Apócrifos – Relação dos Evangelhos Apócrifos

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Antigo Testamento

Apocalipse de Adão

Apocalipse de Baruc

Apocalipse de Moisés

Apocalipse de Sidrac

As Três Estelas de Seth

Ascensão de Isaías

Assunção de Moisés

Caverna dos Tesouros

Epístola de Aristéas

Livro dos Jubileus

Martírio de Isaías

Oráculos Sibilinos

Prece de Manassés

Primeiro Livro de Adão e Eva

Primeiro Livro de Enoque

Primeiro Livro de Esdras

Quarto Livro dos Macabeus

Revelação de Esdras

Salmo 151

Salmos de Salomão (ou Odes de Salomão)

Segundo Livro de Adão e Eva

Segundo Livro de Enoque (ou Livro dos Segredos de Enoque)

Segundo Livro de Esdras (ou Quarto Livro de Esdras)

Segundo Tratado do Grande Seth

Terceiro Livro dos Macabeus

Testamento de Abraão

Testamento dos Doze Patriarcas

Vida de Adão e Eva

Novo Testamento

A Hipostase dos Arcontes

(Ágrafos Extra-Evangelhos)

(Ágrafos de Origens Diversas)

Apocalipse da Virgem

Apocalipse de João o Teólogo

Apocalipse de Paulo

Apocalipse de Pedro

Apocalipse de Tomé

Atos de André

Atos de André e Mateus

Atos de Barnabé

Atos de Filipe

Atos de João

Atos de João o Teólogo

Atos de Paulo

Atos de Paulo e Tecla

Atos de Pedro

Atos de Pedro e André

Atos de Pedro e Paulo

Atos de Pedro e os Doze Apóstolos

Atos de Tadeu

Atos de Tomé

Consumação de Tomé

Correspondência entre Paulo e Sêneca

Declaração de José de Arimatéia

Descida de Cristo ao Inferno

Discurso de Domingo

Ditos de Jesus ao rei Abgaro

Ensinamentos de Silvano

Ensinamentos do Apóstolo Tadeu

Ensinamentos dos Apóstolos

Epístola aos Laodicenses

Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos

Epístola de Jesus ao rei Abgaro (2 versões)

Epístola de Pedro a Filipe

Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes

Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador

Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos

Epístola do rei Abgaro a Jesus

Epístola dos Apóstolos

Eugnostos, o Bem-Aventurado

Evangelho Apócrifo de João

Evangelho Apócrifo de Tiago

Evangelho Árabe de Infância

Evangelho Armênio de Infância (fragmentos)

Evangelho da Verdade

Evangelho de Bartolomeu

Evangelho de Filipe

Evangelho de Marcião

Evangelho de Maria Madalena (ou Evangelho de Maria de Betânia)

Evangelho de Matias (ou Tradições de Matias)

Evangelho de Nicodemos (ou Atos de Pilatos)

Evangelho de Pedro

Evangelho de Tome o Dídimo

Evangelho do Pseudo-Mateus

Evangelho do Pseudo-Tomé

Evangelho dos Ebionitas (ou Evangelho dos Doze Apóstolos)

Evangelho dos Egípcios

Evangelho dos Hebreus

Evangelho Secreto de Marcos

Exegese sobre a Alma

Exposições Valentinianas

(Fragmentos Evangélicos Conservados em Papiros)

(Fragmentos Evangélicos de Textos Coptas)

História de José o Carpinteiro

Infância do Salvador

Julgamento de Pôncio Pilatos

Livro de João o Teólogo sobre a Assunção da Virgem Maria

Martírio de André

Martírio de Bartolomeu

Martírio de Mateus

Morte de Pôncio Pilatos

Natividade de Maria

O Pensamento de Norea

O Testemunho da Verdade

O Trovão, Mente Perfeita

Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria

Pistis Sophia

Prece de Ação de Graças

Prece do Apóstolo Paulo

Primeiro Apocalipse de Tiago

Proto-Evangelho de Tiago

Retrato de Jesus

Retrato do Salvador

Revelação de Estevão

Revelação de Paulo

Revelação de Pedro

Sabedoria de Jesus Cristo

Segundo Apocalipse de Tiago

Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus

Sobre a Origem do Mundo

Testemunho sobre o Oitavo e o Nono

Tratado sobre a Ressurreição

Vingança do Salvador

Visão de Paulo

Escritos de Qumran

A Nova Jerusalém (5Q15)

A Sedutora (4Q184)

Antologia Messiânica (4Q175)

Bênção de Jacó (4QPBl)

Bênçãos (1QSb)

Cânticos do Sábio (4Q510-4Q511)

Cânticos para o Holocausto do Sábado (4Q400-4Q407/11Q5-11Q6)

Comentários sobre a Lei (4Q159/4Q513-4Q514)

Comentários sobre Habacuc (1QpHab)

Comentários sobre Isaías (4Q161-4Q164)

Comentários sobre Miquéias (1Q14)

Comentários sobre Naum (4Q169)

Comentários sobre Oséias (4Q166-4Q167)

Comentários sobre Salmos (4Q171/4Q173)

Consolações (4Q176)

Eras da Criação (4Q180)

Escritos do Pseudo-Daniel (4QpsDan/4Q246)

Exortação para Busca da Sabedoria (4Q185)

Gênese Apócrifo (1QapGen)

Hinos de Ação de Graças (1QH)

Horóscopos (4Q186/4QMessAr)

Lamentações (4Q179/4Q501)

Maldições de Satanás e seus Partidários (4Q286-4Q287/4Q280-4Q282)

Melquisedec, o Príncipe Celeste (11QMelq)

O Triunfo da Retidão (1Q27)

Oração Litúrgica (1Q34/1Q34bis)

Orações Diárias (4Q503)

Orações para as Festividades (4Q507-4Q509)

Os Iníqüos e os Santos (4Q181)

Os Últimos Dias (4Q174)

Palavras das Luzes Celestes (4Q504)

Palavras de Moisés (1Q22)

Pergaminho de Cobre (3Q15)

Pergaminho do Templo (11QT)

Prece de Nabonidus (4QprNab)

Preceito da Guerra (1QM/4QM)

Preceito de Damasco (CD)

Preceito do Messianismo (1QSa)

Regra da Comunidade (1QS)

Rito de Purificação (4Q512)

Salmos Apócrifos (11QPsa)

Samuel Apócrifo (4Q160)

Testamento de Amran (4QAm)

Outros Escritos

História do Sábio Ahicar

Livro do Pseudo-Filon

 

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Apócrifos – Decreto Gelasiano sobre os livros recebidos e os não recebidos

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(Decretum Gelasianum)

D.C. 371

Muito se discute sobre a autoria do presente documento: para alguns, seria documento original do papa Dâmaso [366-384], oriundo do Concílio Regional de Roma de 371, já que seu conteúdo se identifica perfeitamente com os dados existentes sobre seu temperamento, pensamento e relacionamento interno e externo; para outros, teria sido redigido pelo papa Gelásio [492-496], em razão da nota acrescentada no início do cap. III, existente em uma recensão mais breve; para outros, ainda, seria obra de algum clérigo, muito provavelmente do início do séc. VI, que teria se servido de outro documento de base, este sim, da lavra de Dâmaso, que conteria o fundamento para os 3 primeiros capítulos.

Seja como for, de particular importância para nós é o capítulo II, que traz a lista completa dos livros que integram o Antigo e Novo Testamento. Repare-se que os livros deuterocanônicos (chamados de “apócrifos” pelos protestantes e, por este motivo, excluídos de suas Bíblia) encontram-se integrados ao cânon sagrado, fazendo eco, talvez (caso considere-se este decreto posterior ao papa Dâmaso), às decisões tomadas pelos concílios regionais de Cartago e Hipona.

  1. RELAÇÕES DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Aqui começa o Conselho de Roma, no tempo do Papa Dámaso,(Damásio) sobre a explicação da fé.

Foi dito:

  1. Primeiramente, deve-se discutir os sete dons do Espírito se encontram em Cristo:

* O espírito da sabedoria: “Cristo, o poder e a sabedoria de Deus”.

* O espírito do entendimento: “Darei a vós o entendimento e vos mostrarei o caminho que devem seguir”.

* O espírito do conselho: “E seu nome é chamado ‘mensageiro do valioso conselho'”.

* O espírito das virtudes: conforme acima, “o poder de Deus e a sabedoria de Deus”.

* O espírito do conhecimento: “Em razão da eminência do conhecimento do apóstolo de Cristo Jesus”.

* O espírito da verdade: “Eu sou o caminho, a vida e a verdade”.

* O espírito do temor de Deus: “O temor a Deus é o princípio da sabedoria”.

  1. Entretanto, a revelação de Cristo é denominada de diversas maneiras:

 * Deus, que é espírito;

* O Verbo, que é Deus;

* O Filho, que é o unigênito do Pai;

* O homem, nascido da Virgem;

* O sacerdote, que ofereceu a si mesmo como sacrifício;

* O pastor, que é o guarda;

* [O alimento do] verme, que ressurgiu dos mortos;

* A montanha, que é forte;

* O caminho, que é reto;

* O refúgio, único que pode conduzir à vida;

* O cordeiro, que foi imolado;

* A pedra, que é angular;

* O mestre, que traz a vida;

* O sol, que dá a luz;

* A verdade, que provém do Pai;

* A vida, da qual é o Criador;

* O pão, cujo valor é inestimável;

* O samaritano, o qual é protetor e misericordioso;

* O Cristo, o Ungido [de Deus];

* Jesus, o Salvador;

* Deus, provindo de Deus;

* O mensageiro, que foi enviado;

* O noivo, que é o mediador;

* O vinho, cujo próprio sangue nos redimiu;

* O leão, que é rei;

* A rocha, que é o fundamento;

* A flor, que foi escolhida;

* O profeta, que revelou o futuro.

  1. Quanto ao Espírito Santo, não provém só  do Pai nem só do Filho, mas do Pai e do Filho; por isso está escrito: O que se deleita no mundo, o Espírito do Pai não está nele; e novamente: Quanto a todo aquele que não tenha o Espírito de Cristo, não lhe pertence. Deste modo se entende que o Espírito Santo seja nomeado Como do Pai e do Filho, sendo que o próprio Filho disse no Evangelho que o Espírito Santo procede do pai e por mim Ele é aceite e anunciado.
  1. CÂNON DA SAGRADA ESCRITURA

Também foi dito:

Agora verdadeiramente devemos discutir sobre as Divinas Escrituras, quais são aceitas pela Igreja Católica no universo e quais devem ser rejeitadas.

  1. Esta é a ordem do Antigo Testamento: Gênese, 1 livro; Êxodo, 1 livro; Levítico, 1 livro; Números, 1 livro; Deuteronômio, 1 livro; Josué, 1 livro; Juízes, 1 livro; Rute, 1 livro; Reis, 4 livros; Crônicas, 2 livros; 150 Salmos, 1 livro; 3 livros de Salomão: Provérbios, 1 livro; Eclesiastes, 1 livro; Cântico dos Cânticos, 1 livro; Outros: Sabedoria, 1 livro; Eclesiástico, 1 livro.
  1. Semelhantemente, esta é a ordem dos profetas: Isaías, 1 livro; Jeremias, 1 livro, contendo o Cinoth, isto é, suas lamentações; Ezequiel, 1 livro; Daniel, 1 livro; Oséias, 1 livro; Amós, 1 livro; Miquéias, 1 livro; Joel, 1 livro; Obadias, 1 livro; Jonas, 1 livro; Nahum, 1 livro; Habacuc, 1 livro; Sofonias, 1 livro; Ageu, 1 livro; Zacarias, 1 livro; Malaquias, 1 livro.
  1. Semelhantemente, esta é a ordem dos [livros] históricos: Jó, 1 livro; Tobias, 1 livro; Esdras, 2 livros; Ester, 1 livro; Judite, 1 livro; Macabeus, 2 livros.
  1. Semelhantemente, esta é a ordem das Escrituras do Novo Testamento, sustentadas e veneradas pela santa e católica Igreja romana: 4 livros dos Evangelhos: segundo Mateus, 1 livro; segundo Marcos, 1 livro; segundo Lucas, 1 livro; segundo João, 1 livro; também os Atos dos Apóstolos, 1 livro; as epístolas do apóstolo Paulo, em número de 14: aos Romanos, 1 epístola; aos Coríntios, 2 epístolas; aos Efésios, 1 epístola; aos Tessalonicenses, 2 epístolas; aos Gálatas, 1 epístola; aos Filipenses, 1 epístola; aos Colossenses, 1 epístola; a Timóteo, 2 epístolas; a Tito, 1 epístola; a Filemon, 1 epístola; aos Hebreus, 1 epístola; também o Apocalipse de João, 1 livro; também as epístolas canônicas, em número de 7: do apóstolo Pedro, 2 epístolas; do apóstolo Tiago, 1 epístola; do apóstolo João, 1 epístola; do outro João, o ancião, 2 epístolas; do apóstolos Judas, o zelota, 1 epístola. Aqui se encerra o cânon do Novo Testamento.

III. PRIMAZIA DA SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

Também foi dito:

(Alguns manuscritos, de recensão mais breve, começam este ponto com o seguinte cabeçalho: “Aqui inicia o decreto ‘sobre os livros que devem ou não devem ser recebidos’, redigido pelo papa Gelásio e 70 dos mais eruditos bispos, reunidos em concílio apostólico na cidade de Roma”)

  1. Após termos discutido sobre os Escritos dos profetas e as Escrituras evangélicas e apostólicas acima, sobre os quais a Igreja Católica está fundada pela graça de Deus, também achamos necessário dizer, embora a Igreja Católica universalmente esteja difundida sobre todo o mundo, sendo a única noiva de Cristo, que à Santa Igreja romana é dado o primeiro lugar sobre as demais igrejas, não por decisão sinodal, mas sim pela voz do Senhor, nosso Salvador, pois no Evangelho obteve a primazia: “Tu és Pedro” – Ele disse – “e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela; e te darei as chaves do Reino dos Céus e tudo o que ligardes sobre a Terra será também ligado no Céu, e tudo o que desligardes sobre a Terra será também desligado no Céu”.
  1. Somou-se também a presença do bem-aventurado Apóstolo Paulo, o vaso escolhido, que não em oposição como dizem os hereges teimosos, mas ao mesmo tempo e no mesmo dia, foi coroado com uma morte gloriosa junto com Pedro na cidade de Roma, padecendo junto com Pedro na cidade de Roma sob César Nerón; e juntos consagraram para Cristo o Senhor à mencionada Santa Igreja de Roma e deram-lhe preferência com a sua presença e triunfos dignos de veneração ante todas as outras cidades no mundo inteiro.
  2. Portanto, primeira é a cátedra da Igreja romana, do apóstolo Pedro, por não haver qualquer mancha, ruga ou qualquer outro [defeito]. Porém, o segundo lugar foi concedido, em nome do bem-aventurado Pedro, a Marcos, seu discípulo e autor do Evangelho, para Alexandria. Ele mesmo escreveu a Palavra da Verdade, no Egito, conforme [ouvira do] apóstolo Pedro; lá foi gloriosamente consumada [sua vida] no martírio. O terceiro lugar é guardado por Antioquia, do bem-aventurado e venerável apóstolo Pedro, que ali viveu antes de vir à Roma e onde pela primeira vez foi ouvido o nome da nova raça: “cristãos”.

IV – ESCRITOS QUE PODEM SER RECEBIDOS

 E embora nenhum outro fundamento possa estabelecer-se, senão aquele que foi estabelecido, Cristo Jesus, porém, para edificação, depois dos livros do, Velho e do Novo Testamento previamente enumerados de acordo com o cânone, a Santa Igreja Romana não proíbe receber os escritos seguintes:

  1. o Concílio de Nicea, constituído por 318 bispos e presidido pelo imperador Constantino o Grande, no qual foi condenado o herege Arrio; o Santo Concílio de Constantinopla, presidido pelo imperador Teodósio o Velho, em que o herege Macedónio se livrou da sua merecida condenação; o Santo Concílio de Êfeso, no qual Nestório foi condenado com o consentimento do bem-aventurado Papa Celestino, presidido por Cirilo de Alexandria no assento do magistrado, e por Arcádio, o bispo enviado de Itália.

O Santo Concílio de Calcedónia, presidido pelo imperador Marciano, e por Anatólio, o bispo de Constantinopla, no qual as hereges Nestoriana e Eutiquiana, juntamente, com Dióscoro e o seus simpatizantes, foram condenados.

  1. Mas como também há concílios apoiados até agora pelos Santos Padres, de menor autoridade que estes quatro, nós decretamos que estes devem ser mantidos e recebidos. Em continuação juntamos as obras dos Santos Padres que são recebidos na Igreja Católica:

igualmente, as obras do bem-aventurado bispo Cecílio Cipriano, mártir e bispo de Cartago;

igualmente, as obras do bem-aventurado bispo Gregório Nazianceno;

igualmente, as obras do bem-aventurado Basílio, bispo de Capadocia,;

igualmente, as obras do bem-aventurado João, bispo da Constantinopla,;

igualmente, as obras do bem-aventurado Teófilo, bispo de Alexandria,;

igualmente, as obras do bem-aventurado Círilo, bispo de Alexandria,;

igualmente, as obras do bem-aventurado bispo Hilário Pictaviense;

igualmente, as obras do bem-aventurado Ambrósio, bispo de Milão;

igualmente, as obras do bem-aventurado Augusto, bispo de Hipona;

igualmente, as obras do bem-aventurado sacerdote Jerónimo;

igualmente, as obras do bem-aventurado Próspero, um homem extremamente religioso;

  1. igualmente, a epístola do bem-aventurado Papa León (Leão) destinada a Flaviano, bispo de Constantinopla; mas se alguma parte de seu texto for contestada, não sendo aquela que foi recebida por todos desde a antiguidade, seja anátema; igualmente, as obras e todos os tratados dos padres ortodoxos que não se desviaram em nada do [ensino] comum da Santa Igreja Romana, e que nunca se separaram da fé e adoração, mantendo-se em comunhão pela graça de Deus até ao último dia das suas vidas,decretamos que sejam lidos; igualmente, os decretos e epístolas oficiais que os bem-aventurados papas enviaram de Roma, por consideração a vários padres e em diversas épocas, devem ser mantidas com reverência;
  2. igualmente, as atas dos Santos Mártires, que receberam a glória pelas suas múltiplas torturas e as suas maravilhosas vitórias de persistência. Que católico duvida que a maioria deles tiveram de suportar agonias com todas as suas forças, e resistiram pela graça de Deus e a ajuda dos restantes? Mas, de acordo com um costume antigo, por precaução não se lêem na  Santa Igreja Romana, porque los nomes de quem as escreveu não são conhecidos com propriedade e não é possível separá-los dos não crentes e idiotas; ou porque o que declaram é de ordem inferior aos eventos ocorridos; por exemplo, as atas de Quirício y Julita, assim como as de Jorge, e os sofrimentos de outros como estes, que parecem ter sido compostas por hereges. Por esta razão, tal como se disse, para no dar pretexto à burla casual, não são lidas na Santa Igreja Romana. No entanto, veneramos em conjunto com a mencionada Igreja a todos os mártires e seus gloriosos sofrimentos, que são mais conhecidos por Deus que pelos homens, com toda a devoção; igualmente, as vidas dos padres Paulo, António e Hilário, assim como todos os eremitas, que são descritas pelo bem-aventurado homem Jerônimo, recebêmo-las com honra; igualmente, as atas do bem-aventurado Silvestre, bispo da cadeira apostólica, que são permitidas ainda que se desconheça o seu autor, já que sabemos que são lidas por muitos católicos inclusive da cidade de Roma, e também pelo uso antigo das gerações, que é imitado pela igreja; igualmente, os escritos sobre a descoberta da cruz, e outras novelas sobre a descoberta da cabeça de João Baptista, que são romances e alguns deles são lidos por católicos; mas quando estes cheguem ás mãos de católicos, deve considerar-se primeiro o que disse o Apóstolo Paulo: Examinai todas as coisas, retendo o que seja bom; igualmente, Rufino, um homem sumamente religioso, que escreveu vários livros sobre as obras eclesiásticas e algumas interpretações das escrituras; contudo, desde que o venerável Jerônimo demonstrou que fez uso de certas liberdades arbitrárias nalguns desses livros, consideramos como aceitáveis aqueles que o bem-aventurado Jerônimo, anteriormente citado, considerava como aceitáveis; e não só os de Rufino, mas também aqueles de qualquer um que seja recordado pelo seu zelo por Deus e criticado pela fé na religião; igualmente, algumas obras de Orígenes, que o bem-aventurado homem Jerônimo não recusou, recebêmo-las para serem lidas, mas dizemos que o restante de sua autoria deve recusar-se; igualmente, a Crônica de Eusébio de Cesaria e os livros da sua História Eclesiástica, já que ainda que haja muitas coisas duvidosas no primeiro livro de sua narração e logo tenha escrito um livro elogiando e desculpando o cismático Orígenes, no entanto, considerando que na sua narração há coisas destacáveis e úteis para a instrução, no diremos a ninguém que devam recusar-se; igualmente, elogiamos Osório, um homem sumamente erudito, que nos escreveu una história muito necessária contra as calúnias dos pagãos e de uma brevidade maravilhosa; igualmente, a obra pascal do venerável homem Sedúlio, que foi escrita com versos heróicos e merece um elogio significativo; igualmente, a incrível e laboriosa obra de Juvêncio, que não desdenhamos, mas que nos assombramos com ela.

LISTA DE APÓCRIFOS

  1. Os restantes escritos que foram compilados ou reconhecidos pelos hereges ou cismáticos, a Igreja Católica Apostólica Romana não recebe de nenhuma maneira; destes consideramos correto citar alguns que passaram de geração em geração e que são recusados pelos católicos:

Igualmente, lista de livros apócrifos:

  1. Lista de livros apócrifos: primeiro, o sínodo de Sirmium, convocado por Constâncio César, filho de Constantino, e moderado pelo prefeito Tauro, que foi, é e sempre será condenado. A viagem em nome do apóstolo Pedro, que é chamado de nono livro de São Clemente: apócrifo. Os atos em nome do apóstolo André: apócrifo. Os atos em nome do apóstolo Tomé: apócrifo. Os atos em nome do apóstolo Pedro: apócrifo. Os atos em nome do apóstolo Filipe: apócrifo. O evangelho em nome de Matias: apócrifo. O evangelho em nome de Barnabé: apócrifo. O evangelho em nome de Tiago Menor: apócrifo. O evangelho em nome do apóstolo Pedro: apócrifo. O evangelho em nome de Tomé, usado pelos maniqueus: apócrifo. Os evangelhos em nome de Bartolomeu: apócrifos. Os evangelhos em nome de André: apócrifos. Os evangelhos falsificados por Luciano: apócrifos. Os evangelhos falsificados por Hesíquio: apócrifos. O livro sobre a infância do Salvador: apócrifo. O livro da natividade do Salvador e de Maria ou “A Parteira”: apócrifo. O livro que é chamado de “O Pastor”: apócrifo. Todos os livros da pena de Leúcio, discípulo do diabo: apócrifos. O livro chamado de “A Fundação”: apócrifo. O livro chamado de “O Tesouro”: apócrifo. O livro das filhas de Adão Leptogeneseos: apócrifo. O centão de Cristo incluído com versos de Virgílio: apócrifo. O livro que é chamado “Atos de Tecla e Paulo”: apócrifo. O livro que é chamado de “Nepos”: apócrifo. Os livros de Provérbios escritos por hereges e assinalados anteriormente com o nome de Santo Sisto: apócrifo. A Revelação dita de Paulo: apócrifo. A Revelação dita de Tomé: apócrifo. A Revelação dita de Estevão: apócrifo. O livro chamado de “Assunção de Santa Maria”: apócrifo. O livro chamado de “A Penitência de Adão”: apócrifo. O livro sobre Gog, o gigante que após o dilúvio lutou com o dragão, segundo os hereges: apócrifo. O livro chamado “Testamento de Jó”: apócrifo. O livro chamado “A Penitência de Orígenes”: apócrifo. O livro chamado “A Penitência de São Cipriano”: apócrifo. O livro chamado “A Penitência de Jamne e Mambre”: apócrifo. O livro chamado “A Fortuna dos Apóstolos”: apócrifo. O livro chamado “Lusa dos Apóstolos”: apócrifo. O livro chamado “Cânon dos Apóstolos”: apócrifo. “O Fisiólogo”, escrito por hereges e assinalado com o nome do bem-aventurado Ambrósio: apócrifo. A “História” de Eusébio Pampilo: apócrifo. As obras de Tertuliano: apócrifas. As obras de Lactâncio, também conhecido como Firmiano: apócrifas. As obras de Africano: apócrifas. O opúsculo “Potumiano e Gallo”: apócrifo. As obras de Montano, Priscila e Maximila: apócrifas. As obras de Fausto, o maniqueu: apócrifas. As obras de Comodiano: apócrifas. As obras do outro Clemente de Alexandria: apócrifas. As obras de Táscio Cipriano: apócrifas. As obras de Arnóbio: apócrifas. As obras de Ticônio: apócrifas. As obras de Cassiano, sacerdote gaulês: apócrifas. As obras de Vitorino Petavionense: apócrifas. As obras de Fausto Regiense Galliaro: apócrifas. As obras de Frumêncio Cego: apócrifas. A carta de Jesus a Abgaro: apócrifa. A carta de Abgaro a Jesus: apócrifa. A Paixão dos Ciricianos e Julitanos: apócrifa. A Paixão dos Georgianos: apócrifa. Os escritos chamados de “Interdição de Salomão”: apócrifos. Todos os filatérios que não provêm dos anjos, como pretendem alguns, mas foram escritos em nome dos piores demônios: apócrifos.
  1. Estas e outras obras similares, tais como as de Simão Mago, Nicolau, Cerinto, Marcião, Basílides, Ebion, Paulo de Samósata, Fotino e Bonóso, que sofrem de erros similares, bem como Montano e suas obscenas seguidoras, Apolinário, Valentino Maniqueu, Fausto Africano, Sabélio, Ário, Macedônio, Eunômio, Novato, Sabácio, Calisto, Donato, Eustácio, Joviano, Pelágio, Juliano de Eclanum, Celéstio, Maximiano, Prisciliano da Espanha, Nestório de Constantinopla, Máximo Cínico, Lampécio, Dióscoro, Êutiques, Pedro e o outro Pedro – um desgraçou a Alexandria e o outro, a Antioquia – Acácio de Constantinopla e seus partidários, e ainda todos os discípulos da heresia, dos hereges e dos cismáticos, cujos nomes quase não foram preservados, que ensinaram ou compilaram [o erro], confirmamos que não devem meramente ser rejeitados mas também eliminados de toda a Igreja Católica e Apostólica romana, sendo que os autores e seguidores desses autores devem ser amaldiçoados com a corrente inquebrável do anátema eterno. Fim

Fontes: Tradutora/Maria Joana de Portugal

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Apócrifos – O concílio de Necéia e a condenação dos Evangelhos Apócrifos

Portal a&eO Concílio de Nicéia, Condenação dos Evangelhos Apócrifos

O Concílio de Nicéia

325 D.C – É realizado o Concílio de Nicéia, atual cidade de Iznik, província de Anatólia (nome que se costuma dar à antiga Ásia Menor), na Turquia asiática. A Turquia é um país euro-asiático, constituído por uma pequena parte européia, a Trácia, e uma grande parte asiática, a Anatólia. Este foi o primeiro Concílio Ecumênico da Igreja, convocado pelo Imperador Flavius Valerius Constantinus (285 – 337 d.C), filho de Constâncio I. Quando seu pai morreu em 306, Constantino passou a exercer autoridade suprema na Bretanha, Gália (atual França) e Espanha. Aos poucos, foi assumindo o controle de todo o Império Romano.

Desde Lúcio Domício Aureliano (270 – 275 d.C ), os Imperadores tinham abandonado a unidade religiosa, com a renúncia de Aureliano a seus “direitos divinos”, em 274. Porém, Constantino, estadista sagaz que era, inverteu a política vigente, passando, da perseguição aos cristãos, à promoção do Cristianismo, vislumbrando a oportunidade de relançar, através da Igreja, a unidade religiosa do seu Império. Contudo, durante todo o seu regime, não abriu mão de sua condição de sumo-sacerdote do culto pagão ao “Sol Invictus”. Tinha um conhecimento rudimentar da doutrina cristã e suas intervenções em matéria religiosa visavam, a princípio, fortalecer a monarquia do seu governo.

Na verdade, Constantino observara a coragem e determinação dos mártires cristãos durante as perseguições promovidas por Diocleciano, em 303. Sabia que, embora ainda fossem minoritários (10% da população do império), os cristãos se concentravam nos grandes centros urbanos, principalmente em território inimigo. Foi uma jogada de mestre, do ponto de vista estratégico, fazer do Cristianismo a Religião Oficial do Império: Tomando os cristãos sob sua proteção, estabelecia a divisão no campo adversário. Em 325, já como soberano único, convocou mais de 300 bispos ao Concílio de Nicéia. Constantino visava dotar a Igreja de uma doutrina padrão, pois as divisões, dentro da nova religião que nascia, ameaçavam sua autoridade e domínio. Era necessário, portanto, um Concílio para dar nova estrutura aos seus poderes.

E o momento decisivo sobre a doutrina da Trindade ocorreu nesse Concílio. Trezentos Bispos se reúnem para decidir se Cristo era um ser criado (doutrina de Arius) ou não criado, e sim igual e eterno como Deus Seu Pai (doutrina de Atanásio). A igreja acabou rejeitando a idéia ariana de que Jesus era a primeira e mais nobre criatura de Deus, e afirmou que Ele era da mesma “substância” ou “essência” (isto é, a mesma entidade existente) do Pai. Assim, segundo a conclusão desse Concílio, há somente um Deus, não dois; à distância entre Pai e Filho está dentro da unidade divina, e o Filho é Deus no mesmo sentido em que o Pai o é. Dizendo que o Filho e o Pai são “de uma substância”, e que o Filho é “gerado” (“único gerado, ou unigênito”, João 1. 14,18; 3. 16,18, e notas ao texto da NVI), mas “não feito”, o Credo Niceno, estabelece a Divindade do homem da Galiléia, embora essa conclusão não tenha sido unânime. Os Bispos que discordaram, foram simplesmente perseguidos e exilados.

Com a subida da Igreja ao poder, discussões doutrinárias passaram a ser tratada como questões de Estado. E na controvérsia ariana, colocava-se um obstáculo grande à realização da idéia de Constantino de um Império universal que deveria ser alcançado com a uniformidade da adoração divina.

O Concílio foi aberto formalmente a 20 de maio, na estrutura central do palácio imperial, ocupando-se com discussões preparatórias na questão ariana, em que Arius, com alguns seguidores, em especial Eusébio, de Nicomédia; Teógnis, de Nice, e Maris, de Chalcedon, parecem ter sido os principais líderes. Como era costume, os bispos orientais estavam em maioria. Na primeira linha de influência hierárquica estavam três arcebispos: Alexandre, de Alexandria; Eustáquio, de Antioquia e Macário, de Jerusalém, bem como Eusébio, de Nicomédia e Eusébio, de Cesaréia. Entre os bispos encontravam-se Stratofilus, bispo de Pitiunt (Bichvinta, reino de Egrisi). O ocidente enviou não mais de cinco representantes na proporção relativa das províncias: Marcus, da Calábria (Itália); Cecilian, de Cartago (África); Hosius, de Córdova (Espanha); Nicasius, de Dijon (França) e Domnus, de Stridon (Província do Danúbio). Apenas 318 bispos compareceram, o que equivalia a apenas uns 18% de todos os bispos do Império. Dos 318, poucos eram da parte ocidental do domínio de Constantino, tornando a votação, no mínimo, tendenciosa. Assim, tendo os bispos orientais como maioria e a seu favor, Constantino aprovaria com facilidade, tudo aquilo que fosse do seu interesse.

As sessões regulares, no entanto, começaram somente com a chegada do Imperador. Após Constantino ter explicitamente ordenado o curso das negociações, ele confiou o controle dos procedimentos a uma comissão designada por ele mesmo, consistindo provavelmente nos participantes mais proeminentes desse corpo. O Imperador manipulou, pressionou e ameaçou os partícipes do Concílio para garantir que votariam no que ele acreditava, e não em algum consenso a que os bispos chegassem. Dois dos bispos que votaram a favor de Arius foram exilados e os escritos de Arius foram destruídos. Constantino decretou que qualquer um que fosse apanhado com documentos arianistas estaria sujeito à pena de morte.

Mas a decisão da Assembléia não foi unânime, e a influência do imperador era claramente evidente quando diversos bispos de Egito foram expulsos devido à sua oposição ao credo. Na realidade, as decisões de Nicéia foram fruto de uma minoria. Foram mal entendidas e até rejeitadas por muitos que não eram partidários de Ário. Posteriormente, 90 bispos elaboraram outro credo (O “Credo da Dedicação”) em, 341, para substituir o de Nicéia. (…) E em 357, um Concílio em Smirna adotou um credo autenticamente ariano.

Portanto, as orientações de Constantino nessa etapa foram decisivas para que o Concílio promulgasse o credo de Nicéia, ou a Divindade de Cristo, em 19 de Junho de 325. E com isso, veio a conseqüente instituição da Santíssima Trindade e a mais discutida, ainda, a instituição do Espírito Santo, o que redundou em interpolações e cortes de textos sagrados, para se adaptar a Bíblia às decisões do conturbado Concílio e outros, como o de Constantinopla, em 38l, cujo objetivo foi confirmar as decisões daquele.

A concepção da Trindade, tão obscura, tão incompreensível, oferecia grande vantagem às pretensões da Igreja. Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia a Jesus, que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor recaia sobre a própria Igreja católica e assegurava o seu poder, exatamente como foi planejado por Constantino. Essa estratégia revela o segredo da adoção trinitária pelo concílio de Nicéia.

Os teólogos justificaram essa doutrina estranha da divinização de Jesus, colocando no Credo a seguinte expressão sobre Jesus Cristo: “Gerado, não criado”. Mas, se foi gerado, Cristo não existia antes de ser gerado pelo Pai. Logo, Ele não é Deus, pois Deus é eterno! Espelhando bem os novos tempos, o Credo de Nicéia não fez qualquer referência aos ensinamentos de Jesus. Faltou nele um “Creio em seus ensinamentos”, talvez porque já não interessassem tanto a uma religião agora sócia do poder Imperial Romano.

Mesmo com a adoção do Credo de Nicéia, os problemas continuaram e, em poucos anos, a facção arianista começou a recuperar o controle. Tornaram-se tão poderosos que Constantino os reabilitou e denunciou o grupo de Atanásio. Arius e os bispos que o apoiavam voltaram do exílio. Agora, Atanásio é que foi banido. Quando Constantino morreu (depois de ser batizado por um bispo arianista), seu filho restaurou a filosofia arianista e seus bispos e condenou o grupo de Atanásio.

Nos anos seguintes, a disputa política continuou, até que os arianistas abusaram de seu poder e foram derrubados. A controvérsia político/religiosa causou violência e morte generalizadas. Em 381 d.C, o imperador Teodósio (um trinitarista) convocou um concílio em Constantinopla. Apenas bispos trinitários foram convidados a participar. Cento e cinqüenta bispos compareceram e votaram uma alteração no Credo de Nicéia para incluir o Espírito Santo como parte da divindade. A doutrina da Trindade era agora oficial para a Igreja e também para o Estado. Com a exclusiva participação dos citados bispos, a Trindade foi imposta a todos como “mais uma verdade teológica da igreja”. E os bispos, que não apoiaram essa tese, foram expulsos da Igreja e excomungados.

Por volta do século IX, o credo já estava estabelecido na Espanha, França e Alemanha. Tinha levado séculos desde o tempo de Cristo para que a doutrina da Trindade “pegasse”. A política do governo e da Igreja foram as razões que levaram a Trindade a existir e se tornar a doutrina oficial da Igreja. Como se pode observar, a doutrina trinitária resultou da mistura de fraude, política, um imperador pagão e facções em guerra que causaram mortes e derramamento de sangue.

As Igrejas Cristãs hoje em dia dizem que Constantino foi o primeiro Imperador Cristão, mas seu “cristianismo” tinha motivação apenas política. É altamente duvidoso que ele realmente aceitasse a Doutrina Cristã. Ele mandou matar um de seus filhos, além de um sobrinho, seu cunhado e possivelmente uma de suas esposas. Ele manteve seu título de alto sacerdote de uma religião pagã até o fim da vida e só foi batizado em seu leito de morte.

OBS: Em 313 d.C., com o grande avanço da “Religião do Carpinteiro”, o Imperador Constantino Magno enfrentava problemas com o povo romano e necessitava de uma nova Religião para controlar as massas. Aproveitando-se da grande difusão do Cristianismo, apoderou-se dessa Religião e modificou-a, conforme seus interesses. Alguns anos depois, em 325 D.C, no Concílio de Nicéia, é fundada, oficialmente, a Igreja Católica…

Há que se ressaltar que, “Igreja” na época de Jesus, não era a “Igreja” que entendemos hoje, pois se lermos os Evangelhos duma ponta à outra veremos que a palavra «Igreja», no sentido que hoje lhe damos, nem sequer neles é mencionada exceto por aproximação e apenas três vezes em dois versículos no Evangelho de Mateus (Mt 16, 18 e Mt 18, 17), pois a palavra grega original, usada por Mateus, ekklêsia, significa simplesmente «assembléia de convocados», neste caso a comunidade dos seguidores da doutrina de Jesus, ou a sua reunião num local, geralmente em casas particulares onde se liam as cartas e as mensagens dos apóstolos. Sabemo-lo pelo testemunho de outros textos do Novo Testamento, já que os Evangelhos a esse respeito são omissos. Veja-se, por exemplo, a epístola aos Romanos (16, 5) onde Paulo cita o agrupamento (ekklêsia) que se reunia na residência dum casal de tecelões, Áquila e Priscila, ou a epístola a Filémon (1, 2) onde o mesmo Paulo saúda a ekklêsia que se reunia em casa do dito Filémon; num dos casos, como lemos na epístola de Tiago (2, 2), essa congregação cristã é designada por «sinagoga». Nada disto tem a ver, portanto, com a imponente Igreja católica enquanto instituição formal estruturada e oficializada, sobretudo a partir do Concílio de Nícéia, presidido pelo Imperador Constantino, mais de 300 anos após a morte de Cristo.

Onde termina a IGREJA PRIMITIVA dos Atos dos Apóstolos e começa o Catolicismo Romano?

Quando Roma tornou-se o famoso império mundial, assimilou no seu sistema os deuses e as religiões dos vários países pagãos que dominava. Com certeza, a Babilônia era a fonte do paganismo desses países, o que nos leva a constatar que a religião primitiva da Roma pagã não era outra senão o culto babilônico. No decorrer dos anos, os Líderes da época começaram a atribuir a si mesmos, o poder de “senhores do povo” de Deus, no lugar da Mensagem deixada por Cristo. Na época da Igreja Primitiva, os verdadeiros Cristãos eram jogados aos leões. Bastava se recusar a seguir os falsos ensinamentos e o castigo vinha a galope. O paganismo babilônico imperava a custa de vidas humanas.

No ano 323 d.C, o Imperador Constantino professou conversão ao Cristianismo. As ordens imperiais foram espalhadas por todo o império: As perseguições deveriam cessar! Nesta época, a Igreja começou a receber grandes honrarias e poderes mundanos. Ao invés de ser separada do mundo, ela passou a ser parte ativa do sistema político que governava. Daí em diante, as misturas do paganismo com o Cristianismo foram crescendo, principalmente em Roma, dando origem ao Catolicismo Romano. O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, presidido por Constantino era composto pelos Bispos que eram nomeados pelo Imperador e por outros que eram nomeados por Líderes Religiosos das diversas comunidades. Tal Concílio consagrou oficialmente a designação “Católica” aplicada à Igreja organizada por Constantino: “Creio na igreja una, santa, católica e apostólica”. Poderíamos até mesmo dizer que Constantino foi seu primeiro Papa. Como se vê claramente, a Igreja Católica não foi fundada por Pedro e está longe de ser a Igreja primitiva dos Apóstolos …

Em resumo: Por influência dos imperadores Constantino e Teodósio, o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano e entrou no desvio. Institucionalizou-se; surgiu o profissionalismo religioso; práticas exteriores do paganismo foram assimiladas; criaram-se ritos e rezas, ofícios e oficiantes. Toda uma estrutura teológica foi montada para atender às pretensões absolutistas da casta sacerdotal dominante, que se impunha aos fiéis com a draconiana afirmação: “Fora da Igreja não há salvação”.

Além disso, Constantino queria um Império unido e forte, sem dissenções. Para manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a ditadura religiosa, as autoridades eclesiásticas romanas deviam manter a ignorância sobre as filosofias e Escrituras. A mesma Bíblia devia ser diferente. Devia exaltar Deus e os Patriarcas mas, também, um Deus forte, para se opor ao próprio Jeová dos Hebreus, ao Buda, aos poderosos deuses do Olimpio. Era necessário trazer a Divindade Arcaica Oriental, misturada às fábulas com as antigas histórias de Moisés, Elias, Isaías, etc, onde colocaram Jesus, não mais como Messias ou Cristo, mas, maliciosamente, colocaram Jesus parafraseado de divindade no lugar de Jezeu Cristna, a segunda pessoa da trindade arcaica do Hinduísmo.

Nesse quadro de ambições e privilégios, não havia lugar para uma doutrina que exalta a responsabilidade individual e ensina que o nosso futuro está condicionado ao empenho da renovação interior e não à simples adesão e submissão incondicional aos Dogmas de uma Igreja, os quais, para uma perfeita assimilação, era necessário admitir a quintessência da teologia: “Credo quia absurdum”, ou seja, “Acredito mesmo que seja absurdo”, criada por Tertuliano (155-220), apologista Cristão.

Disso tudo deveria nascer uma religião forte como servia ao império romano. Vieram ainda a ser criados os simbolismos da Sagrada Família e de todos os Santos, mas as verdades do real cânone do Novo Testamento e parte das Sagradas Escrituras deviam ser suprimidas ou ocultadas, inclusive as obras de Sócrates e outras Filosofias contrárias aos interesses da Igreja que nascia.

Esta lógica foi adotada pelas forças clericais mancomunadas com a política romana, que precisava desta religião, forte o bastante, para impor-se aos povos conquistados e reprimidos por Roma, para assegurar-se nas regiões invadidas, onde dominava as terras, mas não o espírito dos povos ocupados. Em troca, o Cristianismo ganhava a Universalidade, pois queria se tornar “A Religião Imperial Católica Apostólica Romana”, a Toda Poderosa, que vinha a ser sustentada pela força, ao mesmo tempo que simulava a graça divina, recomendando o arrependimento e perdão, mas que na prática, derrotava seus inimigos a golpes de espada.

Então não era da tolerância pregada pelo Cristianismo que Constantino precisava, mas de uma religião autoritária, rígida, sem evasivas, de longo alcance, com raízes profundas no passado e uma promessa inflexível no futuro, estabelecida mediante poderes, leis e costumes terrenos.

Para isso, Constantino devia adaptar a Religião do Carpiteiro, dando-lhes origens divinas e assim impressionaria mais o povo o qual sabendo que Jesus era reconhecido como o próprio Deus na nova religião que nascia, haveria facilidade de impor a sua estrutura hierárquica, seu regime monárquico imperial, e assim os seus poderes ganhariam amplos limites, quase inatingíveis.

Quando Constantino morreu, em 337, foi batizado e enterrado na consideração de que ele se tornara um décimo terceiro Apóstolo, e na iconografia eclesiástica veio a ser representado recebendo a coroa das mãos de Deus.

OS LIVROS RETIRADOS DAS SANTAS ESCRITURAS

Os quatro evangelhos canônicos, que se acredita terem sido inspirados pelo Espírito Santo, não eram aceitos como tais no início da Igreja. O bispo de Lyon, Irineu, explica os pitorescos critérios utilizados na escolha dos quatro evangelhos (reparem na fragilidade dos argumentos…): “O evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja está espalhada por todo o mundo, o mundo tem quatro regiões, e convém, portanto, que haja também quatro evangelhos. O evangelho é o sopro do vento divino da vida para os homens, e pois, como há quatro ventos cardiais, daí a necessidade de quatro evangelhos. (…) O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins têm quatro formas, eis porque o Verbo nos obsequiou com quatro evangelhos”.

As versões sobre como se deu a separação entre os evangelhos canônicos e apócrifos, durante o Concílio de Nicéia no ano 325 D.C, são também singulares. Uma das versões diz que estando os bispos em oração, os evangelhos inspirados foram depositar-se no altar por si só!!! … Uma outra versão informa que todos os evangelhos foram colocados por sobre o altar, e os apócrifos caíram no chão… Uma terceira versão afirma que o Espírito Santo entrou no recinto do Concílio em forma de pomba, através de uma vidraça (sem quebrá-la), e foi pousando no ombro direito de cada bispo, cochichando nos ouvidos deles os evangelhos inspirados…

A Bíblia como um todo, aliás, não apresentou sempre a forma como é hoje conhecida. Vários textos, chamados hoje de “apócrifos”, figuravam anteriormente na Bíblia, em contraposição aos canônicos reconhecidos pela Igreja.

Segundo o Dicionário Aurélio, o termo Apócrifos significa:

“Entre os Católicos, Apócrifos eram os Escritos de assuntos sagrados que não foram incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas”. (destaque nosso).

Obs – Note que o próprio Dicionário Aurélio registra a expressão: “divinamente inspiradas”. Por que será?

Maria Helena de Oliveira Tricca, compiladora da obra Apócrifos, Os Proscritos da Bíblia, diz: “Muitos dos chamados textos apócrifos já fizeram parte da Bíblia, mas ao longo dos sucessivos concílios acabaram sendo eliminados. Houve os que depois viriam a ser beneficiado por uma reconsideração e tornariam a partilhar a Bíblia. Exemplos: O Livro da Sabedoria, atribuído a Salomão, o Eclesiástico ou Sirac, as Odes de Salomão, o Tobit ou Livro de Tobias, o Livro dos Macabeus e outros mais. A maioria ficou definitivamente fora, como o famoso Livro de Enoch, o Livro da Ascensão de Isaías e os Livros III e IV dos Macabeus.”

Perguntamos: Quais foram os motivos para excluir esses Livros das Santas Escrituras definitivamente? Será que os “santos padres” daquela época se achavam superiores aos Apóstolos e mártires que vivenciaram de perto os acontecimentos relacionados a Cristo e ao judaísmo? De que poder esses mesmos “santos padres” se revestiam a ponto de afirmarem que alguns Textos Evangélicos não representavam os ensinamentos e a Palavra de Deus?

Visando maiores esclarecimentos, sugerimos, para aqueles que desejam aprofundar-se no assunto, uma leitura dos Livros que tratam com mais detalhe esse tema, os quais podem ser encontrados   no   Site   Submarino:

Existem mais de 60 evangelhos apócrifos, como os de Tomé, de Pedro, de Felipe, de Tiago, dos Hebreus, dos Nazarenos, dos Doze, dos Setenta, etc. Foi um bispo quem escolheu, no século IV, os 27 textos do atual Novo Testamento. Em relação ao Antigo Testamento, o problema só foi definitivamente resolvido no ano de 1546, durante o Concílio de Trento. Depois de muita controvérsia, acalorados debates e até luta física entre os participantes, o Concílio decretou que os livros 1 e 2 de Esdras e a Oração de Manassés sairiam da Bíblia. Em compensação, alguns textos apócrifos foram incorporados aos livros canônicos, como o livro de Judite (acrescido em Ester), os livros do Dragão e do Cântico dos Três Santos Filhos (acrescidos em Daniel) e o livro de Baruque (contendo a Epístola de Jeremias).

Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. No Concílio de Trento houve luta corporal quando este assunto foi tratado. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: “O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. O cardeal Ximenes, em sua Bíblia poliglota, exatamente antes do Concílio de Trento, exclui os apócrifos e sua obra foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?”

No inicio do cristianismo, os evangelhos eram em número de 315, sendo posteriormente reduzidos para 4, no Concílio de Nicéia. Tal número, indica perfeitamente as várias formas de interpretação local das crenças religiosas da orla mediterrânea, acerca da idéia messiânica lançada pelos sacerdotes judeus. Sem dúvida, este fato deve ter levado Irineu a escrever o seguinte: “Há apenas 4 Evangelhos, nem mais um, nem menos um, e que só pessoas de espírito leviano, os ignorantes e os insolentes é que andam falseando a verdade”. Disse isso, mesmo diante dos acontecimentos acima relatados e que eram de conhecimento geral.

Havia então, os Evangelhos dos Naziazenos, dos Judeus, dos Egípcios, dos Ebionistas, o de Pedro, o de Barnabé, entre outros, 03 dos quais foram queimados, restando apenas os 4 “sorteados” e oficializados no Concílio de Nicéia.

Celso, erudito romano, contemporâneo de Irineu, entre os anos 170 e 180 D.C, disse: “Certos fiéis modificaram o primeiro texto dos Evangelhos, três, quatro e mais vezes, para poder assim subtraí-los às refutações”.

Foi necessária uma cuidadosa triagem de todos eles, visando retirar as divergências mais acentuadas, sendo adotada a de Hesíquies, de Alexandria; e de Pânfilo, de Cesaréía e a de Luciano, de Antióquia. Mesmo assim, só na de Luciano existem 3.500 passagens redigidas diferentemente. Disso resulta que, mesmo para os Padres da Igreja, os Evangelhos não são fonte segura e original.

Os Evangelhos que trazem a palavra “segundo”, que em grego é “cata”, não vieram diretamente dos pretensos evangelistas.

A discutível origem dos Evangelhos, explica porque os documentos mais antigos não fazem referência à vida terrena de Jesus.

Não é razoável supor que uma “palavra divina” possa ser alterada assim tão fácil e impunemente por mãos humanas. Que fique na dependência de ser julgada boa ou má por juízes e dignitários eclesiásticos.

Só me foi possível escrever este livro através dos conceitos que pude assimilar da obra Na Luz da Verdade, a Mensagem do Graal de Abdruschin. (Segundo o Dic. Aurélio: Graal – Vaso Santo de esmeralda que segundo a tradição corrente nos romances de cavalaria, teria servido a Cristo na última Ceia, e no qual José de Arimateia haveria recolhido o Sangue que de Cristo jorrou quando o centurião lhe desferiu a lança).

       Como vá vimos no artigo “Qual a importância dos apócrifos?”, existem alguns livros escritos antes ou pouco depois de Cristo que tinham como intenção figurar como Escritura Sagrada.

 Mas, pelo Magistério da Igreja e assistência do Espírito Santo, esses livros espúrios foram definitivamente afastados, restando apenas o cânon bíblico que guardamos até hoje. Por esse motivo, muitos desapareceram, outros sobreviveram em uma ou outra comunidade antiga, ou, ainda, em traduções, fragmentos ou citações.

       A seguir, apresentamos uma lista exaustiva de livros apócrifos do Antigo e do Novo  Testamento que, embora longa, provavelmente não esgota todos os livros escritos ou existentes, porém, bem demonstra a quantidade de livros escritos com a intenção de “completar” a Bíblia.

     Incluímos também, ao final, os manuscritos encontrados em Qumran, nas grutas do Mar Morto, que foram escritos ou preservados por uma comunidade que vivia nesse deserto separada dos grupos religiosos da Palestina do tempo de Jesus (Saduceus, Fariseus, Samaritanos, etc.). Esse grupo, denominado Essênio, como podemos ver, considerava o Antigo Testamento como Escritura Sagrada (inclusive os deuterocanônicos), mas tinha como característica própria seguir ainda outros “livros sagrados”.

Portanto, temos como apócrifos as seguintes obras:

ANTIGO TESTAMENTO

  1. Apocalipse de Adão
  2. Apocalipse de Baruc
  3. Apocalipse de Moisés
  4. Apocalipse de Sidrac
  5. As Três Estelas de Seth
  6. Ascensão de Isaías
  7. Assunção de Moisés
  8. Caverna dos Tesouros
  9. Epístola de Aristéas
  10. Livro dos Jubileus
  11. Martírio de Isaías
  12. Oráculos Sibilinos
  13. Prece de Manassés
  14. Primeiro Livro de Adão e Eva
  15. Primeiro Livro de Enoque
  16. Primeiro Livro de Esdras
  17. Quarto Livro dos Macabeus
  18. Revelação de Esdras
  19. Salmo 151
  20. Salmos de Salomão (ou Odes de Salomão)
  21. Segundo Livro de Adão e Eva
  22. Segundo Livro de Enoque (ou Livro dos Segredos de Enoque)
  23. Segundo Livro de Esdras (ou Quarto Livro de Esdras)
  24. Segundo Tratado do Grande Seth
  25. Terceiro Livro dos Macabeus
  26. Testamento de Abraão
  27. Testamento dos Doze Patriarcas
  28. Vida de Adão e Eva

NOVO TESTAMENTO

  1. A Hipostase dos Arcontes
  2. (Ágrafos Extra-Evangelhos)
  3. (Ágrafos de Origens Diversas)
  4. Apocalipse da Virgem
  5. Apocalipse de João o Teólogo
  6. Apocalipse de Paulo
  7. Apocalipse de Pedro
  8. Apocalipse de Tomé
  9. Atos de André
  10. Atos de André e Mateus
  11. Atos de Barnabé
  12. Atos de Filipe
  13. Atos de João
  14. Atos de João o Teólogo
  15. Atos de Paulo
  16. Atos de Paulo e Tecla
  17. Atos de Pedro
  18. Atos de Pedro e André
  19. Atos de Pedro e Paulo
  20. Atos de Pedro e os Doze Apóstolos
  21. Atos de Tadeu
  22. Atos de Tomé
  23. Consumação de Tomé
  24. Correspondência entre Paulo e Sêneca
  25. Declaração de José de Arimatéia
  26. Descida de Cristo ao Inferno
  27. Discurso de Domingo
  28. Ditos de Jesus ao rei Abgaro
  29. Ensinamentos de Silvano
  30. Ensinamentos do Apóstolo Tadeu
  31. Ensinamentos dos Apóstolos
  32. Epístola aos Laodicenses
  33. Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos
  34. Epístola de Jesus ao rei Abgaro (2 versões)
  35. Epístola de Pedro a Filipe
  36. Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes
  37. Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador
  38. Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos
  39. Epístola do rei Abgaro a Jesus
  40. Epístola dos Apóstolos
  41. Eugnostos, o Bem-Aventurado
  42. Evangelho Apócrifo de João
  43. Evangelho Apócrifo de Tiago
  44. Evangelho Árabe de Infância
  45. Evangelho Armênio de Infância (fragmentos)
  46. Evangelho da Verdade
  47. Evangelho de Bartolomeu
  48. Evangelho de Filipe
  49. Evangelho de Marcião
  50. Evangelho de Maria Madalena (ou Evangelho de Maria de Betânia)
  51. Evangelho de Matias (ou Tradições de Matias)
  52. Evangelho de Nicodemos (ou Atos de Pilatos)
  53. Evangelho de Pedro
  54. Evangelho de Tome o Dídimo
  55. Evangelho do Pseudo-Mateus
  56. Evangelho do Pseudo-Tomé
  57. Evangelho dos Ebionitas (ou Evangelho dos Doze Apóstolos)
  58. Evangelho dos Egípcios
  59. Evangelho dos Hebreus
  60. Evangelho Secreto de Marcos
  61. Exegese sobre a Alma
  62. Exposições Valentinianas
  63. (Fragmentos Evangélicos Conservados em Papiros)
  64. (Fragmentos Evangélicos de Textos Coptas)
  65. História de José o Carpinteiro
  66. Infância do Salvador
  67. Julgamento de Pôncio Pilatos
  68. Livro de João o Teólogo sobre a Assunção da Virgem Maria
  69. Martírio de André
  70. Martírio de Bartolomeu
  71. Martírio de Mateus
  72. Morte de Pôncio Pilatos
  73. Natividade de Maria
  74. O Pensamento de Norea
  75. O Testemunho da Verdade
  76. O Trovão, Mente Perfeita
  77. Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria
  78. “Pistris Sophia” (fragmentos)
  79. Prece de Ação de Graças
  80. Prece do Apóstolo Paulo
  81. Primeiro Apocalipse de Tiago
  82. Proto-Evangelho de Tiago
  83. Retrato de Jesus
  84. Retrato do Salvador
  85. Revelação de Estevão
  86. Revelação de Paulo
  87. Revelação de Pedro
  88. Sabedoria de Jesus Cristo
  89. Segundo Apocalipse de Tiago
  90. Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus
  91. Sobre a Origem do Mundo
  92. Testemunho sobre o Oitavo e o Nono
  93. Tratado sobre a Ressurreição
  94. Vingança do Salvador
  95. Visão de Paulo

ESCRITOS DE QUMRAN

  1. A Nova Jerusalém (5Q15)
  2. A Sedutora (4Q184)
  3. Antologia Messiânica (4Q175)
  4. Bênção de Jacó (4QPBl)
  5. Bênçãos (1QSb)
  6. Cânticos do Sábio (4Q510-4Q511)
  7. Cânticos para o Holocausto do Sábado (4Q400-4Q407/11Q5-11Q6)
  8. Comentários sobre a Lei (4Q159/4Q513-4Q514)
  9. Comentários sobre Habacuc (1QpHab)
  10. Comentários sobre Isaías (4Q161-4Q164)
  11. Comentários sobre Miquéias (1Q14)
  12. Comentários sobre Naum (4Q169)
  13. Comentários sobre Oséias (4Q166-4Q167)
  14. Comentários sobre Salmos (4Q171/4Q173)
  15. Consolações (4Q176)
  16. Eras da Criação (4Q180)
  17. Escritos do Pseudo-Daniel (4QpsDan/4Q246)
  18. Exortação para Busca da Sabedoria (4Q185)
  19. Gênese Apócrifo (1QapGen)
  20. Hinos de Ação de Graças (1QH)
  21. Horóscopos (4Q186/4QMessAr)
  22. Lamentações (4Q179/4Q501)
  23. Maldições de Satanás e seus Partidários (4Q286-4Q287/4Q280-4Q282)
  24. Melquisedec, o Príncipe Celeste (11QMelq)
  25. O Triunfo da Retidão (1Q27)
  26. Oração Litúrgica (1Q34/1Q34bis)
  27. Orações Diárias (4Q503)
  28. Orações para as Festividades (4Q507-4Q509)
  29. Os Iníquos e os Santos (4Q181)
  30. Os Últimos Dias (4Q174)
  31. Palavras das Luzes Celestes (4Q504)
  32. Palavras de Moisés (1Q22)
  33. Pergaminho de Cobre (3Q15)
  34. Pergaminho do Templo (11QT)
  35. Prece de Nabonidus (4QprNab)
  36. Preceito da Guerra (1QM/4QM)
  37. Preceito de Damasco (CD)
  38. Preceito do Messianismo (1QSa)
  39. Regra da Comunidade (1QS)
  40. Rito de Purificação (4Q512)
  41. Salmos Apócrifos (11QPsa)
  42. Samuel Apócrifo (4Q160)
  43. Testamento de Amran (4QAm)

OUTROS ESCRITOS

  1. História do Sábio Ahicar
  2. Livro do Pseudo-Filon

Fonte: Wikipédia

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