Santo Elias, o primeiro devoto de Maria

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Orações a Nossa Senhora

Orações a Nossa Senhora do Carmo

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Santo Elias, o primeiro devoto de Maria

Santo Elias, o Profeta de fogo, segundo a tradição, dos seguidores desse grande Profeta nasceu a Ordem do Carmo.

“Verdadeiramente ígnea [incandescente] foi a sua mente, ígnea a sua palavra, ígnea a sua mão, com que converteu Israel”.

O Profeta que foi arrebatado ao céu por um carro de fogo para voltar à Terra no fim do mundo.

A história da humanidade tem seu centro na história da salvação.

Seu eixo coNossa Senhoraubstancia-se na luta entre o bem e o mal, entre os filhos da luz e os filhos das trevas, entre os que são de Deus e os sequazes do demônio, conforme ensinai São Luís Grignion de Montfort.

Nesta luta que vai durar até o fim do mundo, ocupa o Profeta Elias um lugar único.

Lutador indômito contra os idólatras de seu tempo, arrebatado por Deus num carro de fogo, ele virá no fim do mundo para combater o Anticristo, segundo a interpretação de conceituados exegetas e tradição imemorial.

Elias foi, diz São Bernardo, “modelo de justiça, espelho de santidade, exemplo de piedade, o propugnador da verdade, o defeNossa Senhoraor da fé, o doutor de Israel, o mestre dos incultos, o refúgio dos oprimidos, o advogado dos pobres, o braço das viúvas, o olho dos cegos, a língua dos mudos, o vingador dos crimes, o pavor dos maus, a glória dos boNossa Senhora, a vara dos poderosos, o martelo dos tiranos, o pai dos reis, o sal da terra, a luz do orbe, o Profeta do Altíssimo, o precursor de Cristo, o terror dos baalitas, o raio dos idólatras”.

Destemida increpação ao rei idólatra em tempos de Elias, meados do século IX antes de Cristo, a terra ocupada pelos hebreus – a mesma originariamente prometida por Deus a Moisés – estava dividida em dois reinos.

Israel e Judá

O reino do Norte, Israel, caíra na idolatria e adorava Baal, o deus da sensualidade, servido por 850 sacerdotes por ordem do rei Acab e de sua mulher Jezabel, ela de origem fenícia.

Tomado de zelo pela causa do Senhor, Elias levanta-se e increpa o rei idólatra: “Viva o Senhor Deus de Israel em cuja presença estou, que nestes anos não cairá nem orvalho nem chuva, senão conforme as palavras de minha boca (III Reis, XVII, 1).

Em seguida se retira para o deserto, onde corvos levam-lhe milagrosamente o alimento.

O céu se fecha e torna-se pesado como chumbo, a terra fica árida, rios e ribeiros secam-se, até mesmo o riacho no qual Elias bebe fica seco.

E o profeta sente ele mesmo o peso do terrível castigo imposto a Israel.

A primeira ressurreição

Refugia-se então em Sarepta, junto a uma viúva que, por ordem de Deus, deve alimentá-lo.

Paupérrima, ela só tem um pouco de farinha, com a qual coze um pão para o profeta.

Contudo acontece algo inesperado.

Morre o filho único da viúva, a qual, em seu desespero, increpa duramente o homem de Deus.

Elias porém lhe diz: “Dá-me o teu filho.

E tomou-o do seu regaço e levou-o à câmara onde ele estava alojado, e o pôs em cima do seu leito.

E clamou ao Senhor e disse: Senhor meu Deus, até a uma viúva que me sustenta como pode, afligiste, matando-lhe seu filho”.

Reclinando-se três vezes sobre o menino, pede a Deus: “Senhor, meu Deus, faze, te rogo, que a alma deste menino volte às suas entranhas.

E o Senhor ouviu a voz de Elias” (III Reis, XVII, 22-23).

O filho da viúva de Sarepta volta à vida.

É o primeiro caso de ressurreição que a História relata.

Profetas de Baal exterminados por Elias

O momento de agir em grande estilo se aproxima.

O rei Acab, o perseguidor dos profetas de Deus e dos varões fiéis, vai ao encontro de Elias e o interpela:

“Porventura és tu aquele que trazes perturbado Israel”.

E Elias responde: “Não sou eu que perturbei Israel, mas és tu e a casa de teu pai, por terdes deixado os Mandamentos do Senhor e por terdes seguido Baal.

Mas não obstante, manda agora, e faze juntar todo o povo de Israel no monte Carmelo, e os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas dos bosques que comem da mesa de Jezabel.

Mandou pois Acab chamar todos os filhos de Israel, e juntou os profetas no monte Carmelo” (III Reis, XVIII, 17-20).

Diante dos profetas de Baal, Elias increpa o povo: “Até quando claudicareis vós para os dois lados .

Se o Senhor é Deus, segui-o; se, porém, o é Baal, segui-o.

Eu sou o único que fiquei dos profetas do Senhor, mas os profetas de Baal chegam a quatrocentos e cinqüenta homens

Contudo dêem-nos dois bois, e eles escolham para si um boi, e, fazendo-o em pedaços, ponham-nos sobre a lenha, mas não lhe metam fogo por baixo; e eu tomarei o outro boi, e o porei sobre a lenha, e também não lhe meterei fogo por baixo.

Invocai vós os nomes dos vossos deuses, e eu invocarei o nome do meu Senhor; e o Deus que ouvir, mandando fogo, esse seja considerado o verdadeiro Deus”.

Os profetas de Baal sacrificam o boi, colocam-no sobre a lenha e clamam, horas a fio, por seu falso deus.

Baal não lhes responde.

“Gritai mais alto, porque ele é um deus, e talvez esteja falando, ou em alguma estalagem, ou em viagem, ou dorme, e necessita que o acordem” – escarnece Elias.

Desesperados, os falsos profetas cortam-se com estiletes, oferecem sangue ao ídolo.

Tudo em vão.

O sangue idólatra corre, mas do céu não desce fogo.

Elias então coNossa Senhoratrói um altar de doze pedras, simbolizando as doze tribos de Israel.

Empilha a madeira, molha tudo com água, e sobre o altar coloca o boi sacrificado.

E então se dirige a Deus: “Senhor, Deus de Abraão e de Isaac e de Israel, mostra hoje que és o Deus de Israel e que eu sou teu servo, e que por tua ordem fiz todas estas coisas.

Ouve-me, Senhor, ouve-me para que este povo aprenda que tu és o Senhor Deus, e que converteste novamente o seu coração” (III Reis, XVIII, 36).

Então desce fogo do céu e consome o holocausto, não só o boi, mas a lenha, as pedras e até mesmo a água!.

Ao povo – que exclama, de rosto por terra, “o Senhor é o Deus, o Senhor é o Deus” – ordena Elias.

“Apanhai os profetas de Baal, e não escape deles nenhum só” (III Reis, XVIII, 40).

Os falsos profetas de Baal são trucidados junto à torrente do Cison.

Em parte pelo povo, em parte por Elias, estuante de ardor pela causa do verdadeiro Deus.

Fim da terrível seca, fuga e nova missão do Profeta

Elias se dirige ao rei Acab, prometendo-lhe o fim da terrível seca: “Vai, come e bebe, porque já se ouve o ruído de uma grande chuva”.

Acompanhado de um criado, Elias sobe ao alto do monte Carmelo, prostra-se e reza pedindo a chuva, até que o servo lhe comunica o aparecimento de uma pequenina nuvem.

Nuvem precursora de uma grande tempestade, que interrompeu a seca que já perdurava por três anos, como castigo pelo pecado de idolatria em que caíra o povo eleito.

Jezabel, porém, fica sabendo da morte de seus profetas e jura matar Elias.

“Os deuses me tratem com toda severidade, se eu, amanhã a esta mesma hora, não te fizer perder a vida, como tu a fizeste perder a cada um deles” (III Reis, XIX, 2).

A ameaça de Jezabel enche Elias de temor.

Elias que fechara os céus, que enfrentara o poderoso rei Acab, que ressuscitara um morto, que desafiara e vencera os profetas de Baal; Elias, cujo nome significa “o Senhor é poderoso”, estremece com a ameaça da rainha.

Contudo, comenta Cornélio a Lápide, seu temor não vinha tanto pelo medo da morte iminente quanto pelo receio de que, caso morresse, a verdadeira fé se extinguisse em Israel e Baal saísse vitorioso.

Elias foge para o deserto, onde um anjo o alimenta com pão e água e lhe ordena que se dirija ao monte Horeb.

Quarenta dias e quarenta noites leva Elias para chegar ao Horeb.

E chegado ao monte do Senhor, Deus o interpela.

“Que fazes aqui, Elias”- “Eu me coNossa Senhoraumo de zelo pelo Senhor Deus dos exércitos – responde Elias – porque os filhos de Israel abandonaram a tua aliança, destruíram os teus altares, mataram os teus profetas e eu fiquei só” (III Reis, XIX, 10).

Deus fala com Elias, não no terremoto, mas ao “sopro de uma branda viração”.

E lhe dá uma tríplice missão: Ungir Hazael como rei da Síria; a Jehu como rei de Israel; e a Eliseu como profeta “em teu lugar”.

Elias encontra Eliseu arando a terra e lança sobre ele seu manto.

E desde então Eliseu é outro homem.

De camponês torna-se seguidor de profeta e profeta ele mesmo.

Morte de Jezabel, a perseguidora do Profeta

Entrementes a poderosa Jezabel confiscara a viva força a vinha de Nabot e o mandara matar.

Caso típico de espoliação indébita de terra, ao arrepio do direito de propriedade.

O castigo divino não se faz esperar.

Deus ordena a Elias aparecer diante de Acab e exprobá-lo.

“Neste lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabot, lamberão eles também o teu sangue” (III Reis, XXI, 19).

O profeta anuncia ainda o castigo de Jezabel: “Os cães comerão Jezabel no campo de Jesrael”.

Apavorado, Acab faz penitência.

E Deus não o castiga.

Mas a cólera divina cai verticalmente sobre a cabeça da ímpia Jezabel.

Jogada de uma janela de seu palácio, ela é esmagada por cascos de cavalos e devorada por cães.

Quando servos vão pegar seu corpo para enterrá-lo, só encontram o crânio e alguns ossos.

Acab é sucedido pelo rei Ocozias, o qual, adoecendo pouco tempo depois de subir ao trono, manda coNossa Senhoraultar um oráculo de Belzebu.

Elias encontra-se com os mensageiros do rei e os interpela: “Porventura não há um Deus em Israel para vós virdes coNossa Senhoraultar Belzebu, deus de Acaron” (IV Reis, I, 3).

Anuncia que o rei não se levantará mais da cama

Irritado, Ocozias manda um capitão e 50 homenspara prenderem o profeta.

Elias faz descer fogo do céu, que consome os soldados.

O rei manda novamente outro capitão com cinqüenta homens, por sua vez coNossa Senhoraumidos também por fogo do céu.

Pela terceira vez, envia Ocozias um capitão com cinqüenta soldados.

Desta vez, o capitão pede misericórdia a Elias, que o poupa e a seus comandados.

E Ocozias morre após o curto reinado de um ano.

Elias não morre, mas é arrebatado por Deus, para retornar no fim do mundo.

Elias executa o tríplice encargo divino.

Aproxima-se então o momento de ele abandonar a Terra.

Para o comum dos homensisso significa pura e simplesmente morrer.

Porém, para Elias, o Profeta das grandes exceções, a Providência tem outros planos.

Arrebatado num carro de fogo e levado por Deus para lugar desconhecido, o Profeta deixa seu manto a Eliseu, seu discípulo e sucessor.

Cerca de 900 anos se passam e, no Monte Tabor, na cena empolgante da traNossa Senhorafiguração de Jesus, Elias aparece,juntamente com Moisés, ao lado de Nosso Senhor.

Do misterioso lugar onde presentemente se encontra, contempla ele o desenrolar da história da salvação, à espera do momento de voltar a intervir diretamente nos acontecimentos da Terra e preparar a segunda vinda de Cristo antes do Juízo Final.

E então, mais do que nunca, aplicar-se-á a Elias o elogio que dele faz o Espírito Santo.

“E quem pode pois, ó Elias, gloriar-se como tu Tu que fizeste sair um morto do sepulcro, que precipitaste os reis na desgraça e desfizeste sem trabalho o seu poder, que ouviste sobre o Sinai o juízo do Senhor, e sobre o Horeb os decretos de sua vingança; que sagraste reis para vingar crimes, e fizeste profetas para teus sucessores; que foste arrebatado num redemoinho de fogo.

Tu, de quem está escrito que virás para abrandar a ira do Senhor, para reconciliar o coração dos pais com os filhos, e para restabelecer as tribos de Jacó.

Bem-aventurados os que te viram e que foram honrados com a tua amizade” (Ecles. XLVIII, 4-11).

Com o bulício, o trâNossa Senhoraito agitado, os viadutos e arranha-céus de uma mini-São Paulo.

Porém, na parte superior do promontório que se adentra pelo mar, a atmosfera é outra.

O bulício cessa, as ruas são mais limpas e as residências aprazíveis.

No alto do monte que leva o nome Carmelo, (em hebraico, “Jardim de Deus” ), encontra-se indubitavelmente um dos lugares mais abençoados da Terra Santa.

No mosteiro dos carmelitas, o peregrino pode visitar sob o coro da igreja, escavada em pedra e envolta pelas sombras acolhedoras do edifício sagrado, a gruta de Elias, pequeno e austero refúgio de um dos varões mais brilhantes da História da humanidade.

Foi aí, nessa humilde gruta, longe e acima do mundo, no silêncio e na contemplação, que Elias rezou com o rosto inclinado por terra, pedindo a Deus que mandasse chuva e terminasse com a tremenda seca que assolava Israel.

Sete vezes ordenara o grande Profeta a seu servo divisar no horizonte, para as bandas do mar, o aparecimento de nuveNossa Senhora.

Na sétima vez, o criado voltou dizendo que vira uma nuvenzinha do tamanho de uma pegada, surgindo no horizonte.

Era afinal o prenúncio da chuva vindoura.

Era mais do que isso.

Era a promessa da vinda de Nossa Senhora, a Mãe do Salvador do mundo.

Assim como a nuvem subia das águas do mar, porém não lhe tendo o sal, assim a Mãe do Redentor surgiria, imaculada, de uma humanidade concebida no pecado original.

Desta nuvenzinha cairia uma chuva regeneradora, símbolo de Nosso Senhor Jesus Cristo, Redentor do gênero humano.

E assim, na antevisão do nascimento, nove séculos mais tarde, da Santíssima Virgem, tornou-se Elias o primeiro devoto de Maria, o cabeça de uma plêiade de varões que – através de uma impressionante sucessão, que daria na Ordem do Carmo – iriam louvar Maria ao longo de toda a História.

 

E coube a um filho espiritual de Santo Elias, São Simão Stock, receber no ano de 1251 o Escapulário, esse meio ímpar de salvação.

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O Santo Escapulário do Carmo

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O Santo Escapulário do Carmo

No dia 16 de julho, há 750 anos, o mais extraordinário penhor de salvação jamais dado ao homem – o Escapulário do Carmo – era entregue a São Simão Stock.

Por isso, os carmelitanos declararam 2001 “Ano Mariano” para toda a Ordem.

Certo dia, que já vai longe, andando pelas ruas de Roma, encontraram-se três iNossa Senhoraignes homensde Deus.

Um era Frei Domingos de Gusmão, que recrutava membros para a Ordem que fundara, a dos Pregadores, mais tarde conhecida como dos “dominicanos”.

Outro era o Irmão Francisco de Assis, o Poverello, que havia pouco reunira alguns homenspara servir ao que chamava a Dama Pobreza.

O terceiro, Frei Ângelo, tinha vindo de longe, do Monte Carmelo, na Palestina, chamado a Roma como grande pregador que era.

Os três, iluminados pelo Divino Espírito Santo, reconheceram-se mutuamente, e no decurso da conversa fizeram muitas profecias.

Santo Ângelo, por exemplo, predisse os estigmas que seriam concedidos por Deus a São Francisco.

E São Domingos profetizou: “Um dia, Irmão Ângelo, a Santíssima Virgem dará à tua Ordem do Carmo uma devoção que será conhecida pelo nome de Escapulário Castanho, e dará à minha Ordem dos Pregadores uma devoção que se chamará Rosário.

E um dia Ela salvará o mundo por meio do Rosário e do Escapulário”.

No lugar desse encontro coNossa Senhoratruiu-se uma capela, que existe até hoje em Roma.

Mãe e esplendor do Carmelo

Foi no celebrado Monte Carmelo, no litoral palestino, que o Profeta de fogo, Santo Elias, viu a nuvenzinha que, num período de grande seca, prenunciava a chuva redentora que cairia sobre a terra ressequida.

Por uma intuição sobrenatural, soube que essa simples nuvem, com forma de uma pegada humana, simbolizava aquela mulher bendita, predita depois pelo Profeta Isaías (“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho”), que seria a Mãe do Redentor.

Do seu seio virginal sairia Aquele que, lavando com seu sangue a terra ressequida pelo pecado, abriria aos homensa vida da graça.

Dos seguidores de Elias e seus continuadores, de acordo com a tradição, nasceu a Ordem do Carmo, da qual Maria Santíssima é a Mãe e esplendor, segundo as palavras também de Isaías “A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e de Saron” (Is 35, 2).

Da Palestina, os eremitas do Monte Carmelo passaram para a Europa, radicando-se em vários países, entre eles a Inglaterra, onde vivia São Simão Stock.

São Simão Stock: nobre e santo

Simão nasceu no ano de 1165 no castelo de Harford, no condado de Kent, Inglaterra, em atenção às preces de seus piedosos pais, que uniam a mais alta nobreza à virtude.

Alguns escritores julgam mesmo que tinham parentesco com a família real.

Sua mãe consagrou-o à Santíssima Virgem desde antes de nascer.

Em reconhecimento a Ela pelo feliz parto, e para pedir sua especial proteção para o filhinho, a jovem mãe, antes de o amamentar, oferecia-o à Virgem, rezando de joelhos uma Ave-Maria.

Bela atitude de uma senhora altamente nobre!.

O menino aprendeu a ler com pouquíssima idade.

A exemplo de seus pais, começou a rezar o Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, e logo também o Saltério.

Esse verdadeiro pequeno gênio, aos sete anos de idade iniciou o estudo das Belas Artes no Colégio de Oxford, com tanto sucesso que surpreendeu os professores.

Foi também nessa época admitido à Mesa Eucarística, e consagrou sua virgindade à Santíssima Virgem.

Perseguido pela inveja do irmão mais velho, e atendendo a uma voz interior que lhe inspirava o desejo de abandonar o mundo, deixou o lar paterno aos 12 anos, encontrando refúgio numa floresta onde viveu inteiramente isolado durante 20 anos, em oração e penitência.

A Ordem Carmelitana

Nossa Senhora revelou-lhe então seu desejo de que ele se juntasse a certos monges que viriam do Monte Carmelo, na Palestina, à Inglaterra, “sobretudo porque aqueles religiosos estavam consagrados de um modo especial à Mãe de Deus”.

Simão saiu de sua solidão e, obedecendo também a uma ordem do Céu, estudou teologia, recebendo as sagradas ordeNossa Senhora.

Dedicou-se à pregação, até que finalmente chegaram dois frades carmelitas no ano de 1213.

Ele pôde então receber o hábito da Ordem, em Aylesford.

Em 1215, tendo chegado aos ouvidos de São Brocardo, Geral latino do Carmo, a fama das virtudes de Simão, quis tê-lo como coadjutor na direção da Ordem; em 1226, nomeou-o Vigário-Geral de todas as províncias européias.

São Simão teve que enfrentar uma verdadeira tormenta contra os carmelitas na Europa, suscitada pelo demônio através de homensditos zelosos pelas leis da Igreja, os quais queriam a todo custo suprimir a Ordem sob vários pretextos.

Mas o Sumo Pontífice, mediante uma bula, declarou legítima e conforme aos decretos de Latrão a existência legal da Ordem dos Carmelitas, e a autorizou a continuar suas fundações na Europa.

São Simão participou do Capítulo Geral da Ordem na Terra Santa, em 1237.

Em um novo Capítulo, em 1245, foi eleito 6° Prior-Geral dos Carmelitas.

A Grande Promessa: não irás para o fogo do inferno

Se a bula papal aplacara momentaneamente o furor dos inimigos do Carmelo, não o fizera cessar de todo.

Depois de um período de calmaria, as perseguições recomeçaram com mais inteNossa Senhoraidade.

Carente de auxílio humano, São Simão recorria à Virgem Santíssima com toda a amargura de seu coração, pedindo-Lhe que fosse propícia à sua Ordem, tão provada, e que desse um sinal de sua aliança com ela.

Na manhã do dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta, Flor Carmelis.

Segundo ele próprio relatou ao Pe.

Pedro Swayngton, seu secretário e confessor, de repente “a Virgem me apareceu em grande cortejo, e, tendo na mão o hábito da Ordem, disse-me.

“Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna.

Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno'”.

Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida nos lugares onde os carmelitas estavam estabelecidos, e autenticada por muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo.

São Simão atingiu extrema velhice e altíssima santidade, operando inúmeros milagres, tendo também obtido o dom das línguas; entregou sua alma a Deus em 16 de maio de 1265.

Privilégio Sabatino: livre do Purgatório no primeiro sábado após a morte

Além dessa graça específica da salvação eterna, ligada ao Escapulário, Nossa Senhora concedeu outra, que ficou conhecida como privilégio sabatino.

No século seguinte, apareceu Ela ao Papa João XXII, a 3 de março de 1322, comunicando àqueles que usarem seu Escapulário.

“Eu, sua Mãe, baixarei graciosamente ao purgatório no sábado seguinte à sua morte, e os levarei daquelas penas e os levarei ao monte santo da vida eterna” .

Quais são, então, as promessas específicas de Nossa Senhora.

1º. Quem morrer com o Escapulário não padecerá o fogo do inferno.

Que desejava Nossa Senhora dizer com estas palavras- Em primeiro lugar, ao fazer a sua promessa, Maria não quer dizer que uma pessoa que morra em pecado mortal se salvará.

A morte em pecado mortal e a condenação são uma e a mesma coisa.

A promessa de Maria traduz-se, sem dúvida, por estas outras palavras.

“Quem morrer revestido do Escapulário, não morrerá em pecado mortal”.

Para tornar isto claro, a Igreja insere, muitas vezes, a palavra “piamente” na promessa: “aquele que morrer piamente não padecerá do fogo do inferno” .

2º. Nossa Senhora livrará do Purgatório quem portar seu Escapulário, no primeiro sábado após sua morte.

Embora freqüentemente se interprete este privilégio ao pé da letra, isto é, que a pessoa será livre do Purgatório no primeiro sábado após sua morte, “tudo que a Igreja, para explicar estas palavras, tem dito oficialmente em várias ocasiões, é que aqueles que cumprem as condições do Privilégio Sabatino serão, por intercessão de Nossa Senhora, libertos do Purgatório pouco tempo depois da morte, e especialmente no sábado” .

De qualquer modo, se formos fiéis em observar as palavras da Virgem Santíssima, Ela será muito mais fiel em observar as suas, como nos mostra o seguinte exemplo.

Durante umas missões, tocado pela graça divina, certo jovem deixou a má vida e recebeu o Escapulário.

Tempos depois recaiu nos costumes desregrados, e de mau tornou-se pior.

Mas, apesar disso, coNossa Senhoraervou o santo Escapulário.

A Virgem Santíssima, sempre Mãe, atingiu-o com grave enfermidade.

Durante ela, o jovem viu-se em sonhos diante do justíssimo tribunal de Deus, que devido às suas perfídias e má vida, o condenou à eterna danação.

Em vão o infeliz alegou ao Sumo Juiz que portava o Escapulário de sua Mãe Santíssima.

– E onde estão os costumes que correspondem a esse Escapulário – perguntou-lhe Este.

Sem saber o que responder, o desditoso voltou-se então para Nossa Senhora.

– Eu não posso desfazer o que meu Filho já fez – respondeu-lhe Ela.

– Mas, Senhora! – exclamou o jovem – Serei outro.

– Tu me prometes.

– Sim.

– Pois então vive.

Nesse momento o doente despertou, apavorado com o que vira e ouvira, fazendo votos de portar doravante mais seriamente o Escapulário de Maria.

Com efeito, sarou e entrou para a Ordem dos PremoNossa SenhoratrateNossa Senhoraes.

Depois de vida edificante, entregou sua alma a Deus.

Assim narram as crônicas dessa Ordem.

O Escapulário e Fátima

Tem o Escapulário alguma relação com Fátima

Sim. Após a última aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria, surgiram aos olhos dos três videntes diversas cenas.

Na primeira, ao lado de São José e tendo o Menino Jesus ao colo, Ela apareceu como Nossa Senhora do Rosário.

Em seguida, junto a Nosso Senhor acabrunhado de dores a caminho do Calvário, surgiu como Nossa Senhora das Dores.

Finalmente, gloriosa, coroada como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo, tendo o Escapulário à mão.

– Que pensa da razão por que Nossa Senhora apareceu com o Escapulário nesta última visão – perguntaram a Lúcia em 1950.

– É que Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário – respondeu ela.

 

“E é por este motivo que o Rosário e o Escapulário, os dois sacramentais marianos mais privilegiados, mais universais, mais antigos e mais valiosos, adquirem hoje uma importância maior do que em nenhuma passada época da História”.

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