Ervas mágicas – As folhas sagradas dos deuses afro

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ACÁCIA-JUREMA

Ligada ao Deus (Orixá) Oxóssi. Usada nos banhos de descarrego, sacudimentos, lavagem de contas. Obs.: ESTA FOLHA NUNCA DEVE SER QUEIMADA.

Nos cultos de Catimbó, os indígenas fazem uma bebida, extraí­da da raiz desta planta, que chamam de Cauim ou Ajucá. Da infusão ou decocção obtida da casca, dizem os índios que, depois de bebê-la, se sentem leves, transportados para o Céu. Na medicina caseira é utiliza­da externamente, em banhos ou compressas sobre úlceras, cancros, e na erisipela, em razão de um prin­cípio orgânico nela contida.

ALECRIM DO MATO OU DE CABOCLO

Ligada aos Deuses (Orixás) Oxalá e Oxóssi e vários Orixás. A única diferença do ale­crim do mato é que esta espécie chega a uma altura de dois a três metros. Usada para banhos, ama­cis de Ori Banho de cabeça), lavagem de contas, e de­fumações pessoais e de ambientes, banhos de Abô (indispensável), pois afugenta os Éguns (espíritos desencarnados) e Exu (Orixá das encrizilhadas, que muitas vezes confundem o bem com o mal). Na me­dicina caseira é usada como remé­dio eficaz para tosses (catarros), bronquites, usando-a como chá.

ALFAVACA DO CAMPO

Planta conhecida na Bahia como Quioiô e no Nordeste como remédio de xaqueiro. Usada para obrigações de amaci de Orí. Des­carrego, banho de Abô (limpeza espiritual), lavagem de contas. Do cozimento das folhas, usa-se fazer o chá e um xarope pa­ra coqueluche e principalmente para combater tosses rebeldes, bronqui­tes e asma.

ALFAZEMA DE CABOCLO OU ACÁCIA OU JUREMINHA

Ligada aos Espíritos dos Caboclos. Usada para o Abô, amaci de Ori, lavagem de contas e nas defumações pessoais e de ambientes. Na medicina caseira é usada para fazer essências aromáticas (perfumes) ou  são colocados em ramos em saquinhos perfumados (sachê) para as gaveta.

 O chá é usado contra tosses rebeldes e bronquites.

ARACÁ DO CAMPO

Ligada ao Deus Oxossi . Usada para lavagem de contas. Na medicina caseira, é usada como chás para diarréias e para alterações das vias urinárias.

ARRUDA MACHO

Usada em todos os rituais e principalmente em banhos para cortar inveja, olho-grande, benzi­mentos, lavagem de contas. Esta planta na Bahia é usada para se fazer amuletos, pa­tuás, figas e cruzes. Na medicina caseira, usada contra vermes e reu­matismo. O sumo macerado é utilizado para fechar feridas (excelente cicatrizante).

ALAMANDA

Ligada aos Deuses Obaluayê e Oxun. É muito usada pa­ra banhos de descarrego. Na medi­cina caseira é muito usada nos tra­tamentos das doenças de pele, sar­na (coceiras), eczemas e furunculose. Usa-se uma loção feita com as folhas cozidas.

ÁLFAVACA-ROXA

Ligada aos Deuses Obaluayê e Xangô. Na medicina tem as mesmas aplicações descritas antes.

ALOÉS OU BABOSA AZEVRE OU AZEBRE — ALOÉ

Ligada aos Deuses Obaluayê e Ogun. Da gosma contida no interior da folha, faz-se aplicações para queima­duras, tônico capilar, cristel para hemorróidas. Tendo grande eficá­cia como emoliente, é muito usada para abcessos e tumores. Como esta planta custa muito a secar é substituída pela piteira (fo­lha de Ossayn), que oferece sem­pre folhas secas para uso imediato e que, do mesmo modo, é um Aloés.

ANDA-AÇU OU INDAIAÇU OU COTIEIRA

Ligada ao Deuse Obaluayê ou Omólu. Na medicina caseira é tida e havida como eficaz, aplicados os frutos socados, para descarregar o intestino, pois age como laxante e purgativo. No campo da veterinária, também é usada em doses muito fortes. Do cozimento das folhas é feita uma mistura para o tratamento do reumatismo, em de­moradas compressas ou em banhos quentes demorados. Também é usa­da como regulador do fluxo mens­trual das senhoras.

ARATICUM –DE-AREIA OU BIRIBÁ OU MALÔLO

Ligada aos Deuses Obaluayê, Oxun e Ye­maujá. Planta africana muito usa­da pelos povos Bantus, principal­mente no Congo e na Angola, on­de toma os nomes de Yôlo, May­lo ou Malólo. Liturgicamente mui­to usada, sem mistura de outra erva, para banhos de descarrego. Na medicina caseira, a polpa dos fru­tos é usada para vazar tumores, e do cozimento das folhas para o tra­tamento de reumatismo.

(Obs:  Há outra espécie que pertence à mesma família, que é o araticum-do-mato, aironacea, per­tencente aos mesmos Orixás e que dá uma fruta gostosa, conhecida como Biribá)

ARREBENLA-CAVALO

Ligada aos Deuses Obaluayê e Exu. Usada como aroeira, para banhos fortes de descarrego, do pescoço pra baixo. Participam do cozimento para banho (sem ir ao fogo), maceradas: O pinhão roxo, são gonçalinho e a vassourinha-de-relógio.

(Obs.: Esta planta difere bastan­te da outra que possui o mesmo no­me. Esta não tem espinhos, as fo­lhas são denteadas, macias e a plan­ta é leitosa, enquanto que a outra dá uns frutos arredondados e ver­melhos; quando maduros, as folhas e caules são espinhosos).

ESTA PLANTA NÃO TEM USO NA MEDICINA CASEIRA.

ANGELICA

Ligada aos Deuses Ossaiyn e Oxalá. Ter um ramalhate em casa afasta a inveja e os maus fluídos. Usada serve também para atrair o amor perfeito, quando usada em magias para tal.

ANTÚRIO OU  ZANGA

     Ligada aos Deuses Tempo ou Ossaiyn. Dentro da medicina caseira, é usa­da como tônico capilar.

ALFACE

Contam as lendas que Vênus – Afrodite quis um dia es­conder Adonis, e para isso acomodou-o num de pé de alface, cobrindo-o com as folhas da referida planta. Deste modo protegeu o filho da ira dos outros deuses por longos anos. A alface para os gre­gos era tida como planta sagrada. Nos cultos afro-brasileiros é folha de Éguns (mortos). Toma-se chá das folhas para retirar influências de espíritos desencarnados.

AROEIRA

Ligada aos Deuses Exu, Ogum e Logun-Éde. O banho forte serve para descarregar energias negativas e lavar instrumentos e altares, visando sua purificação das larvas astrais danosas.

ARREBENTA CAVALO

Ligada aos Deuses Exú e Obaluayê. O Banho é usado para descarrego de larvas astrais danosas (do pescoço para baixo).

AVELÓS OU FIGUEIRA DO DIABO OU GAIOLINHA

Trazida da África por um missionário e plantada em Carua­ru, estado de Pernambuco, em 1892. Usa-se socada para purificação dos instrumentos mágicos e altares.

Obs.: O LEITE DESTA  ÁRVORES , CA­SO CAIA NOS OLHOS, CEGA.

BAMBÚ

Ligada aos Deuses Ogum e Iansâ. Usado as folhas secas com bagaços de cana para defumações e o banho do pescoço para baixo, contra as influências danosas de energias de espíritos negativos.

BRINCO DE PRINCESA

Para (Eligbará – Rei dos Exús). Emprega­da em banhos fortes de descarga contra energias negativas, preferencialmente numa encruzilhada, tendo-se o cuidado, de deixar um vela acessa e um copo de água, em caso, num local mais lato que a cabeça e fazendo-se uma prece ao seu guia espiritual (firmar o guia).

BRIO  DE ESTUDANTE

Ligada aos Deuses Ossaiyn e Ogun. Na medicina caseira é usada em chá, contra a insônia.

BARBA-DE-VELHO OU MUSGO

Ligada aos Deuses Obaluayê e Oxalá. Apli­cada nas defumações após os banhos de descarrego. Na me­dicina caseira é usada como uso tó­pico em forma de suco para com­bater hemorróidas.

 

BELDROEGA

Ligada aos Deuses Obaluayê, Exú e Tempo. Usada para purificação de altares e instrumentos. A purificação é feita limpando-se os instrumentos e utensílios com sabão da Costa ou de coco. Depois de bem limpa com a palha da Costa e o sabão, tudo é lavado e friccionado com a Beldroe­ga. Na medicina ca­seira, usam-se as folhas socadas pa­ra apressar a cicatrização das feri­das (cortes, ferimentos por bala ou faca), colocando-se por cima, o efeito é rápido, em razão do prin­cípio ativo da planta, o ácido sali­cílico.

BERINJELA ROXA

Ligada aos Deuses Obaluayê e Tempo. Na me­dicina caseira as folhas aquecidas, colocadas por cima dos tumores, desinflaman-nos com brevidade. O chá das folhas é eliminador dos cálculos da bexiga e rins, sendo um ótimo diurético, aumentando o volume da urina.

CAAPEBA OU PARIPAROBA

Ligada aos Deuses Xangó e Oxóssi. Usada em Banhos e la­vagem de contas. Na medicina ca­seira, o chás serve para os males do fígado, e do cozimento das raízes em decocção, é usada como diuré­tico e para as perturbações uterinas.

CAFERANA OU ALUMÃ ( CAFÉ )

Ligada aos Deuses Ossaiyn, Xangô e Ogun. Na Bahia é conhecida por Alumã. Na medicina caseira é usada para fraqueza e debilidade. Poderosos

CABELO  DE MILHO

Ligada ao Deus Oxóssi . A aplicação na medicina caseira está no cabelo. Nasce das espigas ao fru­to e às sementes do milho. As es­pigas são ligadas a Deusa Iansâ. A espiga usada como Yteque (amuleto), de­pendura na porta da cozinha ou co­pa, sem que lhe retire a palha, fazxendo-se uma alça de palha que capeia a espiga e deixando-se a me­tade, no sentido do comprimento, descoberta, ficando os gãos à vista. É um modo de atrair fartura de alimentos.

Obs.: Quando estiver secando, trocar por outra verdinha. Na medicina caseira é usado como diurético e para cálcu­los renais (toma-se o chá).

CAPIM-LIMÃO

Na Bahía e Nordeste é co­nhecido como incenso de caboclo. Erva sagrada, Axé de Oxóssi, muito usada em lavagem de contas e instrumentos mágicos ritualisticos e nas defumações. Na medicina caseira é usado para males do estômago, resfriados, bronquites, tosses.

CIPÓ – CABOCLO

Usado nos banhos de des­carrego e lavagem de contas e instrumentos mágiscos ritualisticos. Na medicina moderna, usado em banhos para combater o linfatismo, inchaços e inflamações das pernas e testículos.

CIPÓ CAMARÃO

Usado em banhos de des­camgo e defumações. Na medici­na caseira, do cozimento das folhas e do cipó para feridas e contusões  (lavagem ou compressas ).

CIPÓ  BRAVO

Ligado aos Deuses Oxalá e Oxóssi. Na medicina ca­seira é usado para combater o fumo excessivo, controlador do sono e calmante.

COCO DE IRI

Ligado aos Deuses Oxossi e Iemanjá. Das Folhas são feitos banhos de descar­rego. Na medicina caseira, pelo co­zimento das raízes, debela os ma­les do aparelho genital feminino. Usado em banhos e lavagens.

CAROBINHA DO CAMPO OU JACANDÁ PETERÓIDES

Ligada aos Deuses Obaluayê, Omulú e Tempo. Esta planta é de grande Axá (poder) nos cultos baianos, pelo uso que o povo faz. Não conhecemos em ou­tras nações, fora do Congo, o em­prego litúrgico. Na medicina casei­ra o seu emprego vem dos Cambu­tas (Grupo Kilongo), negros que a trouxeram para a Bahia, como de­beladora dos males ou doenças de pele, coceiras, feridas e esfoladura.

CEBOLA DO MATO OU CENCÉM

Ligada aos Deuses Obaluayê e Exu. Na me­dicina caseira, usada ralada sobre tumores, é resolutiva como emoliente. Do cozimento (folhas), apressa a cicatrização de feridas que não fecham.

CIPÓ-CHUMBO

Ligada aos Deuses Obaluayê e Exu. Na medicina caseira muito usado como xa­rope para tosses e bronquites. Do cozimento das folhas é feito o chá para diarreias sanguinolentas e icterícia. Seco e reduzido a pó é eficaz para cicatrizar feridas.

COENTRO

Ligada aos Deuses Obaluayê e Oxalá. Na medicina caseira é usado como regularizador das funções digesti­vas e eliminador de gases intesti­nais.

CELIDÔNIO OU ERVA -DE-ANDORINHA

Ligada aos Deuses Ossaiyn, Obaluayê e Tem­po. Na medicina caseira é utilizada para la­var as vistas (cataratas). A lenda conta que as andorinhas apanhavam esta planta para dar vistas aos filhos. Era chamada pelos gregos de KLE­LIDÓN, que quer dizer andorinha, por isto vulgarmente é denomina­da erva-de-andorinha. É usada pa­ra banhar o rosto e o corpo e para tirar manchas.

COCO-DE -DENDÊ

Ligada aos Deuses Ossaiyn, Yfá e Exu. O óleo que se extrai da polpa do referido coco tem um teor enorme de vitaminas. A semente do coquinho, desprovida da polpa fornece um óleo branco e serve para substituir a manteiga:é a chamada manteiga de Carité ou Adin. Na medicina caseira é muito usado o coco, pera debelar dores de cabeça, anginas e diminuição da vista, em razão de fraqueza dos ór­gãos visuais (cataratas, etc..) inchaços de pernas e cólicas abdominais.

Cebola-do-Mato ou Mangue-Cebola

Ligada aos Deuses Exu, Omolú . Usada como a cebola-cecém, cortada em 4 partes iguais e distribuída pelos cantos, debaixo dos móveis para afastar falsidade, inveja, etc.

FEDEGOSO OU CÁDIA

      Ligada ao Deus Exu. Usada para sacudimentos de ambientes, banhos. Acompanha outras ervas que prestam àmesma finalidade. Também empregada para limpeza do chão. Pode ser também empregada como oferenda para deuses da guerra (Ogum, Áries e etc…).

DOURADINHA DO CAMPO

Ligada ao Deuse Obaluayê. Na medicina ca­seira é usada no tratamento das doenças da pele ou dermatoses. Es­ta erva cura a sarna e é o ponto fi­nal nas coceiras.

ESPINHEIRA SANTA

Ligada aos Deuses Obaluayê, Oxalá e Tempo. Também chamada de caucero­sa, salva-vidas, espinho-de-deus. Usada para banhos de descarrego. Na medicina caseira possui bastante aplicação quando recebeu de Olorun (Deus Suprem ), para aliviar as dores hu­manas. E empregada para debelar as afecçôes do estômago, nas gastrites, gastralgias, úlceras e câncer: Põe fim as dores com espantosa rapidez.

ESTORAQUE BRASILEIRO

Ligada aos Deuses Obaluayê e Oxalá. Usa­da a resina (goma) que aparece após se aplicar talhos, golpes, em volta do pé, do caule. Tirada a resina, es­ta é reduzida a pó. Emprega-se mis­turada com benjoim e alfazema, em farta defumação pessoal, depois do banho de descarrego. Na medicina caseira, o pó resultante da resina ou das cascas e folhas é usado para o tratamento de úlceras varicosas. Modo de usar: polvilhando as varizes.

ERVA CUNALEIRA

Ligado ao Deus Oxássi. Usada em banhos de descarrega. Na malici­na caseira usada como diuretico e sudorífico, muito empregada para o combate da sífilis. Usa-se o co­zimento das folhas.

FIGO DO INFERNO OU FIGUEOIRA BRAVA

Ligada ao Deus Exu. Belíssima arvore que da frutos grandes, de cor marrom-escura. No tronco nascem os frutos em grandes quantidades, bem juntos. Interessante é o perfu­me que chama a atenção de qual­quer pessoa que se aproxima do trunco. É local de concentração pa­ra Exu e de arriada de obrigações. Excelente para se deixar presentes para as entidades das ruas e da terra.

FOLHA-DA-FORTUNA / FOLHA -DE-OXALÁ  OU FOLHA-DA-COSTA

Ligada aos Deuses Oxalá e Exu. Usada nos banhos lustrais.

FIGO BENJAMIM

Ligada aos Deuses Obaluayê e Exu. Usado em banhos fortes para pôr fira à perseguição (obsidiação, obsessão). Fazer a gangorra — banho dado com o paciente de costas, sen­tado sobre uma gangorra feita de um paralelepídeso e uma tábua, on­de o paciente fica sentado no meio e o banho escorre para o ralo. Para melhor efeito, este banho deve ser dado no tempo ( ao ar livre ), junto com três sa­bugos de milho cortados ao meio.

Obs.: Estes sabugos tem de ser colhidos nos restos das feias-livres  ou no lixo, junto a estes, o pião roxo, pau – d’alho, aroeira,  vassou­rinha-de-relógio

GUACO CHEIROSO

Ligado aos Deuses Oxalá, Oxóssi, Oxumaré. Também conhecido como erva das serpentes. Usa­do para banhos de limpeza. Na medicina caseira é usado contra tosses rebeldes, bronqui­tes, como xarope. Aplicado contra veneno de cobra (soro antiofidico), com folhas secadas no local e o chá forte ( bebido ), dosagem de 30 gramas para 1 litro d’água.

GUINÉ PIPI

Usado em defumações pessoais e de ambientes. Na medicina caseira, o chá é usado para dores de cabeça (enxaquecas) e para reumatismo articular (artrite).

GUINÉ CABOCLO

Muito diferente do Guiné Pipi. pois esta dá em árvores de dois a três medos de aluna. Pró­pria de restingas, capoeiras e ma­tas. Encontrada principalmente em Arauama e ao longo do litoral flu­minense. Na medicina casei­ra, usada em chá, para os males do intestino, estômago, má digestão.

GAMELEIRA

 Ligada aos Deuses Tempo, Iroko ou Leôko e Xangô. Planta de grande poder e tida como intocável fetiche do Orixá Irôko, no Ketú, que no Jêjê é chamado de Loôko e no Congo e Angola de Tempo. Delas se recolhe, por ocasião das desfolhas, as folhas que caem e também aquelas que ficam com a parte direita do limbo para cima. É tal como se en­contram quando presas ao caule. No Brasil é conhecida a gameleira branca, árvore rara e quase extin­ta, embora existam outros tipos de gameleira. POR SER UMA ÁRVORE IN­TOCÁVEL,  E SAGARADA NÃO TEM USO NA MEDICINA CASEIRA.

HISSOPO OU ALFAZEMADE CABOCLO

Usada nos amacis de Ori, lavagem de contas, banhos. Na me­dicina do povo, usada nas afecções do aparelho respiratório e principalmente como xarope expectorante, anticatarral e bronquite.

HORTELÃ PIMENTA

 Ligada ao Deus Exu. Usada para banhos de descarga, do pescoço para bai­xo, para anular maus fluídos e car­gas, na purificação do altar e instrumentos mágicos.

KITOCO

Ligada aos Deuses. Na medicina caseira muita utili­zado nas doenças de estômago, em chá; e nos abcessos e tumores, as folhas são aplicadas socadas. Também para doenças de senhoras (chá), para dores uterinas, cólicas menstruais. etc.

JABORANDI

Usada Na medi­cina caseira na lavagem dos cabelos, tomando-os sedosos; tôni­co dos cabelos (policarpica). Ser­ve para suadouro eficaz nas pleuras, bronquites e febres que tragam erupções (sarampo).

JENIPOPO

Ligada aos Deuses Obaluayê, Tempo Iruko, Loôko e Ossaiyn. As folhas usadas para banhos de descarrego ou lim­peza. Esta árvore presta-se para uma simpatia muito útiI e eficaz pa­ra exterminar os ataques de cólera e epilepsia ou ataques do Tempo, apesar desses males serem conside­rados incuráveis. Coloca-se o doen­te de pé, encostado na árvore, e ao lado acende-se três velas dos três reinos da natureza, sendo uma de cera (animal), uma de carnaúba (­getal) e outra de espermacete (mi­neral) comum, formando um triân­gulo, e com uma faca virgem, de aço, reza-se suplicando a Ossayn e ao Tempo a extinção do mal, dando golpes no anuredo, dizendo:

AS­SIM COMO CORTO ESTA ÁRVORE, FICARÁ CORTADO DE FULANO, PARA SEMPRE, ES­TE MAL.

 Na medicina caseira as folhas são cozidas juntamente com as cascas e se extrai um sumo, usado no tratamento das úlceras varicosas. Lavando-as e o caldo dos frutos é remédio para combate à hidropisia.

JUREMA BRANCA OU MIMOSA VERRUGOSA

Bastante diferente da jurema preta, principalmente devido aos calombos que existem no caule, pe­los ramos. È também armada de es­pinhos. Na medicina casei­ra o uso de cascas em decocção (sabor amargo) tem aplicação em banhos ou lavagens, como adstrin­gente para doenças da pele. O chá ë empregado como narcótico para insônia e estado nervoso.

LÁGRIMA DE NOSSO SENHORA

Ligada aos Deuses a Ossaiyn e Yemanjá. As folhas com as sementes são usadas para banhar os olhos propiciando o desenvolvimento da clarividência. A aplicação é feita pela manhã e o banho dos olhos de­ve ficar durante a noite exposto ao sereno, retirando-se antes do Sol nascer.  Obs.:Esta erva nâo vai ao fo­go. Na medicina caseira e tida co­mo excelente diurético, chá. Os banhos debelam o reumatismo e re­duzem as inchações.

MALVA DO  CAMPO OU MALVARISCO

Ligada aos Deuses Oxalá e Oxóssi. Usada nos banhos para purificação pessoal, de altares e instrumentos. Na me­dicina caseira, é usada como emo­liente, empregando-se em boche­chos e gargarejos, em abcessos nas gengivas, inflamações da garganta e operações da boca.

MANJERICÃO ROXO

Ligada aos Deuses Obaluayê, Xangô, Tem­po, Iansã.  Colhido e posto a secar, é grande preventivo contra raios, coriscos, em dias de tempes­tades, usando-se o defumador. Usa-se em defumação como purificador do ambiente. É indispensâvel como ba­nho de descarrego e proteção. Na medicina caseira é usado, como os outros, para ma­les do aparelho digestivo e elimina­dor de gases.

MANGUE VENNELHO OU MANGUE-SAPATEIRO

Ligada aos Deuses Obaluayê e Omólu. Usa­do na medicina caseira pa­ra adstringente no tratamento das úlceras varicosas e feridas rebeldes, sendo aplicado em compressas ou banhos nas partes lesada Usado também para lavagens ginecológi­cas ou banhos de assento (moças virgens) para tratamento de leucor­réia (flores brancas).

MASTRÚÇO  OU MASTRUZ

Ligada aos Deuses Obaluayê e Oxalá. Usado na medicina caseira, goza de grande prestígio no tratamento das afecções pulmonares, principalmente nas pleurisias secas ou com derrames. Usa-se o sumo, simples ou de mis­tum com leite quente, quantas ve­zes possível. È um excelente antibíotico natural.

MALVARIOSCO OU CHAPÉU-DE – TURCO

Usada para banhos de des­carrego.

MANGUEIRA

Ligada aos Deuses Exu e Ogun. Usada como banhos de descarrego com a mis­tura de arueira, pinhão roxo, cajuiero e vassourinha de relógio, do pes­coço para baixa As folhas servem também para cobrir o chão a fim de afastar maus fluidos e larvas astrais.

MELÃO-DE -SÂ O-CAETANO OU ERVAS DAS LAVADEIRAS

Ligada aos Deuses Xangô. O Chá é Anfi-reumático, antifebril, banho de assento (doenças de senhoras, corrimentos, etc).

NÓS DE COLA ( OBI )

Ligada aos Deuses Oxalá, Obatalá, Odudwá, Olissas­sa, e demais divindades da criação. Os africa­nos comem os frutos do Obi, co­mo gerador de energias. Na medi­cina caseira é usado como tônico do coração, regularizando as pulsações e para o sistema nervoso, sendo também muito eficaz contra ane­mias.

CANA

Ligada ao Deus Exu . As folhas e os bagaços serve para as defu­mações. O açúcar extraído da cana é usado nas defumações des­truir larvas astrais e afugentar Éguns (desencarnados).

PIPEREGUM VERDE OU DAMACENA

Planta originária da Guiné (África). Grande Axé (força) de Oxóssi, o Deus da Caça. Usada para sacudimentos contra as energias de espíritos desencarnados, pessoas ou domicílios. Na medicina case ira é usa­da contra reumatismo, por meio de banhos e compressas.

PIPEREGUM VERDE E AMARELO OU DAMACENA RAJADA

Ligada aos Deuses Legun-Éde e Oxumarê. Usada da mesma maneira que o descrito antes, que é de Oxóssi.

PITANGUEIRA

Usada para defumações de ambiente para atrair dinheiro. Usa-se as folhas se­cas, misturadas com canela em pó, pé de café (virgem), açúcar, cravo­-da-índia e palha de alho e bagaço de cana-de-açúcar.

(Obs.: Esta defumação é feita da porta da rua para dentro da casa, deixando-se na área ou quintal o re­síduo, para depois despachar-se no dia seguinte, no mato, na praia ou água corrente. Usada na medicina moderna para dar fim às lombrigas das crianças, em chá.

 

PANECÊA OU AZOUGUE DE POBRE

Ligada aos Deuses Obaluayê e Xangô.  Na Bahia é conhecida por bolsa de pas­tor ou braço de preguiça. Na medicina caseira é tida co­mo poderoso diurético e eficaz no combate a sífilis, usando-se o chá. Também é indicada para as doen­ças de pele, eczemas e para debe­lar o reumatismo, em banhos.

PARIETÁRIA- VIDRO

Ligada aos Deuses Obaluayê e e Oxun. Ape­sar de fazer parte da família das ur­tigas, esta qualidade é inofensiva ao contato das mãos. Na medicina caseira é usada como diu­rético, das vias urinárias (urina sol­ta). É empregada, em cozimento das folhas, para os males da pele.

PAU – D’ALHO OU GUARAREMA

Ligada aos Deuses  Obaluayê e Exu. Usado em sa­cudimentos pessoais e domiciliar, casas, lojas, onde o homem exerce funções lucrativas. Também usado para banhos fortes de descarrego para retirar influência negativa. Usado com aroeira, pinhão roxo e bran­co. Na medicina caseira, as folhas, socadas e colocadas em cima de furúnculos e tumores, resolvem eficazmente. Também no cozimento das folhas, em banhos quentes e de­morados, é muito útil para reumatismo e hemorróidas.

PITEIRA IMPERIAL

Ligada aos Deuses Ossaiyn, Obaluayê e Tempo. Na me­dicina caseira, as folhas verdes e co­zidas são usadas para lavar feridas e dermatoses.

RABO DE TATU OU LANCETA

Ligada aos Deuses Obaluayê e Oxóssi. Na medicina caseira que é tida como uma preciosidade para abrir abcessos e tumores, pôr fim às inflamações, panarícios, unhei­ras, erisipelas, regenerando o teci­do cutanêo atacado por inflamações de qualquer origem e fazendo ces­sar as dores.

SUMARÉ OU BISTURI-DO-MATO

Ligada aos deuses Obaluayê e Oxóssi. Na medicina caseira os seus efeitos rápidos pro­movem a abertura de tumores de qualquer natureza, expulsando o pus e fazendo cessar dores, para ali­vio do paciente. Extingue os furún­culos, panarícios, erisipelas. Contra a inflamações de qualquer origem, abre-se a banana (bulbo) da planta e com uma colher raspa-se a goma nela contida (mucilagem), colocan­do sobre a pele inflamada ou tumorada, cobrindo-se com gaze ou pano limpo.

SABUGUEIRO

Ligada ao Obaluayê, muito usado na medicina caseira para tratamento de catapo­ras, sarampo, escarlatina. Usado para suadouro, do cozimento das fo­lhas é um grande diaforético e de­beladora do sarampo.

SAPÊ OU SAPÉ

Ligada ao Deus Exu.  As raízes são usadas para banhos de descar­rego. após o sacudimento.

Obs.: O banho é do pescoço para baixo.

VASSOURINHA DE IGREJA

Ligada ao Deus Exu. Usada para sacudimentos de casas. Juntamente com cipreste e palha-da-costa, serve para espantar energias de desencarnados e todos os males são retirados,

 

URTIGA  –  MAMÃO

Ligada ao Deuse Obaluayê. Na me­dicina caseira, muito usada para cura de erisipela. Usa-se em chu­maço de algodão embebido no lei­te da planta.  Emprega-se o chá das folhas para debelar males dos ruins (O banho, forte, afasta influências energéticas de desencarnados).

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Ervas e ervinhas, Como preparar as plantas medicinais

Portal a&eComo preparar as plantas medicinais

COMO COLHER: Sempre por a secar a sombra pois o sol queima a planta e pode eliminar propriedades das folhas e flores.

CATAPLASMA:

– Ervas frescas, ao natural, aplicadas diretamente sobre o local afetado.

– Plantas socadas ou trituradas até formar uma pasta. Aplicar diretamente sobre o local afetado, ou entre panos finos.

COMPRESSAS:

Umedecer um pano no chá quente, torcer para retirar o excesso, e aplicar sobre o local afetado.

DECOCÇÃO OU COZIMENTO:

Colocar a quantidade necessária de água fria sobre as plantas e deixar cozendo em fogo baixo. As raízes e talos devem ser cortados antes em pequenos pedaços e levam fervendo de 15 a 30 minutos. As folhas ou partes mais tenras, levam de 5 a 10 minutos. Depois da decocção, deixar repousar o chá por alguns minutos, coando em seguida. Tomar em média 3 chás por dia.

INFUSÃO

Derramar uma xícara de água fervendo sobre as plantas. Abafar e deixar em repouso por 10 a 15 minutos, para folhas ou partes tenras. As raízes devem ficar abafadas por uma hora. Tomar em média 3 chás por dia.

GARGAREJO

Usar a infusão ou a decocção coada, três vezes por dia: Em jejum, pela manhã, de tarde e imediatamente antes de dormir.

INALAÇÃO

Quando começar a soltar o valor do cozimento, fazer a inalação com a ajuda de um funil de papel.

MACERAÇÃO

Amassar a planta e colocar em um copo d’água, durante a noite. No dia seguinte, coar e tomar a água, aos poucos.

TINTURAS

Cortar as partes da planta a serem usadas em pedacinhos. Mergulhar em água, álcool de cereais, aguardente ou vinho. Deixar de molho até a tintura ficar pronta. Este prazo pode variar entre 3 a 15 dias. Tomar 1 colher de chá, em meio copo de água, 3 vezes por dia.

XAROPE

Ferver 1 litro de água com 800 gramas de açúcar. Deixar ferver, mexendo de vez em quando, até engrossar. Coar em pano grosso ainda quente. Tomar 1 colher de sopa 4 vezes por dia.

 GLOSSÁRIO

ADSTRINGENTE – Contrai os tecidos, os capilares, reduz as secreções das mucosas.

AFRODISÍACO – Aumenta a potência sexual.

ANALGÉSICO – Suaviza a dor.

ANTI-DIARREICO – Combate a diarréia.

ANTIESPASMÓDICO – Age contra espasmos, convulsões e dores agudas.

ANTI-HELMÍNTICO – Elimina os vermes intestinais

ANTI-INFLAMATÓRIO – Reduz as inflamações.

ANTIOFÍDICO – Combate o veneno das cobras.

ANTI-REUMÁTICO – Previne o reumatismo ou alivia seus sintomas.

ANTI-SÉPTICO – Age contra as infecções, destruindo os gérmens ou inibindo seu desenvolvimento.

AROMÁTICO – Tem aroma agradável, estimulante e tônico.

BALSÂMICO – Contém bálsamos que acalmam as mucosas respiratórias.

CARDIOTÔNICO – Regula e estimula as contrações cardíacas

CARMINATIVO – Auxilia a expulsar os gases do tubo digestivo.

COAGULANTE – Apressa a coagulação do sangue.

COLAGOGO – Estimula o fluxo da bílis para o intestino.

DEPURATIVO – Purifica o sangue.

DESOBSTRUENTE – Desobstrui as passagens naturais do corpo.

DIGESTIVO – Facilita a atividade do estômago, auxiliando na digestão.

DIURÉTICO – Aumenta o volume da urina, favorecendo a eliminação de toxinas.

EMENAGOGO – Facilita ou aumenta o fluxo menstrual.

EMÉTICO – Provoca vômitos, facilitando o esvaziamento do estômago.

EMOLIENTE – Exerce efeito calmante sobre a pele ou mucosas inflamadas.

ESTIMULANTE – Excita a atividade nervosa e vascular.

ESTOMÁQUICO – Estimula a atividade secretora do estômago

EXPECTORANTE – Facilita a expulsão das secreções dos brônquios e da faringe.

FEBRÍFUGO – Combate a febre.

HEMOSTÁTICO – Controla as hemorragias.

HEPÁTICO – Estimula a secreção da bílis e as funções do estômago e do fígado.

HIPNÓTICO – Causa sono.

LAXATIVO – Facilita a evacuação das fezes, ou por aumentar seu volume, ou por estímulo dos movimentos peristálticos do intestino.

NARCÓTICO – Provoca um sono pesado, quase sempre seguido de um entorpecimento da sensibilidade.

PEITORAL – Exerce uma ação benéfica no aparelho respiratório.

PURGATIVO – Forte laxativo, podendo irritar a mucosa intestinal.

SEDATIVO – Acalma a atividade nervosa.

SONÍFERO – V.hipnótico.

SUDORÍFERO, ou sudorífico – Que aumenta a transpiração.

TÔNICO – Diminui a fadiga, estimulando o organismo.

TRANQUILIZANTE – V.sedativo.

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Ervas mágicas – Ervas para encantamentos e rituais

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Um dos pontos mais explorados no reino da magia das plantas é o seu uso como elemento facilitador em determinadas situações de nossas vidas. Esse uso é feito por meio de encantamentos e rituais que empregam, além das plantas, os minerais e os elementos animais, muitas vezes misturados em complexas fórmulas mágicas. Esses conhecimentos nos foram legados pelos herboristas, alquimistas, botânicos e sacerdotes do passado. Seus conhecimentos por vezes se perderam, restando apenas informações dispersas e pouco consistentes curiosidade na maioria das pessoas.

ALGUNS USOS ENCANTATÓRIOS DAS PLANTAS

Como afrodisíaco:  cravo-daíndia, baunilha, canela, camélia, cardamomo, coentro, levístico, pimenta-da-jamaica, pimentas cápsico, laranja-azeda, flor de datura, abrótano, jasmim, ilangue -ilangue, pimenta-do-reino, patchouli, sálvia esclaréia, sândalo, rosa.

Para ajudar na meditação: ênula, zimbro, bálsamo-de-tolu, ciperácea, sálvia esclaréia, giesta, glicínia, sândalo, cálamo-aromático, magnólia, mirra.

Para atrair sorte: canela, jasmim, lótus, jacinto, baunilha, cumaru, gerânio, noz-moscada, bergamota, cipreste.

Para atrair sucesso e promoção na carreira:  azaléia, cravo-de-defunto, olíbano, hortelã-pimenta, erva-cidreira, hissopo.

Para atrair um amor: ervilha-de-cheiro, lótus, jacinto, baunilha, bétula, camélia, coentro, lírioflorentino, rosa, cumarina, laranja-azeda.

Para estimular a clarividência:  açafrão, capim-limão, louro, anis-estrelado.

Para estimular a mente: Babosa, aipo, cânfora, ênula, zimbro, anis-estrelado, estoraque, funcho, madressilva, cacto, cálamo-aromático, gengibre.

Para estimular sonhos proféticos:  peônia, mimosa, amarílis, giesta.

Para limpar os ambientes de energia negativa:  cânfora, comigo-ninguém-pode, guiné, arruda, alecrim, espada-de-são-jorge.

Para melhorar as finanças: camomila, olíbano, alfazema, erva-cidreira, cedro, hissopo, cipreste, abóbora.

Para promover amizades:  ervilha-de-cheiro, urze, citronela, erva-cidreira, cumarina.

Para proteger contra magia negra e negatividade:  alecrim, louro, jasmim, cenoura, violeta, hortelã-pimenta, verbena, assa-fétida, gerânio, manjericão, patchouli, hissopo, noz-moscada, bergamota.

Para purificar os altares e untar equipamentos ritualísticos:  falsa-acácia, flor de maracujá, jacinto, benjoim, rosa, sálvia, mirra.

Para trazer paz e harmonia às relações:  gardênia, alfazema, narciso, urze, violeta, hissopo.

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Ervas mágicas – Cultivar as suas ervas, alguns cuidados básicos

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Temperos, perfumes, chás revigorantes e remédios calmantes são algumas das maneiras de empregar as ervas de cultivo doméstico – plantas em geral mais utilizadas pelos sabores, aromas ou propriedades medicinais. Se suas plantas estiverem dispostas de modo que você possa sentar-se perto delas, vai desfrutá-las com um prazer para todos os sentidos. O tamanho do jardim não é muito importante para o cultivo das ervas. Mas é grande o prazer de usar aquelas que foram cultivadas por você mesmo, em sua própria casa, com apenas algumas espécies reunidas numa bacia, jardineira, no peitoril da janela ou plantadas entre os canteiros de flores de seu jardim.

Cuidados Básicos

A principal necessidade da maioria das ervas é o sol, uma exposição direta, diária, de no mínimo cinco horas. Sem isso, elas crescem fracas e com pouco sabor. Se não puder oferecer-lhes a quantidade suficiente de luz solar, talvez seja melhor cultivar algumas ervas que toleram bem a sombra parcial, como a hortelã-pimenta, a erva-cidreira, a borragem e a salsa.

A maioria das ervas também precisa de um solo bem drenado. Plante-as em terrenos inclinados ou posicione os canteiros em um plano mais alto, cercando-os com tijolos, pedras ou blocos de concreto. Tais canteiros conservam o jardim de ervas mais limpo e fácil de cuidar.

Para preparar o solo, cave bem fundo, no mínimo 30 cm. Se o solo for duro, ou tiver grande porcentagem de argila, coloque também várias pás de material orgânico, como adubo, húmus de folhas ou estrume curtido, além de um pouco de areia grossa para melhorar a drenagem. As ervas em geral preferem um solo neutro ou levemente alcalino. Depois de preparar o solo com esses materiais, verifique com um kit de teste, disponível em centros ou lojas de jardinagem, o equilíbrio ácido e alcalino. Se a acidez for superior a 7,5 na escala pH, aplique uma leve camada de cal.

Estocando Plantas para o Jardim de Ervas

A forma mais econômica de cultivar ervas é a partir de sementes, mas isso exige grande paciência e, em geral, produz mais mudas que se precisa. Ervas de crescimento lento, como orégano, tomilho, salsa, hortelã e cebolinho podem ser plantadas dentro de casa, num período de um mês e meio a dois, antes de serem colocadas do lado de fora, ou, nas regiões frias, antes da última geada. Outras espécies não devem ser cultivadas em interiores além do tempo de aproximadamente um mês.

Prepare as bandejas de sementes ou vasos com terra tratada, esterilizada e já misturadas com perlita. Plante as sementes, cubra-as com plástico e ponha-as num lugar aquecido com luz fraca. Devem ser conservadas úmidas até germinar. Se a terra secar, pulverize-a com um regador, ou coloque o recipiente em água morna até que a parte de cima apresente gotas de condensação. Assim que os brotos aparecerem, remova o plástico e ponha as mudas num local claro, mas não sob sol. Só as exponha a pleno sol quando brotarem as primeiras folhas verdadeiras, isto é, o segundo par. Certifique-se de que haja boa ventilação no local escolhido, para evitar que apodreçam devido ao excesso de umidade.

Antes que as mudas se tornem finas e compridas, é preciso fortalecê-las, aclimatá-las gradualmente à exposição ao ar livre. Isso deve ser feito quando a temperatura estiver suficientemente amena para plantá-las no jardim. Você pode pôr as mudas do lado de fora num lugar abrigado ou debaixo de uma tela, protegendo-as do sol quente ou das noites frias, ou do lado de fora durante o dia e dentro de casa à noite. As mudas devem ser transplantadas para o jardim em dias frescos ou nublados.

Salsa, aneto, camomila e anis não são transplantados com facilidade. Se você os semeou dentro de casa, ponha-os em pequenos recipientes de onde possam ser transplantados sem ferir as raízes; ou então ponha as sementes na terra, no lugar em que quer que cresçam, depois de passado todo o perigo do inverno. Prepare uma sementeira para ser posta do lado de fora com terra fina e enriquecida com adubo. Espalhe as sementes com parcimônia em fileiras. Cubra-as de terra fina com cerca de duas vezes o diâmetro das sementes. Conserve-as úmidas até germinarem e ficarem firmes. Desbaste as mudas quando tiverem mais ou menos 3 cm de altura.

Manutenção de um Jardim de Ervas

As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática. Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).

A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.

Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.

Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas. Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por exemplo hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos. Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.

Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período. Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.

Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada. Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias. As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.

Fazendo um Jardim de Ervas para a Cozinha

Pense na idéia de plantar ervas de uso culinário o mais perto possível da cozinha, para poder tirar uma ou duas folhas mesmo no escuro ou na chuva. Um jardim como esse não precisa ser grande. Meio metro basta para seis ervas muito usadas: manjericão, cebolinho, salsa, alecrim, tomilho e hortelã. Se quiser fazer um jardim maior, acrescente à lista aneto, orégano, louro, gerânio, segurelha e estragão; as duas últimas pela cor e aroma.

Uma faixa estreita de terreno ao longo de uma parede é um excelente local para o jardim de ervas culinárias; o calor refletido torna mais intenso o sabor e o aroma das ervas que gostam de sol.

Para criar um jardim definitivo, e muito fácil de cuidar, examine a possibilidade de plantar ervas entre os degraus de uma escada, entre os aros da roda de uma velha carroça, ou até mesmo entre a moldura envidraçada de uma pequena janela velha. Apóie a moldura de madeira com um ou dois tijolos sobrepostos e preencha cada espaço com a mistura de solo apropriada à erva a ser plantada ali. Para salsa, cebolinha, hortelã, segurelha e aneto, utilize terra enriquecida, cheia de húmus, e para a maioria das outras ervas, terra fofa e arenosa.

A maioria das ervas culinárias, especialmente manjericão, cebolinho, aneto e sálvia, produzem folhas maiores e melhores quando aparadas. Se aparar demais, cave em volta e ponha um pouco de adubo ou acrescente, na próxima vez que for regar, um pouco de farinha de peixe, para estimular o novo crescimento.

Cultivando Ervas em Recipientes

A maioria das ervas pode ser cultivada em recipientes menores. Se o que estiver usando for um vaso, ele deve ter de um terço a metade da altura da planta. Ervas altas, como a alfazema e o aneto, necessitam de podas regulares. Uma mistura adequada para colocar plantas em vaso é constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Se possível, acrescente um pouco de estrume bem curtido.

Atrás de uma vidraça ensolarada, a maioria das ervas cresce no verão quase tão bem dentro de casa quanto do lado de fora.

As condições ideais são: temperatura do ar de 10°C a 25°C, luz solar durante no mínimo cinco horas diárias e umidade de aproximadamente 50%. Um pouco de exposição ao ar fresco, sem vento, também é ótimo para as plantas.

Uma janela voltada para o norte é o ideal, mas as que dão para o leste ou oeste devem fornecer luz solar adequada. Se as folhas ficarem pálidas, murchas e fracas, significa que não estão recebendo luz suficiente.

Para contrabalançar a secura do aquecimento no inverno, ponha os vasos sobre seixos, dispostos numa bandeja de metal ou plástico cheia de água junto ao fundo dos vasos; ou então borrife as plantas pelo menos uma ou duas vezes por dia. É melhor regá-las com água morna durante o inverno.

Verifique se há pragas; as plantas dentro de casa são mais suscetíveis. Se encontrar alguma, lave as plantas com delicadeza: as menores de cabeça pra baixo, na pia da cozinha, e as maiores no chuveiro. Você também pode lavá-las ou pulverizá-las com uma mistura de água e detergente (use uma colher de chá para cada xícara de água), enxagüando em seguida. Outra pulverização eficaz é uma mistura de oito a dez dentes de alho cortados em lascas finas com uma colher de chá de pimenta seca, deixada numa infusão em duas xícaras de água fervente. Coe a solução com um pano e misture a ela duas colheres de sopa de detergente líquido. Aplique durante alguns dias até a praga desaparecer.

Colheita e Preservação

Durante os meses de verão, colha as ervas frescas de acordo com suas necessidades. Mas, para obter o máximo de um jardim de ervas e conservá-lo com bom aspecto, uma boa idéia é também colher algumas folhas, flores e sementes e armazená-las. A melhor época para cortar as ervas para preservação é quando as plantas começam a dar flores; nesta fase, a essência das folhas atingiu o auge. Colha as folhas no meio da manhã, assim que o orvalho tenha se evaporado, e antes que chegue o calor do dia. Pode as ervas anuais até a metade de seu tamanho, e as perenes até um terço. As ervas de crescimento lento, como o louro e o alecrim, demandam uma poda mais leve.

Corte os galhos com podeiras ou uma faca e arrume-os em camadas numa cesta. Colha somente a quantidade de folhas que for usar em seguida e nunca as deixe empilhadas.

Sementes como as do coentro, aneto, cominho, funcho e a alcaravia devem ser retiradas logo que se tornem escuras, e os talos comecem a murchar.

As raízes podem ser colhidas em qualquer época, mas a melhor estação é o outono. Desenterre um tufo de raiz, separando a quantidade de torrões de que vai precisar. Replante com cuidado os que sobrarem.

A secagem é a maneira consagrada pelo tempo de se preservarem ervas. Funciona bem para segurelha, hortelã, tomilho, manjerona, levistico, louro, alecrim, orégano e erva-cidreira. A sálvia também se adequa à secagem, embora às vezes fique bolorenta. O aneto, o cebolinho, a salsa, o cerefólio, o funcho e o louro perdem muito de seu sabor, sendo preferível congelá-los.

Uma maneira de secar ervas é amarrá-las em ramos e pendurá-las de cabeça para baixo em local quente, seco e bem arejado. Um sótão ou galpão é ideal, ou se desejar, você pode pô-las do lado de fora da casa, à sombra, e trazê-las para dentro à noite – a secagem à luz do sol destrói o sabor e a cor. Para conservar os ramos livres de poeira, é aconselhável pô-los dentro de sacos de papel furados. Se costuma secar ervas no forno da cozinha, certifique-se de que a temperatura não ultrapasse os 65°C, caso contrário, todo o sabor será destruído.

Quando suficientemente secas, as ervas se desfazem se você as esmigalhar. Para chegar a esse estágio levam até duas semanas, dependendo do tipo de erva, da temperatura do ar e do processo de secagem. O próximo passo é retirar as folhas dos caules e sacudir as sementes. Conserve-as em recipientes de louça ou de vidro fechados. Ponha etiquetas com o nome da erva e a data. Durante a primeira semana de estocagem, verifique se há sinais de condensação. Se houver, retire as ervas do recipiente e seque-as durante um ou dois dias.

As ervas secas se conservam melhor em locais frescos e escuros, como despensas ou armários. Embora fiquem bonitas dentro de jarras de vidro expostas na cozinha, logo perdem a cor e o sabor. Ervas estocadas duram um ano ou mais.

A maioria das ervas conserva cores vivas e grande parte do sabor quando congeladas. Podem ser usadas em sopas, ensopados, guisados, molhos e tempero para saladas, mas ficam excessivamente moles para decorar pratos.

Lave as ervas e corte todas as partes sem cor. O aneto, o manjericão e o tomilho conservam melhor o sabor e as cores quando alvejados antes de congelar (Para alvejar o manjericão, ferva uma panela cheia de água, e com pinças, mergulhe de uma só vez alguns ramos de ervas na água. Após alguns segundos, retire-os, sacuda-os para eliminar o excesso de água e seque as ervas entre duas toalhas limpas.)

Ponha-as em sacos plásticos; vede, etiquete e date. Se for congelar somente as folhas, ponha-as bem abertas numa assadeira, congele-as e só depois coloque-as em sacos plásticos. Caso contrário, elas irão colar umas nas outras.

Outro método de congelamento consiste em moer as ervas, pô-las em fôrmas de gelo e enchê-las de água. Ou então, pique as ervas no liqüidificador ou processador de alimentos com um pouco de água e depois coloque o líquido nas fôrmas. Assim que as fôrmas de gelo estiverem congeladas, ponha as pedras de ervas em sacos plásticos etiquetados.

Ervas congeladas se conservam durante mais de seis meses. Se for usá-las em pratos quentes, não há necessidade de descongelar antes de usar.

Manjericão, alecrim, azedinha-da-horta e estragão podem ser conservados em óleo e guardados por até nove meses. Utilize óleo vegetal ou azeite, ou ainda uma mistura dos dois. Ponha uma camada de folhas lavadas e secas numa jarra de vidro e por cima uma camada de óleo. Alterne as camadas, sendo a última de óleo. Mantenha na geladeira. Ao usar as folhas, raspe o excesso de óleo, devolvendo-o à jarra. Use seu óleo de ervas preferido em escabeches, refogados, churrascos ou molho de saladas.

Fonte: circulo sagrado. Adaptado do livro ‘Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais’, Reader’s Digest

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Ervas – Como utilizar as ervas

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As ervas podem ser empregadas para combater inúmeros problemas, mas há algumas indicações básicas para o seu bom uso. Em primeiro lugar, é preciso verificar se elas estão com mofo pois, como todos os seres vivos, elas são formadas principalmente de água, o que aumenta as chances de criarem mofo quando armazenadas. Neste caso, devem ser desprezadas. Por isso, deve-se evitar armazená-las em locais úmidos. Para conservar as ervas sem riscos, elas devem ser guardadas em recipientes de vidro, lata ou porcelana, nunca de plástico, separando-se as raízes, cascas e sementes das flores e folhas.

As quantidades de ervas devem ser sempre cuidadosamente respeitadas, para tanto observar a seguinte tabela de equivalências:

1 colher de café = 2 gramas

1 colher de sopa= 5 gramas

1 xícara de café= 50 ml

1 xícara de chá= 100 ml.

A regra geral para a proporção de água e ervas é a seguinte: para cada litro de água, quatro colheres de sopa de erva fresca ou duas colheres de erva seca. Adultos devem tomar quatro a cinco xícaras de preparação por dia; jovens, de três a quatro; crianças de dois a dez anos, duas xícaras; de um a dois, de meia a uma xícara. Para gargarejos, inalações, compressas e usos externos em geral, o chá deve ser mais forte.

Os chás devem, de preferência, ser preparados em utensílios de barro, louça ou cobre.

Veja, a seguir, os métodos mais usados na manipulação das ervas.

Existem quatro formas de preparo de chá:

Tisana: Coloque a erva em água já fervendo, cozinhe por 5 minutos com panela tampada e deixe descansar por 10 minutos com panela tampada. Coe e use.

Infusão: Colocar a planta em um recipiente e sobre ele despejar água em início de ebulição, abafar e deixar em repouso por no mínimo 10 minutos, e coar antes do uso. É importante abafar, principalmente quando se utilizam folhas e flores, para evitar que percam suas propriedades medicinais.

Decocção: Colocar a erva em um recipiente esmaltado ou de vidro, com água fria e ferver por 10 a 15 minutos (dependendo do quão dura seja a parte utilizada). Deixe repousar por 10 minutos em um recipiente bem tampado, coando após este tempo. Este método é indicado para sementes, cascas de árvores e frutas que são consideradas duras.

Maceração: Escolher a erva e lavar em água corrente as partes que serão utilizadas. Deixar a erva de molho em uma substância fria, que pode ser água, leite, vinho, etc, por um período mínimo de 12 horas, para que ela possa desprender seu princípio ativo no líquido. Nesse método, as vitaminas e sais minerais são melhor preservados.

Existem formas de aplicar as ervas externamente sobre partes do corpo que estão machucadas, inchadas ou doloridas. Podemos citar:

Cataplasma: Trata-se de envolver a parte lesada do corpo com um tipo de massa, feita de farinha e o chá da planta medicinal escolhida, geralmente quente. Para não machucar ou irritar ainda mais o ferimento, é aplicada sobre a pele entre dois panos finos.

Compressa: Cozinhar as ervas indicadas até se obter u m líquido bem forte ( 3 ou 4 vezes mais que o chá comum). A seguir mergulha-se pano nolíquido, torcer levemente e aplicar sobre a parte afetada.

Outras formas de preparo de ervas:

Tintura: A partir da maceração, é possível fazer tinturas de quase todas as ervas. A diferença está na preparação feita com álcool, ao invés de água. Deixa-se as partes vegetais frescas ou secas, grosseiramente trituradas, mergulhadas em álcool de cereais durante 15 a 20 dias. Após este período, filtrar e guardar em recipientes de vidro escuro, ao abrigo da luz.

Xarope: Preparar o chá de plantas, abafado ou cozido, e espessar com açúcar ou mel, fervendo até atingir o ponto de fio. Deve ser preparado em pequena quantidade, guardado em frasco bem limpo e escuro e conservado em geladeira. Útil no tratamento de tosse e bronquite.

Inalação: Derramar água fervente sobre a planta medicinal, num recipiente que permita à pessoa, com a cabeça coberta, aspirar o vapor desprendido.

Pomada: Misturar partes iguais das tinturas da ervas medicinais desejadas, com vaselina e lanolina (nesta ordem). Pode durar de um a dois anos. É preciso, entretanto, tomar o cuidado de manipular este produto sempre com uma espátula, evitando o contato com as mãos, que podem carregar impurezas externas, que sem querer acabam por contaminar a pomada.

Loção: Colocar uma xícara das de chá, contendo o infuso ou cozimento da erva escolhida, e adicionar 1/4 de álcool. O seu uso é recomendado em banhos e compressas locais para limpeza e tratamento de feridas, coceiras, afecções da pele e do couro cabeludo. Agitar sempre que for utilizar este produto.

Banhos: Chás fortes para serem misturados à água do banho.

Suco: Usar a planta fresca triturada com água no liquidificador, deixar descansar por 5 minutos e coar.

Os chás podem ser tomados quentes, no caso de resfriados e bronquites; mornos para insônia e como calmantes; e frios ou gelados para problemas estomacais ou diarréias.

O efeito de um chá é maior quando ele é tomado em jejum ou antes do sono. Não deixe colheres dentro do líquido, nem reaproveite-o no dia seguinte: de um dia para o outro ele fermenta.

Quando Colher?

O que colher Quando Colher
Talos e Folhas Antes da planta florescer
Flores Quando começar a floração
Frutos e Sementes Somente quando maduros
Raiz Quando a planta for adulta
Casca e Entre casca Quando a planta estiver florida

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