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Espaço dedicado à Wicca

 

Disposição de um altar simples

 

VELA DA DEUSA - FLORES - VELA DO DEUS

 

INCENSÁRIO

 

PRATO DE OFERENDAS

 

 

Posicione duas velas em seus suportes na parte de trás do altar. A vela da esquerda representa a Deusa; a da direita, o Deus. Cores são normalmente utilizadas para distingui-los; uma vela vermelha para o Deus e uma verde para honrar a Deusa. Isto confere com as associações naturais da Wicca, pois o verde e o vermelho são antigas cores mágicas ligadas à vida e à morte. Outras cores podem ser utilizadas - amarelo ou ouro para honrar o Deus, branco ou prata para a Deusa.

Posicione o incensário diante e entre essas velas, e diante deste o prato ou a tigela de oferendas. Um vaso com flores da estação pode também ser acrescentado, assim como quaisquer objectos pessoais, como cristais, fósseis e emas secas.

Para iniciar um ritual simples aos Deuses em seu altar, fique de pé diante dele com uma oferenda de alguma espécie em sua mão.

Acenda as velas e o incenso, posicionando a oferenda dentro do prato ou da tigela, e profira palavras como estas:

 

“Senhora da Lua, dos mares incessantes e da verdejante terra,

Senhor do Sol e das criaturas silvestres,

Aceitem esta oferenda que aqui deposito em sua homenagem.

Concedam-me a sabedoria para perceber sua presença em toda a natureza,

Oh, Antigos!”

 

Depois, sentado ou ainda de pé, permaneça por alguns minutos mentalizando as deidades e pensando em seu crescente relacionamento com elas. Sinta-as dentro e ao redor de você. A seguir, extinga as chamas (use seus dedos, um abafador de velas ou a lâmina de uma vela. Assoprar é uma afronta ao elemento do Fogo). Deixe que o incenso queime até o fim, e volte a suas actividades normais.

Se desejar, vá até o altar uma vez por dia em um horário determinado. Pode ser ao levantar-se, pouco antes de ir dormir, ou após o almoço. Acenda as velas, entre em sintonia e em comunhão com a Deusa e com o Deus. Isto não é necessário, mas o ritmo constante criado por este ciclo é benéfico e melhorará seu relacionamento com as deidades.

Devolva à Terra as oferendas deixadas no altar ao final de cada dia ou quando trouxer mais para lá deixar.

Se não puder montar um altar permanente, ajuste-o a cada vez que sentir a necessidade de usá-lo, guardando a seguir os instrumentos. Faça da montagem do altar uma parte do ritual.

Estes ritos simples escondem sua força. A Deusa e o Deus são entidades reais, possuidoras da força que criou o universo. Harmonizar-se com elas faz com que nossas vidas mudem para sempre. Também lança nova esperança para nosso planeta e para a continuidade de nossa existência nele.

Se este rito é formal demais para seu gosto, altere-o ou crie o seu próprio. Este é o escopo básico deste livro: faça as coisas a seu modo e não do meu, apenas porque as passei para o papel. É impossível ajustar meu pé dentro da pegada de alguém na areia. Não existe um modo único e correcto na Wicca; tal pensamento pertence às religiões monoteísticas que em sua maioria se tornaram instituições políticas e mercantis.

Descobrir as deidades da Wicca é uma experiência sem fim. Elas normalmente se apresentam por conta própria. Como dizem os xamãs, "esteja atento". Toda a natureza está-nos cantando Seus segredos. A Deusa constantemente afasta Seu véu; o Deus ilumina com inspiração e esclarecimento. Nós é que não percebemos.

Não se preocupe com o que os outros possam pensar se souberem que você esteve harmonizando-se com uma Deusa de 20.000 anos. Os sentimentos e pensamentos deles acerca de sua religião não acarretam consequências. Se sentir a necessidade de ocultar suas experiências dos outros, simplesmente faça-o, não por medo ou vergonha, mas porque realmente trilhamos caminhos diferentes. Nem todos estão prontos para a Wicca.

Alguns dirão que nós (e quaisquer outros que não sigam seus rituais ou abracem sua religião) estamos cultuando Satã. Não que nos demos conta disso, é claro, pois Satã, segundo tais peritos, é muito hábil para que percebamos.

Tais pessoas não conseguem acreditar que qualquer religião, além de sua própria, possa ser profunda, gratificante e verdadeira para aquele que nela acredita. Assim, se cultuamos o Deus e a Deusa, eles dizem, estamos negando todo o bem e cultuando Satã, a encarnação de toda a negatividade e do mal.

Os Wiccanos não são tão radicais. Presumir que uma dada religião é o único caminho para se acessar o Divino é talvez a maior das vaidades humanas. Tais crenças causaram incalculáveis derramamentos de sangue e o surgimento do odioso conceito das guerras santas.

A base de tal erro parece ser o conceito de um ser incorrupto, puro e positivo - Deus. Se essa deidade é a soma de todo o bem, seus seguidores acreditam que também deva haver um ser correspondente negativo. Temos, assim, Satã.

A Wicca não corrobora com tais idéias. Reconhecemos os aspectos obscuros da Deusa e do Deus do mesmo modo como reconhecemos os claros. Tudo na natureza é composto de opostos, e esta polaridade reside também em nós mesmos. As mais obscuras características humanas, assim como as mais brilhantes, estão guardadas em nossos inconscientes. Somente nossa capacidade de superar os desejos destrutivos, canalizando tais energias para pensamentos e actos positivos, é capaz de nos separar dos assassinos em massa e dos sociopatas.

Sim, o Deus e a Deusa têm aspectos obscuros, mas não devemos temê-los. Analise algumas manifestações de Seus poderes. Uma enchente devastadora traz solo rico no qual florescerão novas plantas. A morte traz uma maior apreciação da vida para os que ficam e repouso para o que parte. "Bem" e "mal" são geralmente idênticos em sua natureza, dependendo do ponto de vista adoptado. Ademais, de todo mal sempre surgirá um bem.

Para seus praticantes, toda e qualquer religião é real, o artigo original. Jamais haverá uma religião, um profeta ou um salvador que satisfará a todos os cinco bilhões de humanos. Cada um de nós deve encontrar nosso modo ideal para harmonizar-se com o Divino. Para alguns, este modo é a Wicca.

Os Wiccanos enfatizam os aspectos brilhantes das deidades porque isto nos dá um propósito para crescer e evoluir aos aspectos mais elevados da existência. Quando a morte, a destruição, a dor e a ira surgem em nossas vidas (o que é normal), podemo-nos voltar para a Deusa e para o Deus e saber que isso é também uma faceta deles.

Não precisamos atribuir a um demônio esses aspectos naturais da vida e apelar a um deus puro e casto que nos livre deles.

Ao compreender de fato a Deusa e o Deus, passamos a entender a vida, pois ambos estão intrinsecamente ligados. Viva sua vida terrena plenamente, mas tente também ver os aspectos espirituais de suas atividades. Lembre-se, o físico e o espiritual nada mais são do que reflexos um do outro.

Quando ministro cursos, uma questão costuma surgir com frequência: "Qual é o sentido da vida?"

Pode vir acompanhada de uma risada, mas esta é uma questão que, se respondida, satisfaz todas as outras que possamos ter. É o problema que todas as religiões e sistemas filosóficos têm lutado para resolver.

Qualquer um pode encontrar a resposta com a simples técnica de viver e observar a vida. Apesar de cada pessoa encontrar uma resposta diferente, podemos encontrar nossas respostas juntos.

A Deusa e o Deus são tanto o belo e o obscuro da natureza. Não cultuamos a natureza desse modo; alguns Wiccanos provavelmente diriam que nem sequer cultuam a Deusa e o Deus. Nós não nos curvamos para as deidades; nós trabalhamos com Eles para criar um mundo melhor.

Isto é o que faz da Wicca uma religião verdadeiramente participativa.

(fonte: “Guia essencial da Bruxa Solitária” de Scott Cunnigham)

 

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