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MAGIA LUNAR

 

MAGIAS E MISTÉRIOS DAS LUNAÇÕES

 

 

A Lua está para a Terra como a criança está para a mãe, a flor para o jardim, o pássaro para o ninho...

 

A Lua tem quatro fases, e cada fase dura mais ou menos sete dias. Cada mês, portanto, tem uma Lua. Para os Magos, Anjos e para as Bruxas, a Lua tem tantas faces e fases quantas são as variantes das Personalidades.

 

De modo geral, e para fins mágicos e didáticos, existem treze Luas. Fins didáticos dos Magos e... dos ditos "Normais", são doze as Luas; assim, falarei aqui sobre as doze.

 

A Lua Crescente é o antigo sinal das antigas Magas e Sacerdotisas celtas e, ainda hoje, é usado por Magas de Alta linhagem. Esta Lua, em qualquer mês, é sempre sinal de progresso material e crescimento espiritual.

 

Os meses mais espiritualizados são: março, maio, setembro, dezembro.

 

Meses intermediários: outubro, novembro, fevereiro.

 

Meses da prosperidade: os demais meses, com especial atenção para janeiro por ser o primeiro mês do ano, e agosto por causa das crendices e superstições da Terra.

 

Em agosto, mês regido pelos Arcanjos e por Rafael, em virtude do signo de Virgem, tanto as Luas quanto os Arcanjos e as fadas, enfim, Céu e Terra se desdobram em espalhar consolações e bálsamos, essências e luzes para afastar ou espantar as energias negativas, as vibrações densas, jogadas sobre ele por total desconhecimento, ou por distorsão da verdade. Agosto: mês das interrogações, das exclamações... agosto! Mês de Iemanjá, dos poderosos Arcanjos...

 

Lua Nova: Núpcias, concepção, renovação, celebrações... Lua Nova:Sol-Lua! Lua-Nova, de onde vem o Mistério do Sopro da Vida! Lua-Nova: Céu cheio de estrelas! Inspiração para novas idéias, novos empreendimentos, novos sonhos... novos seres. A força desta Lua induz às revelações. Ela determina o começo do calendário por ter sido, durante este período, que tiveram início as previsões.

 

A chegada da Primavera anunciava o início do ano.

Na Babilônia, estudava-se o Céu a cada anoitecer até a Lua-Crescente ser vista pela primeira vez. Eram 11 dias de Rituais Religiosos, culminando com a Lua-Cheia.

No calendário Egípcio, o início do mês se dava após a Lua Balsâmica, isto é, no último momento em que a referida Lua era vista e geralmente era antes do nascer do Sol!

São estas relações entre as datas com a Lua-Cheia que imprimem às Lunações um conteúdo mágico, cerimonial, antes mesmo dos Estudos. A Natureza sábia, perfeita, já se incumbia de oferecer, num ritual de harmonia e de beleza, informações preciosas a respeito das qualidades de um determinado momento da vida.

O calendário tem uma relação estreita com a produção agrícola, principal atividade daquela época.

A Mesopotâmia abrigava muitos povos, que se guiavam pela Lua. A divisão em 4 partes do mês lunar dá origem ao sistema dos dias sagrados.

O sétimo, o décimo quarto, o vigésimo primeiro, o vigésimo oitavo e o décimo nono, este último anômalo, eram considerados especiais, significativos, perigosos. Nestes dias, os videntes não faziam previsões, nem os médicos visitavam os doentes.

O conceito sagrado do sábado do Velho Testamento foi derivado da Mesopotâmia e dos seus dias especiais.

O décimo quarto dia, Lua-Cheia, era considerado o mais sagrado, o mais mágico e, por isto, era reservado para descansar, meditar, orar... Era considerado o dia da gratidão; talvez esta gratidão se devesse às seguintes razões: Uma noite muito iluminada que, por seu brilho e por sua luz, favorecia encontros, rituais e celebrações... Era uma noite especial, um ambiente especial, tudo especial. Neste período, era costume acontecer eclipses. Neles se buscavam sinalizações no Céu, que falassem do futuro.

 

A Lua-Cheia é a culminância do ciclo das Lunações. Ela é a Noite Iluminada, a máxima difusão da Luz Solar no Céu Estrelado. Conforme as antigas tradições, a cada mês, durante este período, acontece uma transmissão de energias, e assim podemos nos contactar melhor com as fontes Cósmicas dos signos. Estas forças que brotam continuamente das doze qualidades básicas do e no sétimo dia, a Luz do Sol no Plenilúnio, iluminando a Noite, simboliza a consciência, clareando as motivações inconscientes.

 

Tinha que deixar por último a Lua Minguante, porque ela é muito injustiçada.

Posso afirmar que tal injustiça se deve à falta de conhecimento, única e exclusivamente, pois esta Lua é, por assim dizer, aquela que carrega nossas mágoas, que expulsa as energias negativas, que vem com a Lua-Nova quando as crianças nascem, porque se houver alguma perda, é ela quem encaminha a alma que não conseguiu penetrar no mundo. A Lua-Nova sai correndo, voando em busca de outras alegrias. A Lua é pequena, minguante, justamente porque transborda de compaixão, de tristeza, tanto que frequentemente precisa se reenergizar no ar, nas águas do rio, do mar, na própria Terra. Ela é assim como o vinagre, o sal grosso.

Há muitas magias eficazes que podemos fazer nesta lua; por exemplo: pedir para ela minguar uma doença, um relacionamento. A Lua-Minguante usa o anel da mártir, o anel da santa desconhecida.

 

Lunações: mistérios, segredos, sabedoria, marés das Luas. Procure estar em dia com as casas astrológicas; procure aprender mais sobre as Lunações. Procure, pois você reencontrará a Paz, a Harmonia, o Bem e saberá melhor usar suas energias e fazer suas Magias, que jamais deverão ser Negras! Jamais! Jamais!

 

(Fonte: Bruxas Angelicais, de Clara Luz)

 

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