QUER CASAR? VAI CASAR? Conheça as tradições, superstições,
amuletos e muito mais... Tudo como manda o figurino. ... não vá o diabo tecê-las... Existem muitas superstições e tradições ligadas ao casamento. A maioria
das pessoas não sabe a sua origem ou o porquê da mesma. No entanto, todos ou
a grande maioria dos noivos, tentam estar a par de tudo no que ao casamento
diz respeito, sempre em nome da felicidade e do amor. Portanto, em nome do amor e da felicidade conjugal, aqui poderá
encontar as respostas ás suas dúvidas. "O casamento deve combater um
monstro que tudo devora: o costume" “Muitas felicidades a todos”. ...em nome do Portal de Astrologia e
Esoterismo. Não corra o risco de não se casar! Não deixe ninguém lhe varrer os pés, pois lhe varreria a sorte. Não experimente alianças de casamento de outras pessoas. Você não quer
viver o casamento dos outros, quer o seu! Não se sente ao canto da mesa. Você não quer ficar “ao canto”. No decorrer do seu namoro, o par de namorados não devem ser padrinhos
de casamento de outros. O anel de noivado: O anel de noivado usa-se no dedo anelar
da mãe esquerda. Desde os egípcios que o anel de noivado é usado neste dedo:
eles acreditavam que nele existia um vaso sanguíneo com a ligação mais
directa ao coração. E quem não quer chegar pelo caminho mais curto ao coração
de sua amada? O anel de noivado já foi de vários materiais, desde o couro entrançado
a simples argolas de ferro ou de ouro. O anel de noivado simboliza a promessa
de fidelidade, afecto e compromisso entre os noivos. Do século IV a.c. vem o
anel mais antigo do mundo e era feito de couro trançado ou junco. As futuras
esposas recebiam um desses anéis quando eram pedidas em casamento, e na
cerimónia de casamento representava a aliança. O anel de noivado deve ter pelo menos
um diamante. O diamante é o símbolo dos apaixonados. Na Antiguidade, o diamante era chamado «Pedra
de Vénus». A Deusa Vénus é a Deusa do Amor, da prosperidade. O nome dado ao
diamante advinha do seu intenso brilho, que era relacionado com o
resplandecente brilho do planeta Vénus. Assim, sendo que Vénus representava o
amor, os diamantes passaram a ser vistos como objectos advindos de Vénus e
por isso relacionados com o feminino e com a paixão. Na Grécia, o diamante
era chamado de «adamas», que significa: eterno, invencível. Pois na verdade o
amor é eterno, e também o são os diamantes, símbolos da eternidade desta
Deusa que apesar de todas as lutas para ser apagada da história, jamais se
desvaneceu. O diamante foi caracterizado como jóia
da noiva a partir do século XV. Do século XVII ao XIX, usavam-se argolões
como anéis de noivado. No século XX, ficou em moda o “chuveiro” de diamantes, mais tarde
a aliança de diamantes e depois o solitário, sendo este o estilo mais usado
actualmente. O anel de noivado poderá no entanto ter
outras pedras preciosas... Se for esse o caso, seguem alguns
simbolismos das pedras preciosas. Uma safira num anel de noivado significa
felicidade conjugal. A pedra aquamarine,
sendo um símbolo de honestidade e lealdade, representa harmonia marital e
representa um casamento longo e feliz. .... mas não escolha um anel de noivado
com pérola: Por lembrarem uma lágrima, pela sua
forma, as pérolas estão associadas á má sorte e portanto escolha outra pedra
preciosa para compor o anel de noivado. Antes do casamento: A despedida de solteiro: Todos os noivos programam uma “despedida de solteiro”. Parece uma
“modernice” mas fiquem sabendo que não o é! Não inventámos nada. As
despedidas de solteiro originaram-se pelos soldados Espartanos. Eles
despediam-se dos seus dias de solteiros com festas estonteantes. Eis um
argumento a apresentar á vossa cara-metade quando lhe falarem em despedida de
solteiro, e virem um sobrolho a franzir!... O noivo não pode ver a noiva com o vestido antes da cerimónia do
casamento: Quase todos os povos têm esta tradição milenar. Vem-nos esta dos tempos primitivos, em que ninguém
podia ver a noiva antes de ela pertencer ao grupo das mulheres casadas. Em alguns países árabes (especialmente entre os
muçulmanos) o casamento é literalmente celebrado pelos homens, seja pelo pai
da noiva (que espera em outra sala) e o seu pretendente e futuro marido. Somente
depois é que a noiva e o futuro marido se encontram. A tradição também ensina
que o homem não pode tocar em nada que pertença á noiva, a não ser objectos
de vidro e ouro, para não quebrar o encanto do matrimónio. Ao sair de casa: Tanto o noivo como a noiva, devem sair de casa com o pé direito. Na véspera do casamento, os noivos não devem dormir sob o mesmo tecto.
Dá azar. Para quem já vive junto antes do grande dia, fica complicado!
Tradição a quanto obrigas! Antes de sair para a cerimónia a noiva deve dar o último ponto no
vestido. O casamento- a cerimonia- a festa: Se actualmente os pais dizem que os
seus “filhos se casam” nem sempre foi assim. Antigamente, no período do reino
do sistema patriarcal “os pais casavam os filhos”, e davam-lhes casa, propriamente
dito, cedendo á nova família uma parte de suas propriedades, casa e terras.
Daí o “casar”, dar casa. A escolha do dia do casamento: Nunca casar a dia 13, por se considerar um dia azarento. Nunca se casar ás 12h00: o meio-dia seria a hora em que o diabo anda á
solta! O dia de sábado é considerado o dia mais azarento para casar, de acordo
com o folclore inglês. É no entanto este o dia mais escolhido para casar. “Não casar em Janeiro, para não ter problemas de dinheiro”. De igual
forma não deverão os noivos casar em Agosto, pois “casamento em Agosto,
casamento de desgosto”. Já só sobram 10 meses para casar... Deverão os noivos ver em que lua se casarão, pois se é bom casar em
quarto crescente, em minguante já não. Isto para o amor não se desvanecer. Diz a tradição que, se casa um, não casa o outro irmão: Dois irmãos não
devem casar no mesmo dia, senão um deles não será feliz no casamento. Como diz o ditado “casamento molhado, casamento abençoado!”, assim se
chover no dia da cerimónia, auspicia-se um casamento feliz. Tal ideia veio da
tradição hindu, pois de acordo com esta, chover no dia do casamento é sinal
de sorte. Os casamentos no mês de Junho são muito populares. Onde se foi buscar
esta tradição? Os romanos tinham um Deus do casamento, nascimento e do
coração. Chamava-se este Juno. Daí os casamentos em Junho, para por este
serem apadrinhados. Para além disso, os japoneses têm um ditado que ensina
que as noivas se devem casar em Junho (June bridal) para que a união perdure
por muitos e muitos anos. No entanto, no Brasil, um outro mês preferido é o
mês de Maio, por ser o mês de Maria. As joias do casamento: As alianças de casamento são usadas no
mesmo dedo que o anel de noivado, e pelas mesmas razões. A noiva muitas vezes se pergunta que jóia usar para combinar com o seu
vestido de noiva. Diz a tradição que, a noiva não deveria usar ouro, e no dia
do casamento deveria usar uma jóia do alguém que tenha vivido feliz. A jóia a
usar, nunca deverá em caso algum ter uma única pérola, pois “por cada pérola
que mostrar, passará uma noite a chorar”. A aliança: O que significa a “aliança”? Em tempos primordiais, simbolicamente o casamento fazia-se pela simples
união das mãos. Com o passar dos tempos passaram a existir anéis e aros. Só depois
surgindo o ritual da bênção das
alianças, que ficaram como símbolo de amor duradouro e sinal visível do
estado de casado. A aliança, quer seja a que conhecemos agora, quer seja a
aliança tal como existiu em outros tempos, sempre foi o símbolo da união, o
símbolo do casamento. O primeiro significado para o termo “aliança” é encontrado na Bíblia.
Deus fez duas alianças com os homens: por um lado, a Antiga Aliança referida
no Antigo Testamento e que corresponde ao judaísmo por outro a Nova Aliança
referida no Novo Testamento e que corresponde ao cristianismo. Acredita-se
que no seu êxodo, o povo judeu transportava a arca que Moisés recebeu
contendo os Dez Mandamentos (a Arca da Aliança). Somente alguns séculos
depois o termo “aliança” assume o seu significado actual de “anel de
casamento”. O termo aliança, diz-se “bérith” em
hebraico e possui o sentido de compromisso. O termo “aliança” tem origem no latim alligare, e significa "compor”,
“ligar-se a". No português medieval significava um
compromisso, no sentido religioso-politico-jurídico. Em sentido esotérico: a aliança é um
talismã, e por isso possui poderes mágicos: é o protector simbólico da união.
Ao mesmo tempo que une os casados, os isola das outras pessoas e das suas
influências, interferências. A sua forma circular representa a eternidade do
amor e o ouro amarelo é sinal de sentimentos nobres. Superstições relacionadas com a aliança: Para que o casamento dure, os noivos deverão passar um pedaço de bolo
de noiva através da aliança. Se a aliança cair na cerimónia, isso é mau
sinal... Indumentaria da noiva: O véu: Qual a origem do véu? Os antigos gregos e romanos iniciaram a tradição
do véu da noiva. A noiva é “o alvo preferencial dos maus espíritos
“. Era esta a crença pagã de onde provêm grande parte
das superstições ligadas ao dia do casamento. Assim sendo, a noiva tapava a
cara com panos (o que deu origem ao nosso véu da noiva) e fazia-se acompanhar
de mulheres vestidas de igual modo e com um bouquet semelhante ao dela, de
forma a enganar esses maus espíritos e impedi-los de reconhecer a noiva (o
que deu origem ás damas de honor). Também com o intuito de afugentar os maus
espíritos, se prendiam diversos utensílios de metal, como canecos, á
carruagem nupcial, o que resultou actualmente nas latas que se atam ao carro
dos noivos. O termo “véu” surge em referência á Deusa Vesta, a protectora do
lar na mitologia greco-romana. Com o surgir do cristianismo o uso do véu, que
estava amplamente enraizado na população, não foi retirado mas simplesmente
adaptado: passou a ser interpretado como sinal de castidade e modéstia. Em árabe, “véu” se diz “hijab” e significa “o que
separa duas coisas”, representando a separação da vida de solteira, para
entrar na vida de casada. Em diferentes culturas muitas noivas ainda
escondem a face por detrás do véu, sendo que, só depois da cerimónia é
permitido ao noivo levantar o véu e conhecer o rosto da sua mulher. Os noivos judeus levantam o véu da noiva antes do
início da cerimónia. Dá sempre jeito verificar com quem se vai casar! A Grinalda:
O vestido da noiva: Branco ou preto? Na Grécia e em Roma, existem relatos de que as pessoas
usavam roupas brancas em celebrações importantes, como o nascimento e o
casamento. Na Idade Média, não havia cor específica para a cerimónia sendo a cor
mais usada o vermelho (simbolizava o sangue novo e a energia necessária para
perpetuar a família; ainda hoje em dia, as noivas chinesas vestem-se de
vermelho, pois na China antiga significava o amor e a alegria), o verde ou o
preto (exemplo da noiva tradicional do Minho). Sendo esta ultima, a cor
típica do vestido de casamento em Portugal, antes do século XX. A tradição ocidental da cor branca do vestido de noiva só foi iniciada
e popularizada em Inglaterra em 1840, pela Rainha Victoria, no seu casamento
com o príncipe Alberto. Altura a partir da qual, a realeza europeia adoptou o
vestido branco em definitivo O branco simboliza a castidade e a pureza Superstições quanto ao vestido: Actualmente, as cores que em outros tempos fizeram
o vestido da noiva, são de mau agouro. Assim, se o vestido não for branco,
pode ser azul mas nunca preto (simboliza a morte) ou verde (pois está
associado à infidelidade). A noiva não deve participar na confecção do seu
próprio vestido, nem deve fazer mais do que uma prova do vestido, nem
vesti-lo completamente pronto antes do dia do casamento Nenhuma mulher presente na cerimónia deverá usar
um vestido mais comprido que o da noiva (isto fica complicado com os vestidos
das noivas cada vez mais curtos que há no mercado!...). Uma coisa velha, uma nova, uma
emprestada, uma azul... Se geralmente as noivas conhecem a tradição da noiva usar uma coisa
velha, uma coisa nova, uma coisa emprestada e uma coisa azul, poucas sabem o
porquê, ou o que significa. - o velho simboliza o passado e a continuidade; - o novo significa optimismo, a esperança e a vida futura; - o emprestado significa a felicidade que deverá ser partilhada por um
casal já casado - o azul simboliza fidelidade, amor eterno e pureza. Esotericamente, o
uso da peça azul visa cortar a inveja das solteiras... O ramo de flores: Um bouquet um amuleto. A tradição da noiva levar um bouquet
surgiu na Grécia Antiga. Durante o trajecto até ao altar a noiva recebia
flores e ervas aromáticas das amigas. O ramo simbolizava a fertilidade e
garantia protecção á nova família. Era uma espécie de amuleto contra o
mau-olhado, e no qual também se juntava o alho para afastar os maus
sentimentos. Durante muito tempo a flor de laranjeira foi a preferida das noivas
para compor o seu bouquet, simbolizando esta a pureza e virgindade.
Actualmente outras flores lhe são preferidas, no entanto ainda há noivas, as
conhecedoras dos costumes, que colocam entre as flores uns raminhos de arruda
para proteger do mau-olhado, ou de alecrim e manjericão para atrair a boa
sorte. Se o noivo não pode ver o vestido antes
do casamento, já quanto ao ramo a situação inverte-se pois é o noivo quem
deve oferecer o bouquet, O lançamento do ramo: No final da cerimónia a noiva lança o
seu ramo em direcção das mulheres solteiras. Sabia que o bouquet é um talismã?
Visa dar sorte áquela que o agarrar, sendo essa a próxima a casar. Igualmente
no sentido de partilhar a boa sorte, sendo no entanto uma prática em desuso,
a noiva pode distribuir pedaços do véu pelas amigas. Lançar arroz aos noivos O rito de lançar arroz aos noivos é um
rito igualmente milenar. Significa o desejo de dar sorte, felicidade e
prosperidade aos noivos. Os grãos de arroz simbolizam a
fertilidade, por isso ao se lançar arroz está-se a desejar aos recém casados
que tenham muitos filhos e fartura na sua vida. Em vez de lançar arroz há
quem prefira lançar pétalas de flores, o sentido é idêntico. Em certas
culturas ainda se lançam aos noivos pedaços de pão, bolo e doces. Em nome do amor e da sorte: Para adoçar o casamento as noivas colocam açúcar dentro das luvas. Para que o amor e a paixão não desvaneçam, a noiva deve esconder um
fósforo algures na lingerie, mantendo assim a chama acesa por muitos e longos
anos. Porque em casa onde não há pão todos
ralham e ninguém tem razão, em vista da prosperidade monetária do casal, a
noiva deve colocar uma moeda dentro do sapato. Tem este costume origem
antiga, pois nos tempos de Roma visava apaziguar a Deusa Diana, a deusa da
castidade... A festa: Todo casamento tem uma festa, ritual tão antigo quanto o próprio
casamento. O banquete é oferecido pelos pais dos noivos e representa a união
das duas famílias. O bolo Qual a origem do bolo de casamento? A tradição do bolo nupcial remonta à
antiga Roma. O trigo usado na confecção do pão, é um
símbolo de prosperidade, e um talismã para os noivos. Por isso, depois da
cerimónia, na festa do casamento quebrava-se um pão doce (bolo de frutas,
cereais, amêndoas e mel) por cima da cabeça da noiva, para lhe dar boa sorte.
Os convidados comiam as migalhas que se espalhavam, pois consideravam que
davam sorte a quem as recolhesse e comesse, e também asseguravam a felicidade
da noiva. Na Idade Média: Aquela tradição evoluiu e na Idade
Média em Inglaterra, os convidados traziam pequenas tortas que empilhavam no
centro de uma mesa, devendo os noivos beijarem-se por cima do bolo para
garantir uma vida farta. O bolo continuava sendo um símbolo de sorte e
prosperidade. Desta brincadeira feita pelos
convidados aos noivos nasceu a tradição do bolo de casamento por andares ou “empilhado”. Dizia-se que, quando uma mulher
solteira colocava um pedaço de bolo de noiva debaixo da almofada, sonhava com
o futuro marido. Cortar o bolo Qual o significado inerente ao corte do bolo pelo noivos? Segundo as antigas tradições, os recém-casados cortam o bolo com o
significado de que dividem a sua vida com a comunidade. A parte inferior do
bolo representava os noivos como família, e a parte superior o casal. Cada
nível que viria acima desses dois representava os filhos que o casal esperava
ter. O bolo clássico que hoje conhecemos (branco, de três andares) ainda
simboliza o compromisso, o casamento e a eternidade. Actualmente é hábito congelar algumas fatias do bolo para serem comidas
no primeiro aniversário de casamento ou no baptizado do primeiro filho do
casal. Os recém-casados cortam a primeira fatia do bolo juntos e deve ser a
noiva a comê-la, para garantir a fertilidade. Todos os convidados devem
provar o bolo, a fim de também terem sorte (vem esta tradição da antiga
Roma). ETIQUETA e tradição: Qual o protocolo a seguir? O noivo deve chegar antes da noiva, com pelo menos
meia hora de antecedência. Tanto o noivo quanto a noiva devem entrar na
igreja em cortejo. O noivo entra de braço dado com sua mãe ou madrinha e a
noiva com seu pai ou padrinho. A noiva não deve se atrasar mais que meia hora. Ao
entrar, a noiva deve colocar-se do lado esquerdo do noivo. Porquê? Porque em
tipos idos os homens tinham a sua arma do lado direito e ficando a noiva do
lado esquerdo tinha mais liberdade de movimento. Se algum homem lhe tentasse
"roubar" a futura esposa, este a defenderia com a espada usando o
braço direito para o combate. Outro significado para esta tradição era que a
noiva ao assim posicionar-se afastava o risco de infidelidade. Dentro da igreja, cada convidado do lado de quem o
convidou. Na festa ou banquete tem de haver alguém da família
para recepcionar as pessoas que forem chegando. Não é pedido aos noivos para fazerem maratonas
para chegarem os primeiros, tem é que lá estar alguém para acolher os
convidados. Os pais dos noivos devem sentar-se em mesas
próximas à destinada ao novo casal, senão na mesma mesa, se for uma mesa
corrida, mas depois dos padrinhos que se sentarão imediatamente ao lado dos
noivos. A chegada a casa A noiva deve entrar em casa ao colo do noivo É um costume oriental. Acredita-se que os génios
ruins, que atacam apenas as mulheres, ficam á espreita e espera da noiva na
porta do quarto nupcial. Assim, o marido ao carregá-la ao colo, protege-a
para evitar que ela "pise" em algo ruim. Outras teorias defendem que é para impedir o azar
que seria a noiva cair à entrada de casa, ou se a noiva entrasse na nova
morada com o pé esquerdo. Uma quarta explicação remonta ao costume
anglo-saxónico, em que o noivo raptava a noiva e carregava-a às costas. Passar o umbral da porta nos braços do noivo pode
ainda significar que o noivo a protegerá para sempre e que a noiva aceita o
convite para acompanhá-lo. A cama doce Acredita-se que uns grãozinhos de
açúcar na cama servem para adoçar o princípio de uma nova etapa da via: o
casamento. Bem como o que segue aquando da chegada a casa.... a lua de mel Existem várias versões para a origem da
“lua-de-mel”. --- A Lua-de-mel pode ter origem no
povo germânico: os casamentos aconteciam na fase da lua cheia e que, a seguir
ao casamento e durante 30 dias, os noivos bebiam uma poção preparada à base
de mel hidromel). Actualmente, a lua-de-mel ocorre nos 15 dias após o
casamento, 15 dias de férias num local romântico. --- Mas este
costume também poderia ter nascido em Roma: depois da festa de casamento,
quando os casais iam para casa na noite de núpcias, os convidados e parentes pingavam gotas de
mel na porta, desenhando uma lua, para dar sorte e que eles tivessem uma
“vida doce” --- Origem
oriental: os antigos persas diziam que a lua de mel é seguida pela lua de
absinto (bebida amarga). --- Os judeus
acreditam que casar na lua crescente é prenúncio de felicidade. Outras tradições
do mundo relativas ao casamento : NO JAPÃO: o casal
de noivos bebe 9 goles de sake,
tornando-se marido e mulher a partir do primeiro gole. NA CHINA: A cor do
amor é o vermelho. Durante a cerimónia o casal bebe vinho com mel de dois
copos atados com uma fita vermelha. EM FRANÇA: os
franceses muitas vezes fazem brindes num copo especial com duas pegas,
especial para os noivos. NA INGLATERRA:
acredita-se que se a noiva encontrar uma aranha no vestido de casamento, esta
trará sorte ao casamento. Para os ingleses a quarta-feira é considerado o
melhor dia para casar. NA ALEMANHA: a
noiva transporta sal e pão no seu bolso para assegurar recompensa e o noivo
grãos de cereais, para dar saúde e sorte. NO
EGIPTO: para dar sorte as mulheres beliscam a noiva no dia do seu casamento. Veja tambem: Simpatias
magias e feitiços rápidos
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