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…….. GOETIA Lilith Uma das famosas
figuras do folclore hebreu, originou-se de um espírito maligno tempestuoso e
mais tarde se tornou identificada com a noite. Fazia parte de um grupo de
espíritos malignos demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e
Irdu Lili." Segundo ele,
Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic babilônico (aproximadamente 2000 a.
C.) como uma prostituta vampira que era incapaz de procriar e cujos seios
estavam secos. Foi retratada como uma linda jovem com pés de coruja
(indicativos de vida noctívaga) que fugiu de casa perto do Rio Eufrates e se
estabelece no deserto. Lilith aparece no
Antigo Testamento quando Isaías ao descrever a vingança de Deus, durante a
qual a Terra foi transformada num deserto, proclamou isso como um sinal de
desolação: "Lilith repousará lá e encontrará seu locar de descanso"
(Isaías 34:14) Lilith aparece em
relatos da Torah assírio-babilônica e hebraica entre outros textos apócrifos.
Na versão jeovística (da tradição religiosa hebraica) para o Gênesis,
enriquecida pêlos testemunhos orais dos rabinos consta que Lilith foi criada
com pó negro e excrementos, condenada por Jeová-Deus a ser inferior ao homem. Considerando-se
que Adão vivia no Jardim do Éden no pleno equilíbrio de sua sagrada
androginia (pois fora criado a imagem e semelhança do criador), compreende-se
como o surgimento da primeira mulher fez nascer um distanciamento entre Deus
e Homem. Num outro texto,
um comentário bíblico do Beresit-Rabba (rabi Oshajjah) a primeira mulher é
descrita cheia de saliva e sangue, o que teria desagradado a Adão, de modo
que Jeová-Deus "tornou a cria-la uma segunda vez". Lilith, então,
veio ao mundo com os répteis e demônios feitos ao cair da noite do sexto dia
da criação, uma sexta feira (segundo o Bereshit Rabba). Por isso, ela já fora
criada como um demônio. (Lilith é representada como, rainha da Noite, mãe dos
súcubos). Consumida a união
carnal com Lilith, Adão teria mergulhado na angústia da paixão, vendo o seu
distanciamento da divindade como um preço pelo êxtase orgástico que nunca
sentira. Lilith foi citada pela edição hebraica e inglesa de "The
Babylonian Talmud", organizada pelo rabi Epstein e publicado pela Socino
Press, de Londres, em 1978. Aqui, Lilith aparece um demônio noturno de longos
cabelos, que perturba os homens. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a
"Rainha do Mal", a Mãe dos Demônios e a Lua Negra. No Talmude, ela é
descrita como a primeira mulher de Adão. Ela brigou com Adão, reivindicando
igualdade em relação a seu marido, deixando-o "fervendo de cólera".
Lilith queria liberdade de agir, de escolher e decidir, queria os mesmos
direitos do homem mas quando constatou que não poderia obter status igual, se
rebelou e, decidida a não submeter-se a Adão e, a odia-lo como igual,
resolveu abandoná-lo. Segundo as versões
aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7). Todas as vezes
em que eles faziam sexo, Lilith mostrava-se inconformada em ter de ficar por
baixo de Adão, suportando o peso de seu corpo. E indagava: "Por que devo
deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser
dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua
igual." Mas Adão se recusava a inverter as posições, consciente de que
existia uma "ordem" que não podia ser transgredida. Lilith deve
submeter-se a ele pois esta é a condição do equilíbrio preestabelecido. Vendo que o
companheiro não atendia seus apelos, que não lhe daria a condição de
igualdade, Lilith se revoltou, pronuncia nervosamente o nome de Deus, faz
acusações a Adão e vai embora. É o momento em que o Sol se despede e a noite
começa a descer o seu manto de escuridão soturna, tal como na ocasião em que
Jeová-Deus fez vir ao mundo os demônios. Lilith partiu rumo
ao Mar Vermelho (Diz-se que quando Adão insistiu em ficar por cima durante as
relações, Lilith usou seus conhecimentos mágicos para voar até o Mar
Vermelho). Lá onde habitam os demônios e espíritos malignos, segundo a
tradição hebraica. É um lugar maldito, o que prova que Lilith se afirmou como
um demônio, e é o seu caráter demoníaco que leva a mulher a contrariar o
homem e o questionar em seu poder. Desde então,
Lilith tornou-se a noiva de Samael, o senhor das forças do mal do SITRA ACHRA
(aramaico, significa "outro lado"). Como conseqüência, deu à luz
toda uma descendência demoníaca, conhecida como "Liliotes ou
Linilins", na prodigiosa proporção de cem por dia. Jehová-Deus tenta
salvar a situação, primeiro ordenando-lhe que retorne e, depois, enviou ao
seu encalço uma guarnição de três anjos, Sanvi, Sansavi e Samangelaf, para
tentar convencê-la; porém, uma vez mais e com grande fúria, ela se recusou a
voltar. Lilith está irredutível e transformada. Ela desafiou o homem,
profanou o nome do Pai e foi ter com as criaturas das trevas. Como poderia
voltar ao seu esposo? Os anjos ainda
ameaçaram: "Se desobedeces e não voltas, será a morte para ti."
Lilith , entretanto, em sua sapiência demoníaca, sabe que seu destino foi
estabelecido pelo próprio Jeová-Deus. Ela está identificada com o lado
demoníaco e não é mais a mulher de Adão. (Uma outra versão conta que esses
mesmos anjos, a teriam condenado a vagar pela terra para sempre). Uma outra versão
diz que foram os anjos mataram os filhos que tivera com Adão. Tão rude golpe
transformou-a, e ela tentou matar os filhos de Adão com sua segunda esposa,
Eva. Lilith Alegou ter poderes vampíricos sobre bebês, mas como os anjos a
queriam impedir, fizeram-na prometer que, onde quer que visse seus nomes, ela
não faria nenhum mal aos humanos. Então, como não podia vencê-los, ela fez um
trato com eles: concordou em ficar afastada de quaisquer bebês protegidos por
um amuleto que tivesse o nome dos três anjos. Não obstante, esse
ódio contra Adão e contra sua nova (e segunda) mulher, Eva, resultou, para
Lilith, no desabafo da sua fúria sobre os filhos deles e de todas as gerações
subseqüentes. A partir daí,
Lilith assume plenamente sua natureza de demônio feminino, voltando-se contra
todos os homens, de acordo com o folclore assírio babilônico e hebraico. E
são inúmeras as descrições que falam do pavor de suas investidas. Conta-se,
por exemplo, que Lilith surpreendia os homens durante o sono e os envolvia com
toda sua fúria sexual, aprisionando-os em sua lasciva demoníaca,
causando-lhes orgasmos demolidores. Ela montava-lhes sobre o peito e,
sufocando-os (pois se vingava por ter sido obrigada a ficar "por
baixo" na relação com Adão, conduzia a penetração abrasante. Aqueles que
resistiam e não morriam ficavam exangues e acabavam adoecendo. Por isso
Lilith também está identificada com o tradicional vampiro. Seu destino era
seduzir os homens, estrangular crianças e espalhar a morte. Lilith permaneceu
como um item de tradição popular embora pouco tivesse sido escrito sobre ela
quando da compilação do Talmude (século 6 a.C.) até o século 10. Sua
biografia se expandiu em detalhes elaborados e muitas vezes contraditórios
nos escritos dos antigos países hassídicos. Lilith aparece no
Zohar, o livro do Esplendor, uma obra cabalística do século 13 que constitui
o mais influente texto hassídico e no Talmud, o livro dos hebreus. No Zohar,
Lilith era descrita como succubus, com emissões noturnas citadas como um
sinal visível de sua presença. Os espíritos malignos que empesteavam a
humanidade eram, acreditava-se, o produto de tais uniões. No Zohar Hadasch
(seção Utro, pag. 20), está escrito que Samael - o tentador - junto com sua
mulher Lilith, tramou a sedução do primeiro casal humano. Não foi grande o
trabalho que Lilith teve para corromper a virtude de Adão, por ela maculada
com seu beijo; o belo arcanjo Samael fez o mesmo para desonrar Eva: E essa
foi a causa da mortalidade humana. Os rabinos fazem
de Leviatã uma espécie de ser andrógino infernal, cuja a encarnação macho
(Samael) é a "serpente insinuante" e a incarnação fêmea (Lilith), é
a "cobra tortuosa" (ver o Sepher Annudé-Schib-a, fol. 51 col. 3 e
4). Segundo o Sepher Emmeck-Ameleh, esses dois seres serão aniquilados no fim
dos tempos: "Nos tempos que virão o Altíssimo (bendito seja!) decapitará
o ímpio Samael, pois está escrito (Is. XVII, 1): 'Nesse tempo Jeová com sua
espada terrível visitará Leviatã, a serpente insinuante que é Samael e
Leviatã, a cobra tortuosa que é Lilith' (fol. 130, col. 1, cap.XI)". Aggarath e
Mochlath tem apenas um papel apagado, ao contrário do que acontece com as
outras duas irmãs, Nahemah e Lilith. No livro História
da Magia, Eliphas Levi transcreve: "Há no inferno - dizem os cabalistas
- duas rainhas dos vampiros, uma é Lilith, mãe dos abortos, a outra Nahema, a
beleza fatal e assassina. Quando um homem é infiel à esposa que lhe foi
destinada pelo céu, quando se entrega aos descaminhos de uma paixão estéril,
Deus retoma a esposa legítima e santa e entrega-o aos beijos de Nehema. Essa
rainha dos vampiros sabe aparecer com todos os encantos da virgindade e do
amor; afasta o coração dos pais, leva-os a abandonar os deveres e os filhos;
traz a viuvez aos homens casados, força os homens devotados a Deus ao
casamento sacrílego. Quando usurpa o título de esposa, é fácil reconhece-la:
no dia do casamento está calva, porque os cabelos das mulheres são o véu do
pudor e está proibido para ela neste dia; depois do casamento finge desespero
e desgosto pela existência, prega o suicídio e afinal abandona violentamente
aquele que resistir, deixando-o marcado com uma estrela infernal entre os
olhos. Nahema pode ser mãe, mas não cria os filhos; entrega-os a Lilith, sua
funesta irmã, para que os devore." (Sobre isso pode-se ver também o
Dicionário Cabalístico de Rosenhoth e o tratado De Revolutionibus Animorum,
1.° e 3.° tomos da Kabala Denudata, 1684, 3 col. in-4.) Diz a lenda que
depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Lilith e suas
asseclas, todas na forma de incubus/succubus, os atacaram, fazendo assim com
que Adão procriasse muitos espíritos impuros e Eva mais ainda. Segundo a
tradição judaica, Lilith faz os homens terem poluções noturnas para gerar
filhos demônios . Há um costume, ainda praticado em Jerusalém, de espantar
esses filhos do corpo morto de seu pai, andando em círculo com o cadáver
antes do sepultamento e atirando moedas em diferentes direções para distrair
os filhos demônios. Durante a idade
média, as histórias sobre Lilith se multiplicaram. Já foi, por exemplo,
identificada como uma das duas mulheres que foram ao Rei Salomão para que ele
decidisse qual das duas era a mãe de uma criança que ambas reivindicavam. Em outros
escritos, foi identificada como a rainha de Sabá. Segundo uma antiga tradição
judaica, Lilith apareceu a Salomão disfarçada na rainha de Sabá, uma
visitante real da Etiópia ou da Arábia à corte do rei Salomão (I Reis 10).
Sabá era um país pacífico, cheio de ouro e prata, cujas plantas eram
irrigadas pelos rios do Paraíso. Por ter ouvido falar relatos sobre o seu
maravilhoso país, o Reino de Sabá, e sua rainha de uma ave, cuja linguagem
compreendia, Salomão desejava muito conhecer a rainha e ela desejava
conhecê-lo devido à sua reputação de sábio, e queria fazer-lhe perguntas
sobre magia e feitiçaria. Mas ele suspeitou que algo estava errado e
conseguiu ludibria-la: Quando chegou, encontrou-o sentado em uma casa de
vidro, e pensando que fosse água, levantou a saia, revelando pernas bem
cobertas de pêlos, o que indicava que ela uma feiticeira. Não obstante,
Salomão desposou-a e preparou uma poção para eliminar o pêlo de suas pernas. Também é de
opinião geral que foi Lilith quem provocou o ódio de Caim contra Abel, seu
irmão, e levou-o a revoltar-se contra ele e matá-lo. Usam-se amuletos
(em hebraico "kemea") como proteção contra demônios, mau olhado,
doença, combater hemorragia nasal ou para fazer uma mulher estéril conceber,
tornar fácil o parto, garantir a felicidade de um recém nascido, obter
sabedoria e outros fins. Esses amuletos são
textos e desenhos geralmente escritos em pequenos pedaços de pergaminho e
incluem sinais mágicos, permutações de letras e os nomes de Deus (Agla,
Tetragramaton, etc.) ou de anjos como o de Rafael, Gabriel ou dos poderosos
anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf que garantem proteção contra Lilith, que
ataca as mulheres no parto e causa a morte dos infantes. Em muitas partes
do mundo atual há pessoas que ainda usam amuletos representando os três Anjos
que foram enviados em busca de Lilith (ou Lilah, como também é chamada, o que
talvez nos tenha dado Da-Lila, também uma sedutora e tentadora.) Esses
talismãs são usados porque, embora Lilith se recusasse a voltar, prometeu a
esses três Anjos que, se visse os seus nomes inscritos junto de um
recém-nascido, ela deteria sua mão e o pouparia - o que vem a ser o propósito
do ritual. Um talismã típico é um círculo mágico no qual as palavra "Eva
e Adão" barram a entrada de Lilith, habitualmente escritas com carvão na
parede do aposento onde a criança está e em cuja porta estão escritos os
nomes dos três anjos. A alternativa: "Não deixem Lilith entrar
aqui" costuma ser escrita na cabeceira da cama da mulher que espera um
filho, usando-se tinta vermelha (cor da planta de Marte). Como proteção
contra ela costumava-se pendurar amuletos e talismãs na parede e sobre a cama
para mantê-la afastada ou pregar amuletos com as palavras "Adão e Eva
excluindo Lilith" nas paredes da casa em que uma mulher se preparava
para o nascimento do filho. No passado, o
processo de nascimento era cercado de práticas mágicas com a intenção de
proteger a mãe e o filho das forças demoníacas. Lilith tem inveja da alegria
da maternidade, pois foi apartada do marido (Adão) logo no início de seu
casamento. Ela constitui assim uma ameaça ao embrião. Também se sussurravam
sortilégios no ouvido das mulheres para facilitar o trabalho de parto. A
porta do quarto das crianças tinha os nomes dos três anjos escritos sobre
ela, e, às vezes, cercava-se o quarto com um círculo de carvões ardentes. Nas
vésperas de Shabat e da lua nova, quando uma criança sorri é porque Lilith
está brincando com ela. Para livrá-la de qualquer mal, deve-se bater de leve
três vezes em seu nariz pronunciando-se uma fórmula de proteção contra
Lilith. Também crianças que riam no sono, acreditava-se, estavam brincando
com Lilith e daí o perigo de morrerem em suas mãos. Na Idade Média era
considerado perigoso beber água nos solstícios e equinócios, porque nessa
época o sangue menstrual de Lilith pingava, poluindo líquidos expostos. Parece que Lilith
é mais bondosa com as meninas porque estas só podem correr o risco da
hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão sob a
mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo aniversário. No mapa astral,
Lilith ou Lua Negra indica sedução e ânsia de liberdade. Influências que
atingem nossas personalidades. A Lua exerce uma influência no inconsciente,
nos sonhos, no sono, na memória, nas emoções e nas reações espontâneas. Segundo o
astrólogo e tarórologo Hermínio Amorim, foi a partir de 1914, quando Lilith
apareceu sob a influência de Plutão, que fez uma órbita longa até 1938, que
as mulheres começaram os movimentos de libertação. Antes, Lilith aparecia sob
influência do signo de câncer. Atualmente as mulheres vivem melhor sua
sensualidade, sem culpa, sem medo de serem acusadas de bruxas, como
antigamente. Os conteúdos
psíquicos simbolizados pela Lilith são muitas vezes interpretados como raiz
da libido. É claro que também são percebidos como geradores de poderes
paranormais, inclinação para bruxaria, mediunidade, etc. De qualquer maneira,
é uma potencialidade simbólica e inconsciente. Uma feminilidade que durante
muito tempo foi oprimida e omitida (A Lua Negra. Na Idade Média foi
personificada pela bruxa, contra a qual o homem, e principalmente a Igreja
Católica, moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história). De acordo com
Hermínio, "Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão
bonita e interessante que logo arranjou problemas com Adão". Esse ponto
teria sido retirado da Bíblia pela Inquisição. O astrólogo assinala que ali
começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não
se conformou com a submissão ao homem. Bibliografia: Ferreira, Fernando Mendes (editor).
Revista AXÉ, ANO 1 N° 1. Publicação mensal da Ninja Comércio e Distribuidora
Ltda., São Paulo/SP. Impressão: Brasiliana. Guaita, Marie Victor Stanislas
de. Le Temple de Satan (le Serpent de la Gênèse). Librairie du Merveilleux, Paris, 1891. Husain,
Shahrukh. O Livro das Bruxas (The Virago Book of Wtiches). Editora
Objetiva LTDA, Rio de Janeiro, Brasil. 1995. Melton, J. Gordon. The Vampire Book. Copyring © 1994 by Gale Research,
uma divisão da International Thomson Publishing Inc. Sicuteri,
Roberto. Lilith, a Lua Negra. Ed. Paz e Terra, 1985. Unterman, Alan. Dictionary of Jewish Lore &
Legend. Copring © 1991, Texto e Pesquisa de Shirlei Massapust (In:http://mortesubita.org/demonologia/demonios/demoniopedia/lilith/) Para VOLTAR A: Apostila de angeologia e demonologia
PARA: Voltar a: Veja também:
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