Wicca – Família pagã

Portal a&eFamília pagã

Assim como a Wicca vem crescendo, muitas crianças estão nascendo em famílias Pagãs e tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.

Hoje temos uma nova geração de pequenos Bruxos que estão caminhando à vida adulta com uma consciência e realidade religiosa totalmente diferente daquela que muitos de nós recebemos quando crianças.

Um dos melhores aspectos da Arte é a possibilidade que temos de partilhar nossas práticas, nossos feitos e religião com as crianças de nossa família. O Paganismo contribui substancialmente com seus valores e atitudes em prol da natureza e isso é um aspecto favorável para a instrução de uma criança em tempos modernos.

Os pais Pagãos criam seus filhos com conscienciosidade e amor a tudo. Os ensinamentos transmitidos à uma criança Pagã não devem ser unicamente religiosos. Estão incluídos em suas bases fundamentais o sentido de responsabilidade, prestatividade e amabilidade.

O racismo, preconceito, fanatismo e intolerância não são tolerados em uma casa Wiccana. Eles são contra a natureza e contra as nossas crenças e práticas.
Centramos nosso modo de vida no que acreditamos e fazemos, já que a Bruxaria é uma religião não só de pensamentos e ideais, mas também de ação.

Criar um filho dentro da religiosidade Pagã nem sempre é tarefa fácil em nossa sociedade atual e muitas vezes nos deparamos com pessoas que são contra isso e que nos perguntam: Por que deveríamos ensinar às nossas crianças os caminhos de vida Pagã?

As respostas são tão amplas quanto evidentes.
Quando ensinamos nossa religião às nossas crianças, lhes damos exemplos claros de liberdade e tolerância.
Acima de tudo a Wicca encoraja a responsabilidade social e ambiental e ensinar à uma criança fundamentos como não fazer mal à ninguém, o respeito ao seu próprio corpo, ao de outras pessoas e celebrar as diferenças entre os indivíduos só poderá fazer dela um futuro adulto que respeite a vida e entenda a noção de sacralidade da mesma.
Além disso, a aplicação da noção de auto-respeito em crianças faz com que elas não só aprendam a respeitar as diferenças entre pessoas, mas exaltar essas mesmas diferenças, entendendo o significado da diversidade cultural e a tolerância religiosa. Informações básicas providas enquanto pequena oferecerá uma base firme quando sua criança estiver pronta para seguir seu próprio caminho. A Wicca proporciona uma sensação de santidade da vida e a acessibilidade ao Divino e ensina a celebrar as diferenças que nos separam como indivíduos, em lugar de usá-las para discriminar outros.

Um Pagão sempre cria seus filhos com liberdade e conscienciosidade, sabendo que eles têm o direito de fazer suas próprias escolhas. Um pai pagão deve permanecer atento a este fato durante o tempo de responsabilidade pelo bem estar da criança e de sua instrução. Esperançosamente, a instrução de uma criança nos modos de vida Pagã irá ensiná-la a fazer escolhas responsáveis, inteligentes e educadas em sua vida. Esta instrução serve como uma forma de demonstrar que mesmo se elas procurarem por caminhos diferentes, terão nosso amor e apoio. Nós podemos lhes ensinar o amor, respeito, reverência pela natureza, e tolerância à todas as pessoas. Elas aprenderão a questionar, buscar, suportar e entender as coisas nas quais acreditem.

Nunca devemos esquecer que crianças aprendem de exemplos. Elas aprendem muito mais assistindo ao que fazemos do que ao que dizemos. Nós podemos lhes ensinar muito mais do que poderíamos esperar “fazendo”, do que somente ensinando-lhes ou falando. Lembre-se que sendo um pai Pagão você sempre deve começar sendo um bom pai. Ensine suas crianças com carinho, respeite o espaço delas e sua individualidade como pessoa. Sempre lembre-as que iremos todos trilhar nossos caminhos individuais no mesmo planeta, por isso, precisamos aprender a respeitar diferenças individuais e viver juntos harmoniosamente.

Muitos pais Pagãos perguntam qual o melhor momento para transmitir os conhecimentos mágicos da Religião Antiga aos seus filhos e quando começar a treiná-los nos métodos de magia.

Qualquer criança que tenha luminosidade suficiente para fazer uma pergunta inteligente merece uma resposta semelhante. O simples responder de uma pergunta, não um curso inteiro de filosofia religiosa, é o primeiro passo para começar a educação consciente de um pequeno Pagão.
Crianças geralmente fazem perguntas para as quais elas precisam de repostas. Elas tem a misteriosa habilidade de decidir qual o tempo certo de começar o seu caminho espiritual. Elas não notam os artigos que têm ao redor de sua casa, a menos que estes artigos à atraiam e quando perceberem seus Instrumentos Mágicos é a hora ideal para explicar seu uso e significados.
Celebrações, atividades de Círculo, Sabbats, festivais e reuniões de Coven são exemplos adicionais de lugares onde podemos instruir nossas crianças. Podemos ensiná-las em qualquer lugar, contanto que nós as ensinemos com carinho. Sempre devemos ter certeza que não estamos dando mais informações do que elas são capazes de absorver, baseado na idade e maturidade da criança individualmente.
Deixe sua criança o guiar, respondendo simplesmente as perguntas que ela lhe fizer. Uma criança que pergunta por que acendemos velas verdes não quer um curso de rituais de velas, ela quer uma resposta simples à pergunta feita.
Elas devem ser criadas com a sensação de que a Magia é natural, faz parte do universo e que é a fonte de poder pessoal através da qual nós controlamos nossa vida e sendo assim nos tornamos mais ainda responsáveis por ela.

Para você que é um pai Pagão torne a vida de seu filho uma vida mágica, discutindo sobre a natureza, dando a ele a possibilidade de possuir um altar pessoal e discutindo as interpretações dos Mitos sagrados de nossa religião. Cante, dance, faça danças espirais com ele e seus amigos, celebre a vida demonstrando que a Deusa aprova todas as manifestações de alegria. Ensine-o a sentir o pulsar da Terra, a receber a energia das árvores, a entender o canto dos pássaros e as direções dos ventos. Ensine para ele os cânticos sagrados de nossa religião e celebre o seu aniversário com danças, rituais e cantos em homenagem aos Deuses e aos ancestrais. Ensine-o a viver em unidade e em integração com a natureza, honrando sua família e amigos.

E o mais importante, esteja com o seu filho, pois o maior e melhor presente mágico que você pode dar a ele é o seu tempo, carinho e atenção. Jamais se esqueça que o amor é a fonte da Magia!

A estrutura familiar pagã difere em muitos aspectos da cristã devido à diferença de crenças e conceitos que existe entre tais contextos religiosos. Enquanto numa família tradicional cristã falar sobre sexo é um tabu, dentro da família pagã esse é um assunto natural e necessário. A família pagã apesar de ser muito mais livre de preconceitos não é tão libertária como muitos imaginam. O respeito ao direito de escolha do outro é visado, mas a ética, a cidadania e a boa convivência social e familiar são exigidas.

SEXO – Os pais pagãos devem adaptar-se as crenças e conceitos pagãos e serem capazes de eliminar seus preconceitos, normalmente vindos de uma criação cristã, para saber lidar com seus filhos e lhes passar a “moral e bons costumes” de acordo com o PAGANISMO . Conversar sobre sexo e a sexualidade deve ser uma coisa natural, sem amarras, preconceitos e punições pelo que quer que seja. Os filhos precisam entender a beleza e sacralidade por trás da sexualidade, compreendendo suas responsabilidades quanto à preservação dos sentimentos e da saúde. Precisam ler livres em suas escolhas de parceiros, precisam ter responsabilidade e conhecimento total sobre doenças transmissíveis, gravidez e afins.

UNIDADE FAMILIAR – Os pais pagãos devem ensinar os filhos a terem respeito e darem valor à família, respeitando os mais velhos, respeitando o casamento ou compromissos assumidos com as pessoas, precisam celebrar juntos, auxiliar uns aos outros e respeitar as diferenças. Numa família pagã não deve existir a imposição de conceitos ou crenças, tudo deve ser conversado, explicado e deve-se dar o direito de escolha a todos. É extremamente importante que aqueles da família que seguirem a mesma religião celebrem juntos e auxiliem uns aos outros. Além disso, os pais devem se comprometer e muito com a educação dos filhos fazendo o possível para que eles criem discernimento para tomarem suas decisões com sabedoria.

CHEFE DE FAMILIA – Enquanto na família cristã o chefe de família é o homem, na família pagã não há o chefe de família, mas os chefes. Ambos, pai e mãe, são responsáveis pela manutenção da casa e criação dos filhos não existe essa coisa de “lugar de mulher é na cozinha”. Assim como não é responsabilidade apenas do homem em manter financeiramente o lar. Os filhos precisam ser criados sem machismos ou feminismos exagerados, eles precisam compreender que o casal tem responsabilidade sobre o lar e que o casamento representa uma unidade, uma troca, companheirismo em todas as áreas. O pai não deve jamais tirar o poder da mãe sobre os filhos e vice versa. Antes de permitir ou negar qualquer coisa aos filhos os pais devem decidir e dar uma opinião única. Assim não haverá preferência e tão pouco a criação de estruturas como “Minha mãe é boazinha e meu pai é um carrasco”.

CASAMENTO – Assim como nos outros modelos familiares o casamento é sagrado, representa o compromisso entre duas pessoas com a intenção de formar uma família. O casal deve ter responsabilidade e serem verdadeiros para com seu casamento, devem buscar formas de manter o casamento feliz e estável e não permitir que influências externas desequilibrem suas emoções e comprometimentos. Os filhos não devem se meter no casamento dos pais, mas quando se sentirem desconfortáveis com algo eles devem conversar com eles, assim como é essencial que os pais sempre conversem com os filhos sobre tudo que for possível em relação ao seu casamento. Para que assim os filhos tenham condições de compreender melhor o que o casamento significa para que possam tomar boas decisões no futuro.

MANUTENÇÃO DO LAR – Esta responsabilidade cabe tanto aos pais quanto aos filhos, limpar, organizar, preservar. Os filhos precisam aprender desde novos a ter responsabilidades em casa, como lavar suas roupas e louças sujas, arrumar seus quartos, fazer deveres de casa e etc. Os pais também precisam assumir suas responsabilidades com a LIMPEZA , manutenção, consertos, alimentação, celebrações e afins. Um lar é formado por toda a família que vive nele e não apenas por alguns indivíduos.

Nove motivos para educar seu filho como pagão:

Para você que não está convencido de que educar seu filho ou filha para ser pagão é o mais correto a ser feito, veja nove motivos que eu encontrei.

1 – Os pagãos honram e respeitam a natureza.
Sendo assim, provavelmente o seu filho será uma criança com uma consciência ecológica mais forte do que as demais e poderá ensinar coisas a outras crianças.
2 – Os pagãos acreditam na lei tríplice.
Portanto, seu filho aprenderá a pensar muitas vezes antes de fazer mal a alguém e saberá que se alguém lhe fizer ou lhe desejar o mal, receberá o seu retorno.
3 – Os pagãos respeitam os anciãos.
Sabemos que valorizamos os idosos pela sua vida e sabedoria, assim, as crianças aprendem a respeitar os mais velhos assim como o aspecto de anciã da Deusa.
4 – Os pagãos prezam pela saúde física, mental e espiritual.
Como vocês devem saber, para lidar com magia, devemos estar o mais saudável possível para que o nosso corpo esteja em perfeito equilíbrio. Assim, crianças pagãs aprendem com seus pais a importância de exercícios físicos, alimentação saudável, bons pensamentos e conexão com a Mãe.
5 – Os pagãos gostam de aprender.
Em geral, os pagãos têm sede de conhecimento e gostam de saber sobre assuntos diversos. Assim, seus filhos saberão falar e sempre estarão informados sobre os mais variados temas, pois o convívio com pais cultos é o maior aprendizado. Meu filho tem 11 anos e lê no mínimo 7 livros por ano. Não existe bruxo sem gostar de ler.
6 – Os pagãos respeitam toda a forma de vida.
Por entender que toda a forma de vida é parte do corpo da Mãe, os filhos de pais pagãos aprenderão a respeitar as pessoas, animais, vegetais e até mesmo os minerais que também são organismos vivos.
7 – Os pagãos acreditam na magia.
Ao acreditarem em magia automaticamente crêem em outros conceitos como o poder das palavras, o poder da energia, etc. Filhos de pais pagãos sabem que devem tomar cuidado com as palavras e principalmente com os desejos.
8 – Os pagãos respeitam a diversidade.
Sendo assim, as crianças pagãs serão desprovidas de preconceitos por saberem que a beleza da vida está na diversidade e que ser comum não nos faz especiais.
9 – Os pagãos são sintonizados com os ciclos.
Estando sintonizadas, as crianças pagãs aprenderão que a vida é feita de ciclos e será mais facilmente entendido o conceito de Vida-Morte-Vida e principalmente saberão respeitar a si mesmas e a fazer tudo ao seu próprio tempo.
Fonte: Camila Pinheiro Ceroni

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Halloween o dia das Bruxas

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Conectado aos mais antigos cultos pagãos, a palavra “halloween”, tem origem em tantas lendas e histórias que só podemos afirmar que é uma das mais pagãs festas “católicas” da atualidade.

Em meados do século V d.C, foi declarado que o dia 31 de outubro seria reconhecido como o dia de todos os santos, pois nas antigas tradições pagãs ele era chamado “O grande buraco”, pois acreditava-se que neste dia o mundo dos vivos e dos mortos comunicavam-se.

Ainda temos informações esparsas de diversas fontes históricas – documentos dos séculos V e VIII – citando que o nome halloween teria vindo vem da palavra hallowuinas, que seria o nome das guardiãs dos conhecimentos ocultos escandinavos.

Há várias lendas em volta do dia das bruxas. Em uma delas é que no dia 31 de outubro, um dia após o Dia do Corvo (dia 30 de outubro e que é considerado nas religiões pagãs o senhor e guardião do portal entre os vivos e os mortos) todos aqueles que morreram no ano anterior, voltariam a terra e poderiam tomar posse dos corpos vivos e fazer deles seu festim antes de voltarem a escuridão da morte. Assim, para assustar os mortos e impedir essa possessão, a população apagava sua fogueiras e velas, se vestiam com roupas assustadoras e andavam em volta das vilas para espantar os mortos que viessem vistá-los.

Embora essa prática fosse condenada pelos católicos – que acreditavam que os mortos só voltariam no Dia do Juízo. Sua prática contínua por séculos levou por fim a uma tentativa dos cristãos de assimilar a data, ao ser agregada no calendário cristão quando passou a ser definido o Dia de Finados (mortos) no dia 02 de novembro, mas isso não inibiu o halloween e suas práticas.

Tanto é que no século 17, os irlandeses que imigraram aos Estados Unidos levaram essa tradição ao país que por fim a difundiu para o mundo todo. Hoje em dia até na Ásia o dia 31 é comemorado com “gostosuras ou travessuras”.

SIMBOLOGIAS

Abóbora iluminada com a vela

A vela dentro da abóbora, vem da antiga lenda irlandesa de Jack, o Lanterna, um beberrão, ardiloso que ludibriou o diabo por duas vezes e conseguiu que ele o deixasse em paz até sua morte, porém quando morreu, foi negado a ele sua entrada no céu, pois sua vida não era digna do paraíso e devido os problemas com o senhor do inferno ele também não pode entrar lá. Mas o diabo com dó de Jack, que foi condenado a vagar pela eternidade na escuridão, lhe deu uma lanterna para que pudesse caminhar na escuridão.

A vela foi colocada originalmente dentro de um nabo e permanece duradoura. Nos USA, foi substituído por uma abóbora que no novo país era mais abundante que o nabo na Irlanda.

Gostosuras ou travessuras ( Trick or Treat)

No século IX, na Europa os católicos faziam oferendas aos parentes e conhecidos chamado de souling que significava almejar, e era comemorado no dia 02 de novembro (o Dia dos Mortos católico). Nesse dia parentes iam de casa em casa, pedindo os chamados “soul cakes” (bolo das almas) que eram feitos de groselha (não a bebida, a fruta). Para cada pedaço de bolo que a pessoa ganhava ela deveria orar para o parente do doador do bolo, pois acreditava-se que assim, ajudava-se os mortos a irem para o reino dos céus.

Com o passar do tempo, esse hábito foi cativando as crianças, e no dia de Halloween adotou-se que além de se vestirem com fantasias para assustarem os mortos, elas também pediriam doces e àqueles que não dessem sofreriam com as travessuras.

Agora você se pergunta o que têm as bruxas com tudo isso?

As bruxas comemoram o Samhaim, o ano novo celta. Ela marca o fim do verão e a entrada do ano novo, celebrando a colheita do ano todo e a renovação para o próximo.

Mas nas tradições católicas, que procuravam colocar as antigas tradições na ótica do “diabo”, dizia-se que nessa data as bruxas chegavam em sua vassouras para a festa em que o diabo era o anfitrião, voavam em volta da lua, gritavam, riam e amaldiçoavam a todos que encontravam.

Essa crença dizia que se você encontrasse uma bruxa, deveria virar sua roupa do avesso, para a maldição ou feitiço, não te pegar. E como o gato preto sempre foi associado as bruxas, nessa época diziam que eles carregavam os espíritos dos mortos e se um gato preto cruzar o seu caminho, volte por onde veio, porque se avançar terá má-sorte na certa.

Enfim…

Uma coisa é certa, é uma festa de terror com muito bom humor. Nessa data colocamos todos os demoninhos para fora e brincamos sejamos adultos ou crianças.

E as bruxas, tanto das antigas quanto das novas tradições, em todo mundo celebram essa data fantástica em volta de fogueiras, colocando seus pedidos no caldeirão, para mais um ano que vai começar.

Fonte: patywitch.blogspot.pt

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Os Gatos e sua função no mundo da magia

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O Sono dos Gatos e a Nossa Proteção

Talvez você já tenha se perguntado o por quê dos gatos dormirem tanto. Bem, depois de muito pesquisar, encontrei algo sobre o assunto bastante interessante…

A primeira descoberta foi que os gatos dormem muito porque precisam repor as energias que perdem enquanto fazem a limpeza do ambiente. Isso não é uma novidade, porque já no antigo Egito eles eram e ainda são considerados animais sagrados, porque simbolizam exatamente isso: a limpeza, a higiene, tanto do ambiente como a deles mesmo.

Além de enterrar as fezes e de fazer a limpeza do próprio corpo, os gatos conseguem ver aquilo que nos passa imperceptível à visão, ou seja, energias negativas que podem perturbar o ambiente, como as decorrentes de mal olhado, inveja, raiva, etc. Ele transforma essas energias em positivas e também coloca em movimento as energias que estão paradas.

Preste atenção onde seu bichano gosta de dormir, normalmente eles procuram locais onde existe alguma energia parada, essa energia não é necessariamente negativa, mas também não é boa tê-la sem utilidade. Assim, o gato é na verdade, uma espécie de filtro, enquanto dormem transformam a energia ou a colocam em movimento.

É bom saber que nem toda a energia é negativa. É normal que o gato se sinta cansado devido a este exercício diário, independente do tipo de energia, por isso, precisa dormir 18 horas por dia. Dessa forma ele re-carrega sua bateria para o dia seguinte. O curioso é que eles também sonham, o tempo todo enquanto dormem e quando acordam ainda se sentem cansados.

Sei bem disso minha amada Mafalda a gatinha cinza das fotos, me ajuda muito na limpeza energética aki de casa, gato d ebruxa trabalha em dobro rsrrsrs

Você Sabia?
Gatos adultos e sadios passam 15% de sua vida em sono profundo. Em sono leve por cerca de 50% de sua vida, o que deixa apenas 35% do tempo no estado acordado. No entanto, passam do estado de sono profundo para acordado e alerta mais rápido do que qualquer espécie.

Breve História do Gato

Ao longo dos séculos, os gatos significaram muito para nós. Foram adorados e temidos; estimados como talismãs e massacrados como agentes do mal.
Os primeiros gatos domesticados foram usados para o controle de pragas, no Egito antigo, em torno de 3000 a.C.. Os egípcios ficaram impressionados com aqueles extraordinários caçadores e passaram a considerá-los sagrados. Chamavam-no “miw”. Quando o “miw” morria, seus donos colocavam luto, embalsamavam-no, punham-no num esquife de madeira e levavam-no para o grande templo de Bast, o deus-gato, em Bubastis.
Do Egito, os gatos foram levados para a Itália e, mais tarde, para a Europa inteira, conquistando apreciadores em vários lugares. Na Idade Média, porém, a sorte deles mudou.
A ligação dos gatos com os cultos pagãos desencadeou uma campanha da Igreja contra eles. Os supersticiosos acreditavam que as bruxas podiam transformar-se em gatos que, muitas vezes, eram queimados vivos pelos cristãos, que os julgavam agentes do mal.
A escassez de gatos acabou fazendo com que os ratos se espalhassem e disseminassem a peste por toda a Europa. Só que, à medida que sua utilidade passou a ser novamente reconhecida, a má fama foi desaparecendo. No século XVIII, já era presença constante nos lares e, no final do século XIX, começou a participar das primeiras exposições.

Gatos e Bruxas

Os animais são sempre relacionados a bruxaria, especialmente o “gato preto”. Os gatos e outros seres assim chamados de “familiares” serviam na verdade, como prova nos julgamentos de bruxas do século XVII.
Os bichos desempenhavam portanto, diversos papéis nos mitos pagãos e práticas religiosas da antiga Europa e algumas superstições ligadas às capacidades mágicas desses animais sobreviveram após a cristianização.
A doutrina da Igreja sempre encorajou as pessoas a discernir a sombra de Satã em quaisquer vínculos com um animal.

Há quatro mil anos, os gatos adorados e sagrados já no antigo Egito tem sido objeto de culto religioso e isso por exemplo podia ser visto em festivais que celebravam a Deusa de cabeça de gata, “Bast” os quais incluíam música, dança e rituais sexuais e se alguém cometesse o erro de matar um gato, esta pessoa poderia até mesmo ser executada.

Dizia-se também que a Deusa romana “Diana” assumia uma forma felina e no norte da Europa, os gatos eram os animais que puxavam a biga de “Freya”, a Deusa do amor e da beleza.

O que colocou fim à essa adoração dos gatos ? O cristianismo que invadiu a Europa e tinha a determinação de repudiar todos os aspectos de paganismo e tais animais adorados nada mais eram do que pequenos formas de “demônios”.

Curiosos certamente, estes casos que selecionei … Veja :
Em 1566, na Inglaterra, um gato de manchas negras chamado “Sathan” tornou-se um personagem de muita importância no julgamento de Elizabeth Francis. Os promotores diziam que Sathan havia cumprido muitas tarefas mágicas para Francis. O gato enchera os pastos de sua dona de ovelhas e atraíra seus pretendentes e ele também foi responsabilizado pela morte de um de seus enamorados, o qual havia aborrecido sua dona. E para completar de forma decisiva, diziam as testemunhas que para recompensar o gato, Francis dava a ele uma gota de seu sangue.

Um outro caso, foi um julgamento em 1618 no qual se falou da participação de um gato na magia que enviaria Margaret e Philippa Flower para o cadafalsto. Margaret confessou ter esfregado as luvas de suas pretensas vítimas na barriga de seu gato. O destino do gato de Margaret não foi registrado em lugar algum, mas muitos parentes de bruxas condenadas, foram queimados vivos.

Nessa grande galeria de casos das bruxas inglesas em meados de 1500, panfletos eram distribuídos pelas ruas mostrando que haveria um julgamento para a condenação de alguma suposta bruxa que eram inclusive, retratadas em xilogravuras.

ogando migalhas de pão em um círculo mágico, onde os demônios dançam com os gatos, Anne Bodenham de Wiltshire prevê o futuro, ato que provocou sua condenação por feitiçaria. Ela por sua vez, negava a ligação com o demônio, mas envolvera-se com o ocultismo: levava em seu pescoço um sapo com outro sapo dentro dele mesmo e receitava ervas medicinais e venenos.

Elizabeth Sawyer de Edmonton, enforcada em 1621, foi uma das raras bruxas inglesas a confessar relações com o diabo. Declarou que este lhe aparecera quando ela estava costurando e blasfemando. Mais tarde, o diabo teria se manifestado como um gato que ela amamentara em um teta sobrenatural. Para recompensá-la, o animal prejudicaria pessoas e animais a sua escolha.

Fonte: magiasefaznacozinha

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Gatos mágicos

Portal a&ePoesia – Gatos mágicos

 

 

 

Vagando pelas trevas me desloco
etérea, inusitada, sensitiva.
Na obscuridade em nada toco.
Eu sou, da nuvem negra, único floco;
que às más recordações foge, se esquiva.
Eu sou a bruxa que o gato negro traz;
eterno companheiro de bruxedos.
O felino que mal a ninguém faz;
pelo contrário, mostra até ser capaz
de arcar com as nossas pragas e medos.
Pois não sou feiticeira, sou mistério.
Sou a visão que de mim própria sobra.
Personificação de espaço aéreo
que um dia à terra desce e, em cemitério
enclausurada, a minha alma soçobra.

(Laura B. Martins)

 

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Bruxaria e purificações

Portal a&eAs Sete Purificações da Bruxaria

A primeira prática a ser observada por todos os wiccans é a purificação. Ela é importante não só para o desempenho dos rituais, mas também deve ser observada em todos os momentos da vida sacerdotal. A purificação ritual, no Círculo, para se tornar completa e eficaz, necessita de uma preparação rigorosa que todos precisam conhecer.  Basicamente, de acordo com as antigas Tradições de Mistérios na Wicca, são sete as purificações básicas a serem observadas.

A Primeira purificação é a do pensamento. Saber pensar é uma arte, e o pensamento correto está relacionado à grande dificuldade geralmente encontrada entre os novatos: saber desejar. Para que todos os nossos propósitos sejam devidamente alcançados, necessitamos desenvolver uma forma correta de desejar. A maioria das pessoas tem uma noção bastante vaga de como irão alcançar determinado propósito. Assim, para que tudo possa correr da melhor maneira possível, precisamos purificar nossos pensamentos e aprender a desejar corretamente.

A Segunda purificação é a da palavra. A palavra é o veículo criador por excelência. De acordo com a antiga Cosmogonia Menfita, Ptah, o Demiurgo, criou todas as coisas enumerando-as pela palavra. A palavra cria, a palavra destrói. Assim sendo, a purificação da palavra torna-se um fator de suma importância. Mentimos constantemente? Omitimos a verdade? Precisamos observar nossas palavras, para que, no instante em que as pronunciarmos no Círculo, os Guardiães possam nos ouvir e atender.

A Terceira purificação é a da realização. A realização não deixa de ser uma conseqüência direta do pensamento correto e da palavra correta. O esforço em prol de nossas realizações se dá através da dedicação e do trabalho árduo e sincero. Aqueles que não se sentem estimulados a trabalhar duramente não obterão as realizações desejadas. O caminho sacerdotal é uma senda de dedicação e sacrifício.

A Quarta purificação é a do banho corporal. O banho de purificação que sempre deve ser tomado antes de qualquer exercício ou prática ritualística. Vamos voltar a esse assunto no final desta seção.

A Quinta purificação é a da nudez ritual. Atuar “vestido de céu” representa a libertação do corpo, mente e espírito. Em termos práticos, no exercício do sacerdócio, podemos verificar como o poder transpira dos nossos corpos através dos centros de poder. O treinamento em coven auxilia o desenvolvimento das técnicas de utilização desses centros, como deixá-los operantes e abertos para exteriorizar o poder. As roupas, mesmo as confeccionadas com fibras naturais, têm sua vibração e energia próprias, além de serem manuseadas por outras pessoas e por nós mesmos, o que acaba interferindo com a energia levantada no ritual.

A Sexta purificação é a dos alimentos. Uma alimentação pura e saudável deve ser observada, no mínimo três dias antes de qualquer ritual. Devem ser evitadas a gordura animal e as bebidas alcoólicas. Aqueles que puderem evitar seu consumo totalmente encontrarão grandes benefícios. [Durante um Sabá, é claro que tomamos vinho consagrado, e seu teor alcóolico é alterado pela consagração. Depois do Sabá, é um costume da Bruxaria Britânica comer um churrasco, pra ajudar a pessoa a se ligar ao Plano Físico. Até o Gardner foi obrigado a comer um churrasco de carneiro, e disse que “estava muito bom”. Na Bruxaria Escocesa, não é permitida a entrada de vegetarianos.]

A Sétima purificação é a do sono. Dormir bem e estar fisicamente descansado é de grande importância. Ninguém consegue trabalhar com energias e seu poder pessoal, dormindo pouco e estando esgotado.

Existem outras práticas de purificação na Wicca, mas no momento, a que mais interessa é a do banho de purificação. Sempre que formos realizar qualquer prática, desde a meditação até um rito mais complexo, precisamos estar com os nossos corpos purificados. Já assisti muitas vezes, em determinados covens, rituais serem iniciados após os membros terem apenas trocado de roupa. Sabemos que recebemos centenas de influências energéticas de todos os tipos na rua. O contato com pessoas estranhas ou mesmo conhecidas pode influenciar o nosso campo energético.

Nossos centros de poder são afetados, muitas vezes ficando até bloqueados. A primeira providência é o banho ritual. Normalmente, pode ser um simples banho de sal grosso, que limpará nossos centros de poder e nossa aura das influências externas. Algumas vezes pode ser também um banho preparado com ervas frescas, nunca secas, as quais deverão ser espremidas na água até produzirem um suco forte e verde. A qualidade e a espécie de plantas, a serem utilizadas em tais banhos de purificação, deverão ficar a critério do sacerdote ou da sacerdotisa responsável pelo coven.

Após o banhos, nenhuma roupa deve ser usada, para que não contamine novamente nosso campo energético com influências estranhas. Como já mencionei anteriormente, mesmo as roupas limpas e lavadas foram manuseadas por outras pessoas, que as dobraram ou passaram. Não sabemos com que tipo de pensamentos essas pessoas contaminaram as fibras dos tecidos. Do mesmo modo, não podemos saber se tais pessoas estavam doentes, alcoolizadas, ou se tinham feito sexo recentemente. Tais energias, obviamente, impregnam os tecidos e acabam sendo absorvidas pelos nossos centros de poder.

Outro ponto importante é que, após o banho ritual, não devemos nos enxugar com toalhas, pelo mesmo motivo exposto acima, a não ser que seja estritamente necessário devido ao clima frio. Caso isso precise ser feito, aconselho que cada um lave e passe sua própria toalha de uso pessoal. [Depois que vi minha empregada espirrando em cima da minha toalha enquanto a passava, passei a concordar com o Martinez. Não precisamos nos tornar maníacos por limpeza, mas um pouco de higiene ajuda.]

Fonte: Wicca Gardneriana”

Autor: Mario Martinez

Obs: A descrição das Sete Purificações está de acordo com o Clã Gardneriano

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