. Quando lê um bom
livro, você se envolve com a história? Penetra no enredo e se identifica com um
dos personagens? Se for este o caso, escreva um breve resumo do livro, como se
sentiu ao lê-lo, e como interagiu com ele.
5. Você gostava que
lessem para você quando era criança? Que hist¢rias apreciava especialmente? Por
que gostava delas? Qual era seu livro favorito naquele tempo? Por que era o seu
favorito, o que o tornou especial para você?
6. Você gosta de
ouvir histórias? Em caso afirmativo por quê? Que tipo de histórias você gosta?
Agrada-lhe ler ou ouvir histórias que sabe não serem verdadeiras? Se lhe
agrada, por quê? Você aprecia as histórias de interesse humano? Se for este o
caso, por quê? Você gosta de ler sobre pessoas que realizam algo muito
importante? Em caso afirmativo, por quê?
7. Que filmes ou
programas de televisão prefere assistir? Por que gosta deles, e como se sente
quando os está vendo? Sente alguma afinidade por eles? Em caso positivo, de que
modo se identifica com eles?
8. Que tipo de filmes
ou programas de televisão fazem você sentir-se zangado ou perturbado? Por quê?
Você já se envolveu emocionalmente com algo a que estivesse assistindo? Se
assim for, descreva o que foi e o que fez sentir-se tão fortemente afetado?
9. Qual o filme ou
programa de televisão de que você gosta mais e qual o de que gosta menos?
Indique partes específicas dos filmes ou dos programas de televisão que você
aprecia mais e menos, e explique por que se sente dessa maneira.
Interesses, Talentos
e Hobbies
Observe quais dos
seus interesses, talentos e hobbies você mais gosta. Descreva como se sente
quando está envolvido com eles, e que tipo de pensamentos você nutre. Verifique
se seus talentos foram adquiridos nesta vida, ou se são espontâneos e vêm faci
coisas, ou se sente um forte desejo de fazer algo. Se você sempre quis se dedicar
a um determinado interesse, talento, ou passatempo, esse desejo pode refletir
uma vida na qual você já fez isso antes.
1. Quais são os seus
talentos e habilidades naturais? Em que áreas você se sente especialmente
criativo? Por quê? Qual é a sua atividade favorita? Por quê? Que tipos de
interesses, talentos, ou hobbies você aprecia? Por quê?
2. O que você costuma
fazer nas suas horas vagas? O que gosta de fazer quando está sozinho? O que
gosta de fazer estando com um grupo de pessoas?
3. Quando trabalha
num projeto ou está realizando alguma tarefa, você precisa seguir instruções?
Se não precisa, como sabe que está mesmo fazendo o que deve ser feito? E se
precisa, você segue rigorosamente as instruções, ou as altera e desenvolve para
se adaptarem ao seu gosto? Você já viu algo que estava pronto e se
conscientizou de que seria capaz de fazer outro igual? Em caso afirmativo, o
que foi, e como soube de que modo era feito?
4. Você já criou ou
projetou alguma coisa original? Se o fez, o que criou, e por quê? O que o
inspirou? Como se sentiu enquanto estava trabalhando e quando o concluiu?
5. Você coleciona
alguma coisa? Em caso afirmativo, o quê, e por quê? O que o levou a iniciar a
coleção?
6. Você se sente
inspirado por outras pessoas? Se isso é verdade, pôr que, e de que modo? Admira
as pessoas muito criativas, ou sente ciúmes delas? Por quê? Já sentiu alguma
vez que seria capaz de fazer algo melhor do que outra pessoa? Em caso
afirmativo, o que foi, e por que sentiu que poderia fazê-lo melhor? Você já quis
fazer uma coisa que outra pessoa havia feito? Em caso afirmativo, o que foi, e
por que o quis?
7. Você sempre
termina os projetos que começa, ou pára no meio? Por quê? Costuma dedicar-se a
vários projetos ao mesmo tempo, ou faz uma coisa de cada vez? Por quê? Você
está trabalhando em algum projeto no momento? Se está, qual é esse projeto, e
por que resolveu dedicar-se a ele?
8. Das coisas que já
fez, de qual mais se orgulha? Por quê? O que mais lhe agradou fazer até hoje?
Por quê? Quais são as suas principais realizações relacionadas aos seus
talentos e/ou passatempos?
9. Dentre as coisas
que lhe interessam, existe alguma à qual você gostaria de ter mais tempo para
se dedicar? Por que está interessado nela? A que tipo de hobbies ou interesses
você gostaria de se dedicar no futuro? Por quê?
A Profissão e o
Emprego
Sua profissão e seu
emprego, e como você se sente com relação a eles, podem fornecer importantes
pistas relacionadas com o tipo de trabalho que você teria feito em encarnações
anteriores. Sua profissão atual pode ser a continuação ou o oposto do que você
já fez antes. Procure observar qualquer padrão relacionado com seu modo de
trabalhar e com sua atitude em relação ao trabalho. Avalie se você está fazendo
o que estava destinado a fazer, e se a sua profissão ou emprego lhe parecem
adequados. Preste atenção aos seus sentimentos quanto ao tipo de emprego ou
profissão que gostaria de ter, e procure saber por que o faria feliz.
1. Que tipo de
emprego ou profissão você tem agora? O que deseja dele? Acha o seu emprego
adequado a você, ou apenas o encontrou por acaso? Descreva as circunstâncias
relacionadas ao seu emprego. Anote como encontrou o cargo ou a profissão que
tem atualmente. Registre se teve que se esforçar para obtêlo ou se ele pareceu
vir facilmente a você.
2. Você é autônomo?
Em caso positivo, o que faz, e por quê? Quem ou o que o inspirou? Que eventos
e/ou sentimentos o levaram a ser autônomo?
3. Você gosta ou não
gosta da sua carreira? Por quê? Relacione o que, no seu emprego, você gosta e o
que não gosta. Descreva por que se sente dessa maneira. Você exerce sua
profissão por escolha, ou acha que é apenas uma maneira de pagar as contas?
Como se sente quando está trabalhando?
4. Você gosta de ir
para o trabalho? O que é mais importante, o dinheiro ou a satisfação
profissional? Você antecipa com prazer o seu dia-a-dia? Que tipo de atitude ou
disposição você sente ao acordar?
5. Se você não
precisasse trabalhar, o que faria com seu tempo? Qual o seu sonho, o que deseja
fazer na vida? Por que quer fazer isso? Você acha que ainda vai realizar seu
sonho? Em caso afirmativo, como? Caso contrário, por que não? Que medidas você
tomou, ou teria que tomar, para alcançar sua meta, e que tal lhe parecem elas?
6. Você acha que
estava destinado a fazer o que está fazendo? Se é o caso, por quê? Do
contrário, por que não? Se você pudesse escolher qualquer tipo de emprego ou
profissão, qual escolheria? Por quê?
7. Que tipo de
trabalho você sente que pode ter feito numa vida anterior? Acha que seu emprego
atual é a continuação de algo que começou numa outra encarnação, ou sente que
faz agora o inverso do que já fez? Por que pensa assim?
8. Você presume que
seu emprego é um trabalho provisório e o levará a outra coisa? Se for este o
caso, vai levá-lo ao quê? Você está estudando, está envolvido em algum tipo de
aprendizado ou treinamento que poderá conduzi-lo a um emprego ou carreira
diferente? Em caso afirmativo, o que está estudando, e ao que poderá levá-lo?
9. De todos os
empregos que já teve, de qual gostou mais? Por quê? De qual gostou menos? Por
quê? Você procura fazer um bom trabalho, não importa o que faça? Se assim for,
por quê? Do contrário, por que não? Você tem orgulho do que já fez na sua
profissão? Relacione suas realizações, como se sente em relação a elas, e como
as conseguiu.
10. No seu tempo de
criança, o que você queria ser quando crescesse? Por quê? Quem ou o que o levou
a escolher essa aspiração? Havia escolhas para o que você queria fazer, ou você
s¢ tinha um objetivo específico? Faça uma lista das carreiras que pensou em
seguir quando crescesse. Quão próximo você chegou das escolhas da sua
infância? Você troca de emprego com
freqüência? Se o faz, por quê? Você procura tarefas similares, ou suas funções
são sempre diferentes uma das outras? Você está agora passando por uma fase de
mudança de profissão? Se for o caso, por que, e qual o tipo de profissão que
está na sua mira?
A Saúde e o Corpo
Observe seus padrões
de saúde, e como você se sente a respeito da qualidade da sua vida e da sua
saúde. Preste atenção nos seus sentimentos com relação à doença. Seus padrões
de saúde podem fornecer muitas pistas sobre as experiências de vidas passadas,
e também podem refletir simbolicamente suas atitudes e emoções anteriores.
Cicatrizes no corpo, marcas de nascença e dores psicossomáticas podem resultar
de uma lesão ou trauma em outra encarnação num local específico do corpo, e
podem também refletir o karma que se equilibra ou está em via de se equilibrar.
1. O que lhe agrada
mais em si mesmo? Por que você se orgulha disso, e por que o considera seu
traço mais marcante? Você gosta do seu corpo? Se gosta, informe por quê. Caso
contrário, explique por que não. Você tem alguma deficiência, alguma
incapacidade física? Em caso afirmativo, diga quais são e o que as causou. Você
possui habilidades físicas bem
desenvolvidas? Se
possui, descreva-as e informe como as desenvolveu.
2. Você tem marcas de
nascença? Se tem, onde estão situadas, e com que se parecem? Como você se sente
em relação a elas? Você tem cicatrizes? Se tem, onde estão localizadas, e o que
as causou? Descreva como são e como você se sente em relação a elas.
3. Você já sofreu
alguma cirurgia? Em caso afirmativo, que tipo de cirurgia e por que motivo se
submeteu a ela? A cirurgia aliviou o problema, ou o problema continuou? Como
você se sentiu em relação à cirurgia e ao hospital?
4. Você já sofreu
algum tipo de acidente? Se já sofreu, o que foi que o causou, e o que resultou
dele? Como você se sente agora com relação a esse acidente? Se foi você o
causador do acidente, como se sente por isso? Você acha que ele poderia ser
evitado? Relacione situações em que ocorreu um acidente, e o que as originou.
5. Você tem problemas
de saúde? Se for o caso, quais são, o que os causou? Como você se sente com
relação aos seus problemas de saúde? Você tem uma doença crônica que se
manifesta de tempos em tempos? Se tem, qual é? Como e por que surgiu da
primeira vez? O que a faz recidivar?
6. Você precisa seguir
um regime especial para a saúde? Se precisa, por quê? Como se sente com relação
ao regime? Você tem que tomar pílulas ou outros medicamentos para manter a
saúde? Em caso afirmativo, por quê?
O que o fez precisar
deles? Você necessita usar qualquer tipo de equipamento mecânico ou prótese
para que seu corpo funcione adequadamente? Se for o caso, o que causou esta
necessidade, e como você se sente com relação a isso?
7. Você acha que vai
ter uma vida longa? Em caso positivo, por quê? Se não acha, qual é a razão?
Como você se sente quanto à qualidade da sua vida? Como sente com relação à sua
saúde de um modo geral?
8. Você era saudável
quando criança? Relacione seus problemas de saúde, excluindo as doenças comuns
à infância. O que os causou, e como você se sentiu quando convalescia?
9. Você usa ¢culos ou
lentes de contato? Em caso afirmativo, usa o tempo todo ou s¢ esporadicamente?
Por que precisa usá-los? Você usa aparelho auditivo? No caso de usar, o que fez
você precisar dele?
10. Existe algum tipo
de doença que o assusta particularmente? Se existe, você compreende as razões
do seu medo? Revele por que essa doença o assusta.
Você tem dores que
parecem crescer de uma explicação lógica? Se for o caso, quais são elas, quando
aparecem, e o que lhe parece que pode causá-las? Você já teve alguma doença
psicossomática? Em caso afirmativo, qual foi? Como e por que ela surgiu? Você
sabe o que a
causou? E o que a
curou?
Traços de
Personalidade e Características
Responda honestamente
a todas as perguntas. Isso lhe proporcionará uma visão real e objetiva de si
mesmo. O fato de ser claro e franco nas suas respostas irá ajudá-lo a desvendar
seus sentimentos, e lhe mostrará reflexos de atitudes e emoções que você ter
tido em vidas passadas e que o afetam diretamente na vida atual. Muitas vezes,
sua personalidade de agora é uma contravolta do que foi antes. Seu estilo de
vida presente também trará indícios importantes.
1. Em uma palavra,
descreva sua personalidade. Como essa palavra se ajusta a você, e por que você
associa sua personalidade a essa palavra em particular? Como você se
descreveria? Como o descreveriam outras pessoas? Cite diversas pessoas da sua
vida e diga como elas o
descreveriam. Tais
descrições são semelhantes ou diferentes da maneira como você se descreve?
2. Como você se sente
com relação a si mesmo? Você tem auto-estima?
Explique por quê. Em
caso negativo, por que não? Do que mais gosta e do que menos gosta em você? Por
quê? Qual é a melhor e qual é a pior característica da sua personalidade? Por
quê? Quais são as suas boas qualidades? Faça uma lista delas, e diga por que as
considera boas. Faça uma lista das características que gostaria de melhorar, e
por que gostaria de fazê-lo.
3. Você é uma pessoa
previsível ou não? Por quê? O que o faz ser dessa maneira? Você já fez algo
impulsivo sem realmente saber por quê?
Em caso afirmativo, o
que foi, e qual foi o resultado da sua ação? Você entendeu mais tarde que
motivos o levaram a agir impulsivamente? Você algumas vezes sente que não sabe
por que age da maneira como o faz? Em caso positivo, relacione alguns casos
específicos e registre as circunstâncias iniciais e suas reações à situação.
4. Você procura
analisar suas ações para ver como elas se originam?
Em caso afirmativo,
por que o faz? Você tenta decifrar as pessoas? Se o faz, por quê? Você já
participou de aconselhamento ou terapia? Se já participou, por quê? Você acha
que a terapia o ajudou? E o que descobriu sobre si mesmo?
5. Como você se
relaciona com as pessoas que participam de sua vida?
Você se relaciona com
todo mundo da mesma maneira , ou de maneiras diferentes com pessoas diferentes?
Se você reage de modo distinto a determinadas pessoas, anote por que age dessa
maneira, e como se sente com relação a essas pessoas.
6. Você é uma pessoa introvertida
ou extrovertida? Por quê? O que o faz ser dessa maneira? Você gosta de ficar
sozinho, ou prefere a companhia de outros? Por quê? Tente verificar em que
situações prefere estar sozinho, e em que situações prefere a companhia de
outras pessoas. Analise por que se sente dessa maneira.
7. Você sempre vê o
lado bom das coisas, ou tende a ver o lado negro?
Por quê? O que o faz
ser assim? Você é arrumado, ou desleixado? O que o faz ser assim? Você é fácil
de agradar, ou tem atitudes rígidas? Por quê? O que o torna assim? Você é
tímido ou desinibido? Por quê? O que o faz ser assim? Você costuma expressar o
que pensa, ou guarda seus pensamentos para si? Por quê? O que o faz agir assim?
Relacione vários casos relacionados com cada uma das situações acima. Repare se
existem certas situações que parecem seguir um padrão ou evocar um determinado
tipo de resposta.
8. Você chora com
facilidade, ou tende a esconder seus sentimentos?
Por quê? O que o leva
a ser assim? O que o faz feliz ou infeliz? Por que se sente de uma maneira ou
outra? Como você se sente quando chora? O que o faz chorar? Como você se sente
quando ri? O que o faz rir? Você gosta da maneira como ri? Se gosta, por quê?
Se não gosta, por que não?
9. O que o assusta?
Existe um motivo sólido para isso? Você sabe de onde vem o medo? Anote as
coisas que o assustam, e por que tem medo delas. O que lhe causa mais medo? Por
que essa causa é o que você mais teme? O que o faz sentir medo dela? Você tem
fobias? Se tem, quais são, quando as vivencia, e o que as causou?
10. Sente orgulho de
tudo que já fez, ou algumas coisas você gostaria que ninguém soubesse? Se for
este o caso, quais são, e por que deseja mantê-las em segredo? Qual a pior
coisa que já fez, e por que a acha tão ruim? O que o levou a fazê-la?
11. Você gosta do
modo como sua vida vai indo? Se gosta, por quê? Caso contrário, por que não?
Relacione alguns dos principais acontecimentos da sua vida, e como eles
ajudaram a formar sua personalidade atual. Se você pudesse alterar certos
eventos, o que mudaria, e por quê? Qual seria o resultado, na sua opinião?
12. Se você vivenciou
alguns acontecimentos particularmente dolorosos ou traumáticos, como se sente
agora em relação a eles? Cite algumas das principais mudanças por que já passou
na vida. O que aprendeu com elas e sobre si mesmo ao vivenciá-las? Que
sentimentos ou emoções você ainda nutre a respeito dessas experiências?
Os Amigos e a Familia
Procure responder às
perguntas entrando realmente em contato com seus verdadeiros sentimentos em
relação aos seus amigos e à sua família. Repare em si mesmo, nos amigos e na
família, e também nos seus relacionamentos e interações com as pessoas com quem
convive, tanto de modo emocional quanto objetivo. Muitas perguntas se referem a
importantes aspectos de escolhas pré-natais. Muitas das suas respostas revelarão vínculos de vidas passadas com
pessoas que participam atualmente da sua vida. A infância também lhe pode
fornecer valiosas percepções intuitivas. Libere as lembranças da infância e
procure
lembrar-se de como se
sentia a respeito de tudo naquela época, sem permitir que seus sentimentos
atuais influenciem as respostas. Relacione a seguir seus antigos sentimentos
com seus sentimentos de hoje. Procure lembrar-se de como se sentia quando era
criança e seus pais o orientavam para tomar certas atitudes, ou o obrigavam a
agir de açordo com a
vontade deles. (Ser
obrigado a ir para a cama ou ser bem-educado à mesa não conta.) Relembre como
se sentia quando adolescente ou já adulto e os amigos e a família interferiam
na sua vida ou o encorajavam a fazer as coisas que você queria.
1. Quem é o seu
melhor amigo? Por quê? O que existe nele que o atrai?
Quando você está com
seu melhor amigo, você fica loquaz ou se mantém calado? Vocês conseguem ler os
pensamentos um do outro? Como veio a conhecer seu melhor amigo? Descreva o
encontro.
2. Quem é seu maior
inimigo? Por que é o maior inimigo? O que fez para você não gostar dele (ou
vice-versa)? Como veio a conhecer esse maior inimigo? Descreva o encontro, e
como se sentiu na ocasião.
3. Você tem muitos
amigos ou é um solitário? Por quê? O que o faz ser assim? Suas amizades e
relacionamentos duram um longo tempo ou são passageiros? Por quê? Relacione
vários amigos que você conhece há muito tempo, e diga por que eles são seus
amigos. Qual a razão dessa amizade duradoura? Relacione várias pessoas com quem
você se relacionou amistosamente por pouco tempo, e explique por que a amizade
foi breve.
4. Quem o faz
sentir-se feliz? Por quê? Quem o faz sentir-se triste?
Por quê? Relacione
diversas pessoas e situações com as quais esteve envolvido e que o fizeram
sentir-se feliz ou triste. Com quem você se sente natural e à vontade? Por quê?
Você alguma vez já tentou impressionar as pessoas agindo como alguém que
realmente não é? Se o fez, por quê? Relacione várias pessoas e os motivos pelos
quais sentiu que precisava impressioná-las. Anote como se sentiu a respeito
delas e da situação que se desenvolveu.
5. Como você sente em
relação a pessoas que detêm autoridade, como seu patrão, seus pais, seus
professores ou mesmo seus associados nos negócios? Organize uma lista de
algumas pessoas desse tipo que façam ou tenham feito parte da sua vida. Observe
como se sente em relação a elas, como reage, e porque se sente assim.
6. Você ama sua
família? Em caso afirmativo, por quê? Caso contrário, por que não? Você se
considera bem ajustado como um dos membros da família? Por quê? Você se sente
especialmente próximo de um dos membros da família, ou especialmente distante
de um deles? Por quê? O que o faz sentir-se assim? Anote o nome de quem você se
sente próximo, de quem você se sente distante, e explique por que se sente
dessa maneira.
7. Do que você gosta
mais e do que gosta menos a respeito da sua família? Por quê? O que torna sua
família especial para você? Você alguma vez já desejou ter outros pais? Em caso
afirmativo, por quê? Do contrário, por que você se sente feliz com os pai com
relação à sua
família, o que você
mudaria, e por que mudaria?
8. Você toma atitudes
com seus amigos e sua família porque se sente obrigado a fazer, ou porque quer?
Que tipo de atitudes você costuma tomar com seus amigos e sua família? O que
você mais aprecia neles? O que você menos aprecia?
9. Que espécie de infância
você teve, e como se sente agora com relação à sua infância? Que tipo de
experiência do início da infância você ainda lembra com nitidez? Por que se
lembra delas, e como o influenciaram e afetaram sua vida?
10. Você sente que
sua família e/ou seus amigos o desestimulam ou o incentivam nas coisas que você
quer fazer? Relacione situações específicas quando sentiu que seus amigos e/ou
sua família interferiram na sua vida ou o estimularam, e as circunstâncias que
um amigo ou um membro da família dissesse ou fizesse alguma coisa que tenha
mudado sua vida, lançando-o numa direção diferente? Em caso afirmativo, o que
foi feito ou dito, e que mudança isso acarretou?
11. Você gosta ou não
gosta do seu nome? Caso o tenha mudado por que o fez, e como escolheu o novo
nome?
12. Relacione todas
as pessoas que fazem parte da sua vida e que você acha que pode ter conhecido
numa vida passada. Que tipo de relacionamento vocês têm agora? Que tipo de
relacionamento você acha que podem ter tido numa vida anterior?
Paisagens, Sons,
Cenas e Situações
Nas perguntas que se
seguem, procure envolver-se nas cenas e sentir as imagens que as perguntas
despertam. Coloque seus pensamentos numa época em que tenha vivenciado o que
está descrito, e repare em tudo à sua volta. É muito provável que sua primeira
reação se relacione com o presente, e com o que você vivenciou em cada tipo de
tempo e situação. Deixe que suas experiências atuais o conduzam a experiências
passadas.
Essas paisagens,
sons, cenas e situações irão suscitar imagens e sentimentos de suas vidas
anteriores e irão liberar lembranças de outras encarnações associadas a elas.
Relacione seus pensamentos, sentimentos e experiências em cada situação. Suas
respostas a esta parte do
questionário
fornecerão reações especialmente vívidas. Como você se sente com relação a: Ver
o sol nascer? Ver o sol se pôr? Um céu azul e límpido? Uma lua cheia?
Contemplar as estrelas? Dias cinzentos e nebulosos? Dias com nevoeiro? Dias
chuvosos? Neve? Dias ensolarados? Dias com vento? Tempo úmido e abafado? Baixas
temperaturas? Altas temperaturas? Cidades? Fazendas? Países estrangeiros? Andar
a cavalo? Voar? Passear de carro? Velejar ou nadar? Estar na praia? Caminhar na
floresta? Sentar-se debaixo de uma árvore? Ouvir o ruído de uma queda-d'água?
Sentir o cheiro da grama recém-cortada? Sentir o cheiro de uma fogueira? Estar
nas montanhas? Estar num local tranqüilo? Estar num local ruidoso? Estar num
local apinhado de gente? Estar numa campina aberta? Sentir o aroma das flores?
Tempestades com trovões e relâmpagos?
1. De que tempo e
condições atmosféricas você gosta mais? Por quê?
Você prefere ficar
dentro de casa ou ao ar livre? Por quê? A que atividades você gosta de se
dedicar em cada estação? Por que você as aprecia? Existe alguma em particular
de que você gosta mais?
2. Qual é o seu lugar
preferido para as férias? Por que é o preferido? Como você se sente, e o que
vivencia quando está lá? Existe algum país ou lugar que você sempre tenha
desejado visitar? Por quê? Se você já esteve lá, como se sentiu, e o que
vivenciou?
3. Que tipo de
situação o faz sentir-se bem e feliz? Que tipo de situação o faz sentir-se mal
e pouco à vontade? Por que o fazem sentir-se assim? Especifique diversas
situações e como você se sentiu ao passar por elas. Especifique vários
sentimentos.
10 Os Sonhos:
Quadros das Vidas
Anteriores
Os sonhos, que são
uma chave para a mente subconsciente, oferecem uma outra porta de entrada para
as recordações das vidas passadas. Os sonhos servem de ponte entre o passado e
o presente, e nos proporcionam conhecimento e uma consciência mais
desenvolvida. Revelam percepções intuitivas e respostas sobre as nossas vidas
anteriores mostrando-nos
imagens de como o
passado afeta o presente. Os sonhos nos oferecem tudo que queremos saber mas
tínhamos medo de enfrentar; até nos dizem coisas que não queremos saber, mas
tivemos a coragem de perguntar.
Os sonhos contêm todo
o conhecimento existente no mundo e no universo. São um guia autorizado e hábil
dos reinos dos mistérios e da supremacia espiritual. Eles nos mostram o mundo
mágico e místico que existe em nosso interior, e nos proporcionam o
conhecimento e a compreensão que nos ajudam em cada aspecto da nossa vida. À
medida que você explorar e vivenciar seus sonhos, irá constatar que sua mente
subconsciente lhe revela suas vidas passadas e libera sua percepção espiritual.
O sono tem um duplo
objetivo. Permite que descansemos o corpo desligando nossa natureza física, mas
ao mesmo tempo deixando que a mente subconsciente permaneça ativa, ligando
nossa natureza espiritual.
Ao dormir,
concentramo-nos nas energias espirituais. Articulamo-nos com o nosso eu
subconsciente e nos ligamos à nossa verdadeira natureza espiritual. Esse equilíbrio
é vital, pois é ele que possibilita que nossa alma exista num corpo físico.
A mente subconsciente
possui um comprimento de onda diverso do da mente consciente. O eu espiritual e
o eu físico são tão diferentes quanto o dia e a noite, e atuam em diferentes
níveis de percepção e energia. Quando sonhamos, sintonizamo-nos com o nos- so
conhecimento interior e liberamos nossa natureza espiritual. Nos sonhos, nossa
consciência espiritual, bem como nossas recordações de vidas anteriores têm
total liberdade de se expressar.
DESCOBRINDO AS VIDAS
ANTERIORES ATRAVÉS DOS SONHOS
Suas vidas anteriores
se mostrarão através dos sonhos. Estes, por sua vez, retratarão fielmente
eventos e emoções das suas existências pregressas, proporcionando-lhe
percepções intuitivas de lembranças e informações, fazendo-o compreender por
que determinada recordação vem à tona na sua vida atual. Alguns dos seus sonhos
lhe fornecerão imagens claras de acontecimentos em encarnações passadas,
enquanto outros lhe apresentarão imagens nebulosas, ocultas pela simbologia.
Seus sonhos lhe mostrarão cenas das suas vidas passadas, ajudando-o ainda a
compreendê-las. Os sonhos constituem uma experiência que nos oferece uma
profunda e total perspectiva de como percebemos nossas vidas pregressas.
O primeiro tipo de
sonho sobre vidas anteriores é mais fácil de reconhecer porque as imagens e os
acontecimentos se apresentam na estrutura adequada de tempo. O sonho nos
oferece percepções intuitivas de uma vida anterior apresentando-nos imagens
bastante claras e inequívocas de quem fomos e o que vivenciamos. As imagens
aparecem num tipo de movimento que flui, realçando os pontos de interesse
especial nas cenas das vidas passadas que se relacionam diretamente com a nossa
vida atual. Esses sonhos interpretam a si mesmos por nos mostrarem o
relacionamento que existe entre o que vivenciamos agora e o que vivenciamos na
vida pregressa.
O segundo tipo de
sonho sobre vidas passadas ações e fragmentos de imagens de encarnações sonhos
se relacionam especificamente com o bbb kármica e amiúde incluem pessoas com
quem bbb no momento e com quem também
compartilhamos tambem uma vida anterior. O sonho repete eventos e emoções por
que passamos em existências passadas
e que agora nos estão
afetando, e retrata simbolicamente o karma que precisa ser equilibrado. Os
sonhos podem repetir-se apresentando-nos diferentes imagens com a mesma
mensagem, até que tenhamos compreendido e equilibrado a emoção ou o
acontecimento da vida pregressa.
Pode ser difícil
reconhecer esse tipo de sonho, porque ele nos mostra situações atuais
semelhantes a experiências em vidas passadas, e sonhamos com o passado numa
estrutura de tempo presente.
As imagens do sonho
podem parecer sem relação com uma vida anterior.
Ao reconhecermos o
reflexo de eventos e emoções de existências pregressas, as imagens e o conteúdo
do sonho se alteram, revelando quadros de encarnações anteriores.
Quando nos envolvemos
com o nosso sonho equilibrando simbolicamente o karma de que tomamos
consciência no sonho e ao mesmo tempo equilibramos o karma da vida atual, os
sonhos podem se apresentar numa forma lúcida.
Num sonho lúcido,
temos total consciência do que está ocorrendo enquanto sonhamos, e participamos
ativamente de tudo enquanto observamos. (Nossa consciência espiritual começa a
se fundir e a se harmonizar com a consciência física, e essa é a causa de tal
tipo de sonho lúcido.)
O sonho lúcido abre
um canal de comunicação entre a mente consciente e a mente subconsciente.
Quando o sonho comum se transforma num sonho lúcido, podemos prosseguir
sonhando até descobrir aquilo que queremos saber. Teremos então uma grande
quantidade de informações a respeito de acontecimentos e emoções passadas bem
como das suas ligações com os correspondentes eventos e emoções atuais. Você
pode se programar para ter sonhos lúcidos relacionados com suas vidas
pregressas. Faça isso incitando sua mente subconsciente a se ligar à mente
consciente enquanto você estiver dormindo. (Fazê-lo pode exigir um pouco de
prática.)
O terceiro tipo de
sonho sobre vidas passadas ocorre depois que aprendemos uma lição kármica ou a
equilibrar o karma. Tais sonhos confirmam a lição aprendida ou o karma
equilibrado. As imagens dos sonhos são ao mesmo tempo simbólicas e textuais, e
os quadros nos são mostrados por meio de imagens com as quais já estamos
familiarizados. O
sonho nos proporciona
a consciência da nossa realização e nos mostra as recompensas que recebemos.
Depois de um desses sonhos, acordamos com um sentimento de calor espiritual e
paz interior.
Outra versão desse
sonho confirma lembranças das quais já temos consciência. Ela nos mostra como
compreender melhor nossas vidas anteriores, e também nos oferece maneiras de
completar nosso karma. O sonho proporciona um entendimento mais profundo e uma
percepção mais clara da evolução da nossa alma. As imagens e o conteúdo do
sonho mostram o aspecto espiritual da nossa realidade física.
A INTERPRETAÇÃO DOS
SONHOS
Esquecemos ou
compreendemos mal muitos dos nossos sonhos apenas porque acreditamos que é
difícil lembrar bem deles ou entendê-los. Nossa crença transforma-se em
profecia. Se quisermos nos lembrar e compreender nossos sonhos, precisamos
trabalhar com as mesmas três qualidades de desejo, expectativa e crença que
liberaram as recordações das nossas existências passadas. Basta que acreditemos
neles, e nossos sonhos se revelarão.
É fácil interpretar
os sonhos, desde que apliquemos alguns princípios básicos do processo de
sonhar. Muitas pessoas encaram seus sonhos como algo separado delas mesmas, e
isso faz com que os compreendam mal e os interpretem erradamente. No curso do
sonho, ficamos envolvidos na ação; ao interpretar nossos sonhos, temos a
propensão de nos contemplar, bem como ao conteúdo dos sonhos, como um
observador externo, ao invés de
ver-nos como um
íntimo participante. Os eventos, as imagens e as emoções dos nossos sonhos se
originam dos nossos pensamentos, sensações e experiências. Conseguindo
compreender o modo como percebemos as informações oferecidas pelos nossos
sonhos, podemos interpretá-los com precisão.
Nosso subconsciente
se comunica através de imagens e símbolos, criando quadros que mostram ações e
descrevem sentimentos. As imagens dos nossos sonhos contêm símbolos muito
importantes. Uma vez compreendido o símbolo, a mensagem do sonho é liberada. Os
com nossas experiências e nosso nível de consciência. As imagens dos nossos
sonhos dependem basicamente da percepção do que os quadros e os símbolos
significam para nós.
Os sonhos são vivenciados
através de imagens e depois traduzidos em palavras. Ao interpretar os sonhos,
expressamos as imagens em palavras que revelam o significado deles. Se
colocarmos nossos sonhos numa perspectiva consciente e tentarmos enquadrá-los
numa interpretação limitada, eles se desvirtuam e se tornam irreconhecíveis. Se
reagir aos seus sonhos colocando-os numa seqüência l¢gica de passado ou
presente de real ou irreal, você tenderá a se confundir ao tentar
compreendê-los.
Vai descobrir que a
maioria das imagens e informações, se não todas, se perderam ou foram mal
compreendidas na tradução e transição de Alfa para Beta.
O fator mais
importante relacionado à compreensão dos sonhos é a maneira como eles se
apresentam, bem como o fato de os considerarmos uma fonte especial de
conhecimento. Para entender nossos sonhos, devemos interpretá-los da maneira e
com o espírito em que se apresentam. Você sonha no nível Alfa, portanto procure
interpretar seu sonho num nível
Alfa. Analisar seus
sonhos em Beta destruirá seu real significado. Ouvir de Alfa a resposta às suas
perguntas a respeito do sonho vai lhe fornecer uma interpretação precisa. A
chave para a compreensão dos sonhos é reconhecer que o subconsciente possui a
verdade e está disposto a compartilhá-la conosco.
Procure decifrar seus
sonhos seguindo seus sentimentos em relação a eles, e também determinando seu
conteúdo e suas ligações. Observe o que você estava fazendo e o que aconteceu
no sonho. Registre todas as suas percepções e sentimentos a respeito do so Como
as imagens dos seus sonhos têm origem no subconsciente, pergunte a si mesmo
como você se sente em relação aos eventos retratados no sonho. Verifique como o
sonho se relaciona com suas experiências e emoções atuais, e procure o passado
que possa estar se refletindo nas imagens presentes.
Alguns dos seus
sonhos sobre vidas anteriores podem ser fáceis de interpretar, porque foram
literais, com imagens claras. Os sonhos difíceis de interpretar talvez estejam
lhe mostrando emoções e eventos de encarnações passadas que você ainda não está
pronto para conhecer e aceitar, e talvez você precise investigar e explorar
melhor as imagens que tais sonhos lhe oferecem. Ao sonhar, seu subconsciente
lhe apresenta figuras e símbolos que irão ajudá-lo a entender uma importante
mensagem para sua vida atual. Contemple mais profundamente as imagens para
descobrir o que seu subconsciente está tentando dizer.
Existem elementos
específicos a serem pesquisados no reconhecimento do sonho com uma vida
passada. Procure nas situações atuais quaisquer semelhanças que possam ser
reflexos de eventos em vidas anteriores. Isso irá ajudá-lo a esclarecer se o
sonho está relacionado com sua vida atual ou com alguma das suas existências
pregressas. Anote qualquer imagem que se relacione diretamente com uma época
antiga - por exemplo, a arquitetura, a paisagem, o tipo de vestuário. Observe
qualquer cena ou imagem que não se encaixe no fluxo principal do sonho, pois
pode representar algo que você viu ou fez, ou um lugar que frequentou numa
existência passada, e seu subconsciente a insere no sonho fazendo-a destacar-se
como a dor de um ferimento. Preste atenção aos seus sentimentos ligados aos
sonhos. O sonho com uma vida passada pode se apresentar de diversas maneiras, e
seus sentimentos irão ajudá-lo a descobrir aqueles que realmente mostram
imagens de uma outra encarnação.
PLANEJANDO SONHOS DE
VIDAS ANTERIORES
Você pode planejar e
programar o sonho de uma vida passada. Antes de dormir, trate de se convencer
que vai sonhar com uma vida anterior. Seu subconsciente selecionará a vida
pregressa mais adequada para você tomar conhecimento no momento atual. Eis um
exemplo genérico de uma sugestão:
Esta noite sonharei
com uma das minhas vidas passadas. Verei claramente as imagens e conseguirei
lembrar de todos os detalhes do meu sonho. Pela manhã terei compreendido
perfeitamente meu sonho. Vou interpretá-lo com precisão, e entenderei todas as
ligações daquela encarnaÇão anterior com minha vida atual. E estarei apto a
usar esse conhecimento em beneficio da minha existência presente.
Esta sugestão pode
lhe parecer longa, mas ela vai preparar o terreno para a liberação, lembrança,
interpretação e entendimento dos seus sonhos sobre vidas passadas, bem como
permitir-lhe tirar proveito deles.
Se por acaso já tem
algumas informações em relação a uma dê suas vidas passadas, você pode ser
ainda mais específico ao se convencer sobre o
sonho. Quando estiver dizendo a si mesmo que vai sonhar, ponha-se
consciente de uma imagem ou sentimento a respeito de uma vida anterior.
Considere que a sua
mente subconsciente entra em sintonia com uma de suas existências pregressas,
proporcionando-lhe um trailer das próximas atrações.
Exercícios de
Abertura
Planeje e programe
sonhos de vidas passadas. Registre em seu diário todos os sonhos que tiver,
inclusive destacando seus sentimentos a respeito do sonho e dos seus símbolos.
Examine a mensagem geral do sonho e determine se tem relação com uma de suas
encarnações passadas ou se tem ligação apenas com sua vida atual. Relacione
seus sonhos de existências passadas com os acontecimentos e experiências da
vida presente. Registre todas as informações e percepções intuitivas que seus
sonhos lhe oferecem. Como são muito valiosos em todos os aspectos da sua vida,
inaugure um diário de sonhos e anote todos os que tiver. Isso irá ajudá-lo a
compreender o verdadeiro significado deles, e também a ter um contato mais íntimo com seu conhecimento
interior e com sua natureza espiritual. O fato de interpretar seus sonhos irá
ampliar sua compreensão e seu reconhecimento dos símbolos e imagens do
subconsciente, revelando ainda como seus sonhos se comunicam com você.
Quanto mais você for
registrando seus sonhos, mais eles se tornarão claros e completos.
Oferecer-lhe-ão percepções intuitivas a respeito de si mesmo, e respostas a
todas as perguntas que você possa ter relativamente às suas vidas passadas.
Releia de tempos em tempos suas anotações sobre os sonhos. Você poderá
encontrar respostas a perguntas que ainda não formulou, e até mesmo a perguntas
que você nem sabia existirem até encontrar a resposta. Revelando imagens de
suas vidas passadas, seus sonhos o ajudarão a descobrir e compreender tudo que
você deseja saber.
11 - Os Eus Separados
e a Espiritualidade
Somos bem mais do que
aparentamos ser externamente. Nosso mundo interior revela muitas faces e
detalhes de consciência pessoal, tanto anteriores quanto atuais. Quando
começamos a compreender a expressão exterior de nossas experiências, e também a
aceit sobre elas, desenvolvemos uma consciência interior e expandimos nosso
conhecimento.
Adquirimos maior
consciência dos nossos sentimentos profundos que afloram, e descobrimos que
tais sentimentos nos capacitam a tomar consciência da totalidade das nossas
experiências. Ao continuar nossa jornada de consciência pessoal e conhecimento
espiritual, vamos perceber que, ao descobrir nossas vidas passadas, estamos
descobrindo nosso "eu" e nossa alma.
Nosso eu interior é o
eu que sente, aquele que contém todas as nossas emoções e experiências. Nosso
eu superior é o eu inteligente, aquele que possui total consciência e
entendimento da nossa verdade e conhecimento interior. Esse eu superior é nosso
elo de ligação com a alma. Nossa alma, a essência de tudo que somos, está
inserida na consciência do nosso eu interior e eu superior. Nossa alma
incorpora todas as experiências e toda a sabedoria de nossas vidas anteriores
às nossas experiências e conhecimentos atuais.
Esta encarnação é
vivenciada e se expressa através de todos os aspectos do eu interior e eu
superior. Nossos sentimentos constituem o início das nossas experiências.
À medida que entramos
em contato com elas, passamos a reconhecer o eu interior. Adquirimos sabedoria
através das nossas experiências. Por essa ligação entramos em sintonia com a
verdade que habita em nós, e nos tornamos conscientes do nosso eu superior. Ao
compreender e aplicar nosso conhecimento, tomamos consciência da nossa alma.
Nossa consciência
pessoal começa conosco e se expressa através das nossas emoções e experiências,
do nosso conhecimento e verdade interiores e do modo como vivemos nossa vida e
nossas crenças. Ao mergulharmos em nossos aspectos individuais, passamos a
compreender totalmente nossas experiências e emoções, tanto em nossas vidas
passadas
quanto na atual,
porque as percebemos com uma consciência cada vez mais ampliada. Isso nos põe
em contato com a verdade de cada um. Obtemos o conhecimento de como as
experiências passadas se relacionam com as experiências atuais, e compreendemos
por que as recordações de nossas existências pregressas vêm à tona para nos
ajudar no presente.
Nossas sensações,
conhecimento e consciência compõem a soma total de quem somos intimamente. Ao
compreender nossas vidas anteriores a partir da consciência da nossa alma, e ao
filtrar nossa consciência através do conhecimento do nosso eu superior e dos
sentimentos do nosso eu interior, afetamos e alteramos nossos sentimentos e
experiências, e aumentamos nosso conhecimento enquanto adquirimos sabedoria.
Esta desloca-se então para o nosso eu interior e nosso eu superior. É um ciclo
contínuo de crescimento, aprendizado e evolução.
O EU INTERIOR
Através do nosso eu
interior tomamos consciência dos nossos verdadeiros sentimentos com relação a
tudo na vida. O eu interior transforma nossos sentimentos em verdade. Isso nos
ajuda a compreender as emoções e experiências das nossas vidas pregressas, bem
como sua
influência sobre
nossa essência atual. O eu interior é constante companheiro e confidente, sendo
também o protetor de nossos segredos subconscientes. O eu interior conhece a
verdadeira realidade do mundo à nossa volta e do nosso mundo interno.
Durante toda a vida
temos consciência do eu interior manifestando-se pelos nossos sentimentos.
Estamos em contato com o eu interior quando permanecemos silentes e voltados
para n¢s mesmos, procurando ordenar os pensamentos e experiências, e descobrir
como realmente nos sentimos a respeito de tudo. O eu interior nos ajuda a
descobrir por que nos sentimos de determinado modo, ele é a caixa de
ressonância que reflete como respondemos e reagimos a tudo na vida.
O eu interior conhece
nossos sentimentos verdadeiros e os traz ao nível consciente através de emoções
e reações às nossas experiências. O eu interior nos aconselha e nos fornece
orientação por via dos nossos sentimentos. Sejam quais forem as circunstâncias,
nosso eu interior enxerga por todos os ângulos, reconhecendo claramente a
verdade.
Seguindo nossos
instintos, sabemos instintiva e intuitivamente o que é melhor para nós.
Tudo que você precisa
fazer para conhecer a verdade a respeito de todas as coisas é confiar nos seus
sentimentos e acreditar em si mesmo.
A confiança é algo
que vive dentro de n¢s. Em contato consigo mesmo, você aprende a confiar nos
seus sentimentos e reações diante dos fatos da vida, e isso lhe ensina a
confiar no seu eu interior, e a seguir seus sentimentos. Ao confiar em si
mesmo, você reconhece a verdade dentro de si. Isso o ajuda muitíssimo a
entender as recordações de suas vidas passadas, e também lhe mostra todas as
facetas das suas experiências.
Você pode ainda ter
consciência do seu eu interior como a pequenina voz que sussurra na profundeza
da sua mente. Essa voz interior é às vezes chamada de pressentimento, intuição,
ou simplesmente de sensação de que se sabe algo. Seu eu interior lhe fala
através dessa voz interna e dos seus sentimentos, dizendo sempre a verdade.
Confiando em si mesmo e ouvindo a voz interior, você sempre estará com a
verdade. E quanto mais ouvir essa voz, e quanto mais confiar em si mesmo, mais
apto você estará para compreender a mensagem.
Exercícios de
Abertura
Para entrar em
contato com o eu interior e ouvir a voz que existe dentro de n¢s, é preciso
afastar as distrações e o tagarelar da mente consciente. É bem mais fácil
estabelecer contato com o eu interior num ambiente natural e tranqüilo. Somos
mais receptivos a ouvir nossa voz interna quando estamos num local calmo e
relaxante. É possível encontrar esse lugar na sua mente, levando seus
pensamentos e sensações a um cenário natural, onde possa sintonizar-se com a quietude
e suavidade da natureza e consigo mesmo. Pode criar um santuário interior, que
é um local especial dentro de você, onde se sinta em harmonia com o eu
interior, e com a alegria de simplesmente ser quem é.
Seu santuário
interior é muito calmo e sossegado, é um local onde pode ficar sozinho e também
se permitir ser você mesmo. Nele você pode olhar para dentro de si e refletir
tranqüilamente nos sentimentos a respeito das ocorrências que se desenrolam na
sua vida. Nele você pode ouvir sua voz interior e encontrar respostas para as
questões que costuma formular. Nele você pode entrar em contato com seu íntimo
e compreender seus sentimentos, e conhecer a verdade.
Seu santuário pode
ser uma praia, onde você ouça o som das ondas do mar e sinta o calor do sol.
Pode ser uma floresta, onde você ouça o zunir do vento e o farfalhar das folhas
verdes. Pode ser também uma campina, onde se veja o horizonte em todas as
direções. Pode ser uma montanha, com sua cachoeira reluzente e cristalina. Pode
ser ainda um jardim, ornado de flores extremamente belas.
Seu santuário
interior estará onde você quiser e será o que você quiser. Pode ser um lugar
onde já esteve antes, ou ser uma criação da sua mente. Seu santuário pode
simbolizar um sentimento que você vivenciou, ou um lugar onde esteve, e onde se
sentiu e apreciou ser simplesmente você mesmo. Talvez seja apenas um estado de
espírito no qual você se envolveu certa vez, quando se sentiu verdadeiramente
em contato consigo mesmo e em harmonia com a natureza.
Como Criar seu Santuário
Interior
Imagine um cenário
natural e tranqüilo onde você possa estar em contato com o seu íntimo e em
harmonia com o mundo. Entre no nível Alfa e crie o santuário interior na sua
mente. Veja, sinta, esteja nesse santuário. Aprecie sentir-se bem e tranqüilo.
Permita-se vivenciar a
quietude e a
suavidade da natureza à medida que libera a percepção do seu eu interior.
Descreva em seu
diário como se sente e quais são seus pensamentos quando está em harmonia consigo
mesmo. Isso o ajudará a saber como entrar em contato com seus sentimentos e
como sua verdade e conhecimento se apresentam. Descreva a aparência do seu
santuário interior e registre as imagens que lhe vêm à consciência, que podem
simbolizar alguns de seus sentimentos mais profundos.
Interprete as imagens
para descobrir por que apareceram no seu santuário interior. Entre em contato
com seus sentimentos sobre elas, indague o que representam para você.
Uma vez criado o seu
santuário interior, você pode estar nele sempre que quiser e por qualquer
razão. Nesse santuário você poderá ficar em contato consigo mesmo e conhecer
seus verdadeiros sentimentos. Você pode freqüentá-lo para escutar sua voz
interior e ouvir a verdade. Na tranqüilidade do seu santuário, pode relaxar e
sentir-se em paz. Ou vivenciar a harmonia dentro de si e gozar a alegria de
simplesmente "ser". Ou liberar lembranças de vidas passadas, para ver
como se refletem nas suas emoções e experiências atuais. À medida que entra em
contato com seus sentimentos e presta atenção aos seus pensamentos, você
adquire a percepção
intuitiva e a compreensão de por que reage de determinada maneira no presente
às emoções e experiências de suas vidas anteriores.
A Chave do
Conhecimento
Quando entra dentro
de si mesmo, você vivencia a harmonia com a natureza. Entra em sintonia com a
percepção natural de quem você é, estabelecendo contato com seus verdadeiros
sentimentos e adquirindo autoconfiança. Ao fazer isso, você libera seu
conhecimento interior e se torna consciente de que tem a verdade dentro de si.
Você passa a saber que possui a chave do conhecimento. À medida que se
aprofunda em si mesmo, sua consciência e verdade interiores se expandem cada
vez mais, permitindo-lhe manter contato com seu eu interior e consentimento que
você entre em sintonia com o eu superior.
Na meditação que se
segue, você vai explorar o nascer do sol e vivenciar o alvorecer da luz no seu
interior, à medida que descobre sua chave do conhecimento. A chave libera a
compreensão que você tem de si mesmo, abrindo as passagens para seus
sentimentos e verdade interiores, para suas experiências e recordações de vidas
passadas, e para a essência da sua alma. Antes de começar, entre no nível Alfa
e fique em contato consigo mesmo no seu santuário interior. Limite-se a ver,
sentir e ser nas imagens descritas na meditação.
Faltam apenas alguns
momentos para o amanhecer. É uma bela manhã deverão e você está ao ar livre,
usufruindo o inicio de um novo dia. Você tem consciência de uma brisa cálida e
suave, e também do aroma do ar matutino. Pode ouvir pássaros chilreando à
distância, e o som das suas vozes dando boas-vindas ao amanhecer de um novo dia
é suave e agradável.
Você percebe sua frente um local muito aprazivel para
relaxar. É povoado de árvores, o chão está coberto de grama. Você começa a
caminhar naquela direção, imaginando que deve ser bom estar ali e desfrutar o
nascer do sol. A grama parece veludo a seus e, enquanto caminha, sente-se mais
livre do que jamais se sentiu antes.
Há uma praia nas
proximidades. Pode-se ouvir o ruido das ondas do mar e você acha que apreciaria
mais ainda a alvorada se estivesse na praia. Põe-se a caminhar na direcção da
praia, e, quando ela está mais próxima, você consegue ver as ondas que chegam.
Você olha para o céu, e percebe que está se tornando cada vez mais claro. Há
uma clara visão do horizonte onde a água, ao longe, aparentemente se encontra
com o céu. Já se pode ver os primeiros raios do sol surgindo no horizonte, suas
cores refletidas e espelhadas na água.
Pode-se também ver
algumas nuvens no céu da manhã, agora tingidas com as cores do amanhecer.
Laranja-pálido no inicio, e depois o laranja-pálido se mescla com um tom rosa
que você nunca viu antes. É quase como se pérolas estivessem colorindo a ráiz
das nuvens, ou então a água nelas estivesse refletindo a cor da alvorada.
Você se conscientiza
de que está vendo pela primeira vez as cores do amanhecer de um modo muito
especial. A beleza e a transparência do colorido lhe inspiram uma sensação de
assombro quando você se dá conta de que está vendo as cores de um novo dia...
cores de um novo começo.
Você fecha os olhos e
sente as cores, e elas se tornam ainda mais belas aos seus olhos. Você sente as
cores do amanhecer e ouve a mágica melodia que elas tocam em sua mente.
Você agora se sente
como se fosse aquele colorido da alvorada. Você é o colorido do nascer do sol.
Na verdade, você se tornou o nascer do sol.
As cores agora vão se
apagando, dando lugar à cor dourada do sol. O astro-rei está agora acima do
horizonte, e você vai subindo com ele. À medida que o sol se eleva mais alto no
céu, você continua a subir com ele. O sentimento é estimulante e você se sente
mais ativo do que nunca.
E agora você está
adiante do amanhecer... adiante das cores da alvorada dirigindo-se ao centro do
sol que nasceu. Você entrou num lugar mágico e especial dentro de si mesmo, e
tem a impressão de sempre ter estado ali. De sempre ter conhecido o caminho
para esse local extremamente especial e mágico. Ao olhar para a direita, você
verá uma chave dourada que se formou pelo nascer do sol e pelas cores do
alvorecer. Essa chave dourada abre seu conhecimento e verdade interiores.
Procure alcançar a chave dourada. Segure-a na mão, sinta o seu calor. Sinta-a
pulsando com energia e poder positivos. Segure a chave contra o seu coração e
sinta-se tomando consciência da verdade interior. Segure a chave contra a sua
mente e tome consciência dos seus tesouros. Sinta sua mente se abrindo,
expandindo-se em conhecimento e consciência. Segure a chave contra sua alma e
sinta-se tomando conhecimento da luz que existe em você. A chave dourada que
você segura na mão, apertada contra o coração, a mente e a alma, lhe pertence.
Você explorou uma parte muito especial de si mesmo e encontrou um tesouro mais
valioso do que qualquer outro que o mundo pudesse lhe oferecer.
Você encontrou uma
chave dourada que abre todos os tesouros positivos e poderosos existentes na
sua mente e na sua alma.
Você vê um dourado
raio de sol que se irradia do amanhecer. Observa como esse raio se origina do
sol, e como viaja da sua origem para tocar suavemente a terra, iluminando o
caminho de um novo e belo dia. Você repara que ele reluz sobre a praia onde
você viu iniciar-se a alvorada. Torne-se parte desse raio dourado de sol e
viaje com ele para aquele
lugar muito especial
e tranqüilo na praia onde você desfrutou o nascer do sol.
E agora, mais uma vez
na praia, você percebe que o sol elevou-se totalmente acima do horizonte. Olhe
para a chave dourada que tem na mão, e novamente para o sol que nasceu. As
cores agora estão diferentes. Elas se transformaram numa cor dourada... a co
dentro da sua mente, e a cor dourada parece mais bela que nunca.
O céu é de um azul
muito brilhante, e as nuvens que refletiram as cores da alvorada refletem agora
a cor dourada do sol. Enquanto você olha as nuvens douradas, elas se
transformam no mais puro branco... como se fossem absorvidas pelo dourado
amanhecer... como se estivessem segurando e guardando em segurança as cores da
alvorada para o próximo raiar do sol.
Você percebe o calor
do sol. Percebe uma brisa suave e o aroma do ar da manhã. Percebe o som dos
pássaros chilreando ao longe. Pode ouvir a melodia que eles cantam dando as
boas-vindas à luz do sol. E você percebe a chave dourada que segura na mente. Percebe
que está segurando a chave do conhecimento.
O sol é um símbolo
universal de consciência, conhecimento e luz.
Nessa meditação, o
nascer do sol representa a liberação e a expansão da sua verdade e conhecimento
interiores. Registre em seu diário tudo que vivenciou durante a meditação.
Anote todos o sentimentos e idéias que nutriu ao sentir que estava liberando
seu conhecimento interior e ao perceber a verdade dentro de si. Registre todas
as imagens de que se deu conta quando aumentou seu nível de consciência ao
entrar no centro do nascer do sol e no centro da sua alma.
O EU SUPERIOR
O eu superior, nossa
parte mais sábia e inteligente, conhece tudo a nosso respeito. Nosso eu
superior nos oferece orientação na vida tanto a nível físico quanto espiritual.
À medida que tomamos consciência do eu superior, e liberamos nosso conhecimento
e verdade interiores, nos habilitamos a viver num nível mais consciente. Ao
vivenciarmos os aspectos da vida a partir e através da perspectiva do eu
superior, ampliamos nosso conhecimento e nossa experiência.
O eu superior está
inserido em todos os aspectos da nossa vida, desde o material até o mágico.
Podemos entregar os problemas, cuidados e preocupações do dia-a-dia ao nosso eu
superior, e ele os conduzirá com compreensão e conhecimento, além de nos
ensinar como cuidar de tudo nós mesmos. Podemos apelar para o eu superior por
qualquer motivo, e ele
compreenderá e
aceitará tudo que estivermos sentindo e vivenciando e nos mostrará como nos
entendermos de um modo melhor e mais claro.
Nosso eu superior é
nosso mestre e mentor. Obtemos o auto-entendimento através das nossas
experiências, tanto passadas quanto atuais.
Adquirimos
conhecimento a partir das nossas experiências, e ficamos conscientes da verdade
através do nosso conheciment da nossa verdade, avançamos para níveis mais
elevados de aprendizado.
O eu superior nos
guiará e conduzirá, com compreensão e percepção intuitivas, às recordações de
nossas vidas anteriores. Podemos caminhar através do eu superior para alcançar
a consciência total dos acontecimentos e emoções que experimentamos nas vidas
passadas.
O eu superior pode
nos ajudar a tomar consciência de nossas reações atuais a eventos de
existências anteriores, explicando-nos como a experiência se relaciona com a
nossa vida presente. Podemos pedir-lhe respostas para um problema que tenha
suas origens numa vida passada.
Nosso eu superior nos
ensinará a entrar em contato com a experiência da vida anterior para
compreender e resolver o O eu superior pode esclarecer quem as pessoas ligadas
à nossa vida atual eram em vidas pregressas, e qual era nosso relacionamento
com elas no passado. O eu superior nos mostrará o karma que surgiu entre nós e
elas, e explicará os motivos para estarmos juntos de novo. O eu superior nos
ajudará a entender todos os aspectos do nosso karma, e nos guiará através do
processo de equilíbrio.
O eu superior abre a
comunicação entre nossa existência e experiências físicas e nossa compreensão
espiritual de nós mesmos e da nossa consciência. O eu superior é a ligação
entre nossos sentimentos e nossa espiritualidade, e serve de intermediário
entre consciência espiritual.
O eu superior é um
canal universal de conhecimento, consciência e luz, e é o vínculo para nossa
espiritualidade. O eu superior nos revelará o mundo do conhecimento e nos
ajudará a ingressar nas esferas espirituais da consciência, enquanto buscamos a
iluminação em nosso
interior. Através da
sabedoria e conhecimento do nosso eu superior, tomamos consciência da nossa
alma e compreendemos nossa verdadeira natureza espiritual.
Exercício de Abertura
Você pode perceber o
eu superior de muitas maneiras diferentes. Cada pessoa fica consciente do seu
eu superior de um modo particular. Algumas pessoas o sentem como uma energia ou
um sentimento; outras o vêem como uma imagem de si mesmas, muito culta e sábia
em todos os aspectos.
Alguns eus superiores
surgem simbolicamente como sábios anciães, filósofos da antigüidade, ou
mestres; alguns se apresentam como a figura de um pai ou mãe, extremamente
amável, carinhosa e confortadora. Seu eu superior é a culminância de todo o
conhecimento que você adquiriu e de todas as experiências por que passou em
cada vida. À medida que toma consciência do seu eu superior, você toma
consciência de si mesmo.
Seu eu superior é uma
parte sua extremamente especial. Você sempre o conheceu em todas as suas vidas,
e durante o tempo que passaram juntos no intervalo entre as vidas. Existe entre
vocês um vínculo que se formou desde o início dos tempos e foi moldado no curso
de toda a existência da sua alma. Reunir-se ao seu eu superior é como estar com
seu mais antigo, mais querido e mais fiel amigo.
Estar com ele é como
voltar para casa depois de uma longa jornada solitária em que você se perdeu, e
passou fome e sentiu medo. Se acaso você se alheou do seu eu superior, o
reencontro poderá ser emocional, repleto de uma alegria e felicidade que
palavras não conseguem descrever.
O Reencontro com o Eu
Superior
Na meditação que se
segue, cuide de tomar consciência do seu eu superior e restabelecer o vínculo
entre vocês. Antes de começar, entre no nível Alfa e no seu santuário interior.
Procure sentir-se absolutamente calmo e tranqüilo.
No seu santuário
interior, você está em contato consigo mesmo e em harmonia com a natureza. Você
se sente muito bem e tranqüilo, com uma sensação especial de consciência
avolumando-se no seu interior. Ao examinar o santuário, verá seu eu superior
esperar.
À medida que seu eu
superior se aproxima, você percebe sentimentos muito positivos emanando dele, e
sente também a energia e o conhecimento que ele irradia. Ao avançar para
encontrá-lo, você vivencia um maravilhoso sentimento de alegria e felicidade.
Quando seu eu superior o abraça, você se sente mergulhando no conhecimento, na
consciência e na
luz. Você sabe que
encontrou o que vinha procurando. Encontrou o aspecto superior de si mesmo.
A seu próprio modo, e
da maneira que lhe parecer adequada, procure harmonizar-se mais com seu eu
superior. Comece a criar uma comunicação que fortaleça vinculo entre ambos à
medida que você libera seu conhecimento e percepção interiores. Ao encerrar a
meditação, respire profundamente durante alguns instantes, sentindo a harmonia
que existe no seu eu interior e no seu eu superior. Inspire a percepção e o
entendimento de tudo que descobriu sobre o seu eu superior.
Registre no seu
diário tudo que vivenciou e de que tomou consciência quando se reuniu com seu
eu superior. Anote todos os sentimentos e pensamentos que teve em relação a
ele. Anote também o que seu eu superior lhe disse, e como ele se afigurou a
você. seu eu superior. Isso vai ajudá-lo a se tornar ainda mais consciente do
seu eu superior e de todo conhecimento que você possui dentro de si. Conhecer
seu eu superior é um prelúdio para se tornar consciente da própria alma e
compreender nossa natureza espiritual.
A ESSÊNCIA DA ALMA
A alma é a duradoura
e intangível fonte de vida e espírito que existe em nosso interior. A alma é
imortal; é a essência de tudo que somos, bem como a energia e a consciência que
nos abrange. Nossa alma representa a totalidade das nossas experiências e dos
nossos pensamentos, sensações e conhecimentos acumulados. Nossas vidas
passadas, bem como os eventos e emoções nelas contidos, são parte integrante e
inseparável de nós.
Quando entramos em
contato com nosso eu interior e nossos sentimentos, e em harmonia com nosso eu
superior e nosso conhecimento, também ficamos conscientes da nossa alma e da
verdade existente em nosso interior. Tentar definir a alma de um modo que se
enquadre na concepção geral é como tentar capturar a imagem de uma borboleta.
As palavras não conseguem fornecer uma interpretação precisa e uma descrição
clara do que é a alma.
Uma definição
bastante iluminada foi ouvida num funeral. Após a morte do tio, dois pequenos
filósofos, de cinco e seis anos de idade, discutiam a respeito de onde estaria
a alma do finado. Ambos concordaram em que ele era feliz e sua alma estava no
céu, porque era uma boa pessoa. Depois de chegarem a essa conclusão, começaram
uma discussão a respeito do que é a alma. Uma das crianças disse que a alma é a
mente da pessoa, seus pensamentos. A outra disse que a alma é o que está no
coração do indivíduo, seus sentimentos.
Após definirem o que
era a alma e terem chegado à conclusão de que ambos estavam certos, começaram
outra discussão a respeito de onde estava o céu, e como ele era. Determinaram
que o céu era um lugar indistinto além das nuvens, confortável para dormir e
sonhar um pouco, antes de a alma despertar novamente e ter que trabalhar no
céu.
Satisfeitos com a
idéia de que o céu era um local agradável, iniciaram uma nova conversa a
respeito de qual seria a aparência da alma. Uma das crianças disse que a alma
se pareceria com uma estrela se estivesse no céu. Se não estivesse no céu,
lembrari como luzes a se moverem, e que era possível vê-las e tocá-las. Nesse
ponto, a mãe entrou na discussão e sugeriu que, se olhassem em seus próprios
olhos, seriam capazes de ver suas almas. Isso resolveu a questão e eles deram
início a uma competição para ver quem conseguia ficar mais tempo sem piscar.
Exercícios de
Abertura
1 - Exercício.
A melhor maneira de
você definir sua alma é através dos seus sentimentos e pensamentos a respeito
dela, e com base no que você acredita que ela seja. Registre em seu diário suas
respostas às perguntas que se seguem. Pense bem antes de responder e procure
realmente entrar em contato com seus sentimentos em · Defina e descreva, em
linhas gerais, o que é a alma. A idéia que você faz da alma lhe proporcionará
uma estrutura de referência que irá
orientá-lo nas
diversas perguntas que se seguem.
· Defina e descreva,
de modo específico, o que é a sua alma. O que é ela exatamente, e como
realmente se parece? Como você a percebe? De que essência da fonte da vida se
compõe a sua alma? Como ela se manifesta e se expressa na sua vida atual? As
respostas vão ajudá-lo a entrar em contato com a percepção da sua alma, e
também com as suas crenças a respeito de espiritualidade e imortalidade.
Descreva como sua alma se parece, faça um desenho dela. Tente interpretar esse
desenho para descobrir o que as imagens mostram. Estas são, em geral,
simbólicas e representam a sua interpretação espiritual sobre a alma.
2 - Exercício.
As meditações que se
seguem vão ajudá-lo a descobrir mais a respeito da sua alma. Inúmeros livros
foram escritos sobre a alma e a espiritualidade. Embora os livros possam
fornecer algum entendimento do assunto, eles refletem a interpretação de outra
pessoa, sobre o que ela acredita ser a alma, com base em suas experiências e
estruturas de
referência.
Descubra sozinho a
verdade e procure compreender suas próprias experiências. Desse modo, você
entenderá sua alma e saberá tudo sobre a espiritualidade. Quando vivenciar a
consciência da sua alma, você descobrirá a essência de si mesmo. Descobrirá
quem você realmente é, de dentro para fora.
Vendo a Alma
Ao olhar para o
interior de si mesmo, você vê os aspectos intangíveis da sua alma, e entende
como a percebe. Inicie sua meditação entrando no nível Alfa e dirigindo-se ao
seu santuário interior. A medida que você entra em harmonia com a natureza e
com seu eu superior, sinta-se intimamente calmo e tranqüilo. Deixe que seu eu
superior o oriente enquanto você vê sua alma do modo que lhe é mais apropriado.
Seja receptivo a ver imagens, a escutar pensamentos, a vivenciar os sentimentos
que seu eu superior lhe oferece. Olhe para dentro de si mesmo a fim de observar
as qualidades internas da sua alma refletidas nos seus pensamentos e crenças, e
expressas através das suas emoções e experiências. No início, você poderá ficar
consciente dos seus sentimentos interiores, suas idéias, sonhos e metas. Você
poderá encontrar algumas percepções intuitivas reveladoras de como de fato se
sente a respeito de si mesmo. Poderá entrar em contato com seus sentimentos
reais a respeito de quem é agora e do que deseja realizar nesta vida. Você
poderá descobrir algumas pistas valiosas para seu propósito e seu destino.
À medida que olha
ainda mais profundamente para dentro de si, ficando cada vez mais em contato
com sua verdade e conhecimento interiores, você libera a consciência da sua
alma. Você pode começar a ver imagens tanto da sua vida presente quanto das
vidas passadas, mostrando as qualidades da sua alma e como elas se expressam.
De um modo poderoso e positivo, você começará a entrar em sintonia com as
vibrações de energia da sua alma, ao mesmo tempo que a tomar consciência da sua
espiritualidade.
Registre em seu
diário tudo que aprender com a sua meditação. Anote todas as imagens,
pensamentos e sentimentos que representem as qualidades intangíveis da sua
alma, bem como os vários aspectos de si mesmo e das suas experiências. Anote
também como você percebeu sua alma, e como sua espiritualidade se expressa através
de pensamentos, sentimentos e experiências.
Rostos do Passado
Os olhos são a janela
do nosso mundo interior e o espelho da nossa alma. Depois de reconhecer as
qualidades intangíveis da sua alma (por meio da primeira meditação) e de como
as expressa na vida atual, você pode ter a visão mais tangível da sua alma do
modo como parecia nas vidas anteriores. A alma se espelha em seus olhos, e você
pode ter um
reflexo de quem foi
nas vidas anteriores olhando para eles e através deles num espelho, assim
contemplando as diversas faces da sua alma.
(Nota: Esta meditação
é muito séria. Se você não estiver preparado para vivenciar o que o espera ao
entrar pela primeira vez em sintonia com seu eu superior, espere até se sentir
pronto. Se você prosseguir sem alcançar o nível Alfa e sem ser guiado pelo
superior, duas coisas podem acontecer. Ou você ficará amedrontado com o que vai
ver, porque não estará ao alcance da sua compreensão, ou se verá apenas olhando
o seu reflexo, desejando ter antes alcançado o nível mental adequado.)
Para começar, entre
no nível Alfa e eleve sua consciência para entrar em sintonia com seu eu
superior. Ao fazer isso, sentirá sua mente tornando-se cada vez mais consciente
ao mesmo tempo que você libera sua verdade e conhecimento interiores. Após
atingir um nível mental mais consciente, abra os olhos e dê início à meditação.
Deixe que seu eu superior o oriente e lhe forneça as respostas e a compreensão
de tudo que vivenciar.
Olhe para si mesmo,
tal como é agora, num espelho. Você verá um reflexo físico da sua alma nesta
vida. Concentre-se nos olhos e preste atenção aos seus pensamentos e
sentimentos. Comece a transcender sua aparência física dirigindo-se às esferas
da consciência espiritual, onde será capaz de ver as imagens individuais tal
como você foi em encarnações pregressas. Você poderá começar a divisar feições
que se sobrepõem à sua imagem no espelho, ou poderá sentir seus rostos passados
sem vê-los fisicamente.
Ao divisar suas faces
do passado, você alcança o entendimento e a percepção das vidas anteriores, e
percebe a influência que elas têm sobre sua vida atual. Enquanto você medita,
sobre as imagens que vê, torna-se consciente de quem foi antes e de como as
experiências de suas existências anteriores moldaram sua consciência,
transformando-o em quem é agora. Você poderá constatar como sua alma progrediu
durante a evolução.
Registre no diário
tudo que vivenciou e aprendeu com a sua meditação. Anote todas as imagens que
viu de si mesmo, bem como seus pensamentos e sentimentos em relação a cada
imagem. Anote também todas as percepções intuitivas e informações de que tenha
tomado consciência sobre quem você foi e o que você fez nas vidas anteriores.
Registre todas as ligações com sua vida atual. Anote ainda seu entendimento das
experiências das
encarnações
anteriores que lhe mostram como sua alma progrediu do passado para o presente.
(Outras informações a respeito do eu interior, do eu superior, e da alma são
fornecidas no Capítulo 19.)
12 - Visitando Suas
Vidas Anteriores
Ao recordar e
revivenciar suas vidas anteriores, tenha em mente que tais lembranças não são
afetadas pelo tempo. Suas vidas pregressas são tão reais agora quanto o eram no
passado. As energias que circundam os eventos e as emoções de existências
anteriores sobrevivem no presente. Quando você se recorda atualmente do passa
está a reviver o passado como o presente. Os dois estão tão entrelaçados que se
transformam numa coisa
só. Sua vida
pregressa pode ter acontecido há quinhentos anos, mas a maneira como você reage
às ocorrências e emoções do passado são tão claras e reais como se tudo tivesse
ocorrido há cinco minutos.
Isso se deve ao fluxo
de energia que se infiltra através do tempo como resultado da influência da
vida anterior na sua vida atual. Quando você se lembra e revivencia a
recordação de uma essência anterior, combina as energias do passado e do
presente. Por meio da sua consciência dessa encarnação passada, e da sua
compreensão de como ela afeta a sua encarnação atual, a energia é dividida
entre passado e presente. Como está observando com a memória do presente, você
vivência o passado numa estrutura de tempo presente.
Suas viagens às vidas
passadas lhe oferecem uma interessante e esclarecedora jornada de
autodescoberta. Você estará em suas encarnações anteriores ao mesmo tempo que
permanece ligado à vida atual. O método de viagem será a projeção mental. O
guia será seu eu superior. O bilhete para as suas viagens a existências
anteriores lhe proporciona a oportunidade de aprender mais a respeito de si
mesmo descobrindo o que fez e o que lhe aconteceu nas suas vidas passadas. Você
pode investigar quem você foi, e pode também revivenciar eventos de vidas
pregressas, conscientizando-se de como o passado influencia e afeta o presente.
Os souvenirs e tesouros de suas viagens serão as percepções intuitivas e o
conhecimento
adquiridos durante as vidas anteriores, e o entendimento de como e por que o
passado está ligado ao presente.
Existem diversas
maneiras de encarar e vivenciar os eventos e as emoções das vidas anteriores.
Você pode ter as visões das suas vidas pregressas sem sentir emoções, ou pode
vivenciá-las experimentando acontecimentos e emoções - como pode ainda fazer as
duas coisas ao mesmo tempo. É possível ver, sentir, e entrar e sair das vidas
passadas, simultaneamente ou não, revivendo-as de diferentes perspectivas.
Algumas irão levá-lo diretamente à vida anterior; outras lhe proporcionarão apenas uma visão geral. Ao explorar suas
vidas pregressa, você irá experimentar, a respeito das suas lembranças,
diferentes concepções e perspectivas que lhe oferecerão extrema compreensão e
consciência da vida passada.
A maneira empírica:
Essa perspectiva colocará
sua consciência diretamente na lembrança da existência passada, permitindo que
você a vivencie acompanhada de todas as emoções e eventos agregados à
recordação. Você
verá, ouvirá, sentirá o cheiro e o gosto das imagens do passado. Sua
consciência será absorvida na cena, totalmente encerrada dentro daquilo que
você estará vivenciando. Quand sua consciência está mergulhada na vida
anterior, você sente as emoções e vivencia os eventos. Isso o ajuda a
compreender os sentimentos que pode ter trazido para esta vida e que o
influenciam nas situações atuais.
A maneira do
distanciamento:
Esta perspectiva o
desloca emocionalmente da sua recordação ao mesmo tempo que lhe permite
continuar envolvido na cena. Você vivenciará a situação da vida anterior sem
sentir as emoções. É como se o fato estivesse ocorrendo pessoa, e sua vantagem
será a de obter todos os benefícios decorrentes daquela vivência de
acontecimentos e emoções, sem contudo senti-los. Isso é especialmente benéfico
quando a lembrança é dolorosa ou traumática, porque lhe permite vivenciar as
emoções com certo distanciamento de uma
forma mais fácil.
A maneira da visão
global:
Esta perspectiva
colocará sua consciência acima do evento da vida pregressa enquanto você
participa dele. Você estará consciente de todos os aspectos da ocorrência, e
seu entendimento do que você vivenciou nela se expandirá. Você está dividindo
sua consciência entre observar a ocorrência e compreendê-la totalmente ou estar
nela envolvido, vivenciando-a. Isso lhe oferece a opção de se dedicar mais a
ver o evento ou a vivenciá-lo. Sua escolha será determinada pelo que você quer
fazer, e pelo que o evento é.
Quando você coloca
sua consciência no evento, está participando ativamente da cena e sentindo tudo
a respeito dele. Quando, porém, coloca sua consciência acima da cena,
compreende as razões do evento, e por que agiu da maneira como agiu. Você obtém
percepções intuitivas e respostas a partir da perspectiva do seu eu superior.
Isso o ajuda a
compreender as
origens do acontecimento e a finalidade das suas ações anteriores. Você pode
incorporar tanto a perspectiva empírica quanto a do distanciamento ao método da
visão global. É como um efeito gangorra, e ambos os pontos de vista são parte
essencial um do outro. Você pode observar as visões das suas vidas anteriores
através de uma ou de todas
as perspectivas. Pode
ainda se surpreender numa perspectiva que se transforma em outra que lhe
oferece mais percepções intuitivas e informações sobre a sua vida passada. Você
observará suas vidas passadas da maneira que lhe for mais adequada.
PREPARAÇÃO PARA
VIAGENS AO PASSADO
Antes de partir em
viagens mentais para o passado, você precisa saber de algumas coisas e se
preparar para elas. As vidas pregressas que você irá revivenciar são aquelas
importantes para sua vida atual.
Ao revivenciar o
passado, você será capaz de perceber as ligações entre o passado e o presente.
Trate de viajar sem excesso de bagagem.
Abandone as
restrições conscientes que irão interferir em suas jornadas às vidas
pregressas. Leve consigo uma percepção ampliada de todos os eventos e emoções
que irá experimentar; procure compreender tudo que encontrar. Traga consigo os
souvenirs da compreensão e do conhecimento ao retornar ao presente.
Durante suas viagens
você poderá sofrer algumas reações físicas, como o movimento rápido dos olhos.
Isso ocorre porque você está usando o olho mental para ver as cenas. Talvez
você precise engolir em seco muitas vezes. Isso se deve ao seu estado de
profundo relaxamento. Você poderá sentir seu corpo muito expansivo ou
extremamente leve, ou ainda como se estivesse vibrando com energia. Talvez
tenha a sensação de flutuar acima do próprio corpo, o que se deve à
intensificação da energia da luz branca (uma proteção espiritual que breve será
explicada) e à ampliação do seu nível de consciência.
No começo da viagem
para o passado, você poderá se sentir como se estivesse atravessando um túnel
com suaves luzes que oscilam para a frente e para trás e sons agradáveis que
passam zunindo por você. Isso pode ocorrer quando você, ao ingressar em níveis
mais elevados de consciência espiritual, sincronizar sua energia com esses
níveis. Você talvez venha a sentir uma sensação sussurrante em volta do corpo e
repercutindo nos ouvidos, o que acontece porque você está viajando através do
tempo e da energia.
Ao regressar, é capaz
de sentir que está se deslocando através do que parecem ser camadas de energia,
e à medida que se aproxima do presente, poderá ter a impressão de que elas vão
ficando mais densas. Isso se deve ao fato de a energia física ser mais lenta do
que a espiritual. Todas essas reações são comuns e normais; você poderá
vivenciar algumas delas,
nenhuma, ou todas
elas em graus variados, dependendo da sua estrutura mental e nível de
consciência, bem como do seu envolvimento na viagem.
Você encontrará em
suas vidas passadas algumas lembranças agradáveis, e provavelmente encontrará
outras menos agradáveis. Talvez existam coisas terríveis ocultas nas sombras do
passado, à sua espera para assombrá-lo. Talvez você tenha feito coisas ou tido
experiências
dolorosas e
traumáticas, e as emoções desses eventos podem ainda ter conseqüências.
Por inúmeras razões,
pode ser vantajoso reviver as lembranças e sentir as emoções do passado.
Algumas vezes, a única maneira de ficar livre das influências negativas de
vidas anteriores é reconhecê-las e aceitá-las. Uma vez que as compreenda, você
pode libertar-se delas. Ao sentir de novo as emoções profundas e sombrias, você
entende suas reações passadas e presentes à experiência da vida anterior. Você
descobre como está reagindo agora à recordação daque vida, e obtém respostas
extremamente reveladoras sobre situações atuais que são influenciadas pelos
eventos das existências passadas.
Você alcança a causa e
entende a origem dos eventos de vidas pregressas que afetam sua vida atual.
Isso aumenta sua compreensão das ligações com o passado, mostrando-lhe como
outros tempos se refletem nos dias de hoje. Ao revivenciar ocorrências
dolorosas ou traumáticas de encarnações anteriores, siga sua perspicácia e
conhecimento intuitivo.
A consciência das
recordações das vidas anteriores se insinua no seu nível de entendimento e
receptividade. Quando você não está preparado para se lembrar de um aspecto
particular numa existência passada, seu subconsciente aciona uma válvula de
seguran embutida que irá impedi-lo de se recordar desse aspecto específico. O
evento que você estiver vivenciando se apagará totalmente, ficando despido de
imagens e sentimentos. Sua consciência também poderá ser lançada súbito no
presente, fazendo seu corpo estremecer ou agitar-se num movimento brusco.
Recordar os eventos e
as emoções das vidas passadas é algo muito sério. Caso você se sinta apreensivo
em relação a projetar a mente nas suas lembranças, espere até se considerar
pronto. Suas viagens são uma meditação profunda e uma regressão a vidas
anteriores que você faz sozinho, orientado pelo seu eu superior do início ao
fim. Ao se aproximar e participar das suas jornadas, é fundamental que você siga
as diretrizes do seu eu superior.
Ao recordar e
revivenciar ocorrências de vidas passadas, você poderá trazer alguns desses
sentimentos antigos para sua vida atual. As energias que circundam os eventos
de que você participou ainda existem, e essas energias podem ser trazidas para
o pré… estiver protegido.
Quaisquer
sentimentos, forças e influências negativas de uma vida pregressa pertencem ao
passado, não ao presente.
Caso você sinta
vibrações negativas durante ou após suas viagens ao passado, é importante
libertar-se desses sentimentos negativos e deixá-los no passado. Uma projeção
da luz branca o protejerá durante essas viagens e evitará que seja afetado e
que tra negativas ao
presente. As energias
positivas que você traz do passado são a consciência e a compreensão do que
ocorreu em suas vidas anteriores, de forma que esse conhecimento pode ser usado
em benefício de sua vida presente.
A PROJEÇÃO DA LUZ
BRANCA
Você pode se proteger
com as energias puras e positivas da luz branca. A projeção da luz branca é uma
energia universal e um manancial poderoso ao qual você deve recorrer sempre que
precise e por qualquer motivo. Cerrando-se da proteção da luz branca, no nível
físico, emocional, mental e espiritual, livrando-se de trazê-la para sua vida
atual. Essa luz mantém as energias e sua consciência de eventos e emoções de
vidas pregressas num nível positivo. Você pode, assim, recordar e revivenciar
tudo que aconteceu nas suas existências
pregressas e alcançar
seu aprendizado sem ser afetado por qualquer força negativa.
Entre no nivel Alfa e
atravesse o arco-iris dirigindo-se à névoa branca acima dele. A névoa, uma luz
branca universal muito poderosa, apresenta uma vibração de energia sobremodo
pura e positiva. Proteja-se e sinta-se no meio da névoa acima do arco-iris uma
sensação de paz conforto e calor. Mergulhe totalmente nela.
Respire-a dentro de
si. Ela é como um sopro de ar puro e fresco que revitaliza e reabastece sua
energia em todos os niveis do seu corpo, sua mente, sua alma. Sinta o calor que
flui através do seu corpo como um pulsar cardiaco que palpita num ritmo de
proteção e segurança, produzindo uma sensação natural e confortável como se o
rejuvenescesse
com uma energia pura
e positiva.
Sinta a energia
interior que envolve cada músculo, cada osso, cada tecido, cada bbb 119drgão do
seu corpo fisico. Conforme o calor começa a fluir através do seu corpo, você
poderá se sentir vibrando com energia pura e positiva. À medida que a luz
branca penetra na sua mente, e você a absorve dentro de si, você sente
expandir-se o seu nivel de consciência.
Sinta as vibrações de
energia que envolvem seu corpo com a luz branca da proteção fisica, emocional,
mental e espiritual. Enrole a luz à sua volta como um manto cálido e seguro de
percepção, conhecimento e energia. Sinta-a envolvendo-o com proteção e energia
positiva. Ela é uma fonte de energia universal que se mescla com a sua energia,
tanto no seu interior quanto à sua volta, e o mantém em segurança em todos os
niveis.
Sinta o crescimento
da sua energia e a expansão da sua consciência à medida que você se envolve
totalmente na luz branca.
Você pode ter acesso
à luz branca sempre que precisar, simplesmente pensando nela. A luz branca
limpará e purificará suas energias e o protegerá de toda e qualquer vibração de
energia negativa e sentimentos negativos que possa encontrar. É da mais extr…
Ao se envolver
totalmente na luz branca, tanto dentro quanto fora do seu corpo físico e da sua
mente, você estará protegido de revivenciar qualquer vibração de energia
negativa e de trazer sua influência para a vida atual.
(Nota: Se você não
for protegido pela luz branca, ficará sujeito a trazer energias de vidas
passadas para o presente, onde elas poderão afetá-lo de forma adversa. Isso se
assemelha ao que ocorre quando sofremos
uma experiência má na vida atual. As ener a nós durante algum tempo, até
gradualmente desaparecerem. A energia negativa dos eventos em vidas passadas
causam um choque temporário ao nosso sistema, devido à diferença nas energias e às nossas reações
atuais aos acontecimentos em encarnações anteriores. O passado pode parecer
bastante real no presente. As emoções de vidas pregressas e nossas reações
atuais a elas podem ser quase esmagadoras se não forem colocadas na perspectiva
e estrutura de tempo adequadas, bem como compreendidas no contexto apropriado.
Se isso lhe ocorrer, você pode se livrar de qualquer negatividade mergulhando
totalmente na luz branca. Essa luz vai limpar e purificar as energias da vida
anterior, devolvendo-o às suas energias atuais.)
A LIGAÇÃO COM A TERRA
E A CENTRAGEM
A ligação com a terra
habilita você a permanecer consciente do corpo físico e do ambiente no momento
atual, ao mesmo tempo que revivencia eventos e emoções de vidas passadas. A
ligação firme com a terra faz você ficar ligado a energias físicas enquanto é
vital. Isso o mantém fisicamente orientado no presente, ao mesmo tempo que lhe
permite submergir nas energias espirituais mais elevadas. Ligue-se à terra
tocando e tomando consciência de um objeto físico. Se estiver sentado numa
cadeira, coloque os pés firmemente no chão, e ponha as mãos ao lado do corpo de
maneira a tocar o material e a textura da cadeira. Se estiver deitado,
posicione as mãos de modo que tenham outro contato físico além do seu corpo.
Você estará seguro no presente e ao mesmo tempo ficará livre para explorar o
passado.
A centragem lhe
permite estar ao mesmo tempo no passado e no presente, enquanto explora e
vivencia eventos de vidas anteriores. As vantagens de dividir a consciência
entre o passado e o presente são inestimáveis, proporcionando-lhe a descoberta
de detalhes e a compreensão de todos os aspectos de suas lembranças e com sua
vida atual. Isso o capacita a se conscientizar simultaneamente do passado e do
presente, em sincronia um com o outro.
Centre se entrando no
nível Alfa e colocando sua consciência dentro de si e dentro da recordação de
sua vida passada. Fique igualmente consciente de quem você é agora e de quem
foi antes. Isso o mantém ciente dos seus sentimentos atuais ao mesmo tempo em
que você fica conhecendo as emoções da vida anterior, além de ajudá-lo a
compreender todas as ligações entre duas épocas.
(Nota: É
absolutamente impossível perder-se na lembrança de uma vida pregressa. A pior
coisa que pode acontecer, quando não se está adequadamente ligado à terra e
centralizado, é uma desorientação breve e passageira, como quando se acorda de
repente.)
PROJETANDO-SE NAS
VIDAS ANTERIORES
A projeção mental é
algo que você já praticou muitas vezes. Sempre que você sonha acordado, tem um
devaneio, ou usa a imaginação, está usando a projeção mental. Quando você se
envolve totalmente nos seus pensamentos e sensações, vivencía o conteúdo da
fantasia ou da imaginação a ponto de sentir que está realmente na cena, e não
do lado
de fora, observando-a
como um simples espectador.
Você já usou a
projeção mental quando leu um livro ou assistiu a um filme, ficando absorvido
no assunto a tal ponto que perdeu a noção do tempo e da realidade física. É
como se o livro ou o filme fossem a realidade. Isso ocorreu porque você
projetou sua consciência tão completamente na cena que passou a vivenciá-la.
Seu consciente já
possui os roteiros dos filmes das suas vidas anteriores. Tudo que você precisa
fazer é acionar o projetor. Você vê suas vidas pregressas desenrolando-se
diante do seu olho mental, e pode integrar-se nas cenas. Você é produtor,
diretor e ator na projeção das suas vidas passadas. Pode congelar qualquer
quadro do filme para observá-lo minuciosamente. Pode avançar ou recuar as
imagens, ou interrompê-las durante um momento. Enfim, você pode assistir ao
filme, ou projetar-se nele.
Luz, Câmera, Ação!
A visualização que se
segue irá ajudá-lo a se projetar em imagens e sentimentos, bem como a se
envolver mais nas suas recordações. Você provavelmente gosta de dias quentes e
ensolarados na praia.
Procure lembrar-se de
uma ida à praia para ficar mais envolvido na cena. Além de ver as imagens,
tente senti-las e vivê-las. Complete a cena com suas recordações, e mude-a para
fazê-la refletir sua experiência. Entre no nível Alfa e projete totalmente na
cena suas sensações e pensamentos, de forma a vivenciá-la totalmente.
Lembre-se de um dia
quente e ensolarado na praia. Você consegue ouvir o barulho das ondas e o
marulhar da água quando se aproxima do mar.
Enquanto caminha,
sente a suavidade da areia sob seus pés. Percebe algumas conchas lançadas à
praia e as apanha para admirá-las. Ao continuar caminhando, você encontra uma
enseada pequena e protegida perto de algumas pedras grandes que se estendem
sobre o areal.
A enseada é calma e
isolada, um lugar perfeito para deitar-se na areia. Ao se acomodar sobre a
toalha, você pode perce quentura do sol.
O céu é de um azul
perfeito, salpicado de nuvens brancas. O sol, forte e brilhante, transmite uma
agradável sensação de calor ao seu corpo. Você pode sentir uma brisa suave, bem
como o cheiro do seu óleo de bronzear. Consegue ouvir o crocitar das gaivotas e
os diálogos e
risos de pessoas à
distância. Sente-se extremamente relaxado e tranqüilo, e a discreta algaravia
das conversas soa como uma música doce e suave.
Enquanto está deitado
na areia, pode ouvir a água chegando à praia e voltando ao mar. As ondas
ondulam, ruidosas, e sua respiração começa a acompanhar o ritmo delas... para
dentro e para fora... para a frente e para trás. O som do oceano embala,
acalma, relaxa. Os ruidos fluem e refluem, formando um padrão suave e ritmico
que acompanha seus pensamentos e sensações.
O sol produz um calor
agradável no seu corpo, e a canção do oceano faz você ficar cada vez mais
relaxado. Todos os seus pensamentos se voltam para uma consciência perfeita do
lindo dia que está fazendo. Você tem uma maravilhosa sensação de paz e
felicidade. Usufrui o calor do sol e está em harmonia com tudo que vai
vivenciando.
Quando projetamos a
consciência numa cena e mergulhamos totalmente nas suas imagens, a mente
consciente não interfere nos nossos pensamentos e sensações. Você pode ter tido
a impressão de estar deitado numa praia, num belo dia de verão, em vez de saber
que está lendo este livro. Talvez tenha até sentido a quentura do sol no seu
corpo. Você pode mesmo ter se bronzeado ao sol se acaso projetou totalmente sua
consciência nas imagens e se envolveu exageradamente na cena que estava
vivenciando. Quando você imergiu nas visões, nos sons e nas sensações
descritas, seu subconsciente recriou recordações de um dia na praia, e repetiu
a cena com tal perfeição que você pode ter reagido fisicamente à lembrança.
Ao se recordar de
eventos de vidas passadas, você pode se envolver de tal maneira a ponto de tudo
lhe parecer mais do que uma simples lembrança. Isso ocorre quando projetamos
totalmente nossos pensamentos e sensações na vida pregressa. Revivenciamos o
acontecimento tão minuciosamente, e com tal sentimento, que a lembrança ocupa
toda nossa atenção. É muito benéfico explorar e vivenciar os eventos e as
emoções de vidas passadas, porque ampliamos nossa consciência e nosso
entendimento dessas vidas.
VIAJANDO MENTALMENTE
EM RECORDAÇÔES
Quando nos projetamos
na recordação de uma vida anterior, esta se transforma numa experiência que
vemos e sentimos num nível sobremodo real. Viajamos mentalmente em nossas
lembranças projetando pensamentos e sentimentos num outro local, numa outra
época, e revivendo eventos que conhecemos antes. Quando fazemos uma viagem
mental, envolvemo-nos numa regressão a uma vida passada. Podemos viajar pelas
nossas vidas anteriores como espectador ou participante. Como espectador,
escamos do lado de fora da recordação e observamos nossa vida passada. Como
participante, estamos dentro da lembrança, reexperimentando nossa vida
anterior.
Podemos visitar
nossas existências pregressas concentrando os pensamentos e sensações em
determinadas áreas das nossas lembranças para tomar consciência e participar de
ocorrências que vivenciamos antes.
Nossos pensamentos e
sensações viajam quando chegamos ao passado, apesar de permanecerem ligados a
nós. Nossa consciência está ao mesmo tempo no passado e no presente. O tempo
não existe na projeção mental. Podemos viajar pelo passado, avançar para o
futuro, ou permanecer no presente.
Podemos projetar-nos
em qualquer lugar que nos agrade. Podemos percorrer diferentes lugares no tempo
com a mesma facilidade com que pensamos neles. O transporte é a energia do
nosso pensamento, de modo que tudo que precisamos fazer é pensar num lugar e lá
estaremos.
Antes de começar suas
viagens, entre no nível Alfa, envolva-se na proteção da luz branca, centre-se e
ligue-se à terra. Ao iniciar a jornada, deixe seu eu superior guiá-lo nos
percursos.
Exercícios de
Abertura
Todas as recordações
das vidas passadas estão na sua mente subconsciente. Você não precisa de um
mapa para encontrá-las, nem de bbb….
124 para descobrir
onde viveu antes. Seu eu superior sabe tudo a respeito das lembranças e como
encontrá-las, e lhe indicará a direção a ser tomada para redescobri-las. Você é
livre, em sua viagem mental, para explorar as regiões e as realidades das suas
existências pregressas.
Ao projetar sua consciência
nas vidas anteriores, você verá e sentirá eventos de encarnações passadas que
exercem influência direta na sua vida atual. Ao viajar na energia dos seus
pensamentos, deixe seu eu superior guiá-lo, e explicar-lhe tudo que você deseja
saber a respeito de suas existências anteriores. Isso irá ajudá-lo a entender
todas as coisas que você vê e sente, e lhe proporcionará percepções intuitivas
e respostas a tudo que você experimente.
Viajando Através do
Tempo
Talvez você queira
praticar a viagem mental ficando perto da atualidade, explorando e vivenciando
uma lembrança recente. Isso será suficiente para obter a "sensação"
de uma viagem mental. À medida que você permitir que sua consciência viaje fora
do pre observe os
sentimentos e
sensações que vivencia, e os pensamentos e imagens de que toma conhecimento.
Uma das coisas interessantes que ocorrem numa viagem mental é o fato de
tomarmos consciência de detalhes que escaparam à nossa atenção na primeira vez.
Na sua viagem
experimental, entre no nível Alfa e projete seus pensamentos num local onde já
tenha estado antes nesta vida. Recorde-se de um momento feliz e agradável que
tenha usufruído bem recentemente.
Projete sua
consciência no cenário e na sensação do evento anterior.
Fique consciente de
todos os seus pensamentos e sentimentos daquele momento. Dedique-se totalmente
a ver e sentir as imagens da sua lembrança. Se você achar melhor observar as
cenas em vez de se projetar nelas, imagine simplesmente que está assistindo a
um filme e observe a ação que se desenrola. Estabeleça seu ritmo e siga sua
própria orientação.
Ao encerrar a viagem
experimental, comece paulatinamente a se concentrar no dia de hoje. Traga
gradualmente sua consciência para o ambiente que o envolve no momento,
lembrando-se de tudo que viu e ouviu, na sua viagem mental. Dê a si mesmo
alguns instantes para absorver totalmente as informações de que tomou
conhecimento, e para se orientar de novo no presente. (Deslocando-se devagar do
passado em direção ao tempo atual, você reterá mais informações num nível
consciente e conseguirá compreendê-las melhor.)
Registre em seu
diário tudo que praticou nessa viagem experimental.
Anote todas as
informações e imagens de que tomou consciência. Anote também os pensamentos que
nutriu antes, durante e depois da viagem, e também como reagiu fisicamente à
lembrança quando se projetou no acontecimento passado.
Países, Culturas e
Civilizações
Em sua viagem mental,
você estará se projetando numa de suas vidas anteriores, explorando-a e
vivendo-a como observador ou participante.
Escolha como ponto de
referência um país, uma cultura ou uma civilização onde você acredite que já
viveu antes; ou então escolha um lugar pelo qual se sinta atraído e que
gostaria de visitar, suponho que talvez já tivesse vivido lá em outra
encarnação. Determinado o local, escolha uma imagem ou um símbolo que, para
você, represente o país, cultura, ou civilização que pretende visitar.
Eis alguns exemplos:
Egito/pirâmides; Peru/Machu Picchu; Inglaterra/Stonehenge. Escolha o símbolo
que julgar mais adequado.
Concentre sua
consciência na imagem que representa o local que deseja visitar. Este será o
início da sua viagem mental, quando você se projeta num local e num ponto
específico no tempo em uma de suas vidas passadas.
A imagem que você
escolher irá conduzi-lo a um acontecimento importante que você experimentou
nessa vida anterior e que o está afetando agora, e irá também orientá-lo para o
lugar onde viveu antes.
Quando chegar, trate
de ver e sentir outras imagens relacionadas com sua vida passada nesse país,
cultura, ou civilização. Você poderá, no início, ficar consciente da paisagem
ou do cenário, ou encontrar-se em meio a um evento que ocorreu em uma das suas
encarnações anteriores.
Passe alguns momentos
familiarizando-se com a cena, e acostumando-se ao que está acontecendo. É
possível que, para começar, você queira compartilhar sua consciência com suas
sensações e pensamentos.
Conscientize-se de
ambos ao mesmo tempo, e observe como se sente e quais são suas idéias.
Observe sua vida anterior
sendo representada enquanto você participa dela. Isso lhe fornece uma estrutura
para investigar mais profundamente tudo que considera importante; e também
ajuda-o a decidir se você quer observar a cena ou participar dela. Caso você
queira se envolver mais com sua vida anterior, projete seus pensamentos e
sensações nas imagens.
Respeite seus
sentimentos sobre quão longe quer se projetar na recordação.
Comece sua viagem
centrando-se e ligando-se à terra. Entre no nível Alfa, e inspire a projeção de
luz branca. Concentre-se na imagem que representa um país onde você tenha
vivido antes. Deixe que seu eu superior o oriente enquanto você se projeta na
imagem. Ao fazer isso, você poderá se sentir sendo puxado para um tipo
particular de cultura ou civilização que existiu ali antes. Ao tomar conciência
de um período de tempo e de um local em que viveu antes, e ao ver a cena,
projete totalmente seus pensamentos e sensações nesse país, cultura, ou
civilização. Veja-se como era antes. Observe como está vestido e o que está
fazendo. Tome consciência de tudo que puder ver e ouvir à sua volta. Fique bem
consciente das suas idéias e sentimentos. Descubra coisas que conheceu antes,
que fez antes. Descubra quem você foi.
Explore e vivencie
todas as ocorrências e emoções da sua vida passada.
Procure compreender
tudo que revive e de que toma consciência em relação à sua vida anterior.
Ao encerrar sua
viagem mental, devolva sua consciência à época atual concentrando e orientando
suas idéias e sensações para quem você é agora. Ao vir para o presente, traga
consigo a consciência de tudo que experimentou e todo o conhecimento que
adquiriu a respeito da sua vida anterior e que lhe proporciona a percepção
intuitiva e o entendimento da sua vida atual.
Registre em seu
diário tudo que vivenciou e que conheceu na sua viagem mental. Anote todos os
pensamentos e sentimentos que nutriu ao se observar e/ou se projetar na vida
passada. Anote todas as percepções intuitivas que recebeu enquanto contemplava
quem você foi e o que vivenciou na sua existência anterior. Registre todas as
ligações entre o passado e o presente, e também seu entendimento de como e por
que a lembrança que você vivenciou pode ajudá-lo na sua vida presente.
Explorando e
Vivenciando Todas as Suas Vidas Passadas
É possível que você
queira explorar e vivenciar outras vidas anteriores projetando-se nelas. Faça
uma viagem mental em volta do mundo. Deixe o seu eu superior ser seu guia onde
quer que vá. Visite e observe muitos países, culturas e civilizações diferentes
onde você julga ter vivido antes. (Além de descobrir suas encarnações passadas
por meio da projeção mental, você economizará uma enorme quantia por não
precisar das passagens de avião!) Depois de cada viagem, anote detalhadamente
em seu diário tudo que vivenciou e conheceu. Acrescente seus pensamentos e
sensações sobre as viagens, e todas as imagens,
percepções intuitivas
e informações que receber. Ao voltar ao presente, traga para sua vida atual
todo o conhecimento adquirido. Procure compreender com clareza como os eventos
e emoções das suas vidas anteriores se relacionam com suas situações e
sentimentos atuais.
TERCEIRA PARTE
O KARMA
13 - Antes do
Nascimento
No intervalo entre as
vidas, possuímos um total entendimento de todas as experiências em cada vida
que vivemos. Esse conhecimento espiritual nos ajuda a escolher e planejar
aquilo que iremos vivenciar na vida seguinte. Antes de reencarnar na existência
atual, decidimos que metas queremos alcançar e que lições ainda precisamos
aprender. Escolhemos como equilibrar nosso karma e decidimos o que estamos
desejosos de vivenciar. Escolhemos o destino que queremos viver e o caminho que
desejamos seguir. Nossas escolhas e decisões se baseiam em experiências das
vidas pregressas - no modo como nos sentimos a respeito dessas experiências, e
no que queremos fazer a respeito delas na vida atual.
Criamos a estrutura e
formamos a fundação da vida presente, apoiados pelas nossas vivências
anteriores e pelo nosso conhecimento espiritual.
Planejamos e
programamos os acontecimentos da encarnação seguinte.
Criamos as
oportunidades que queremos praticar e explorar. Escolhemos nossos companheiros
e preparamos o terreno para as experiências que iremos compartilhar com eles.
Conversamos com almas no reino espiritual e também nos comunicamos com almas
que estão passando por uma encarnação física para confirmar opções anteriores
feitas com elas. Fazemos promessas e firmamos compromissos, tanto conosco
quanto com outras almas.
Ao escolhermos nossas
experiências, temos acesso ao conhecimento espiritual que obtivemos no decorrer
de nossas várias vidas, e usamos essa percepção para fazer nossas escolhas. Às
vezes somos assistidos por guias e mestres que nos oferecem conselho a mas, em
última análise, a escolha é nossa.
Criamos as circunstâncias; definimos nossos desafios; e formamos as ligações
estabelecendo ocorrências sincrônicas no plano terrestre.
Tudo que existe na
vida atual foi criado por nós antes de nascermos.
Nada ficou ao acaso
ou nos foi imposto. Só não é opção nossa escolher o resultado daquilo que
concordamos em experimentar. Fazemos as escolhas e tomamos as decisões com
total livre arbitrio na nossa vida atual. Pintamos na tela da criação o quadro
da nossa vida presente e colorimos os detalhes.
À medida que vamos
fazendo escolhas e tomando decisões, a imagem começa a tomar forma; cada
personagem torna-se mais nítido, cada evento mais definido, cada experiência
mais tangível e real. Criamos uma obra-prima de mosaicos que vão se encaixando
perfeitamente à medida que nossa vida evolui. De um modo extremamente real,
criamos o mundo que iremos vivenciar em nossa nova encarnação.
Quando chegam o
momento e as circunstâncias adequadas, reencarnamos num corpo físico para
colocar em prática o conhecimento espiritual que adquirimos, e para cumprir
nossas promessas e compromissos. As escolhas que fizemos e as decisões que
tomamos transformam-se numa recordação; delas retemos uma idéia em nível
subconsciente, e elas nos levam na direção que escolhemos, oferecendo-nos as
oportunidades e desafios que concordamos experimentar. Adquirimos uma sabedoria
de vida espiritual ainda maior ao aprendermos lições, equilibrarmos o karma e
cumprirmos nosso destino.
O INGRESSO NA
EXPERIÊNCIA TERRESTRE
Antes do nascimento,
nossa alma existe como uma vibração de energia de consciência, conhecimento e
luz. Tão logo resolvemos reencarnar, comprometemo-nos com nosso corpo físico e
nos ligamos a ele de um modo espiritual. Nossa alma pode penetrar no corpo em
qualquer ocasião desde o momento da concepção até três meses após o nascimento,
e temos total liberdade de movimento entre os planos físico e espiritual até
esse momento.
Após os primeiros
três meses de vida física, nossa alma se liga ao corpo até a morte os separar.
Durante a nossa presente encarnação conservamos a capacidade, por meio do
conhecimento interior, de viajar através de níveis de consciência de uma forma
limitada.
Não possuímos a
consciência total da nossa alma por termos escolhido expressar nossa
espiritualidade num nível físico. Isso é conhecido como o véu da consciência.
Quando deixamos as
esferas espirituais e ingressamos na experiência terrestre, nossa alma assume
as energias físicas que irão permitir que existamos num meio físico. Vivenciamos
essa transformação como um processo de troca de energias. Há uma perda de
consciência no instante do nascimento, devido à transição entre as energias
espirituais e físicas.
Ao alterarmos nossas
energias por termos nascido no ambiente terrestre, passamos por uma transição
de consciência enquanto viajamos através de níveis de energia. Essas vibrações
abrangem desde as energias mais elevadas e sutis, que representam nossa alma
sob forma espiritual, às energias mais compactas e lentas, que representam nossa
consciência num corpo físico. Cada um desses níveis de energia vibra segundo
uma região particular de consciência, e temos pensamentos, sentimentos e
experiências diferentes em cada expressão particular de energia.
Quando começamos a
deixar o reino espiritual e passamos a viajar através dos níveis de energia,
faz-se a luz tanto à nossa volta quanto em nosso interior, e ficamos totalmente
conscientes da nossa alma. Ao abandonar a atmosfera da consciência espiritual,
sentimo-nos flutuar através das vibrações de energia do tempo, espaço, matéria
e movimento.
Ao vivenciar a
transição para o nível etérico, sentimo-nos mover através de uma nuvem de luz
que limita a nossa percepção da alma. Ao atravessar o véu de consciência, nossa
sabedoria espiritual começa a se transformar numa compreensão física dessa
alma.
Assim que começamos a
ingressar no ambiente terrestre, nossa consciência espiritual transformada
penetra na nossa mente subconsciente. Nesse instante conhecemos tanto o mundo
que deixamos quanto o mundo no qual estamos entrando. Permaneceremos no nivel astral, e
existe um equilíbrio entre nossas energias espirituais e físicas.
Criamos um canal de
comunicação entre nossa espiritualidade e nossa consciência física ao
mesclarmos energias espirituais e energias físicas.
Quando começamos a
penetrar nas energias do ambiente terreste, sentimos nossa consciência e
conhecimento espirituais transformando-se na nossa verdade e compreensão
interiores. À medida que a alma penetra em nosso corpo, começamos a nos adaptar
às energias físicas. Ficamos conscientes num nível subconsciente e nossos
pensamentos permanecem claros. Temos consciência de ter criado o mundo no qual
ingressamos, e nos sentimos expectantes diante das experiências que nos
aguardam.
Quando nossa alma se
liga ao corpo, ficamos totalmente conscientes do nosso lado físico e das
energias terrestres. Temos a sensação do mundo à nossa volta, e passamos a
conhecer os sentimentos físicos. Completamos o processo de transição e
penetramos numa neblina densa e pesada que se fecha à nossa volta e nos afasta
da maioria das energias espirituais. No início temos uma sensação de
confinamento e limitação, até nos acostumarmos novamente à forma física.
Bem-vindos ao nosso mundo.
14 - A Lei do Karma
Karma, uma palavra
oriunda do sânscrito que significa "ação", é em geral referida como
indicação de causa e efeito. Nossas ações nas existências passadas se refletem
nas experiências da vida atual.
A Lei do Karma também
é chamada Lei da Retribuição, e tem sido erroneamente atribuída aos eventos
negativos que nos acontecem e sobre os quais não parecemos ter controle. O
karma pode ser positivo ou negativo, dependendo do que fizemos nas vidas
passadas.
O bom e o mau, o feio
e o belo foram criados por nós. Quando você começar a compreender e equilibrar
seu karma, é bastante útil ter sempre isso na sua mente.
Como nós mesmos
criamos o nosso karma, nós mesmos podemos mudá-lo.
Quando equilibramos o
karma, estamos corrigindo ocorrências e emoções negativas e trazendo-as a uma
solução positiva. Trabalhamos com causas, seja de outras vidas ou desta, que
resultaram nos efeitos presentes.
Através dos nossos
pensamentos, sentimentos e ações - tanto nas vidas anteriores quanto nesta -
fazemos os eventos ocorrerem. Vivenciamos nosso karma através dos efeitos de
nossos pensamentos, sentimentos e ações anteriores, que são repercussões das
causas que colocamos em movimento. O karma vem à tona no momento certo para ser
equilibrado.
A Lei do Karma é
perfeitamente justa e imparcial. Somos o juiz e o júri e determinamos nossa
própria sentença, com base em nossas ações anteriores. Se o seu karma parece
injusto, tudo que você tem a fazer é olhar para dentro de si e para as
recordações das suas existências pregressas para descobrir por quê. O karma é
uma lei constante e está sempre em movimento. Se parece injusto, podemos
alterá-lo através dos nossos pensamentos, sentimentos e ações atuais.
Ao aceitarmos a
responsabilidade pelo nosso karma, damos a nós mesmos o poder de equilibrá-lo.
Colocamos a Lei do Karma em ação usando o livre-arbítrio. Criamos o karma e o
modo como o vivenciamos através das nossas atitudes e ações anteriores e das
nossas reações atuais às experiências por que passamos. O livre-arbítrio é
nossa escolha de pensamentos, sentimentos, ações e reações em cada experiência
e situação que encontramos. Através do livre-arbítrio, podemos criar karma ou
equilibrá-lo. Sempre temos livre-arbítrio. É um direito de nascença.
Nós nos oferecemos
muitos desafios e opções sob a forma de oportunidade e experiências que irão
ajudar-nos a realizar o que nos propusemos a fazer nesta vida. Os fatos que
parecemos não ser capazes de mudar são fatos que nos comprometemos a enfrentar.
Antes de nascer fizemos um acordo irrevogável, ou com nós mesmos ou com outra
alma, de participar em determinadas experiências. Ao assumir esse compromisso,
concordamos em enfrentar o desafio.
Nossa atitude quando
o desafio se apresenta é determinada pelo livre-arbítrio. O destino é nosso
livre-arbítrio nos oferecer a escolha: seguir até o fim ou deixar de honrar
promessas feitas antes do nascimento.
Sempre criamos as
experiências na nossa vida para aprender lições, equilibrar o karma, usufruir
realizações anteriores, bem como para crescer espiritualmente e adquirir
conhecimento. Não existem coisas tais como acidente, acaso, coincidência.
Quando um acidente ocorre, há uma razão para ele. Tudo tem um motivo de ser. A
própria natureza do karma luta pelo equilíbrio.
CRIANDO A PRÓPRIA
REALIDADE
O karma e o
livre-arbítrio andarão de mãos dadas com a criação da nossa realidade. Criamos
aquilo que praticamos em cada momento de cada existência anterior. Nossos
pensamentos e sensações atuais, assim como as escolhas que fazemos e as
decisões que tomamos todos os dias, afetam, influenciam e alteram nossas
experiências. Criamos a própria realidade através de escolhas livres, e isso
afeta o que fazemos em relação ao nosso karma e como o vivenciamos.
A vida pode ser tão
difícil ou fácil, ou tão desagradável ou gratificante quanto a criamos e
percebemos. Escolhemos a experiência terrestre para equilibrar nosso karma da
maneira mais significativa.
Quando você quiser
compreender e equilibrar seu karma nas vidas pregressas que possam estar
refletidas em situações atuais. Tente enxergar também sua própria realidade
como um possível culpado ajudando a perpetuar experiências negativas.
Podemos experimentar
fatos desagradáveis na nossa vida por inúmeras razões. Embora ações pregressas
determinem as experiências presentes, a maneira como percebemos e sentimos
essas experiências regem a forma como a elas reagimos, quer tenham se originado
nas nossas vidas anteriores, quer tenham sido criadas no presente. Podemos
determinar se essas experiências são do passado ou do presente procurando a
causa em que se apóia a situação. Na maioria das vezes, especialmente se a
situação é difícil, a causa é kármica, agravada por atuais percepções e
criações de negatividade.
A diferença entre o
karma e a criação da nossa realidade é que o karma foi criado numa outra vida e
parece ser algo misterioso que surge agora vindo de uma época tenebrosa para
nos assombrar, enquanto a criação da nossa realidade é aquilo que fazemos pelos
nossos
pensamentos,
sentimentos e ações no dia-a-dia da nossa v atual. Ao criar o karma naquela
outra vida, estávamos criando nossa realidade. Hoje, ao criar nossa realidade,
estamos criando o karma que virá à tona mais tarde, ainda nesta vida ou numa
vida futura.
Na verdade, o karma e
a criação da nossa realidade são o mesmo, sendo ambos regidos pela lei
universal de causa e efeito. Ao equilibrarmos nosso karma, criamos uma
realidade. O equilíbrio do karma é experimentado como um movimento que flui
livremente e que libera nossa percepção da verdade à medida que nossas ações e
emoções anteriores desabrocham e se
revelam no presente. A compreensão do que fizemos em existências anteriores
oferece-nos um interessante desafio, sendo uma das facetas mais esclarecedoras
da nossa jornada. O valor intrínseco de saber o que fizemos em vidas pregressas
é um complemento fundamental das mudanças que podemos fazer agora e que irão
equilibrar nosso karma e
desenvolver nossa
alma.
15 - Você e as
Pessoas na Sua Vida
Seus amigos de hoje
foram seus companheiros em outras encarnações. As pessoas que lhe são íntimas,
ou com quem se relaciona, compartilharam com você vidas passadas, embora
estejam agora em diferentes papéis. Sua mãe pode ter sido sua irmã ou seu
filho, e seu marido pode ter sido sua esposa ou um amigo. Escolhemos estar com
pessoas que conhecemos antes em diversos relacionamentos para que nos forneçam
oportunidades de
equilibrar nosso
karma com elas ou apenas para usufruir mais uma vez a sua presença. Quando as
encontramos nesta vida, nossa alma se lembra não apenas delas mas também das
situações que com elas vivenciamos no passado.
Seu karma está
entrelaçado a relacionamentos e experiências que você tem com pessoas que
participam da sua vida. Muitos dos seus relacionamentos atuais refletem
vínculos em vidas pregressas nas quais você os conheceu. Se o relacionamento
anterior foi negativo, vocês estão juntos agora para corrigir o karma,
equilibrando-o e trazendo-o para um nível positivo. Quando você tem problemas
com as pessoas ligadas à sua vida ou com o próprio relacionamento são quase
sempre causados por um karma negativo que ambos, criaram naquela fase anterior.
Se você manteve um relacionamento positivo com essas pessoas no passado, o
vínculo continua e cresce no presente.
ALMAS AMIGAS: AS
PESSOAS ESPECIAIS
Os amigos e amantes
com quem compartilhamos vidas passadas são almas irmãs. Quando encontramos uma
alma amiga, sentimos imediatamente afinidade por ela, acrescida de uma sensação
de familiaridade.
Sentimo-nos muito à
vontade com essas almas, e o relacionamento transcorre num nível positivo.
Mesmo que possam ocorrer alguns atritos e problemas, a negatividade desaparece
facilmente e logo ambos aprendem uma lição idêntica. Existem três diferentes
tipos de almas amigas. Cada um possui características singulares que não
permitem confundi-lo com
qualquer outra pessoa
que participa da nossa vida. Almas amigas companheiras são pessoas que nos
ajudam a atingir uma meta, ou a realizar um objetivo específico. Tal ajuda pode
vir sob a forma de um comentário feito numa conversa coloquial que nos leva ao
caminho certo, ou pode ser uma participação direta para alcançar um objetivo.
Elas colaboram conosco de diversas maneiras quando mais precisamos. Estão
sempre prontas a ensinar, compartilhar, cooperar. Nós as ajudamos numa vida
anterior e agora estão retribuindo o favor.
Encontramos almas
companheiras todos os dias nas mais variadas situações e circunstâncias. Nós as
reconhecemos como o amigo que nos oferece um conselho útil sobre determinado
problema, o conhecido que nos oferece uma carona quando o carro enguiça, ou o
professor que nos incentiva a aprender. Ele (ou ela) pode ser alguém que tenha
com você um interesse ou hobby comum, com quem você compartilhe conhecimento,
ou alguém que o encoraje a fazer algo que tenciona, ou um patrão que saiba
apreciar seu trabalho.
Almas companheiras
são pessoas que nos transmitem pensamentos bons.
Com elas passamos,
geralmente, um curto espaço de tempo em vidas anteriores. Não existe, via de
regra, um vínculo forte nos unindo, e nossa ligação atual com elas tende a ser
também curta. Se esse vínculo se torna mais forte atualmente em virtude de
contínuas e positivas interações, tais pessoas podem tornar-se no futuro amigas
gêmeas.
Almas amigas gêmeas
são criaturas com quem tivemos um vínculo especial de amizade em muitas vidas
pregressas. Com elas nos sentimos completamente à vontade e satisfeitos.
Encontrar uma alma amiga gêmea é como encontrar um amigo que não vemos há anos.
Sentimo-nos imediatamente receptivos ante essa pessoa e retomamos o
relacionamento no ponto em que ele parou numa existência anterior, como se não
tivesse havido nenhum afastamento entre nós. Reconhecemos uma todas as
características de uma alma companheira, mas com quem temos um vínculo muito
mais forte.
Almas gêmeas são em
geral amigos íntimos da família ou companheiros especiais. Observe os bons
amigos que você tem e que o compreendem profundamente, e estará vendo almas
amigas gêmeas.
Amiúde, não precisa
sequer de palavras para se comunicar com eles porque suas almas estão em
sintonia num nível telepático. Você conhece intuitivamente seus pensamentos e
sensações. Você pode também perceber que muitas das suas experiências na vida
atu iguais às das suas almas gêmeas. Vocês se ajudam mutuamente a crescer e a
aprender de muitas
maneiras diferentes,
e sua amizade se torna cada vez mais forte. Seu relacionamento geralmente vai
durar vários anos e até mesmo a vida inteira. Se vocês se separam, fazem-no de
um modo positivo, e você sabe valorizar a amizade que compartilhou com essas
almas.
Uma alma amiga gêmea
chamejante é a mais íntima e amorosa das almas amigas. Com ela passamos muitas
vidas amando-nos e preocupando-nos mutuamente, dividindo um profundo vínculo
espiritual. Quando você encontra tal pessoa nesta vida, ocorre uma atração
instantânea e uma identificação absoluta entre ambos. É como se houvesse uma
corrente elétrica de energia envolvendo os dois, e cada um se sente como se
sempre tivesse conhecido o outro. Nossa alma reconhece e se lembra
imediatamente da alma gêmea chamejante, e sentimos isso dentro de nós num nível
muito profundo.
Possuímos apenas uma
verdadeira alma amiga que é nossa contraparte
perfeita, e juntos
criamos um tipo especial de mágica que não vivenciamos com nenhuma outra
pessoa. A alma gêmea chamejante tem as características e qualidades combinadas
de uma alma am sentimos algo extremamente especial. Esse sentimento é sempre
recíproco. Comenta-se que a alma amiga gêmea chamejante é a outra metade da
nossa alma, e que, juntas, formam uma união perfeita.
Ao encontrar a alma
gêmea chamejante, encontramos a imagem especular da nossa alma, que sempre se
lembra da beleza e alegria do amor espiritual que compartilhamos, e procura
vivenciá-lo e expressá-lo durante as encarnações físicas. Nossa alma amiga
gêmea chamejante é quase sempre do sexo oposto, mas em alguns casos é um irmão
ou irmã (em
geral, gêmeo).
Podemos até nos
parecer com nossa alma amiga, ter traços idênticos, especialmente em volta dos
olhos. Ocorre um fenômeno muito interessante entre almas gêmeas chamejantes.
Nossas energias espirituais estão de tal forma sintonizadas e ligadas uma à
outr existe um arco entrelaçado de energia entre nossas auras. É como se um
arco-íris ligasse nossas almas.
Muitas pessoas
acreditam que, encontrando nossa alma gémea chamejante, nós nos casamos e
vivemos felizes para todo o sempre. Isso às vezes acontece, mas podemos ter
problemas em decorrência do karma negativo contraído por nós em vidas
anteriores. Existe sempre uma corrente de amor fluindo entre nós e nossa alma
gêmea chamejante que transcende toda e qualquer negatividade.
Não encontramos nossa
alma gêmea chamejante em todas as nossas vidas porque podemos ter decidido
dedicar-nos a lições diferentes, ou a fazer com que nossa alma progrida de um
modo particular. Mesmo que não compartilhemos a vida atual com essa pessoa
única, ainda assim trabalhamos para estar juntos através da evolução semelhante
das nossas almas num sentido espiritual. Podemos ficar lado a lado numa vida
durante um curto espaço de tempo, por termos concordado em ajudar um ao outro a
fazer algo específico, ou podemos passar a vida inteira com essa pessoa.
Depende totalmente dos acordos feitos entre nós antes de nascermos.
LIGAÇÕES DAS VIDAS
ANTERIORES: O VÍNCULO KÁRMICO QUE UNE
Quando nos sentimos
ligados a alguém que encontramos pela primeira vez, é porque participamos com
esse alguém em vidas passadas, de eventos e experiências comuns, e nos ajudamos
ou magoamos um ao outro. Existem pessoas em nossas vidas às quais estamos
reconhecemos como uma alma com quem temos ligação kármica, e não como uma alma
amiga. Temos o sentimento ou a intuição de que algo precisa ser trabalhado e
equilibrado entre os dois.
Existe sempre um
motivo para estarmos juntos novamente nesta vida, e esse motivo torna-se em geral
aparente após alguns dias ou algumas semanas do primeiro encontro. Nosso
relacionamento atual reflete o vínculo da vida passada. QualQuer pessoas que
participam das nossas vidas sejam almas amigas ou almas a quem estamos
karmicamente ligados, elas certamente estão em nossas vidas por um motivo e com
uma finalidade. Essa finalidade é intensificar o relacionamento ou equilibrar o
karma compartilhado, e certas vezes uma combinação de ambos.
As emoções pregressas
vão passando de uma vida para outra, afetando nossos relacionamentos e
sentimentos em existências sucessivas. Muitos problemas atuais têm suas origens
em encarnações anteriores. Esses problemas, até serem resolvidos, continuam a
influenciar o relacionamento de agora e as experiências que compartilhamos com
determinada pessoa. Durante uma regressão extremamente traumática a uma vida
anterior, Linda revivenciou a cena da sua morte.
"Ele tem uma
faca. Vai me matar", gritou, aterrorizada. "Matou meus filhos e agora
vem atrás de mim." As lágrimas rolavam pelo seu rosto e seu corpo tremeu
com a punhalada.
Ela tinha marcado
hora para uma regressão a vidas passadas, contando descobrir a causa das suas
dificuldades com o marido. Pensava seriamente em se divorciar por causa de
problemas no casamento e da desconfortável sensação de que o marido iria atacar
fisicamente a ela e às crianças.
Quando o conheceu na
faculdade, experimentara um forte sentimento de medo. Após o primeiro encontro,
ela passou mal e teve que ir para casa. Desculpando-se, ela lhe disse que passara
mal por ter bebido demais. Depois de se lembrar do que ocorrera entre eles numa
existência passada, Linda conseguiu compreender seus sentimentos e teve muitas
percepções intuitivas tanto sobre o seu passado quanto sobre o relacionamento
atual. Percebeu que estavam repetindo cena acontecidas em outra encarnação, e
resolveu mudar tudo antes que as ocorrências se repetissem. Quando chegou em
casa, naquele dia, foi seu marido quem lhe disse: "Eu a matei antes, e é
por isso que estamos com todos estes problemas agora." Apesar de não tê-la
acompanhado na regressão, ele se havia lembrado dos mesmos fatos. Ficaram
separados durante seis meses e agora estão juntos de novo, trabalhando seu
karma com mais percepção e melhor conhecimento das suas ações anteriores e
atuais.
Nossos
relacionamentos podem ser a continuação de um relacionamento anterior, e podem
refletir ações criadas e não equilibradas no passado. Repetimos nesta vida o
relacionamento a fim de pagar dívidas kármicas e com o objetivo de aprendizado.
Amanda, uma artista, é mãe de duas crianças pequenas. Ela tem um atelier em
casa e passa os dias pintando quadros, quando não está se distraindo com as
crianças. Amanda deu-se conta de estar sendo violenta quando elas a
interrompiam com excessiva freqüência. Ela adora os filhos, e se dedica
bastante à arte. Sentiu-se dilacerada ao constatar que devia se decidir entre a
criatividade e as crianças. Numa vida passada, fora exigente demais e impedira
que os filhos fizessem o que queriam. Em outra vida, esforçara-se por ser
artista, sem conseguir. Ela percebeu que estava vivenciando a situação atual
para aprender a respeitar os filhos e as carências deles, bem como para superar
os obstáculos que haviam interferido com sua arte em encarnações anteriores.
Nosso relacionamento
com amigos e amantes pode ser o inverso do relacionamento com eles em vidas
pregressas, e nossa personalidade pode ser o oposto do que foi antes. Donna e
Doug vinham saindo juntos há vários meses. Ele gostava de percorrer os bares
fins de semana, enquanto ela preferia um jantar íntimo e tranqüilo. Durante
algum tempo, chegaram a um meio-termo. Saíam para jantar durante a semana, e
iam aos bares nos fins de semana. Donna detestava bares, mas acompanhava Doug
porque queria agradá-lo. Ela se sentia mal com aquele relacionamento e achava
que não conseguiria comunicar-se com ele.
Durante uma
regressão, Donna lembrou-se de vários acontecimentos de uma vida anterior na
qual ela não satisfazia os desejos dele, acabando por arrastá-lo a situações
que ele abominava. Donna simplesmente se fazia de surda quando ele expressava
seus des experimentar na vida anterior. Por não estarem equilibrando o karma
com a solução do problema atual, ambos perpetuavam a negatividade e criavam
entre eles mais karma que teria de ser equilibrado, ainda nesta vida ou numa
vida futura.
"No amor e na
guerra, vale-tudo" pode funcionar num nível negativo para ajudar-nos a
alcançar a vingança, mas não funciona num nível espiritual para nos ajudar a
equilibrar nosso karma. Aquilo que fazemos a outra pessoa, tanto numa vida
anterior quanto nesta, acabará se voltando contra nós, tal como um bumerangue,
até que seja resolvido. Se manipulamos outra pessoa, daremos conosco sendo o
fantoche da próxima vez. Se tratarmos uma pessoa com respeito, certamente
receberemos respeito.
O karma que
compartilhamos com as pessoas que participam das nossas vidas pode
manifestar-se de muitas maneiras. Quando examinamos as situações vivenciadas
nos nossos relacionamentos, e deixamos nossos pensamentos mostrarem como o
presente reflete o passado, tomamos consciência do nosso vínculo com vidas
anteriores. Se estamos com determinadas pessoas nesta encarnação, é porque as
circunstâncias presentes são as mais adequadas para equilibrar o karma
compartilhado.
Exercícios de
Abertura
Ao equilibrar o karma
com as pessoas que participam da sua vida, é bastante útil entender tudo
perfeitamente. A compreensão do karma lhe permite tomar consciência de vínculos
com vidas passadas. Observar seu relacionamento atual a partir de uma
perspectiva profunda vai lhe fornecer respostas. Ao trabalhar com vários níveis
de consciência, você pode descobrir o karma a ser equilibrado com outra pessoa.
Isso lhe proporciona percepções a respeito dos problemas existentes e do modo
como você reage ao relacionamento, e também o ajudará a ver como os problemas
passados e os atuais se entrelaçam e se perpetuam.
1 - Exercício.
Pense em alguém com
quem você esteja tendo problemas.
Registre no seu diário
quem é a pessoa, o problema que existe, e como ele teve início nesta vida.
Anote também suas atitudes em relação a essa pessoa. Exponha qual é o karma que
você acha que deve ser equilibrado com ela, e qual é a participação dela na sua
vida. Isso lhe fornecerá percepções a respeito de como você se sente num nível
consciente com relação ao karma a ser equilibrado, e lhe mostrará a
negatividade superficial do problema.
Para investigar mais
profundamente o vínculo kármico, entre no nível Alfa e deixe seu eu superior
guiá-lo na direção do entendimento de como suas emoções e atitudes atuais
afetam os sentimentos que você nutre pela pessoa e pelo karma que compartilham.
Isso irá ajudá-lo a separar o passado do presente, bem como a entrar em contato
com seus sentimentos reais. Também revelará possíveis bloqueios subconscientes.
Registre no seu diário tudo que você descobrir. Anote seus verdadeiros
sentimentos a respeito da pessoa e do karma que compartilham.
Visando recordar e
esclarecer mais as causas de vidas anteriores que se refletem nos problemas
atuais, entre no nível Alfa e deixe que seu eu superior o leve na direção da
vida na qual surgiu o problema com aquela pessoa. Examine a responsabilidade
dos dois na criação do karma que compartilham. Investigue decisões negativas
que você tenha tomado e escolhas que possa ter feito no passado com relação ao
atual relacionamento, e observe como essas decisões e opções anteriores se
refletem na situação que você vivencia agora. Permita que seu eu superior lhe
proporcione percepções intuitivas e entendiment teve início numa vida anterior.
Registre no seu diário tudo que você vivenciar e tudo que chegar ao seu
conhecimento.
Para descobrir por
que você está tendo agora este problema na sua vida, bem como para tomar consciência
dos acordos feitos antes do nascimento com relação a este assunto, entre no
nível Alfa e projete-se mentalmente no intervalo durante o qual você se
preparava para a vida atual e tomava decisões e fazia escolhas com aquela
pessoa. Deixe que seu eu superior o leve no sentido da percepção e do
entendimento dos acordos e promessas que
ambos se fizeram, bem como das experiências que resolveram passar para
equilibrar o karma que compartilham. Fique atento à sabedoria espiritual que
vocês possuíam ao criar as atuais
circunstâncias, que
iriam permitir-lhes a solução do problema. Registre em seu diário tudo que
vivenciar e tudo de que tomou ciência.
2- Exercício.
Examine as notas que
escreveu no seu diário a respeito do que vivenciou e tomou consciência na sua
meditação em três partes. As percepções intuitivas e as informações que você
adquiriu irão ajudá-lo a compreender seu relacionamento atual, a Elas lhe
fornecerão respostas ao que você está sentindo agora e lhe dirão por que está
passando por isso.
Também irão ajudá-lo
a compreender por que vocês dois criaram juntos e hoje estão participando dos
mesmos problemas, e ainda irão auxiliá-lo a determinar se vocês já estão
prontos para equilibrar o karma que compartilham.
Para tomar ciência de
como pode equilibrar o karma comum da maneira mais adequada, entre no nível
Alfa e deixe que seu eu superior lhe mostre como equilibrar seu karma de um
modo positivo. Escreva no seu diário tudo de que tomar consciência. Suas
anotações, bem como as percepções intuitivas e as informações que veio a obter
constituem a base do entendimento e da resolução do karma contraído com as
pessoas que participam da sua vida. Os próximos dois capítulos oferecem mais
informações a respeito do equilíbrio do karma.
16 - Pagamento das
Dívidas do Passado
O equilíbrio do karma
e o aprendizado das lições da vida se complementam, embora possam ser
independentes e distintos um do outro. É possível que a lição deva ser
aprendida antes do equilíbrio do karma, ou talvez o karma tenha que ser equilibrado
prime vivenciado como um processo que nos conduz a vários níveis de percepção e
entendimento
relativamente a
muitas experiências diferentes, à medida que as ações, reações e interações das
existências passadas se apresentam no momento atual.
Nossas experiências
são degraus que nos habilitam a atingir a essência da questão. Os degraus são
construídos a partir de uma experiência que conduz a outras experiências.
Quando aprendemos uma lição, ou parte dela, avançamos na direção do
conhecimento de outras partes dessa lição, ou nos dirigimos a outra lição ou
outro nível de consciência. Os degraus se ligam e formam um caminho que nos
mostra a maneira de concluir nossas lições e equilibrar nosso karma. O caminho
que seguimos nos ajuda a compreender a natureza das nossas experiências e, de
um modo simbólico, os degraus representam nossa escada para a
espiritualidade.
Ao examinar o
presente e olhar dentro de si para observar o passado, você irá desvelar a base
da sua lição ou karma atual. Verá todos os passos que deu para chegar onde está
agora, e também como suas tentativas
anteriores formaram suas experiências atuais. Ao avaliar suas condições atuais,
você tomará consciência de que já sabe intuitivamente o que precisa ser feito
para equilibrar o karma e aprender a lição.
Suas emoções são um
barômetro permanente de como você está se esforçando para atingir o equilíbrio.
Ao tomar ciência do seu karma, preste bastante atenção nos seus sentimentos a
respeito das situações e relacionamentos em que está envolvido. Observe os
motivos e razões subjacentes de por que você reage de um determinado modo aos
eventos da sua vida. Seus sentimentos lhe mostrarão qual é a lição e o que você
precisa fazer para equilibrar o karma.
A COMPREENSÃO DO
KARMA
Existem várias
graduações e tonalidades de cinza na compreensão do karma. As respostas fáceis
são a exceção, não a regra. Algumas coisas na sua vida podem ser extremamente
difíceis de conseguir ou entender. Não deixe que isso o desanime. Você vem
aprendendo lições de vida e equilibrando o karma desde o início dos tempos, mas
provavelmente chamava a isso bom senso ou modo honesto e íntegro de viver, ou
então achava estar seguindo seus instintos antes de identificar tudo como karma
e equilíbrio. Embora seja verdade que, aprendida a lição e equilibrado o karma,
o assunto se resolva, o oposto também é verdadeiro.
Você poderá descobrir
que, apesar de ter compreendido a lição, o problema permanece na sua vida por
ser ele, afinal, a lição ou o karma.
Digamos, por exemplo,
que você é cego na vida atual. Numa vidá anterior, você fez alguém ficar cego.
Afinal, um olho por um olho parece justo. Numa diferente vida pregressa, você
talvez tenha menosprezado outras pessoas. Então estabelece seu karma nesta vida
como um pagamento duplo. O karma é ser cego, e a lição é aprender como suas
ações e atitudes anteriores magoaram certas pessoas.
Entretanto, apenas
porque você compreendeu seu karma e passou pela condição de cego, tendo
aprendido com isso, não significa necessariamente que sua visão será
milagrosamente restabelecida (embora seja possível e já tenha acontecido).
A forma pela qual
resgata seu karma e aprende as lições foi determinada por você mesmo antes de
nascer. Você criou as circunstâncias e as situações perfeitas que lhe iriam
permitir equilibrar o karma e aprender suas lições da maneira mais adequada.
Uma vez corrigida a
negatividade do
passado, aprendendo dela no presente, você terá equilibrado seu karma. Você
colherá a recompensa ainda nesta vida ou na próxima, dependendo da lição, do
karma e daquilo que você concordou vivenciar.
Não dê ainda um
suspiro de alívio. Se você equilibrar seu karma porque quer se ver logo livre
dele, ou porque não deseja vivenciálo novamente, na verdade não o equilibrou
realmente, apenas conseguiu adiá-lo, e provavelmente o tornou pior. Se acumular
culpa, raiva, ressentimento, hostilidade ou outros sentimentos negativos quando
deve estar aprendendo e equilibrando o karma, você terá que repetir tudo até
fazê-lo corretamente.
Existem algumas
dificuldades no processo de equilibrar o karma e aprender as lições da vida.
Vivenciar o karma não é suficiente, é preciso também equilibrá-lo e aprender
dele. Se você não o equilibra, então tudo que fez foi realizar uma experiência
neg está predestinado a sofrer de novo. Só porque você sofre devido ao karma
não significa que ele está equilibrado. Significa apenas que você sofreu
durante a experiência sem aprender a lição, por não ter entendido e resolvido a
negatividade. Suas atitudes e ações anteriores criaram as circunstâncias e as
situações da sua vida atual. Seus sentimentos determinam a maneira
pela qual você está
preso às suas experiências e ligado a outras pessoas. O karma que você vivencia
é causado por suas ações e emoções em vidas anteriores, e se combina com a
forma como você reage às situações atuais. Analise cuidadosamente suas
experiências para identificar as escolhas e emoções anteriores que as colocaram
em ação. Decisões de vidas passadas, especialmente aquelas tomadas num estado
extremamente emocional, também regem as condições que você vivencia. Suas
opções anteriores tanto podem ajudá-lo a avançar como podem fazê-lo ficar preso
a padrões negativos.
Tenha cuidado com as
situações da sua vida que são aparentemente positivas. A aparência positiva
pode ser um disfarce para o aspecto negativo oculto na situação. Fique atento à
síndrome do "sempre". Você pode ter realizado algo maravilhoso numa
existência pregressa, decidindo que sempre desejaria realizar essa coisa
específica. Por causa dessa
decisão, você está
limitando suas oportunidades no futuro, prendendo-se a fazer sempre a mesma
coisa, em vez de crescer a partir da experiência original. Seus sentimentos,
que levaram à decisão citada, nascem do desejo de continuar algo positivo que
já está resolvido. Se você se apegar a algo que já está terminado, conseguirá
apenas machucar a si mesmo e talvez a outros, além de dificultar que você
desfrute do que realizou. Você pode revivenciar os resultados dessa decisão no
presente sentindo-se obrigado a fazer algo que agora o está refreando.
Por outro lado, o
oposto também é verdadeiro. Depende de como se encara a situação. Você talvez
esteja passando por uma conjuntura positiva que parece ser negativa. No
processo de equilibrar o karma, o aspecto positivo permeia o negativo
tornando-se o resultado final. Por
exemplo, você pode
estar agora envolvido numa circunstância em que se sente encurralado. Em
virtude da própria natureza da situação, e também dos seus sentimentos a
respeito dela, a situação transforma-se numa experiência que o conduz para a
frente fazendo você se expandir e crescer numa área que não seria capaz de
explorar se não se sentisse encurralado e compelido a mudar a situação.
Fique prevenido
contra decisões que possa ter tomado em relação a outra pessoa. Você talvez
tenha resolvido, em vidas passadas, que sempre iria querer estar com
determinada pessoa. Por causa dessa decisão, pode estar se refreando, ou mesmo
tolhendo ess pessoa interferindo no seu livre-arbítrio, e prendendo-se a ela
eventualmente de forma negativa, em que entra até culpa ou censura.
Sua decisão apóia-se
no medo da mudança e no desejo de manter o relacionamento inalterado. Seus
sentimentos restringem o fluxo de energia positiva na sua vida atual, limitando
os aspectos objetivos da experiência. Ao invés de usufruir um relacionamento
cada vez melhor, essa decisão faz como que você retroceda, transformando tal
relacionamento numa experiência negativa. Isso também cria um karma com essa
pessoa, o qual terá de ser equilibrado no futuro.
Fique atento à
síndrome do "nunca". Você pode ter decidido numa encarnação anterior
que jamais faria determinada coisa de novo, ou que certo evento jamais voltaria
a lhe ocorrer. Por causa dessa decisão, você traz consigo emoções não
resolvidas e está pedindo para repetir a lição. Talvez esteja tentando evitar
uma experiência penosa, em vez de vivenciá-la e aprender com ela. Os
sentimentos que desencadearam sua decisão procedem de um medo subjacente que se
originou de uma experiência negativa, e esse medo o condena a reexperimentar a
situação.
Ao passar novamente
por ela, você vai perceber que se tornou pior do que era antes.
O karma pode ser
vivenciado como fortes emoções, com ou sem a recordação correspondente da vida
anterior. Algumas vezes a emoção sobrevive com muita força enquanto a lembrança
é reprimida, em virtude da sua natureza dolorosa ou traumática. Ted fica
ansioso e sente um medo indefinível quando sai para trabalhar e deixa a família
em casa. Quando está com os seus, sente-se excessivamente protetor e
possessivo. Numa vida pregressa, ele foi ferido enquanto caçava para alimentar
a família, e morreu antes de voltar para casa.
As circunstâncias
impediram que ele suprisse a família de alimentos, e seus dependentes morreram
de fome. Sua família é agora a mesma de antes, e ele se preocupa
permanentemente com o sustento. Tem inúmeros seguros de vida, além de uma
esmagadora sensação de culpa e responsabilidade. Sente que falhou antes e agora
tenta provar que pode cuidar da sua gente. Não quer que a esposa trabalhe,
achando que ela deve ficar em casa para cuidar das crianças. Ela, porém, deseja
trabalhar e ser capaz de tomar conta de si mesma e de ajudar no sustento da
família.
Parece bastante
provável que ele tenha jurado ser bem-sucedido desta vez, prometendo a si mesmo
que a experiência da vida pregressa jamais se repetiria. Exteriormente, esta
parece ser uma decisão louvável, mas vamos examinar o que existe por trás da si
atual. Naquela existência passada, a mulher e os filhos não eram apenas vítimas
indefesas. Haviam escolhido essa experiência para aprender como contar consigo
mesmos. Por não terem aprendido a lição no passado, fizeram com que ela se
perpetuasse no presente criando a situação de hoje.
Enquanto Ted procura
equilibrar dessa maneira o seu karma, atenuando a culpa que sentiu antes em vez
de resolvê-la, ele imergiu no processo de acumular raiva e ressentimento. O
atrito criado pela esposa porque deseja ter uma profissão, acrescido aos
sentimentos dele, de que é capaz de tomar conta sozinho da família, aumentam o
processo de negatividade.
Esses sentimentos
virão à tona, tanto no presente quanto numa vida futura, uma vez que estão
destinados a representar o karma anterior e o atual até que ele seja resolvido
de um modo positivo.
Algumas vezes os
aspectos positivos estão tão misturados aos negativos que é difícil dizer onde
acaba um e começa o outro. Quando você equilibrar seu karma, é importante ser
claro a respeito do que ele é, não o levando a extremos, nem procurando
compensá-lo demais no
presente. Você quer
apenas equilibrar seu karma - e não criar mais. Tudo gira em torno de encontrar
o meio-termo, ou o ponto central, e depois resolver os aspectos negativos. Uma
vez solucionando o assunto, você pode esquecê-lo de vez ou desenvolver os
aspectos positivos, dependendo da situação. Avalie seus sentimentos com base na
situação atual para
determinar se suas
reações são adequadas. Tais sentimentos irão ajudá-lo a compreender e
solucionar seu karma.
Trazer para a vida
atual emoções negativas não resolvidas envolve muitos riscos e armadilhas. A
negatividade, até ser solucionada, vai
continuar mostrando a feia cabeça nas suas experiências, influenciando e
afetando suas ações e sentimentos. As decisõ são muito perniciosas no presente.
Um sentimento de culpa, ressentimento, medo e raiva de uma
encarnação pregressa
pode ter repercussões físicas e emocionais na vida atual, fazendo-se presente
de muitas maneiras negativas. Todas essas coisas desagradáveis que o perseguem
e magoam também o impedem de neutralizar totalmente seu karma, encerrando-o, ao
mesmo tempo, em experiências negativas.
Quando continua a
carregar emoções de vidas passadas porque entendeu mal a lição, ou porque sente
que precisa sofrer para pagar seu karma, você está apenas se magoando e se
condenando a viver uma desnecessária experiência negativa. Não faça isso a si
mesmo, você não merece. Dessa maneira você não está equilibrando seu karma;
está apenas se punindo, e talvez acumulando sentimentos negativos que virão à
tona numa vida futura, tornando seu karma ainda mais difícil de resgatar. Você
poderá, eventualmente, afundar tanto, que precisará de um esforço sobre-humano
para conseguir sair.
É preciso vivenciar
alguma negatividade para aprender a lição e equilibrar o karma, porque ela
atende a vários objetivos. A negatividade prende sua atenção e ajuda você a se
conscientizar do que fez no passado. Vivenciando-a no presente, você pode
compreendê-la melhor E, mais importante ainda, ela lhe proporciona a
consciência e o conhecimento de como aprender realmente a lição e equilibrar
seu karma.
O karma não precisa
ser um processo doloroso. Pode ser uma experiência muito bonita ao se tornar a
percepção da verdade. Lembrar e compreender eventos e emoções de vidas passadas
irão ajudálo a conhecer a justiça do que está vivenciando. Ao equilibrar karma
e aprender as lições da vida, você alcança a sabedoria e o entendimento que faz
sua alma evoluir.
A IDENTIFICAÇÃO DAS
QUESTÕES FUNDAMENTAIS E AS INFLUÊNCIAS DE VIDAS
ANTERIORES
Os eventos e emoções
das vidas anteriores influenciam direta e indiretamente as situações e
circunstâncias da vida atual. Você toma ciência das lições de vida que escolheu
observando a maneira como sua existência se desenvolve e como você se sente a
respeito das questões importantes ligadas a ela. Examinando atenta e
sinceramente as coisas que lhe são importantes e as coisas que de fato o
afetam, você pode vir a conhecer as lições e o karma inseridos nas suas
experiências e sensações.
As questões negativas
revelam as lições a serem aprendidas e o karma a ser equilibrado. Se você
observar o lado oposto das questões negativas que está enfrentando, verá qual é
a lição. Por exemplo, se você costuma ser muito possessivo em relação a tudo
sua lição é aprender a ser mais desprendido e liberal. O karma conectivo pode
ser o troco por você ter
sido possessivo
demais numa vida anterior, ou resultar do receio de que algo lhe seja tomado, o
que pode ter ocorrido antes. Se você é muito impaciente e costuma querer tudo
para ontem, a sua lição certamente será a paciência. O karma poderá envolver
uma encarnação passada na qual você foi preguiçoso e nada realizou, ou então
uma encarnação em que você foi incapaz de alcançar suas metas, razão pela qual
está compensando demais
na atual.
Muitas pessoas lutam
com a falta de dinheiro, e parece que tudo que fazem para obtê-lo está fadado
ao fracasso. Se você não tem dinheiro suficiente, ou se mal consegue ganhar o
que precisa para sobreviver, é possível que fosse dono de bastante dinheiro
numa vida pregressa e não tenha sabido usá-lo; ou então as provações e
tribulações que você está experimentando devido à falta de dinheiro podem ser
causadas por uma situação kármica que você decidiu equilibrar dessa maneira por
diversas razões. Você pode estar tendo dificuldades em sustentar sua família
por tê-la abandonado numa vida pregressa. Você pode ter criado essas
circunstâncias para aprender a compartilhar com os outros, ou a ser honesto, ou
a tomar consciência dos valores importantes da vida, ou ainda porque deseja a
experiência de ser pobre para aprender a ganhar e apreciar o valor do dinheiro.
Suas circunstâncias
também podem ser causadas por fatores da sua vida atual. Você talvez esteja
respondendo a uma programação negativa anterior que o levou a acreditar que
estava fatalmente destinado a ser pobre. Talvez seus pais tenham sido pobres, e
você aceitou esse tipo de vida. Você pode também estar acumulando convicções
rigorosas a respeito de não ser bem-sucedido, ou o medo de ter sempre que
enfrentar dificuldades para ganhar a vida. E porque acredita que essas coisas
sejam verdadeiras, elas criam o que você vivencia.
Suas condições de
hoje lhe oferecem a oportunidade de reavaliar suas crenças e aprender a lição,
e de equilibrar seu karma efetuando mudanças positivas. Uma vez que tenha
aprendido a lição, ou mudado seus sentimentos a respeito da atual
circunstância, voltará a ter dinheiro, e isso refletirá a lição aprendida e o
karma equilibrado, espelhando as mudanças positivas que ocorreram em você. Além
de representar uma recompensa, o dinheiro será um teste para ver se você
aprendeu a lição e de fato renovar seus sentimentos. Observe seus receios. As
coisas de que você tem medo lhe mostrarão aquilo que deseja superar. Ao
compreender e solucionar seus temores, estará aprendida a lição. Por exemplo,
se você tem medo de ficar sozinho, ou se é solitário e tem poucos amigos, a
lição talvez consista no aprendizado da independência. O karma pode ser o troco
por você ter sido dependente demais ou exigente demais com outras pessoas numa
vida anterior. À medida que equilibra seu karma, você supera seu medo,
aceitando-o e enfrentando-o. Isso vai habilitá-lo a aprender a lição e permitir
que você efetue mudanças positivas.
É possível aprender
as lições sem experimentar diretamente os efeitos do karma. Caso você se sinta
ligado ou participe da experiência de outra pessoa, mesmo que seja como mero
observador, essa é uma lição de que você escolheu aprender dessa maneira
específica. Se, por exemplo, você tem um amigo que está passando por um
acidente traumático ou doloroso, talvez sinta em sua vida as repercussões dessa
situação. Se quiser ajudar, e for solidário com esse amigo, você estará
participando da experiência, pois irá vivenciar as emoções do amigo através dos
seus próprios sentimentos, às vezes como se estivesse passando pessoalmente
pela experiência.
O karma prossegue de
vida para vida.
Questões graves são
indícios de um karma que não se resolveu e foi conduzido através de diversas
vidas.
Podemos escolher não
equilibrar o karma, ou podemos não conseguir equilibrá-lo totalmente nesta
encarnação, em múltiplos aspectos e expressões do nosso karma podem ser apenas
parcialmente equilibrados na vida atual. O karma pode prosseguir numa
existência futura, quando teremos a oportunidade de experimentar totalmente os
efeitos das nossas ações, levando-nos as circunstâncias a completar o
equilíbrio.
Identificar as
questões fundamentais e reconhecer as influências de vidas passadas são apenas
a ponta do iceberg. O que realmente importa é o que está abaixo da superfície.
Para entrar em contato com os problemas mais profundos, comece observando a
maneira como eles se manifestam na sua vida. Procure simplificar ao máximo as
questões, até o ponto em que possa ver o tema central sob uma forma condensada.
Pode ser difícil demais observar simultaneamente todas as ramificações.
Você pode fazer mais
do que apenas arranhar a superfície. Quando tiver uma visão clara da situação
atual, perscrute mais ao fundo para encontrar a causa ou causas subjacentes.
Libere e explore seus pensamentos e sensações sobre como o passado influencia e
altera o
presente. Observe de
que maneira seus sentimentos e experiências de hoje estão relacionados com a
causa da vida pregressa. Até mesmo eventos insignificantes e aparentemente
isolados podem desempenhar um papel fundamental. Pode haver muitas lições
envolvidas numa única questão, bem como muitas influências de diferentes vidas
passadas que se relacionam com seu karma atual.
Exercícios de
Abertura
Você pode identificar
suas questões fundamentais, bem como a influência delas, examinando sua vida
presente. O karma se revela através dos desafios cotidianos e se reflete nas
suas sensações e experiências. As situações ou os sentimentos que você encontra
sempre são a recidiva de um padrão ou da influência de um evento de uma vida
anterior que ainda não está equilibrado. Examinando suas condições e
sentimentos atuais, você pode determinar as causas de vidas passadas, bem como
as emoções, ações, lições e o karma que você carrega.
1 - Exercício.
Faça uma lista, no
seu diário, de diversas situações que vivencia atualmente e que indicam que um
evento ou emoção de vidas passadas vem sendo trazido ao longo das encarnações e
persiste na vida atual. Essa lista pode mostrar sua atitude ou suas emoções, ou
representar coisas que você costuma fazer constantemente.
Selecione da sua
lista a situação que lhe é mais importante no momento. Registre como ela
começou nesta vida, e o que precipitou sua ocorrência. Determine todos os
elementos e as emoções envolvidas. Anote todos os seus sentimentos atuais a
respeito.
Para começar, examine
objetivamente sua situação presente. Pode ser mais fácil analisar situações
sérias se você se avaliar de longe. Isso lhe permitirá ver claramente a
circunstância e oferecer conselhos a si mesmo, enquanto adquire percepções
intuiti um profundo entendimento. Vai ajudá-lo também a ver como você se sente
a respeito da situação num nível superficial, e lhe mostrará como o evento
anterior se manifesta na sua vida atual, e ainda como suas emoções passadas
influenciam os sentimentos presentes. Isso o ajuda também a se aprofundar na
situação e a entrar, de um modo mais aberto, em contato com seus reais
sentimentos a respeito dela.
Tão logo se torne
consciente da influência de um evento numa vida passada e de como se sente em
relação a ele, você pode investigá-lo mais profundamente para descobrir a causa
de existências anteriores e para desvendar seus efeitos atuais e futuros. Vo
explorar mais ainda sua situação atual assistindo a um filme de três partes
sobre suas vidas passadas, presente e futuras. (Veja, no Capítulo 12,
"Projetando-se nas Vidas Anteriores" e "Viajando Mentalmente em
Recordaçôes".)
À medida que você
assistir e vivenciar o filme, irá acompanhar a situação corrente, bem como os
efeitos sobre sua vida de hoje. Saberá das causas dos eventos nas encarnações
passadas, e verá as repercussões atuais e as manifestações futuras da sua
situação.
O Passado: A situação
com a qual você decidiu trabalhar será o título do filme, e suas anotações
sobre tal situação irão formar os alicerces do enredo. Entre no nível Alfa e
crie uma imagem que simbolize a conjuntura atual e que inclua e revele todos o
filme sobre vidas passadas. Ele começa no presente, mostrando a sua situação
atual e o modo como começou nesta vida, a seguir focalizando cenas de uma vida
anterior. O filme vai lhe mostrar a origem, em vidas passadas, da situação
atual. Preste atenção aos seus sentimentos enquanto observa as imagens. Deixe que
seu eu superior seja o comentarista e guia, permitindo-lhe explicar como e por
que a situação foi criada, perpetuada e trazida para sua vida presente.
Assista ao filme
enquanto as cenas retratam as ações de que você participou, e lhe mostram as
ocorrências que você vivenciou numa vida anterior. Observe como a trama se
complica, e perceba todas as interações entre os personagens e as situações. e
como tudo será relacionado com sua situação atual. Se você se sentir à vontade,
projete-se no filme, de modo a não apenas observá-lo como também a dele fazer
parte. Seus sentimentos irão ajudá-lo a tomar c de um número bem maior de
detalhes que suscitam recordações claras e intensas. Explore e viva todas as
imagens, eventos e emoções que você vê e sente no seu filme. Procure descobrir
tudo o que quer saber sobre as suas experiências e emoções em vidas passadas
que possam ter causado e criado sua situação atual.
Registre no seu
diário tudo que vivenciou no filme de vidas passadas.
Inclua o título, a
cena de abertura, e os flashbacks. Anote todos os seus sentimentos passados e
presentes, bem como as imagens que viu e sentiu. Escreva todas as suas
observações a do filme. Estabeleça ligações, com as informações oferecidas pela
película, sobre a causa nas vidas passadas da sua situação corrente, bem como
sua influência e seus
efeitos sobre sua
vida atual. (Caso você não esteja muito seguro, peça a resposta ao seu eu
superior.) Isso irá a judá-lo a compreender por que você está vivenciando a sua
situação de agora, e lhe mostrará também exatamente qual é a lição e o karma.
(Nota: Você poderá
descobrir que a questão com a qual está lidando também aparece nos seus sonhos.
À medida que você se aprofunda mais nos aspectos kármicos da situação, os
sonhos comuns podem se transformar em sonhos lúcidos. (Veja, no Capítulo 10,
"Descobrindo as Vidas Anteriores Através dos Sonhos".)
O Presente:
Quando você
compreender a influência das vidas passadas na sua situação atual, e ficar
consciente de qual é a lição e o karma, assista à segunda parte do filme para
ver a progressão natural de eventos do presente que irão corrigir a situação e
solucionar a negatividade. O filme lhe mostrará as escolhas que fez e as
decisões que tomou tanto nesta vida quanto antes de nascer, e como você criou a
situação atual para poder completar seu karma.
Assista ao filme, que
vai lhe mostrar como aprender a lição e equilibrar seu carma. Esta parte começa
no presente e avança para o futuro próximo. Ela mostra as mudanças positivas
que estão em andamento e que alteram e influenciam sua situação atual, e como
essas mudanças vão acontecer na sua vida. Haverá muitas percepções intuitivas
de como e por que você criou a situação atual, também lhe mostrando aonde você
vai chegar, baseado nas suas decisões de antes do nascimento e nos seus
sentimentos de hoje a respeito do assunto.
Registre no diário as
mudanças que você viu, que o habilitarão a aprender a lição e a equilibrar seu
karma no presente. Anote todos os seus sentimentos a respeito do resultado da
questão, com especial cuidado para as imagens presentes e futuras que voc parte
da película.
Isso lhe mostra que
você já sabe como aprender a lição e equilibrar seu karma. O filme apresenta
também uma pré-estréia dos efeitos das suas decisões positivas no futuro ainda
nesta vida - caso você queira vê-los na tela.
O Futuro:
Os eventos e as
emoções passadas e presentes – se permanecerem sem solução - continuarão a
influenciá-lo e afetá-lo, além de reger experiências, tanto nesta vida quanto
em vidas futuras. Apenas para observar o que irá acontecer à sua situação se
você não aprender a lição e equilibrar o karma, levando-os para o futuro, crie
outra versão do filme para ver como sua situação atual irá influenciar suas
experiências, nesta vida e em vidas futuras. Assista ao filme, que lhe mostra
os efeitos que a sua situação corrente vai ter no futuro caso não sejam
efetuadas mudanças imediatas.
Registre no seu
diário tudo de que tomou conhecimento a respeito da situação inalterada da sua
vida atual, que vai continuar. Anote todas as imagens que viu, bem como seus
sentimentos sobre como a situação se desenrola no futuro. (Observação: O futuro
é maleável e suscetível. Aquilo que você viu nesta parte do filme não está
esculpido em pedra.
Mantenha na sua
cabeça que o que você faz no presente irá afetar e alterar o que ocorre no
futuro. Você está vendo apenas como o futuro irá se manifestar se nenhuma
mudança for posta em ação no presente.)
Mudando e Criando sua
Própria Realidade:
Se quiser observar
como as diferentes escolhas e mudanças que você pode fazer no presente irão se
refletir no futuro, está nas suas mãos recompor esta parte específica do filme.
Isso irá ajudá-lo a decidir se, c um trailer do que poderá acontecer no futuro
em virtude das diversas escolhas e mudanças que você fizer no presente.
Esta parte do filme,
se você observá-la com atenção, irá lhe mostrar a arte da criação, num nível
inicial, de acordo com a lei das probabilidades, tendo por base as suas opções
atuais. Este fato irá abrir muitos caminhos para você explorar, mostrando como
você cria suas experiências através de sentimentos, crenças e livre-arbítrio.
Ele lhe oferece percepções intuitivas e também o conhecimento de como criar sua
própria realidade, revelando-lhe como seus pensamentos se tornam tangíveis.
Isto é similar ao que
fazemos na esfera espiritual quando criamos a encarnação presente. Antes do
nascimento, possuímos uma imagem muito mais ampla e uma perspectiva muito mais
clara, além de trabalharmos com níveis mais elevados de conhecimento,
consciência e compreensão enquanto criamos nossa vida, porém com menos controle
do que o que temos no domínio físico. Tal desvantagem deve-se ao fato de nossas
escolhas se cristalizarem com as energias dos nossos pensamentos, e serem
bastante influenciadas pelos sentimentos atuais e pelo livre-arbítrio.
(Observação: Assista a esta parte do filme como um observador
objetivo e não como
um participante. Se você se envolver no filme através dos seus sentimentos,
estará colocando sua energia em ação e criará o que aparecer na tela. Uma vez
energizadas, suas escolhas se manifestarão da maneira como você as tiver
criado, e permanecerão atuantes até você as mudar novamente. Caso você dec pôr
em funcionamento
o que estiver vendo,
forneça uma grande quantidade de energia positiva envolvendo-o na luz branca.)
Projete num cenário
azul-celeste várias opções e mudanças relacionadas à sua situação atual;
escolha em seguida as de que mais gosta. (As vibrações de energia da cor azul do
cenário irão conter as energias das suas opções até você estar pronto para
manifestá-las.)
Preste atenção ao
filme para ver como as mudanças - se você as fizesse iriam se desenrolar na sua
vida atual. Deixe seu eu superior lhe mostrar todas as repercussões das ações
em movimento, vendo seus efeitos antes que as causas sejam de fato criadas.
Observe como o filme muda e forma diferentes imagens à medida que você vai
projetando suas diversas opções. O filme torna-se um movimento fluido,
sincronizado, que flui com seus pensamentos.
Registre no seu
diário todas as suas observações a respeito das escolhas e mudanças que pode
criar no momento. Anote como esta parte do filme se apresentou enquanto você
via as mudanças ocorrendo, e como a imagem mudou quando seus pensamentos
mudaram. Escreva como se sentiu com relação a cada uma das suas opções quando
elas se apresentaram na sua vida. Assinale suas percepções a respeito de como
você cria sua própria realidade. Isso irá ajudá-lo a aceitar a responsabilidade
pelo seu karma atual bem como a descobrir o poder que você possui de
neutralizá-lo na vida presente.
2 - Exercício.
Depois de assistir ao
seu filme e obter percepções intuitivas e respostas ao seu problema atual,
esforce-se por resolver a situação presente da maneira que lhe for mais
apropriada. Ao realizar mudanças positivas no presente, faça anotaçõ diário.
Mantenha um registro cotidiano dos seus pensamentos e sensações. Observe como
suas ações causaram reações, e anote o que estiver fazendo para alterar a situação
atual e o que ainda precisa ser feito. A medida que você se esforçar para fazer
as mudanças positivas, colocando-as em ação e vendo seus efeitos, você se
tornará consciente de como solucionar com perfeição a negatividade, aprendendo
a lição e equilibrando o karma que porventura possa permanecer. (Veja também o
Capítulo 17.)
AS VANTAGENS DO
EQUILÍBRIO
Embora voltar à causa
da vida passada possibilite uma compreensão melhor dos seus efeitos sobre a
vida atual, isso não é totalmente necessário. É possível aprender a lição e
equilibrar o karma no presente sem recordar o evento específico do passado. Os
acontecimentos das vidas anteriores se refletem no presente. Uma vez que
corrijamos a situação atual e tenhamos sentimentos positivos a seu respeito, o
passado estará equilibrado.
Um dos benefícios de
vivenciar e equilibrar o karma são os muitos caminhos que nos ficam abertos.
Quando você deparar com um karma negativo, procure analisá-lo em profundidade
para inteirar-se de todo o potencial positivo e todos os benefícios que está
transformam-se nas melhores coisas que nos poderiam ter acontecido.
Ao enfrentar e
conviver com o karma, podemos aprender os aspectos positivos ao vivenciar os
negativos. Sally foi uma criança maltratada que passou a maior parte da infância
com hematomas e cortes. Para sobreviver emocionalmente, ela se escondia na
imaginação. Por viver tanto dentro de si mesma, ao crescer tornou-se uma
escritora maravilhosamente criativa. Por não ser amada e porque a
negligenciavam, ela aprendeu a amar a si mesma e a ser independente. Equilibrou
seu karma com os pais que a maltratavam e, nas várias fases do aprendizado da
sua lição, desenvolveu completamente sua capacidade criativa.
As situações atuais
refletem condições similares em vidas anteriores, e podem também ser uma
inversão da situação passada. A lição do passado se espelha no presente. Celia
foi pressionada por seus pais a se tornar corretora de imóveis. Fez o
treinamento, obteve o registro, mas detestava cada minuto do seu trabalho.
Quando entrou em contato com seus
sentimentos querendo
descobrir por que não queria vender casas, lembrou-se de uma vida anterior na
qual fora proprietária e expulsara as famílias que não conseguiam pagar o
aluguel.
Ao fazer a ligação
com a lembrança dessa existência passada, ela percebeu que ainda tinha fortes
sentimentos de culpa pelo fato de ter privado as pessoas dos seus lares. Ao
tornar-se corretora nesta vida, ela estimulou seus sentimentos anteriores a
respeito de forçar as pessoas a abandonarem suas casas. Através da desc peso
que sua vida passada tinha sobre os seus sentimentos atuais, ela conseguiu
libertar-se da culpa, percebendo que agora ajudava as pessoas a encontrar
casas. Reconhecendo que conseguia equilibrar seu karma, sentiu-se livre para
mudar de profissão e seguir seu antigo sonho de ser veterinária.
Uma vez tendo
aprendido uma lição ou equilibrado o karma, ou adquirido uma habilidade ou
talento, usufruímos os benefícios do que obtivemos e realizamos através de
nossos esforços em vidas anteriores.
Mesmo não estando
diretamente conscientes da influência no presente, podemos vivenciar nossas
realizações passadas de muitas formas positivas. Elas podem vir à tona como uma
profissão na qual nos sentimos realizados, ou como um talento natural ou arte
para fazer alguma coisa nova. Também podemos vivenciar as vantagens do
equilíbrio como um maravilhoso relacionamento com alguém, ou ainda com
características e qualidades íntimas positivas.
Suas conquistas e
realizações atuais podem ser algo que você perseguiu e alcançou no decorrer de
muitas vidas, e que trouxe para o presente, tornando-se uma recompensa pelo que
você aprendeu e equilibrou em vidas anteriores. Isso também se aplica a lições
que estejam quase concluídas. Você pode tê-las começado em vidas anteriores e
continuado no presente. Uma conclusão é sempre positiva e mostra que a lição
foi bem aprendida e o karma perfeitamente equilibrado. Aprender as lições e
equilibrar o karma permite que você progrida na vida, explore novas áreas e
experiências, e evolua tanto no nível físico quanto no espiritual.
Exercícios de
Abertura
Suas realizações lhe
mostrarão como você está usufruindo os benefícios do equilíbrio. Faça em seu
diário uma lista de empreendimentos e/ou questões que já solucionou. Escolha o
empreendimento de que mais se orgulha, ou a situação que você sente estar mais
completa. Observe como a levou adiante examinando suas vidas passadas para
descobrir a origem e
os elos de ligação
com o presente. Entre no nível Alfa e deixe que seu eu superior lhe mostre como
você equilibrou o karma e aprendeu a lição, e como está colhendo as
recompensas.
Registre no seu
diário o que você vivenciou e do que tomou consciência ao perceber que levou
adiante o seu empreendimento ou a situação, e como equilibrou seu karma. Anote
os esforços e experiências de cada vida, cuja complementação ocorreu na vida
atu Registre como isso influencia e afeta sua vida presente, e como você
vivencia tal fato.
Esta meditação irá
ajudá-lo a perceber como você equilibrou seu karma trazendo-o a uma solução
perfeita, mostrando-lhe a maneira peculiar pela qual você processa uma
complementação através de várias experiências em diversas vidas. Ela lhe mostra
o caminho que você seguiu e os degraus por que passou para concluir com sucesso
seu karma. E ajuda-o a tomar consciência das escolhas e decisões que você tomou
e que afetaram a sua
vivência com seu
karma.
Seus empreendimentos
lhe oferecem um plano das suas atitudes e ações, mostrando-lhe sua causa e
efeito, e também como a Lei do Karma e a criação da sua própria realidade
funcionam. Com a compreensão que receber, tomará ciência de que - usando o seu
livre- arbítrio - você é o mentor do seu destino e o mestre da sua sorte.
17 - Equilibrando o
Karma
Equilibrar o karma é
de fundamental importância para a evolução da alma e para o crescimento
espiritual. É uma das principais razões pelas quais escolhemos a experiência
terrestre. À medida que fazemos evoluir nossa alma através do processo das
encarnações físicas, precisamos vivenciar todos os aspectos das nossas
experiências e sentimentos para obter um total entendimento. Por exemplo, para
vivenciar o que é o amor, também precisamos experimentar o ódio. Para saber o
que é a sabedoria, também precisamos saber o que é a ignorância. Todas as
coisas possuem dois lados; um não pode existir sem o outro; e eles não podem
coexistir em harmonia. Isso forma uma base de existência e equilíbrio na qual
tudo se cria e se manifesta.
Equilibrar o karma
abrange mais do que apenas corrigir erros e solucionar ocorrências e emoções
negativas a que nos expusemos nas vidas anteriores. Ao compreender o equilíbrio
existente entre todas as coisas, aprendemos e crescemos espiritualmente, o que
nos liberta da experiência terrestre à medida que abre outras portas para as
esferas superiores de evolução e conhecimento. Quando equilibramos nosso karma
por meio de experiências, purificamos nossa alma e elevamos nosso nível de
consciência. Este é um passo bastante importante na senda que conduz à
iluminação.
Tudo na natureza e no
reino físico é regido pela Lei Universal do Equilíbrio. Podemos vê-lo no nascer
e no pôr-do-sol, na mudança das estações, nas fases da lua, no fluxo e refluxo
das marés do oceano. Na natureza, a Lei do Equilíbrio se manifesta nos ritmos e
padrões que seguem uma ordem natural e um fluxo de energia num ciclo
harmonioso. O equilíbrio é energia em movimento. O karma é ação e reação.
Devido às interações entre energias positivas e negativas nas nossas
experiências, o karma conduz ao movimento e à mudança. A Lei do Equilíbrio se
manifesta na esfera física através de mudanças que efetuamos em nossas vidas
como resultado de nossas experiências.
Nossa alma segue a
Lei do Equilíbrio, com ciclos de nascimento e morte, ou ritmos de reencarnação.
Nossa alma compõe-se de vibrações espirituais de energia, e possuímos a
habilidade e o poder de influenciar e alterar várias formas de energia física
através dos nossos sentimentos, pensamentos e ações. As ações positivas que
empregamos nas nossas experiências nos habilitam a alcançar equilíbrio e
harmonia. Ao equilibrar o karma e compreender nossas experiências, também
equilibramos nossa natureza física com a natureza espiritual. Obtemos
conhecimento e harmonizamos as energias da nossa alma. Isso nos permite
expressar a natureza espiritual nas nossas experiências.
No processo de
equilibrar o karma, obtemos um entendimento tanto da natureza física quanto da
espiritual de todas as nossas experiências contemplando os inúmeros aspectos de
tudo em que nos envolvemos. Através desse processo, alcançamos o entendimento e
a percepção intuitiva que acarretam resoluções e mudanças positivas, resultando
na paz e harmonia interiores. Ao atingir o equilíbrio, passamos a ter um ponto
central a partir do qual podemos nos expressar da maneira que desejarmos.
Idealmente, obtemos e
adquirimos sabedoria e iluminação, e aperfeiçoamos nossa alma.
O PROCESSO DA MUDANÇA
POSITIVA
Alcança-se equilíbrio
do karma através do aprendizado das lições envolvidas e da concretização de
mudanças na vida que refletem o equilíbrio. Somos nós que decidimos como
equilibrar nosso karma.
Ninguém sabe melhor
do que nós o que deve ser feito. Nossas circunstâncias são exclusivamente
nossas, e precisamos decidir se, como e quando vamos equilibrar nosso karma.
O dilema do karma é o
que resolvemos fazer a respeito dele. As cruzes que carregamos por não
equilibrarmos nosso karma transformam-se em pesadas cargas que nos fazem tombar
e impedem que avancemos. Se decidirmos ficar presos a um karma negativo, ele
continuará a nos influenciar e afetar, ao mesmo tempo que nos oferecerá
oportunidades para equilibrá-lo. Se equilibrarmos nosso karma através de
esforços e mudanças positivas, alcançaremos conhecimento e usufruiremos todos
os benefícios do equilíbrio, uma vez que ficamos livres para progredir na vida.
Ao pormos a nu e
compreendermos a causa de vidas passadas do nosso karma atual, tomamos
consciência da nossa responsabilidade ao gerar nosso karma. Retornando à causa,
podemos compreender melhor a presente situação e obter inúmeras informações.
Ao aceitar o karma,
damos a nós mesmos o poder de efetuar mudanças positivas, o que vai
equilibrá-lo. A ocasião melhor e mais propícia para equilibrarmos o karma é
quando ele se apresenta. Isso se deve ao fato de nossas emoções e recordações
de vidas p da situação kármica. O equilíbrio do karma ocorre através de um
processo natural de mudança positiva, e começa com o nosso desejo de mudar.
Este é o primeiro
passo para o equilíbrio. O segundo passo é a compreensão tanto das emoções
passadas e presentes como dos eventos envolvidos naquilo que desejamos
equilibrar, bem como o conhecimento de por que queremos alcançar o equilíbrio.
O terceiro passo é mudar e reestruturar nossos sentimentos e percepções a
respeito do presente e dos eventos e emoções correspondentes das vidas
passadas, observando os aspectos positivos da experiência e decidindo o que
queremos fazer a respeito. O quarto passo são os esforços e as ações que
praticamos para equilibrar nosso karma. O entendimento e equilíbrio do karma é
vivenciado como um processo fluido que ocorre automaticamente quando o desejo
de mudança o coloca em movimento. Você pode ver os resultados desse processo
examinando como as mudanças positivas se manifestam na
sua vida.
Quando equilibramos o
karma, ocorrem mudanças na nossa vida que refletem o equilíbrio, tanto num
nível interno quanto externo. Uma das mudanças mais importantes que podemos
realizar é em nossos pensamentos e sensações a respeito do karma que vai ser
equilibrado. Ao olharmos para o presente de modo positivo, começamos a mudar
nossos sentimentos e percepções. Ao mudarmos os sentimentos no presente,
altera-se a energia
que envolve o evento
relacionado da vida passada. Reestruturar a maneira como percebemos os eventos
de vidas anteriores e os efeitos atuais por eles causados consiste em observar
o que aprendemos bem como os benefícios que obtivemos ao passar pela
experiência.
Ao fazer isso,
influenciamos e afetamos a manifestação de energia do nosso karma, e a
negatividade se resolve através do nosso entendimento.
Ao efetuar mudanças
positivas em nossa vida, completamos o processo de equilíbrio, e o evento
negativo se trans…
O evento, por si
mesmo, não muda, mas nossa atitude sim, e é isso que altera a energia em volta
dos eventos de vidas anteriores. Essa energia começa então a se manifestar de
formas positivas que se refletem na nossa vida atual.
Ao equilibrar nosso
karma, talvez precisemos fazê-lo aos poucos, em vez de dar um salto gigante. O
equilíbrio começa dentro da mente e se expressa primeiro através dos
pensamentos e sentimentos positivos.
Quando mudamos e
reestruturamos nossos sentimen efeitos correspondentes no presente, é
importante colocar em ação nossos pensamentos e sentimentos. Ao equilibrarmos
nosso karma colocando mudanças positivas em movimento, começamos a ver essas
mudanças refletidas em nossas experiências. O equilíbrio é um processo que
ocorre em etapas, e leva
tempo para que os
resultados se manifestem totalmente. Observar nosso progresso à medida que
avançamos torna-se uma experiência gratificante e enriquecedora. O esforço
positivo sempre produz mudanças positivas. As mudanças positivas ocorrem em
proporção direta à ação positiva. Através das ações positivas, criamos uma
reação em cadeia que é realmente impressionante e poderosa. Ao equilibrar nosso
karma trazendo-o para um nível positivo, a negatividade é neutralizada através
de nossas ações que visam intensificar os aspectos positivos. Estes então
crescem e se expandem a partir do ponto central de equilíbrio, conduzindo-nos a
níveis mais elevados de consciência, bem como as outras experiências.
Isso nos permite
progredir na vida e avançar na nossa evolução espiritual.
No processo de
equilibrar o karma e colocar nossa energia em movimento, a mudança se incorpora
ao nosso estilo de vida. Ao vivermos a mudança, dirigimos energia sob a forma
de pensamentos, sentimentos e ações no sentido que decidimos seguir. É muito
importante efetuar um equilíbrio positivo avançando na direção daquilo que
queremos, em vez de afastar-nos daquilo que não queremos. À primeira vista, a
afirmação acima pode dar a impressão de que dizemos a mesma coisa duas vezes; a
distinção é extremamente sutil, mas existe aí uma diferença enorme.
Quando nos afastamos
daquilo que não queremos, estamos orientando a nossa energia negativamente. Os
resultados acompanharão o fluxo dessa energia. Quando decidimos neutralizar
nosso karma de uma forma negativa, ou por motivos errados, descobrimos
finalmente que acabamos ficando com o negativo. Digamos, por exemplo, que o
karma que você deseja equilibrar envolva um relacionamento infeliz. Você se
desembaraça do relacionamento afastando-se dele. Parece, durante algum tempo,
que o assunto está encerrado, embora a solução o tenha feito sentir-se mal. Por
causa dos seus sentimentos, e por não ter solucionado a negatividade, você
descobre que seu relacionamento seguinte acaba ficando igual ao anterior. Ao
nos afastarmos do que não desejamos, acabamos recebendo exatamente aquilo de
que queríamos nos livrar.
Ao avançar em direção
ao que queremos, orientamos nossa energia de forma positiva e vivenciamos
resultados positivos. Começamos a neutralizar o karma compreendendo nossos
sentimentos em relação ao que queremos mudar no relacionamento e por que
queremos mudá-lo. Alteramos então nossos pensamentos e sentimentos para que
reflitam o que desejamos, e resolvemos se vamos manter o relacionamento ou se
vamos desistir, de um modo positivo.
Em ambos os casos, ficamos
com bons sentimentos a respeito dele, e nos permitimos crescer e aprender com a
experiência. Quando efetuamos o equilíbrio desse modo, avançamos na direção do
que desejamos, e recebemos todos os benefícios do equilíbrio.
O PRINCÍPIO DO PERDÃO
O princípio do perdão
nos ajuda a equilibrar nosso karma. É às vezes difícil de realizar, porque
podemos ter que enfrentar - com a maior franqueza e diretamente - algumas
coisas terríveis que fizemos no passado, ou certas coisas igualmente terríveis
que outras pessoas nos fizeram. Isso faz parte do processo de entender e m
nossos sentimentos, e depois reestruturar nossas percepções contemplando os
aspectos positivos da experiência. Para equilibrar nosso karma através do
princípio do perdão, ou perdoamos a nós mesmos ou perdoamos a outra pessoa, de
acordo com o que a situação determinar. Em muitas conjunturas, temos que
perdoar tanto a nós quanto à outra pessoa.
O perdão, para ser eficaz, precisa ser sincero
e brotar dos nossos sentimentos e da nossa alma. Isso não significa apenas
dizer que sentimos muito. "Sinto muito" é uma expressão deplorável,
pois implica que culpa, arrependimento, auto-recriminação e outros sentimentos
negativos ainda existem. O perdão significa que transformamos todos os nossos
sentimentos negativos em positivos, o que se expressa através de ações que
realizamos para equilibrar nosso karma.
O princípio do perdão
funciona quando, ao aceitar e entender a negatividade a que nos expusemos e
vivenciamos nas vidas anteriores, alteramos essa negatividade, por meio de
pensamentos e ações, para um reflexo positivo de como realmente nos sentimos. O
karma, que consiste em nossas experiências, sentimentos e lições inerentes, foi
totalmente compreendido e aprendido. Quando o princípio do perdão é sincero,
nosso karma fica equilibrado. Os resultados começam a aparecer imediatamente,
primeiro através dos nossos sentimentos, e depois através das mudanças
positivas que percebemos em nossas vidas.
O PRINCÍPIO DA GRAÇA
Uma outra maneira de
equilibrar o karma é através do princípio da graça.
Cancelamos a
necessidade de ocorrer o karma negativo, porque afastamos as circunstâncias que
iriam oferecer-nos a oportunidade de efetuar o equilíbrio. Aplicamos o
princípio da graça de ações positivas e da nossa atitude. É uma ação diária e
contínua afetando tudo que fazemos numa área particular da nossa vida. Vivemos
o princípio da graça e ele se torna um equilíbrio abrangente. Tal equilibrio
possui uma natureza genérica e engloba uma vasta área de sentimentos e situações.
Para aplicar o
princípio da graça, você precisa ter consciência daquilo que deseja equilibrar.
Não é preciso conhecer os aspectos específicos do seu karma; fique apenas em
contato com seus sentimentos sobre ele. A lição que você sabe que precisa
aprender determinará o que
é preciso fazer para
usar o princípio da graça exemplo, uma das suas lições é aprender a ser mais
tolerante com os outros e seus atos, você deve empregar o princípio da graça
aceitando mais as pessoas em todas as situações da sua vida.
O princípio da graça
também pode suavizar qualquer negatividade que você queira vivenciar. Vamos
supor que numa vida anterior você contribuiu para que alguém ficasse aleijado.
Nesse caso, agora você necessita submeter-se à experiência de ser aleijado c parte
do equilíbrio do seu karma. Vamos supor ainda que você se dedica ativamente a
uma obra de caridade que cuida de aleijados. Ao ajudar outras pessoas dessa
maneira, e imbuído de empatia e compaixão, você tenta se livrar da necessidade
de ser aleijado. Seu karma poderia ser abrandado se você partisse as pernas num
acidente de esqui. Você ainda teria que sentir a condição de ser incapaz de
andar, e compreenderia o que é ser aleijado, mas apenas por um curto período de
tempo, ao invés de durante uma vida inteira.
O princípio da graça
tem um efeito de expansão, ele se dilata enquanto influencia tudo que toca. É
como jogar uma pedra no lago. No início ocorre apenas uma ondulação, a qual se
espalha e se transforma numa grande quantidade de ondulações ligadas, porém
exclusivas. Algumas vezes leva mais tempo para se alcançar o equilíbrio desse
modo, e as recompensas são muito diversificadas, uma vez que os resultados se
refletem de um modo bem mais amplo e possuem um alcance bem maior. Um dos
melhores efeitos de ondulação do princípio da graça é que nos ajuda a
aperfeiçoar nossa alma em cada aspecto da vida ao qual quisermos aplicá-lo.
O KARMA COMUM
Nosso karma, às
vezes, está tão entrelaçado com situações e pessoas que participam da nossa
vida, que pode ser difícil saber se ele é compartilhado com outra alma ou se é
individual. Equilibrar o karma que envolve outra pessoa é diferente de
equilibrar o karma que só se relaciona a nós, porque abrange mais do que a
nossa alma e nosso livre-arbítrio.
Estamos trabalhando com outro indivíduo e seu livre-arbítrio; ele também toma
decisões sobre equilibrar ou não o karma comum aos dois.
Quando trabalhamos
com um karma compartilhado, só temos o direito de fazer opções por nós mesmos.
Não podemos interferir no livre-arbítrio de outra pessoa nem forçá-la a
alcançar o equilíbrio. Fazer isso iria resultar em nos expormos a um grave
karma negativo. Uma coisa importante que não podemos esquecer é que só temos
autonomia sobre a nossa parte do karma. Somos então liberados dele e ficamos
livres da experiência. Não precisamos ficar amarrados a uma situação ou
relacionamento esperando que outra pessoa se decida a alcançar o equilibrio
para podermos concluir nosso karma. Somos responsáveis apenas por nós mesmos.
Ninguém pode nos refrear se escolhermos progredir.
Existem duas maneiras
de equilibrar o karma compartilhado com outro.
Quando ambos decidem
fazê-lo, pode-se trabalhar em conjunto. Na maioria das vezes, o equilíbrio é um
acordo tácito e ocorre por meio de interações com a outra pessoa. Mesmo que ela
decida não alcançar o equilíbrio, ainda assim podemos equilibrar a nossa parte
do karma. O outro não fica diretamente envolvido no processo de equilibrio,
embora acabe sendo afetado de um modo positivo.
Suponhamos, por exemplo,
que alguém o tenha enganado. Suponhamos também que você tenha enganado a mesma
pessoa numa vida passada e esteja consciente do karma e da lição que decidiu
aprender através desta experiência. Você pretende resolver o karma comum, mas a
outra pessoa não está pronta para atingir o equilíbrio. Você não precisa ficar
preso
ao relacionamento ou
sentir-se prejudicado por ele. Você pode equilibrar sua parte do karma sendo
claro a respeito das suas razões para querer o equilíbrio, e solucionando seus
sentimentos pela compreensão das suas reações ao fato de o terem confundido.
Isso muda seus sentimentos num nível interior, tanto a respeito da pessoa
quanto da experiência.
Ao equilibrar o
karma, você vai perceber o valor da experiência e como ela o ajudou; e então
você abandona todos os sentimentos negativos que nutre, substituindo-os por
sentimentos positivos, tanto com relação a essa pessoa quanto a você mesmo,
usando de energia são transmitidas à outra pessoa, informando que você
equilibrou sua parte do karma. A alma
dessa pessoa recebe e
compreende a mensagem, sentindo-a num nível espiritual interior. Você não está
mais preso a essa pessoa por ter vivenciado e equilibrado o karma que precisava
experimentar com ela. O equilibrio se reflete na sua vida através do que lhe
foi ensinado pela experiência, e pela forma como você se sente agora a respeito
da pessoa e da situação. O equilibrio é intensificado pela maneira positiva
como você aplica a lição aprendida a todos os aspectos da sua vida. O
equilibrio se manifesta nas suas experiências com pessoas que são honestas e
sinceras com você.
Quando nosso parceiro
no karma comum decide alcançar o equilíbrio, ele irá criar as circunstâncias
adequadas para isso. Ele encontrará alguém com uma necessidade semelhante para
compartilhar a experiência, ou então se colocará numa situação que irá oferecer
a você a oportunidade de atingir o equilíbrio. Os cenários da situação ou
relacionamento que constrói serão determinados pelo que ele precisa experimentar para alcançar o entendimento e
atingir o equilíbrio. Ele talvez já tenha até aprendido sua lição observando a
maneira como reagimos à situação; ou talvez necessite passar pela experiência
de ser enganado para saber como é, e para solucionar seus sentimentos com
relação a isso; ou
pode ainda criar uma situação na qual o engano pareça atraente, mas decide não
se envolver nisso, preferindo aprender honestamente.
Podemos sentir-nos
arrastados novamente para um relacionamento com esse indivíduo assim que ele
estiver pronto para atingir o equilíbrio.
Quando isso ocorre,
deve-se a uma das seguintes razões: embora já tenhamos equilibrado nosso karma
com essa pessoa ela atingirá o equilíbrio. Quando essa pessoa tenta enganar-nos
de novo, trata-se provavelmente de um teste para determinar se concluímos o
equilíbrio e aprendemos a lição pela maneira como reagimos à situação.
Algumas vezes, no
caso do karma comum, só conseguimos equilibrar parte dele, ou resolvemos
retardar o equilíbrio deixando para alcançá-lo mais tarde nesta vida. Levando o
exemplo acima um passo adiante, digamos que o engano tenha sido muito grave,
originando sentimentos extremos de negatividade. Naquela ocasião, você decidiu
não esclarecer seus sentimentos por vários motivos. Agora, alguns anos mais
tarde, você quer
equilibrar o karma,
mas não consegue abandonar totalmente a negatividade, embora querendo fazê-lo.
Você preferiria não se envolver novamente num relacionamento com aquela pessoa,
ou talvez ela já nem viva mais. Você pode equilibrar o que lhe parece viável, e
eliminar grande parte do seu karma compreendendo e esclarecendo uma parcela
maior dos seus sentimentos passados e presentes com relação a essa pessoa, bem
como à essa experiência.
O karma não concluído
será levado a uma vida futura, e você irá compartilhar algum tipo de situação
ou de relacionamento com essa pessoa. Sua vivência na vida futura com essa
pessoa será determinada pelo motivo que gerou a situação pela primeira vez
naquela vida anterior, como prosseguiu nesta vida, e também pelo que você
queria aprender. Você só se libertará da experiência ao resolver totalmente a
negatividade. Os passos positivos que você deu no presente para estudar e
compreender a negatividade também serão transportados para outra vida, e a
futura situação refletirá o que você aprendeu e equilibrou desta vez.
O TESTE DO EQUILÍBRIO
Após equilibrar nosso
karma, seremos testados para determinar se aprendemos a lição o bastante para
não existir mais o perigo de uma recaída ou um fracasso. Nós nos veremos numa
situação semelhante ou relacionada cujo objetivo é verificar se de fato
equilibramos nosso carma, ou se o equilíbrio estava apenas num nível primário.
O teste nos ajudará a descobrir se o karma já está equilibrado ou se continua
pendente. Se ainda estiver pendente, consideraremos o fato como uma nova
oportunidade para equilibrar nosso karma.
O teste pode ocorrer
em qualquer época depois que julgamos nosso carma equilibrado. Isso ocorre em
geral depois de as mudanças positivas começarem a se manifestar em nossa vida,
embora tal regra não seja inviolável. Usualmente ocorre como uma pequena
excitação ao invés de um grande evento. Podemos até nem nos dar conta de que o
teste está relacionado com o equilíbrio. Ele quase sempre ocorre como uma
grande surpresa, surgindo quando menos esperamos.
O teste é tanto um
obstáculo como um degrau. Se nos preocuparmos com ele antes que aconteça,
falharemos, por causa do medo de falhar.
Receberemos da outra
vez a segunda versão, que é sempre uma parte mais difícil do teste. Se
ignorarmos a situação, esperando que se desfaça por si mesma, perceberemos que
ele vai se tornando cada vez pior, o que é uma prova de que ainda não atingimos
o equilíbrio. Se ficarmos cheios de dúvidas, ou cairmos de volta na
negatividade, criaremos mais karma em
vez de completá-lo.
Quando sabemos ter
aprendido a lição e equilibrado nosso karma, e tratamos a situação de forma
positiva, passamos no teste com louvor. O teste demonstra como nos saímos bem e
confirma o equilíbrio. De uma forma ou outra, ele irá se repetir até que o eq
esteja concluído. O teste também fortalece todas as áreas com as quais o karma
possa estar envolvido, e favorece realmente a evolução da nossa alma.
CORRIGINDO O KARMA E
TORNANDO TUDO MELHOR
Ao neutralizarmos o
karma negativo, é importante corrigir tanto o evento atual quanto o correlato
de vidas passadas. A razão para corrigirmos o evento, bem como nossas emoções,
é purificar e expurgar toda e qualquer negatividade remanescente. Ao modificar
nossas atitudes e liberar nossa energia, completamos o equilíbrio. Ao
corrigirmos a situação presente, as energias que circundam os eventos de vidas
anteriores se alteram para refletir nossos sentimentos positivos. A correção
reflete o equilíbrio da nossa vida atual.
Para podermos
alcançar o equilíbrio e fazer a correção necessária, toda a negatividade deve
ser trazida à tona e purificada. Fazemos isso pela compreensão de todos os seus
aspectos, tanto no nível do sentimento quanto no nível do intelecto. É bastante
sendo eliminada através da nova consciência e percepção intuitiva que a
purificação acarreta. Quando reconhecemos que isso é parte do processo de
purificação, permitimos que a negatividade esteja à nossa volta sem que dela
participemos. Algumas vezes este é o teste do equilíbrio.
O processo de
equilibrar e corrigir nosso karma é assim como sofrer um corte e ficar com um
ferimento. O ferimento precisa de assepsia antes que possa ser adequadamente
curado. Se não lhe dermos atenção, ou se o cobrirmos com um Band Aid sem antes
limpar, ele infecciona, porque toda a sujeira permanece do lado de dentro. O
ferimento vai supurar e
apresentar
complicações até ser adequadamente tratado. Quando limpamos o ferimento e
removemos a sujeira, ele se cura perfeitamente.
Existem muitas
maneiras de corrigir os eventos de vidas passadas bem como as conseqüências
atuais correspondentes. Uma delas é envolver as ocorrências da vida anterior e
seus efeitos sobre nossa vida presente com luz branca. Essa energia vai limpar
e purificar toda a negatividade.
Existem muitas outras
maneiras de corrigir o karma. Você pode se conscientizar daquela que lhe é mais
adequada permitindo que seu eu superior a mostre, ajudando-o a corrigir um
problema específico ou toda uma vida. Quando o karma for corrigido, você terá
uma ampla e maravilhosa sensação de liberdade.
Sempre recebemos
algum tipo de sinal quando completamos o equilíbrio do nosso karma e o
corrigimos. Podemos receber essa confirmação em sonhos, ou durante uma
meditação em que vemos uma imagem simbolizando o karma corrigido. Na maioria
das vezes, ela surge ao nos conscientizarmos do que foi equilibrado, ou ao
observarmos as mudanças positivas refletidas na nossa vida atual. Nós a
sentiremos na nossa alma e através dela, e ela se refletirá na nossa atitude,
ações e experiências. O equilíbrio do karma ruim cria o karma bom. Aí está a
beleza do equilíbrio. Além dos benefícios positivos que recebemos ao equilibrar
totalmente nosso karma, encontraremos inúmeros benefícios adicionais.
Quando equilibramos
um evento, ele influencia e afeta outros eventos e emoções correlatos. Podemos
constatar que várias outras situações se equilibram simultaneamente sem
qualquer esforço adicional. Isso é causado pela energia positiva que irradiamos
na nossa vida. Os melhores benefícios adicionais do equilíbrio é que ele nos
traz felicidade, paz interior e harmonia. Adquirimos conhecimento e sabedoria
espiritual, e estimulamos a evolução da nossa alma.
Exercícios de
Abertura
Ao compreender e
equilibrar o karma negativo que ocorreu em vidas anteriores, você pode fazer
aflorar emoções não resolvidas. É fundamental você usar a projeção da luz
branca quando começa a examinar o passado e o presente para entender seu karma.
No processo de
equilibrá-lo, é
sempre melhor deixar que seu eu superior lhe forneça a percepção interior e as
respostas. Seu eu superior pode explicar tudo que você vivencia e as razões da
existência do seu karma. Seu eu superior irá guiá-lo através do entendimento,
do equilíbrio e da correção do seu karma, e irá também ajudá-lo a progredir na
vida para adquirir conhecimento espiritual através das suas experiências.
Em todas as ocasiões
em que equilibrar seu karma, você precisa ser sincero com seus sentimentos.
Talvez você queira se recolher ao seu santuário interior para ficar em contato
com o modo como realmente se sente a respeito do karma que está querendo
equilibrar. Isso irá ajudá-lo a pôr a nu bloqueios emocionais, ou irá
mostrar-lhe qualquer relutância interior que é preciso remover antes de estar
pronto para atingir o equilíbrio.
Se você não estiver
pronto, existe sempre um bom motivo para isso. É possível que tenha que
vivenciar o karma com mais profundidade para compreendê-lo melhor, ou talvez
você precise apenas de reestruturar seus sentimentos e suas percepções. Trabalhe
com seus sentimentos da maneira que lhe for mais adequada. Deixe que eles o
ajudem a alcançar o
equilíbrio.
Se você souber -
interiormente - que está realmente pronto, deixe que seu eu superior o oriente
e lhe mostre a melhor e mais positiva maneira de equilibrar seu karma. Ouça sua
voz interior e siga seus sentimentos.
Recorra aos seus
poderosos recursos interiores e confie em si mesmo. Equilibre seu karma do modo
que você sinta ser mais certo, fazendo o que sua voz interior lhe aconselhar.
Mantenha em seu
diário um registro contínuo do karma que está equilibrando. Anote qual é o
karma e por que você o está equilibrando.
Isso vai ajudá-lo a
ver as razões subjacentes, e também a compreender seus motivos. Anote todas as
imagens de que tomar consciência em qualquer meditação futura. As imagens e os
símbolos irão revelar muitos aspectos do seu karma, bem como seus sentimentos a
respeito do assunto.
Se você se propuser a
equilibrar um karma comum com outra pessoa, anote as reações dessa pessoa ao
que você fizer. Registre todas as suas idéias, sentimentos, ações e reações a
eventos que possam ocorrer antes, durante e depois de você alcançar e
equilíbrio.
Quando o karma
estiver equilibrado, complete-o e aperfeiçoe-o através da correção. Registre
como o fez, e como se sentiu ao vê-lo perfeitamente corrigido. Quando o
processo de equilíbrio estiver concluído, anote todos os benefícios que
alcançou e tudo que aprendeu da experiência. Isso irá mostrar-lhe como a Lei
Universal do Equilíbrio se manifesta na sua vida, e também o modo como você
está evoluindo e aperfeiçoando sua alma.
QUARTA PARTE
A ILUMINAÇÃO
Descobrindo o Destino
Desde o início dos
tempos, as pessoas se fizeram a seguinte pergunta:
"Por que estou
aqui e qual é o meu destino?" Vagaram, erraram e buscaram a resposta,
tentando solucionar o mistério da existência e procurando o significado das
suas vidas. Viajaram através de experiências perseguindo seu objetivo,
adquirindo conhecimento a cada passo. Quanto mais pesquisavam, mais despertavam
sua consciência e descobriam que as respostas verdadeiras estavam dentro delas,
esperando apenas serem reconhecidas. Quando isso ocorria, as respostas se
revelavam. E uma vez aceitas, liberavam novos horizontes de percepção e
conhecimento. O caminho que seguimos para encontrar nosso objetivo nos conduz
numa rota real em direção ao nosso destino e à realização das metas que
decidimos alcançar nesta vida.
Nosso destino e nosso
darma são o motivo de termos escolhido a existência física. O destino abrange
as lições que decidimos aprender e o karma que resolvemos equilibrar. O darma é
o principal objetivo que nossa alma procura alcançar em cada vida. Descobrir
nosso destino e
encontrar nosso darma
é como observar uma rosa se abrindo, pétala por pétala. À medida que cumprimos
a jornada da vida, nosso destino desabrocha passo a passo, revelando nosso
darma através de experiências.
Ao perseguirmos o
darma, compreendemos a razão de estar aqui. Ao alcançá-lo, encontramos o
significado da vida e entendemos qual é a nossa finalidade. Ao expressar nosso
ddrma, atingimos o objetivo da nossa alma e nos tornamos conscientes de que ele
é uma dádiva que compartilhamos conosco e com todos os outros. Através do nosso
destino,
estimulamos a
evolução da alma e adquirimos conhecimento. Através do darma, obtemos sabedoria
espiritual e alcançamos níveis de iluminação.
O darma difere de uma
vida para outra, dependendo do que nossa alma decide experimentar e
aperfeiçoar. Escolhemos nesta vida o caminho que nos permitirá atingir nosso
destino. Criamos os eventos e as experiências que nos farão realizar nosso
objetivo. Em parte, nosso darma é determinado a partir do objetivo da nossa
alma em vidas anteriores e a partir das nossas ações e reações aos eventos e
experiências que nos aconteceram. Nosso destino pode ser uma continuação de
metas em vidas anteriores, nas quais, trabalhando através do karma, houve
interferência em nosso objetivo. Nosso darma é guiado pela sabedoria da nossa
alma ao criar as experiências atuais, e pelas escolhas que fazemos e decisões
que tomamos na vida presente.
Embora nosso darma
possa estar relacionado ou envolver o karma que precisamos equilibrar em geral
ele é o clímax de esforços e realizações.
Nosso darma pode ser
um objetivo central combinado a outras realizações, e pode abranger desde
sermos uma boa pe o mundo. O darma não precisa ser uma meta idealista, nobre ou
espiritual. Pode ser algo voltado para o mundo físico. O valor do darma pelo
modo como nos sentimos em relação a nós
mesmos e o que queremos realizar. Nosso darma é especial para nós e ajuda na
evolução da nossa alma, permitindo que vivenciemos e desenvolvamos aspectos
superiores. Seja qual for o caminho que sigamos, todas as estradas nos conduzem
ao nosso destino. Descobrimos o caminho escolhido por nós para alcançar o darma
de duas maneiras. Algumas pessoas insistem em fazer as coisas do modo mais
difícil e opor-se ao
destino, em vez de
seguir o fluxo da maré. Se você escolheu um caminho pedregoso, terá que
descobrir através dos mistérios que toldam seu destino para saber para onde sua
vida o conduz. Observe a maneira como sua vida progride e como você se sente a
respeito das suas metas.
Examine as razões que
o levam a desejá-las, e como se sente quando chega a atingi-las.
Se você tem que lutar
por tudo que quer, e se tudo que você quer foi determinado ou dirigido por
outras pessoas, você não está bem sintonizado com sua natureza espiritual e não
segue o caminho que o liga ao seu destino e ao seu darma. Se perceber que está
alcançando o infortúnio e o desespero, em vez de felicidade e realização, você
está perseguindo um objetivo que se opõe ao seu destino. Cada escolha que
fez no passado, e cada escolha que faz
no presente, afeta e altera seu destino, levando-o para mais perto do seu darma
a cada passo da sorte.
Se estiver seguindo
um caminho contrário àquele que sua alma deseja percorrer, você irá vivenciar
problemas que crescerão, tornando-se cada vez mais sérios, até você retornar ao
caminho certo. No início, você poderá tomar isso por karma; contudo, se
examinar com atenção, verá que está preso num padrão negativo e seguindo o
caminho errado.
Os eventos da vida
que parecem fugir ao seu controle demonstram como você está honrando os
compromissos e acordos que firmou antes de nascer.
Quando percebe por
que tais eventos ocorrem, e identifica seus sentimentos em relação a eles, você
reconhece a de rumo, durante o curso dessas experiências, você encontrará o
caminho de volta ao seu percurso.
Descobrir o destino é
encontrar o caminho certo. Para saber se seu caminho é o adequado, consulte
seus sentimentos e confie no seu conhecimento interior. Você identifica
intuitivamente a direção do seu destino seguindo os sentimentos que o conduzem
à sua verdade. Quando estamos no caminho correto, nós o sentimos, num nível
profundo e espiritual, em nosso interior. Sabemos que nosso objetivo e nossa
realização são as coisas certas para nós, não importa o que outra pessoa diga
ou pense. Somos guiados por um senso de direção inato e pela nossa sabedoria espiritual.
Quando escolhemos
percorrer um caminho claro e brilhante, podemos descobrir nosso darma ao
observar o que vem facilmente a nós e o que gostamos de fazer. Se seguimos a
direção do nosso destino, as coisas que queremos ou das quais precisamos parecem
flu para nós sem qualquer esforço. Embora tais coisas sejam amiúde recompensas
por realizações em vidas passadas, elas são também uma boa indicação do caminho
que escolhemos para alcançar com mais facilidade o nosso darma. Quando
acompanhamos o fluxo do destino, vivenciamos uma consciência natural do nosso
objetivo.
A diferença entre o
darma e as recompensas de vidas anteriores é o modo de nos sentirmos com
relação a eles no presente e a importância que a eles atribuímos. As
realizações passadas nos trazem prazer e felicidade, e sabemos apreciá-las. O
darma pode s se baseia nas realizações de vidas anteriores e em nossas
conquistas atuais, mas é mais um respeito e uma dedicação pelo objetivo que nos
leva adiante. O darma é a experiência de buscar e encontrar os tesouros da
nossa alma. É uma busca alegre e muito gratificante daquilo que queremos
alcançar.
Encontrar nosso darma
é encontrar nossa posição ideal no mundo. Ao perseguir um objetivo, estamos
sintonizados com a nossa natureza espiritual e em harmonia com ela. Durante o
processo, aprendemos a respeito de nós mesmos e crescemos espiritualmente.
O darma é sempre algo
positivo, mesmo que tenhamos de nos esforçar e trabalhar arduamente para
alcançá-lo. Sentimos uma satisfação interior quando estamos orientando esforços
a fim de atingir nosso darma.
Apreciamos o que
estamos fazendo a cada momento e isso nos traz alegria e realização em todos os
níveis. Quando alcançamos nosso darma, evoluímos para níveis mais elevados de
consciência e iluminação.
Exercícios de
Abertura
1- Exercício.
A resposta sobre qual
é o seu objetivo pode ser encontrada no presente. Seu darma é o que você está
fazendo agora com a sua vida ou o que pretende ainda fazer com ela. Aquilo que
já realizou pode ser um degrau para o seu darma. Suas experiências,
sentimentos, interesses e
seu trabalho ou
profissão apontam sem exc para o seu objetivo.
Você pode descobrir
seu darma examinando as respostas ao Questionário de Pistas Atuais,
especificamente as seções "A Profissão e o Emprego", "Traços de
Personalidade e Características", "Os Amigos e a Família" e
"Interesses, Talentos e Hobbies". Suas respostas lhe mostrarão o
destino e como alcançar seu darma.
2- Exercício.
As questões
fundamentais da sua vida e as influências de vidas anteriores que você definiu
no Capítulo 16, "Pagamento das Dívidas do Passado"; mostrarão como
você está seguindo o caminho que escolheu para alcançar suas metas. Muitas
pistas na sua vida revelam seu destino e seu darma. As lições que você escolheu
aprender, assim como o karma que decidiu equilibrar, vão lhe proporcionar
valiosas percepções intuitivas.
Se você estiver
lidando com questões negativas, olhe para o lado positivo delas, e obterá um
grande indício para parte do seu objetivo. O mais importante é como você se
sente com relação às suas experiências, bem como ao valor delas. Ao aprender as
liç… destino.
3-Exercício.
Para descobrir qual é
o seu darma nesta vida, examine o que você realmente deseja fazer e o que o
torna feliz. Embora a busca da felicidade seja um direito a todos garantido
pelas leis terrestres, é também um direito de nascença da sua natureza
espiritual. Faça no seu diário uma lista de todas as suas esperanças, desejos,
sonhos, planos, metas. Entre em contato com seus sentimentos a respeito deles,
e anote por que deseja alcançá-los e por que lhe são importantes. Observe como
alguns deles se relacionam e se baseiam um no outro. Isso irá
proporcionar-lhe
muitas percepções intuitivas sobre si mesmo e lhe dirá por que você escolheu a
experiência terrestre para realizar o seu darma.
Mencione a coisa que
mais gostaria de fazer. Se a considerar muito difícil ou impossível, abandone
seus impedimentos e liberte-se para alcançá-la. Entre no nível Alfa e deixe
seus pensamentos e sensações fluírem com o que você deseja fazer. Permita-se é
perseguir e alcançar o que a gente realmente quer. Veja-se alcançando seu
objetivo e observe como se sente a respeito.
Se você já estiver
fazendo o que deseja, estenda-se ainda mais a respeito. Registre no diário o
que experimentou no devaneio. Seus desejos refletirão seu darma, e você pode
estar mais perto de alcançá-lo do que pensa.
Caso você sinta que o
que deseja é mesmo inatingível nesta vida, examine as experiências que se
relacionam com o que você pretende e que podem ajudar a consegui-lo. Anote no
seu diário os eventos que conduzem ao que você quer ou que sejam semelhantes, e
relacione-os com os seus desejos. A maneira como suas experiências se
relacionam com o que você realmente quer realizar, e a maneira como você se
sente a respeito delas, podem lhe fornecer várias pistas sobre qual é o seu
darma.
Você pode estar
formando a base do seu darma numa vida futura, ou pode estar a apenas um passo
de reconhecê-lo. Talvez seja preciso observá-lo a partir de uma perspectiva
diferente para conseguir vê-lo com clareza. As semelhanças nas suas
experiências e as ligações lhe proporcionarão a percepção de que talvez você já
tenha começado a realizar o seu darma.
Se você sentir que
está prestes a alcançá-lo, use sua lista do número 3 como background e anote as
coisas que fluem naturalmente para sua vida. Inclua os ensinamentos que obteve
e que seguem a direção das suas esperanças, desejos, sonhos, planos e metas.
Anote os eventos e as experiências que fazem você se sentir no caminho certo e
aquelas que o levam na direção do que você quer realizar. Registre as situações
em que se sente feliz, à vontade e natural, bem como aquelas que o fazem
sentir-se realizado. Esta lista se expandirá a partir de suas listas anteriores
e lhe mostrará que você já possui a consciência do seu objetivo. Observe como
algumas das suas experiências influenciaram e afetaram novas experiências.
Repare como as emoções formaram suas decisões. Essa lista revelará os passos
que você deu no seu caminho e as coisas que já realizou e que o levaram mais
perto de alcançar seu objetivo.
4- Exercício.
Você poderá ter
vários objetivos a realizar nesta vida, mas em geral há uma meta bastante
específica ou uma realização muito elevada a que sua alma aspira. Releia suas
listas e respostas anteriores. Enquanto examina essas notas, você poderá
descobrir que vários itens afloraram em todas as listas e se definiram com mais
clareza à medida que você acrescentou novas informações e tomou consciência de
uma quantidade maior de percepções intuitivas.
Registre no seu
diário onze metas que lhe sejam muito importantes, podendo ser esperanças,
desejos, sonhos, planos ou anseios. Inclua aquelas a que você dá mais valor, as
que estão em andamento, as que você já realizou, e aquelas que você sente serem
e Essas metas podem ser físicas, mentais, emocionais ou espirituais.
Podem mostrar
experiências, lições, karma ou coisas que você gostaria de melhorar. Podem
refletir seus mais íntimos pensamentos e sentimentos.
Escolha sete metas na
lista que você sente serem seu darma nesta vida. Registre no diário por que
você se sente destinado a alcançá-las, e o que o motiva. Anote todos os passos
que já deu no sentido da sua realização. Isso lhe dará ainda mais informações, pois
revela importantes pistas e percepções intuitivas do seu destino e do seu
darma.
Examine
cuidadosamente e com atenção essa lista de sete itens.
Circule a meta que se
sente mais disposto a realizar. Aquela que você circulou é a meta fundamental
da sua alma - seu darma. As outras seis são as metas secundárias da sua alma -
seu destino. Elas mostram as lições particulares que você escolheu aprender e o
karma que decidiu equilibrar e que são extremamente importantes para você
adquirir conhecimento e evoluir nesses níveis. Os outros itens da sua lista
mostram recompensas de vidas passadas e o que você voltou para usufruir no
nível físico.
VOCÊ É O MESTRE DA
SUA SORTE
Você controla sua
vida e seu destino. Cada evento que você encontra foi escolha e criação sua.
Sua vida atual foi formada por seus pensamentos, talhada por seus sentimentos,
e moldada a partir dos eventos e emoções das suas vidas anteriores. Toda
experiên possa ter tido e toda emoção que você possa ter sentido levaram-no
para mais perto de alcançar a perfeição da sua alma.
Você se esforçou para
ser o que é através do processo de evolução da alma durante suas encarnações
físicas. Ao olhar para onde está agora, talvez em relação a onde quer estar no
futuro e onde esteve no passado, você irá descobrir que o lugar perfeito p o
presente. O presente é a base para o futuro e a raiz vinda do passado. Ao viver
no presente cada momento de cada vida, sendo fiel às suas origens e aos seus
sentimentos, você está respeitando sua espiritualidade e honrando sua vida.
Você está abraçando quem você foi antes, quem é hoje, e quem será mais tarde.
Viver no aqui e
agora, em todas as suas vidas passadas e futuras e também na presente, é
intemporal.
Seu destino existe
aqui e agora, no presente. Você está onde quer e onde foi destinado a estar em
todas as épocas da sua vida, mesmo quando se sente perdido ou não tem certeza
do passo seguinte. 'Talvez tudo que você tenha a fazer é olhar à sua frente
para ver o caminho. Talvez tenha apenas começado sua busca para encontr própria
busca poderia ser a
direção que o conduz
ao darma. Ao tentar compreender a razão da sua vida, você descobre seu
objetivo. Ao esforçar-se para alcançar seu darma, realiza seu destino.
Talvez você já esteja
no caminho para o darma, observando seu destino desabrochar passo a passo,
exatamente como a rosa se abre, pétala por pétala, num ritmo todo peculiar,
revelando-se de um modo natural. Talvez você já tenha alcançado o darma, e tudo
que tem a fazer é reconhecê-lo e aceitá-lo. Talvez já tenha encontrado o darma,
e a rosa esteja totalmente aberta, exibindo uma linda flor no apogeu.
Exercícios de
Abertura
1- Exercício.
Entender por que você
escolheu seu darma e descobrir a direção do caminho que o levou a ele no curso
do seu destino, responderá a pergunta de por que você está aqui e o que estava
destinado a fazer com sua vida nesta encarnação. Você é o úni responder a esta
pergunta.
Procure dentro de si
mesmo e encontrará a resposta.
Entre no nível Alfa e
deixe que seu eu superior o guie através de uma meditação que libertará o
conhecimento e lhe mostrará a verdade que existe no seu íntimo. Concentre-se na
imagem de uma rosa e observe-a abrir-se, pétala por pétala, revelando o
conhecimento que existe no seu interior. Projete-se na rosa enquanto ela se
abre. Deixe-se transformar
na rosa e sinta-se
liberando o conhecimento e a verdade que existe dentro de você. Observe como
sua consciência desabrocha passo a passo, enquanto a rosa se abre pétala por
pétala. A rosa é um símbolo oculto de conhecimento e verdade interior, que se
abre e responde ao seu desejo íntimo de verdade e saber Escreva no seu diário
tudo que vivenciou e aprendeu ao liberar seu conhecimento e encontrar a verdade
dentro de si.
2- Exercício.
Nas meditações que se
seguem, deixe seu eu superior guiá-lo enquanto você explora os caminhos
percorridos no passado e no presente, bem como o que irá percorrer no futuro e
que o conduzirá à realização do seu darma. Essas meditações se fundem entre si
e lhe mostram a direção do seu destino de um modo que flui livremente e lhe
permite descobrir por que escolheu seu darma. Após cada meditação, anote tudo
que tenha vivenciado, explorado e de que tenha tomado consciência.
Descreva o que seu eu
superior lhe mostrar, o que lhe disser, e o lugar para onde ele o conduzir
Perscrute suas vidas passadas para ver por que escolheu o seu darma. Deixe sua
mente fluir através dos objetivos que você está perseguindo nesta vida. Deixe
que imagens das origens do seu darma presente em vidas passadas venham à tona,
e procure ficar consciente das influências de vidas anteriores que emoções que
lhe revelam por que você escolheu o seu darma, e como elas formaram o caminho
que você segue agora para encontrar seu objetivo. Observe como o caminho que
você seguiu no passado o trouxe ao seu caminho atual. À medida que você for se
tornando consciente dos eventos e emoções de
vidas anteriores que
formaram as etapas do seu destino, e os relacionar com suas experiências
atuais, você encontrará a resposta para a razão de estar aqui.
Examine onde você se
situa na sua vida presente. Retroceda ao passado nesta vida para ver o caminho
que seguiu e que o conduziu ao seu objetivo. Ao observar a direção que tomou,
você perceberá que suas escolhas, decisões e até mesmo eventos aparentemente
não relacionados estão ligados ao caminho que o conduz à realização do seu
darma. Ao contemplar a direção que seguiu para chegar ao seu destino, e ver
como todos os passos que deu no presente formaram o caminho na direção do seu
darma, você encontrará a resposta para a pergunta sobre o que estava destinado
a fazer nesta encarnação.
Olhe para o futuro e
veja os passos que se formaram a partir dos seus passos em vidas passadas e na
vida atual. Observe como cada passo o levou de uma experiência a outra, e como
todos conduzem, em última análise, à realização da sua alma nesta vida. Ao
olhar na direção que percorreu do passado ao presente, você verá também os
passos à frente que ainda devem ser percorridos e descobrirá como alcançar o
seu darma.
Observando onde
esteve, onde está agora, e para onde vai, você encontrará a resposta para a
pergunta de por que sua alma escolheu reencarnar e os motivos por que você
percorre o caminho que está seguindo.
Olhe além da
expressão física do seu darma para ver o verdadeiro objetivo nele contido. Ao
encontrar o significado espiritual do seu darma, você descobrirá o que sua alma
deseja realizar. Ao compreender como sua alma se expressa através do darma,
você se verá adquirindo sabedoria espiritual e alcançando níveis superiores de
iluminação.
Olhe além da natureza
física da sua marcha no passado, presente e futuro, observada na sua meditação,
e descubra o caminho do conhecimento quê o leva à sua alma e a horizontes mais
elevados de evolução. O caminho de espiritualidade que sua alma percorr
expansão da consciência e à iluminação. Deixe que seu eu superior o guie
enquanto você percorre o caminho. Cada passo seu vai lhe fornecer respostas a
questões que você ainda não abordou e respostas a questões que nem mesmo lhe
ocorriam antes. Releia todas as notas que escreveu e todas as percepções
intuitivas que adquiriu durante as meditações. Ao reuni-las, você estará
contemplando uma imagem completa do seu destino e do seu darma nesta vida. Você
verá como ela se formou, porque a escolheu, e para onde está indo com ela. As
informações que obteve lhe mostrarão que você é o dono da sua sorte. O
conhecimento que adquiriu irá mostrar-lhe como sua alma se expressa e como você
está estimulando a evolução dela. Você descobrirá os tesouros contidos dentro
da alma ao olhar para dentro de
si mesmo e encontrar
sua verdade.
19 - Sua Essência de
Energia
O desejo de verdade e
conhecimento é o primeiro passo no seu caminho em direção à sabedoria e à
iluminação. A medida que descobre a verdade e toma consciência do seu
conhecimento interior, você começa a seguir o caminho que o leva à compreensão
da sua verdadeira natureza espiritual.
Prosseguindo por esse
caminho, você aumenta sua sabedoria espiritual com a luz do entendimento, e
reconhece sua alma como a energia imortal e eterna que você é.
Quando começa a
compreender sua natureza espiritual, você começa a entender como a energia da
sua alma se expressa e se manifesta em suas encarnações físicas. Ao reconhecer
as energias da sua alma, você compreende a si mesmo e às suas experiências.
Voc…
A energia é, foi e
sempre será. Tudo é composto por vibrações de energia, que se revelam sob
várias formas e expressões. Você é energia espiritual encarnada em forma
física. Dentro da sua essência existem camadas e níveis de energia e
consciência. Seu eu interior é a vibração energizada de crenças e sentimentos.
Seu eu é a vibração energizada da verdade e do conhecimento. Sua alma é uma
vibração de energia pura de consciência e iluminação, que se expressa pelas
energias do eu interior e do eu superior manifestando-se através das suas
experiências.
Cada vibração de
energia possui propriedades e qualidades únicas. Ao mudar seu nível de vibração
de energia, você se torna consciente dessa vibração particular e entra em
sintonia com ela, compreendendo suas propriedades e qualidades. Elevar seu
nível mais elevados de energia e a liberar sua verdade e conhecimento
interiores. Quando você avança na direção de vibrações mais elevadas de energia
espiritual, obtém o verdadeiro entendimento da sua alma e da natureza das suas
experiências.
SUA PIRÂMIDE DE PODER
Você se expressa
através da sua natureza individual e única, e vivência um nível diferente de
consciência em cada vibração de energia. Cada nível de energia forma a base e a
estrutura de níveis mais elevados de consciência. Sendo energia espiritual,
você possui o poder de
influenciar, afetar e
alterar a energia. Suas crenças formam a base de como você influencía e afeta a
energia que cria suas experiências. Você canaliza, muda e orienta energia
através dos seus sentimentos e pensamentos. Suas crenças, pensamentos e
sentimentos determinam tudo que você vivencia e o modo como a energia se
manifesta na sua vida. A maneira como você percebe suas experiências molda sua
realidade física e cria a estrutura da sua consciência espiritual.
Seus sentimentos são
formados por suas crenças e se manifestam na expressão das suas experiências.
Seus pensamentos são criados a partir dos seus sentimentos e das suas
experiências, e se transformam em verdade e conhecimento. Essa verdade e
conhecimen transformam em sabedoria e iluminação. À medida que você compreende
seus sentimentos,
pensamentos e
experiências, adquire uma consciência mais ampla. Dentro dessa consciência,
você descobre a essência da sua alma e compreende sua natureza espiritual.
A energia se acumula
e cresce sobre si mesma, desenvolvendo-se e se transformando em poder. Como
você é energia, também se acumula através das energias do seu eu interior, do
seu eu superior e da sua alma. Você começa com seu eu interior entrando em
contato com seus sentimentos.
Quando entra em
contato com seus sentimentos e compreende suas reações às experiências, você se
torna consciente da sua verdade interior. E quando aceita sua verdade interior,
seu conhecimento aumenta e você expande sua consciência.
À medida que continua
a levar sua vibração de energia a um nível mais elevado de consciência, você se
sintoniza com seu eu superior. Com a vibração de energia desse eu superior e da
sua consciência ampliada, você constrói o poder de adquirir o conhecim
espiritual através de experiências, poder que se expande na consciência da sua
alma. Sua
consciência é então
filtrada através dos seus pensamentos, sentimentos e conhecimento, sendo
compreendida em todos os níveis de energia.
À medida que sua
consciência continua a crescer e se expandir, você vivencia as energias como um
processo natural e fluido que ascende em espiral através de escalões mais
elevados de consciência, em harmonia e no mesmo ritmo que o entendimento.
Quando eleva seu nível de consciência para compreender a vibração de energia da
sua alma, você obtém a consciência espiritual. Essa consciência habilita-o a
ver através dos aspectos físicos, bem como das expressões dos seus sentimentos,
pensamentos e experiências com a total sabedoria do entendimento, que é a
iluminação. Daí se forma a sua pirâmide de poder.
As vibrações de
energia do seu eu interior, do seu eu superior e da sua alma são degraus para a
verdade, ascendendo na direção da iluminação. Os degraus formam a base e
fornecem a estrutura para você adquirir conhecimento e elevar sua consciência a
níveis mais elevados durante sua encarnação física. Esses degraus de consciência
estão em harmonia com um nível ainda mais elevado de energia que funde seu
conhecimento numa unidade de compreensão.
CAMADAS E NÍVEIS DE
ENERGIA E CONSCIÊNCIA
As energias e
expressões do seu eu interior, do seu eu superior e da sua alma estão dispostos
em camadas de energia e consciência dentro de você.
Cada uma dessas sete
camadas é conhecida como um chakra, que é uma espiral de energia vibrando em
determinada freqüência correspondente a um nível particular de consciência.
Cada chakra expressa sua natureza e qualidades individuais em diferentes níveis
de consciência, regendo o que você vivencia em cada vibração de energia. Dentro
das vibrações dos seus inúmeros aspectos e das suas experiências encontra-se um
mundo de conhecimento e consciência.
As camadas de energia dos seus chakras são
representadas pelas energias das sete cores do arco-íris. Simplificando suas
expressões, bem como o que você vivencia em cada nível de consciência , observe
o arco-íris como ondas de energias que vibram segund vibração enquanto as
energias se fundem, fluem e se expandem uma na outra.
O arco-íris começa
com a cor vermelha, que vibra com energias físicas e forma sua percepção da
realidade. Ele flui para a cor laranja, que vibra com energias emocionais.
Essas duas cores formam, em conjunto, a essência dos seus sentimentos e da sua
rea seu eu interior.
O arco-íris continua
com a cor amarela, que vibra com energias mentais e pensamentos, sendo o nível
inicial do nosso conhecimento interior. Depois se expande na cor verde, que
vibra com energias e crescimento espirituais, sendo uma expressão mais eleva
físicas e espirituais. O azul vibra por energias astrais, representando o
nosso conhecimento motriz. O anil vibra
com energias etéreas, e é nossa consciência numa estrutura espiritual mais
elevada de sabedoria e compreensão. Essas cores formam a essência do
conhecimento, bem como a energia e a consciência do seu eu superior. A cor
violeta no alto do arco-íris vibra com as energias da nossa alma, constituindo
nossa consciência espiritual. Em conjunto, as vibrações e expressões das cores
do arco-íris formam uma essência de energia. A névoa branca acima do arco-íris
vibra com energias universais, gerando nossa ilustração. Essas
são as mesmas
energias que percorremos, no sentido inverso, ao encarnar num novo corpo
físico.
A energia da nossa
alma flui dentro e através de cada nível da nossa consciência durante a
encarnação atual. Nossa alma assume uma expressão física de energia dentro das
vibrações do eu interior e do eu superior, manifestando-se nas nossas
experiências e através delas. As energias da alma participam das energias
físicas que nos circundam durante a encarnação atual, transcendendo-as. Através
da consciência física e espiritual, absorvemos e filtramos conhecimentos à nossa
maneira individual de compreensão, expressando nossa consciência nas nossas
experiências. À medida que amplia sua compreensão das experiências, bem como
seu conhecimento, você evolui para níveis e vibrações ainda mais elevados de
energia e consciência.
Exercícios de
Abertura
Para que você possa
compreender totalmente sua essência de energia, é preciso vivenciá-la. As
palavras podem explicar os princípios básicos, mas o entendimento requer o
conhecimento da experiência. Você já sentiu muitas vezes essa energia ao entrar
no nível Alfa, e ao influenciar as vibrações de energia através dos seus
sentimentos e idéias. Você
vivenciou o fluxo de
energização cada vez que ergueu suas energias a um nível mais elevado de
consciência. E sentiu as vibrações de alteração de energia quando percorreu as
cores do arco-íris.
As Camadas de Energia
Entre no nível Alfa e
sinta a diferença no seu nível de consciência dentro de cada cor do arco-íris.
Observe o que você vivencia dentro de cada energia de vibração das cores. Isso
irá ajudá-lo a compreender o que cada um dos seus chakras influencia e rege.
Preste bastante atenção à mudança nas vibrações de energia e sinta no fluxo de
energia à medida que eleva seu nível de consciência. (É possível que você
também queira rever a visualização do arco-íris no Capítulo 3: "Travando
Conhecimento com a Mente Subconsciente" .)
À medida que você
começa a absorver as energias do vermelho e a entrar no nível Alfa, observe
quão relaxado está seu corpo, e quão consciente está sua mente. Quando entra em
sintonia com as energias do seu eu interior e com seus sentimentos, você
consegue sentir o ritmo no fluxo de energia ao perceber e absorver as energias
da cor amarela. Ao elevar seu nivel de consciência para sentir e vivenciar
vibrações superiores de energia, repare como seu corpo está muito mais relaxado
e como sua mente fica muito mais consciente.
Ao absorver as
energias da cor verde do arco-iris, concentre sua consciência nas energias do
seu eu superior. Quando sentir as vibrações de niveis mais elevados de energia,
você se sintoniza com as energias do seu conhecimento espiritual e com a cor
azul. Sinta o ritmo gradual no fluxo de energia à medida que continua a elevar
sua consciência para vibrações ainda mais altas de energia, absorvendo então a
cor anil.
Conforme ascende
através das energias do arco-iris e eleva seu nivel de consciência, você
penetra e absorve as energias da cor violeta enquanto se expande nas energias
da sua alma.
Registre no seu
diário tudo que vivenciou em cada nível individual de consciência e energia nas
cores do árco-íris. Isso irá ajudá-lo a compreender as energias existentes no
seu interior, bem como a maneira pela qual a energia se expressa através de vo
experiências. Anote como
se sentiu ao ampliar
a consciência das suas vibrações de energia e como vivenciou o fluxo de
consciência entre as vibrações de energia de cada cor. Isso irá ajudá-lo a
entender como sua alma transcende as energias físicas e viaja através das
energias espirituais.
Os Níveis de Consciência
Sua essência de
energia começa com seus sentimentos, irradiando-se e expandindo-se através de
níveis mais elevados de energia. Quando se concentra nas energias do seu
interior e dos seus sentimentos, e eleva sua consciência, você entra em sintonia
com as energias do seu eu superior e do seu conhecimento. Ao adquirir e aceitar
seu conhecimento,
você se sintoniza com
níveis ainda mais elevados de consciência e de vibrações espirituais de
energia, e se torna consciente das energias da sua alma e da sua essência
espiritual.
A meditação da vela,
que se segue, irá ajudá-lo a elevar a consciência acima das energias físicas
concentrando sua atenção nos aspectos superiores de energia existentes em você.
A concentração em níveis mais elevados de consciência vai colocá-lo em con
íntimo com as
energias e expressões
espirituais do eu interior e do eu superior, e também irá ajudá-lo a se
sintonizar com as vibrações de energia da sua alma e da sua verdadeira natureza
espiritual. O centro da chama representa seu eu superior. A aura, que é a
essência de energia da chama, representa sua alma. Antes de começar, acenda uma
vela branca e entre no nível Alfa.
Olhe para o centro da
chama. Concentre sua atenção e sua consciência no interior da chama e à sua
volta. Conforme concentra seus pensamentos na chama e começa a sentir a
energia, você se concentra também na sua consciência pessoal e vai adquirindo
consciência das energias que possui no seu interior.
Olhe para o centro da
chama. Sinta a energia dentro de você à medida que penetra um nivel mental mais
consciente. Sinta-se expandindo num nivel mais elevado de consciência enquanto
entra em sintonia com as energias dos seus sentimentos. Enquanto continua a
olhar para o centro da chama, você começa a sentir as vibrações de energia do
seu eu interior. Começa a se concentrar nas energias dos seus sentimentos e
continua a elevar suas vibrações de energia a um nivel mais consciente.
Sinta a energia que
emana do interior do centro da chama. Tome consciência da energia positiva que
emana de dentro de você Sinta a energia que se irradia do centro da sua
consciência. Deixe que as energias do seu eu interior e dos seus sentimentos se
expandam e fluam para um nivel mais elevado de consciência. Torne-se cada vez
mais consciente da sua fonte de energia interior e sinta a energia à medida que
ela vai se expandindo dentro de você.
Quanto mais
consciente você se torna da energia do seu eu interior, mais você fica em
contato com seus sentimentos. Você se sente totalmente sintonizado com o eu
interior e está bem consciente da sua fonte interior de energia. Você está mais
consciente dos seus verdadeiros sentimentos, o que o conduz à verdade e ao
conhecimento que possui dentro de si.
Entre em contato com
a consciência natural do seu eu interior a seu próprio modo e da maneira que
lhe for mais adequada.
Sintonize-se mais com
as vibrações do eu interior e adquira mais consciência dos seus sentimentos
internos. Entre no centro do seu consciente e perceba as vibrações de energia
que formam o inicio da sua essência espiritual. Conscientize-se da luz e da
vida existentes dentro de você, que começam no interior da sua alma e se
irradiam e expandem à sua volta.
Olhe para a chama da
vela. Concentre sua atenção e sua consciência nessa chama. Integre-se na energia
que flui da chama. Comece a elevar suas energias a um nivel superior de
consciência. Sinta-se alcançando um nivel mental mais consciente. À medida que
olha para a chama da vela e sente sua energia, você começa a sentir as energias
da verdade e do conhecimento abrindo-se no seu intimo e expandindo-se para
niveis ainda mais elevados de energia e consciência.
Concentre-se na
energia que existe dentro de você e comece a sentir as vibrações de energia da
sua verdade e do seu conhecimento interiores.
Comece a sentir as
vibrações de energia do seu eu superior. Torne-se mais consciente da energia
positiva que emana de dentro de você irradiando-se através da sua verdade e
conhecimen interiores. Sinta a energia que emana de uma vibração superior de
verdade e conhecimento no seu intimo. Sinta a vibração de energia do seu eu
superior e torne-se cada vez mais consciente da energia que emana e se irradia
desse eu superior. À medida que se sintoniza mais com seus niveis superiores de
energia e consciência, você se expande na consciência total do seu eu superior.
Sinta o aumento das
vibrações de energia do conhecimento dentro de você. Concentre-se na sua fonte
de conhecimento e verdade interiores para atingir niveis ainda mais elevados de
energia e consciência. Quando sente a energia da sua verdade e conhecimen do eu
superior e da sua fonte de conhecimento e verdade interiores.
Quanto mais se torna
consciente da sua fonte superior de energia, mais você fica consciente do seu
contecimento espiritual. Fica mais consciente da verdade e do conhecimento que
possui dentro de si e reconhece a verdadeira consciência da sua experiência e
conhecimento.
Você compreende
totalmente os sentimentos relacionados às suas experiências. Quando passa a
compreender seus sentimentos, você fica mais consciente da verdade contida no
seu conhecimento.
Torne-se mais
consciente das vibrações de energia do seu eu superior a seu próprio modo e da
maneira que lhe for mais adequada.
Torne-se mais
consciente da verdade e do conhecimento que possui dentro de si. Sintonize-se
cada vez mais com a consciência do eu superior, e sinta a energia que emana e
se irradia desse eu superior, expandindo-se na consciência da sua alma.
Olhe em torno da
chama da vela para a aura de energia à sua volta. A aura, essência de energia
da chama, começa no interior e se irradia do seu centro, do mesmo modo como a
energia e a expressão da sua alma começa dentro de você e se irradia do centro
dos seus sentimentos, flui para seu conhecimento, e então se expande espiritualmente,
formando sua essência de energia. Concentre sua consciência na energia da aura
que se forma na chama. Focalize essa consciência na essência da sua energia
individual. Tome conhecimento da energia pura e positiva que emana de dentro de
você e se irradia e se expande à sua volta. Comece a sentir a energia que emana
da sua alma. Sinta as vibrações puras e positivas que
emanam do seu intimo
e se irradiam através da sua essência de energia.
Concentre sua
consciência na sua essência de energia. Torne-se consciente das vibrações de
energia da sua alma. À medida que fica consciente da essência de energia que
começa no seu interior e se expande e se irradia à sua volta, você passa a
sentir um movimento cálido e fluido vibrando por dentro. É como o latejar de uma
pulsação, distribuindo energia e consciência no seu interior e à sua volta.
À medida que você
começa a sentir sua essência de energia por dentro e à sua volta, você se torna
cada vez mais consciente de que é um ser espiritual. Adquire mais consciência
das suas energias espirituais que transcendem as energias fisicas. Mergulhe
totalmente na pura vibração de energia da sua alma. Sinta-a expandir-se dentro
de você e irradiar-se do seu centro.
Quando olha para a
energia e a luz que emanam e se irradiam da chama da vela, você fica consciente
da luz e da energia que começa dentro da sua alma e emanam e se irradiam do
âmago da sua consciência. Passa a saber que você é a energia da luz, e também a
verdadeira essência da sua alma. Quanto mais você se torna consciente da sua
alma, mais a chama adquire maior brilho.
Torne-se mais
consciente da sua alma e da sua essência de energia a seu próprio modo e da
maneira que lhe for mais adequada.
Sintonize-se mais com
a pura vibração de energia da sua alma.
Esforce-se para adquirir
cada vez maior consciência da sua verdadeira natureza espiritual. Visualize e
sinta sua essência de energia.
Feche os olhos e
medite, permanecendo bem consciente da vibração de energia da sua alma.
Quando terminar a
meditação, respire profundamente. Ao inalar, absorva todo o conhecimento de que
tomou consciência. Traga para dentro de si toda a consciência e todo o
entendimento da sua alma e da sua essência de energia. Ao exalar, filtre o
conhecim e a compreensão na sua mente consciente, com o total entendimento de
tudo que sentiu e
vivenciou durante a
meditação.
Registre no seu
diário tudo que experimentou e ficou conhecendo.
Inclua o que
vivenciou nas energias do seu eu interior, seu eu superior e sua alma. Anote
seus sentimentos sobre o eu interior, sua consciência do eu superior e as
percepções da sua alma de energia. Assinale todas as imagens e percepções
intuitivas de que tomou consciência durante a meditação.
A meditação da vela
lhe permite ficar mais consciente das energias do eu interior, do eu superior e
da essência da sua alma. Meditar sobre a chama da vela vai ajudá-lo a alcançar
um nível mental mais espiritual, pela concentração da sua consciência nas
existentes no seu íntimo. À medida que eleva suas vibrações de energia e seu
nível de consciência, você aumenta a compreensão dos seus sentimentos, das suas
experiências e do seu conhecimento. Isso lhe oferece a oportunidade de expandir
ainda mais a sua consciência.
Quando toma maior
consciência e se sintoniza mais com as vibrações de energia do seu eu interior,
seu eu superior e sua alma, você se conscientiza mais da verdadeira natureza
das suas experiências. Ao fundir as energias dos seus sentimentos, da sua
compreensão e da sua consciência na sabedoria total do entendimento, você se
torna consciente da essência da sua alma e da sua espiritualidade.
Quando compreende as
energias que compõem a sua essência, e une as energias numa harmonia de
entendimento, você se permite sentir, saber e ficar consciente da sua alma e da
verdadeira natureza da sua espiritualidade num nível mais elevado de verdade.
Isso forma a base da sua iluminação.
20 - A Verdadeira
Natureza da Sua Espiritualidade
Sua verdadeira
natureza é a de um espírito livre, envolto nas vestes terrenas de um corpo
físico. Sua alma se adapta às energias físicas que lhe permitem estar num
ambiente físico. A reencarnação é vivenciada para que possam ocorrer o
equilíbrio do karma, o aprendizado das lições da vida e a realização de
objetivos e metas levarão sua alma a níveis mais elevados de consciência. Em
cada encarnação, você adquire conhecimento que o capacita a expressar sua
espiritualidade durante a experiência terrestre.
A reencarnação é um
degrau do caminho que conduz à perfeição da sua alma. Através do processo de
desejo de verdade e sabedoria, você eleva seu nível de consciência e se ergue
acima dos limites e restrições das energias físicas. Essa consciência o habil
temporariamente as energias de uma existência física.
Enquanto adquire a
verdade e o conhecimento através da sua experiência terrestre, você se expande
em energias espirituais e universais. Quando expressa sua natureza espiritual
através das energias físicas das suas experiências, e eleva seu nível de con
você atinge um total entendimento da sua alma e das razões da sua existência
física. É assim que você obtém sabedoria espiritual e alcança a iluminação.
Sua alma vibra com
energias espirituais e universais, transcendendo o ambiente físico por sua
própria natureza. Sua alma está em sintonia com as energias da natureza e do
universo, movendo-se no mesmo ritmo que o conhecimento e a consciência, em
harmonia com a luz; ela possui a capacidade de se deslocar através das energias
com a facilidade da compreensão. À medida que sua alma avança através das
energias físicas, penetrando na esfera das energias espirituais e universais,
sua alma torna-se livre e atinge um estado natural de existência em sua
verdadeira forma.
Dentro das energias
do universo, você compreende totalmente tanto sua natureza física quanto a
espiritual, compreendendo também a verdade a respeito da sua alma. Você entende
a terra e o universo, e, por entendê-los, sabe que ambos são um só, estando a
diferença na expressão de níveis mais elevados de energia. Você tem consciência
de que o universo sem fim é o mesmo que a terra finita, e que é o conhecimento
que lhe permite transcender suas energias físicas.
LIBERTANDO SEU
ESPÍRITO
Sua alma é a energia
universal da luz, e você pode sentir e vivenciar seu espírito sob a forma de
energia da alma. A meditação que se segue irá ajudá-lo a compreender sua
verdadeira natureza espiritual permitindo-lhe descobrir sozinho o que você
vivencia na vibração de
energia da sua alma.
Ao elevar suas vibrações de energia acima do nível físico, você pode se tornar
consciente da verdadeira natureza da sua espiritualidade. Antes de começar,
entre no nível Alfa e penetre dentro de si mesmo, ingressando no seu santuário
interior.
Ouça os sons da
natureza e sinta-se unido ao mundo interior e ao mundo à sua volta. Fique em
contato com seus sentimentos e em sintonia com seu conhecimento e sua
consciência. Inale a projeção da luz branca. Isso o manterá seguro em todos os
niveis enquanto você explorar e vivenciar a alrrta em sua forma natural. À medida
que inspira a projeção da luz
branca de fontes
universais, você começa a se sentir fluindo e se elevando através das suas
próprias energias. Quando você funde suas energias ao seu eu superior, você
começa a se sentir aberto, expansivo e livre. Deixe seu eu fluir para as
energias superiores de conhecimento,consciência e luz. Ao entrarem em sintonia
com suas energias espirituais, você começa a sentir a essência da sua alma.
Quando se permite vivenciar niveis ainda mais elevados de compreensão e
conhecimento, você se sente fundir com as energias mágicas do universo, em
harmonia com a terra. Quando se harmoniza e eleva as energias,
transformando-as numa
unidade de energias espirituais e universais, você começa a entender sua alma e
a verdadeira natureza da sua espiritualidade. No seu santuário interior, você
observa uma bela borboleta pousada na folha de uma árvore. A borboleta possui
cores e desenhos delicados e extraordinários. É quase como se fosse
transparente. A borboleta acaba de surgir na luz e começa a abrir suas asas
para voar. Assim que ela abre as asas, você as vê reluzindo à luz do sol. E
pode perceber crisálidas douradas nas proximidades, no local de onde a
borboleta emergiu. Sua alma é livre como uma borboleta. Quando abre o casulo
fisico de energias e atravessa a fina casca da consciência limitada, você abre
o véu da consciência libertando seu espirito. Ao afrouxar as cortinas da
restrição através da sua consciência, você transcende as energias fisicas,
erguendo-se na direção da luz da sua alma e das suas energias espirituais. À
medida que você continua a ascender nas energias universais, sua alma torna-se
aberta e livre.
Ao ficar em sintonia
com a natureza, você está em harmonia consigo mesmo e com tudo à sua volta.
Você compreende o que a borboleta sente quando começa a voar e planar... quando
se liberta e flutua nas correntes aéreas naturais, deliciando-se com a luz e os
raios solares a sua volta... ascendendo e atravessando as nuvens. Você tem a
impressão de que pode subir e planar com a borboleta, em harmonia com o ar e a
luz. Sente quase como se pudesse subir e voar para o universo, libertando-se
dos elos e limites fisicos... avançando pelas nuvens na direção da luz.
Você se sente quase
como se fosse a borboleta. Ao entrar em
sintonia com as energias
dela, compreende a harmonia natural da
borboleta com as
energias da terra e do universo. Torna-se consciente então da sua própria
harmonia natural com as energias espirituais. Quando entra em sintonia com as
energias da sua natureza espiritual, você fica consciente de que pode
transcender as energias terrestres e fluir para as energias universais de
consciência e luz.
À medida que a
borboleta começa a ascender, e voar e planar, você se sente flutuar e
elevar-se, emergindo e se expandindo no conhecimento e na luz. A borboleta é
Iivre... voando, planando, flutuando acima da terra... e você se sente tão
livre quanto ela. Você está livre das nuvens de energias fisicas, imergiu na
energia do seu espirito. Sente que seu espirito comeÇa a voar, planar e se expandir
na compreensão e consciência da luz.
Enquanto ascende, voa
e flutua, você pode sentir a liberdade do conhecimento e o calor da
consciência. Quando percebe a luz dos raios solares e flutua nas correntes
naturais de ar, você se sente cada vez mais livre e consegue ver centelhas de
luz e energia que parecem jóias reluzentes a iluminar o céu. As centelhas de
luz parecem estrelas e raios de sol, e são cálidas, tranqüilas e acalentadoras,
banhando-o numa consciência superior. Conforme absorve a luz e a energia do
universo, você sente a energia dentro de você e à sua volta. Sente-se iluminado
pela energia natural e pela luz do sol. Sente as vibrações das energias
universais e está em harmonia com o universo.
Você ascende, voa e
flutua no universo, sempre mais alto, ficando cada vez mais livre...
transcendendo a atração terrestre das energias fisicas... expandindo-se em
horizontes cada vez mais amplos de real conhecimento e consciência... voando
com asas de iluminação e luz... enquanto explora e vivencia a alma em sua forma
natural. Seu espírito é livre... voando, planando e se expandindo no universo.
Você se desloca com o movimento e o ritmo da compreensão da consciência e da
luz. Você vivencia o universo em harmonia consigo mesmo. Você está inundado
de luz e você é a
luz.
***
Chegou a hora de
voltar à terra. Sinta-se descendo gradualmente através das energias do universo
e penetrando as energias terrestres.
Sinta-se pousar
suavemente sobre a folha de uma árvore, absorvendo todo o conhecimento de que
tomou consciência; sinta-se muito tranqüilo e acalentado pelo universo e por
seu próprio interior.
Registre no seu
diário tudo que vivenciou e de que tomou conhecimento quando libertou seu
espírito e explorou sua verdadeira natureza espiritual. Descreva a percepção e
compreensão da sua espiritualidade. Inclua sua consciência das energias
universais, e de como o universo atua em harmonia com a terra. Isso irá
ajudá-lo a compreender o processo e o objetivo da reencarnação e as razões do
renascimento. Irá ajudá-lo também a saber e entender por que sua alma escolhe
uma expressão física das suas energias, e porque a experiência terrestre
representa um dos degraus da jornada para o lar.
21 - As Peças do
Quebra-Cabeça das Suas Vidas Anteriores
Suas vidas anteriores
são uma caixa de tesouro de conhecimento e verdade, repleta de percepções
intuitivas e da consciência sobre você mesmo e sobre os eventos e emoções que
vivencia na vida atual.
Quando neutraliza o
karma, aprende as lições de vida e persegue seu darma, as peças do
quebra-cabeça começam a se encaixar perfeitamente. Suas crenças, pensamento,
sentimentos e experiências mostram sua verdade e revelam um retrato íntimo da
sua alma.
As vidas passadas e a
vida atual lhe mostram como expressar sua alma e como obter a verdade e o
conhecimento à medida que você evolui espiritualmente em níveis mais elevados
de consciência e iluminação.
Os exercícios de
abertura e as meditações apresentados neste livro contêm as instruções para
permitir que você reúna e relacione todas as pistas. Seu diário lhe fornece as
peças do quebra-cabeça e lhe dá a chave para você entender as vidas passadas à
medida que abre sua caixa do tesouro da verdade e do conhecimento. Quando junta
as pistas, você soluciona o mistério do que aconteceu nas suas vidas passadas e
descobre quem fez o quê, a quem.
Ao reunir as peças do
quebra-cabeça, você pode ver uma clara imagem mostrando como suas experiências
atuais estão diretamente relacionadas às experiências de vidas anteriores por
meio da Lei do Karma. Quando as peças do quebra-cabeça se juntam, oferecem-lhe
as respostas do porquê da sua vivência atual e lhe inspiram a consciência da
sua evolução espiritual.
Se houver falta de
peças nas suas recordações, você pode encontrá-las e preencher os vazios
revivenciando as partes das suas vidas passadas do modo que lhe parecer mais
adequado. Deixe que seu eu superior o oriente enquanto você sente e observa as
experiências das suas existências passadas. Registre as emoções e eventos ao se
apresentarem na sua mente e deixe que suas vidas anteriores lhe digam tudo o
que você quer saber. Estabeleça as ligações e correlações com sua vida atual.
Acrescente suas percepções intuitivas e impressões e junte as peças do
quebra-cabeça com o seu entendimento.
Note como o passado e
o presente se encaixam perfeitamente quando você os põe lado a lado.
É possível que você
queira, com a compreensão e o conhecimento adquiridos na sua jornada pelas
vidas anteriores, examinar algumas das antigas anotações no seu diário, que lhe
forneceram as primeiras chaves e pistas. Complete os registros inacabados
recorrendo a alguns dos exercícios de abertura e meditaçõés que considerar
importantes. À medida que você se aprofundar nas respostas e experiências
encontrará percepções intuitivas ainda mais valiosas para compreender suas
vidas pregressas.
As peças do
quebra-cabeça das suas existências passadas formam um belo quadro da sua alma.
Quando as pistas se ligam e o quebra-cabeça é concluído, a figura lhe mostra
como todos os eventos e emoções das vidas anteriores influenciaram e moldaram
sua vida atual. Quando olha para o quebra-cabeça concluído, você toma
consciência de como a vida presente irá influenciar e afetar suas vidas
futuras, bem como a sua evolução espiritual. Através do uso positivo do
livre-arbítrio, você pode criar na vida atual um quadro que é uma verdadeira
obra-prima.
22 - A Busca do
Conhecimento
Ao olhar para dentro
de si mesmo, você descobrirá que o tesouro no extremo do arco-íris é a verdade.
Quando atingir a verdadeira iluminação, descobrirá algo que você sempre soube.
Irá descobrir que o conhecimento começa com a sua verdade. Irá descobrir que a
morte não é o fim, e sim um novo início - o renascimento da sua alma num nível
mais elevado de consciência.
A busca do
conhecimento é uma eterna procura. Sua consciência abre o caminho através da
compreensão. À medida que você prosseguir em suas jornadas pela vida, caminhe
com a a consciência deque sua alma, moldada por tudo que você foi, é agora, e
será no futuro, é a chama imortal que o orienta.
Fim