MAGIA AFRO-BRASILEIRA & UMBANDA

portalicons632

 

NANÃ


Nanã é divindade mais antiga das águas doces.

É a que dá vida e sobrevivência. Nanã é o principio o meio e o fim; o nascimento a vida e a morte.

A energia deste Orixá é usada em problemas espirituais como obsessores e miasmas e também em cirurgias.


Dia da semana: Segunda-feira
Dia de comemoração: 26 de Julho
Cor: Roxo e preto (Umbanda) ou branco rajado com azul marinho (Candomblé)

Metal: Platina, ouro branco e chumbo
Símbolo: Uma espécie de bengala chamada IBIRI.
Elemento: Água e Terra
Astro regente: Saturno
Flores: Palmas roxas, dálias
Velas: Roxas ou lilás
Doces: Calda de figo
Comidas: Caruru bem temperado e folha de mostarda com arroz
Bebidas: Suco de uva rosada, champagne rose
Ervas: Gervrão roxo, viuvinha, quaresmeira, folha da costa, vassourinha
Sincretismo: Sant'Ana
Pedra: Ametista
Local de oferenda: Beira de lagos, pântanos e cemitérios
Saudação: SALUBÁ NANÃ!

 

Lendas de Nana

 

Como Nanã Ajudou na Criação do Homem

Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho-de-palma, e nada. Foi então que Nana veio em seu socorro, apontou para o fundo do lago com seu ibiri, seu cetro e arma, e de lá retirou uma porção de lama.

Nana deu a porção de lama a Oxalá, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nana.

Oxalá criou o homem, o modelou no barro, com um sopro de Olorum ele caminhou, com a ajuda dos orixás povoou a terra. Mas tem um dia que o homem morre e seu corpo tem que retornar à terra, voltar à natureza de Nana Buruku.

Nana deu a matéria no começo, mas quer de volta no final tudo o que é seu.

 

(Fonte:internet. Notas bibliográficas- Mitologia dos Orixás - Reginaldo Prandi – 2001)

 

 Nanã proíbe instrumentos de metal no seu culto

A rivalidade entre Nanã Burucu e Ogum data de tempos, Ogum, o ferreiro guerreiro, era o proprietário de todos os metais, eram de Ogum os instrumentos de ferro e aço, por isso era tão considerado entre os orixás, pois dele todas as outras divindades dependiam.

Sem a licença de Ogum não haviam sacrifícios; sem sacrifício não havia orixá, Ogum é o Oluobé, o Senhor da Faca, todos os orixás o reverenciavam, mesmo antes de comer pediam licença a ele pelo uso da faca, o obé com que se abatiam os animais e se preparava a comida sacrificial.

Contrariada com essa precedência dada a Ogum, Nanã disse que não precisava de Ogum para nada, pois se julgava mais importante do que ele. "Quero ver como vais comer, sem faca para matar os animais", disse Ogum.

Ela aceitou o desafio e nunca mais usou a faca, foi sua decisão que, no futuro, nenhum de seus seguidores se utilizaria de objetos de metal que sacrifícios feitos a ela fossem feitos sem a faca, sem precisar da licença de Ogum.

 

(Fonte:internet. Notas bibliográficas- Mitologia dos Orixás - Reginaldo Prandi – 2001)

 

Mitologia

 Nanã, Senhora de Dassa Zumê, mãe de Obaluaê, Ossãe, Oxumarê e Ewá, elegante senhora, nunca se meteu preocupou com o que este ou aquele fazia de sua própria vida. Tratou sempre de si e dos filhos, de forma nobre, embora tenha sido sempre precoce em tudo.

Entretanto, Nanã sempre exigiu respeito àquilo que lhe pertencia. O que era seu, era seu mesmo. Nunca fora radical, mas exigia que todos respeitassem suas propriedades.

E, mas uma vez, vemos Ogum numa historia.

Viajante, conquistador, numa de suas viagens, ogum aproximou-se das terras de Nanã. Sabia que o lugar era governado por uma velha e poderosa senhora. Se quisesse, não seria difícil tomar as terras de Nanã pois, para Ogum, não havia exercito, nem força que o detivesse. Mas  Ogum estava ali apenas de passagem. Seu destino era outro, mas seu caminho atravessava as terras de Nanã. Isto ele não podia evitar e nem o  importava, uma vez que nada o assustava e Ogum nada temia.

Na saída da floresta, Ogum deparou-se com um pântano, lamacento e traiçoeiro, limite do inicio das terras de Nanã. Era por ali que teria que passar. Seu caminho, em linha reta, era aquele – por pior que fosse e não importando quem dominava o lugar. O destino e objetivo de Ogum  era o que realmente lhe importavam.

Parou à beira do pântano e já ia atravessá-lo quando ouviu a voz rouca e firme de Nanã:

- Esta terra tem dono. Peça licença para penetrar nela!

No que Ogum respondeu em voz alta:

- Ogum não pede, toma! Ogum não pede, exige! E não será uma velha que impedira meu objetivo!

- Peça licença, jovem guerreiro, ou se arrependerá!,   retrucou Nanã com a voz baixa e pausada.

- Ogum não pede licença, avança e conquista! Para trás, velha, ou vai conhecer o fio  da minha espada e a ponta de minha lança!

Dito isto, Ogum avançou pela pântano, atirando lanças com pontas de metal contra Nanã. Ela, com as mãos vazias, cerrou os olhos e determinou ao pântano que  tragasse o imprudente e impetuoso guerreiro.

E assim aconteceu...

Aos poucos, Ogum foi  sendo tragado pela lama do pântano, obrigando-o a lutar bravamente para salvar sua própria pele, debatendo-se e tentando voltar atrás. Ogum lutou muito, observado por Nanã, até que conseguiu salvar sua vida, livrando-se das águas pantanosas e daquela lama que quase o devorava.

Ofegante e assustado, Ogum foi forçado a recuar, mas sentenciou:

- Velha feiticeira! Quase me matou! Não atravessarei suas terras, mas  vou encher este de pântano de aço pontudo, para que corte sua carne!

Nanã, impassível e calma, voltou a observar:

- Tu és poderoso, jovem e impetuoso, mas precisa aprender a respeitar as coisas. Por minhas terras não passarás, garanto!

E Ogum teve que achar outro caminho, longe das terras de Nanã. Esta, por sua vez, aboliu o uso de metais em suas terras.E, até hoje, nada por ser feito com laminas de metal para Nanã.

(fonte-web:http://dofonodelogum.sites.uol.com.br/nana.html)

 Características dos filhos de Nana Burukú

Os filhos de Nana são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento de suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar seus afazeres, gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade.

Podem apresentar precocemente problemas de idade, como tendência a viver no passado, de recordações, apresentar infecções reumáticas e problemas nas articulações em geral.

As pessoas de Nana podem ser teimosas e ranzinzas, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões as mantêm sempre no caminho da sabedoria e da justiça.

Embora se atribua a Nana um caráter implacável, seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente as pessoas que amam. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis, um comportamento digno da Grande Deusa do Daomé.

 

(Fonte:internet.Notas bibliográficas: Candomblé. A panela do segredo - Pai Cido de Osun Eyin – 2000)

 

voltar1 Para ver mais:

MAGIA AFRO-BRASILEIRA & UMBANDA

ORAÇÕES

 

 

....
 

 

Anúncios a&e:

 

Trabalhos de Magia Negra ou Branca 

Amarrações, feitiços para dinheiro, amarrar amor, rituais. Relatos verídicos.

Veja:  magianegra.com.pt

 

 

 













 





 

WebDesign e WebMastering by P&B WebDesign & WebMasters  ©

Powerd by HOSDAT – Web SolutionsWeb Hosting